A. P. CASTRO1, M. P. T. HERNANDES1, S. R. TEIXEIRA2, A. F. V. PEA2 Aluna do curso de Engenharia Ambiental Docente do Departamento de Fsica, Qumica e Biologia Faculdade de Cincias e Tecnologia Universidade Estadual Paulista Jlio de Mesquita Filho 19.060-900 - Presidente Prudente-SP e-mail: rainho@fct.unesp.br
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O presente trabalho busca obter briquetes de carvo a partir das cinzas de bagao de cana produzidas numa usina sucroalcoleira da regio. Estes, alm de servirem como fonte de energia, vo re-utilizar produtos descartados no meio ambiente. Nas usinas o bagao queimado para produzir calor e eletricidade utilizados pela prpria usina, o excedente de eletricidade vendido aos distribuidores. A cinza resultante da queima constituda principalmente por slica e carvo; xidos de alumnio, clcio, potssio, sdio e magnsio so os principais componentes minoritrios. Quando o bagao queimado os gases quentes arrastam cinza e carvo para a chamin. Estes resduos slidos so coletados no lavador de gases dando origem ao fly-ash, constitudo principalmente de carvo e material inorgnico fino. Entretanto, a maior parte da cinza cai atravs de uma grelha na parte inferior da caldeira, dando origem a cinza de grelha (bottom ash), composta principalmente por slica e carvo fino. Para a produo dos briquetes preciso: carvo, aglutinante e presso. O incio do trabalho foi dedicado pesquisa das tcnicas mais apropriadas para separar o carvo da areia. Posteriormente foram estudados alguns aglutinantes, para dar plasticidade ao material, facilitando sua compactao. Para se obter os briquetes, utilizaram-se vrias combinaes de carvo, aglutinante, umidade e presso. Dois ensaios apresentaram os melhores resultados: (1) a mistura de carvo seco, amido e gua (prensa e secagem em estufa) e (2) mistura de carvo seco, amido e gua (aquecimento e prensagem). Estes corpos de prova apresentaram: forma regular, boa consistncia, densidade da ordem de 2 Ton/m3 e resistncia ao manuseio (friabilidade).