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Jaraguá do Sul

Curso de fotografia e
tratamento de fotos

Orientador: Fabiano Souza (Chan)

Avenida do Imigrantes, 310 - Vila Rau -Jaraguá do Sul/ SC - Cep 89254-430 - Fone: (47) 3275-8400 e 3275-8403
Princípios éticos em suas relações de trabalho

Existem questões éticas envolvidas na fotografia, principalmente em fotos tiradas na rua e


ou locais públicos. São questões como “foto roubada”, “instantâneo” ou “preservação da
identidade ou condição” do fotografado.

Como todos sabem a ética é uma das fontes do direito. Pode-se dizer que QUASE TUDO
que é ilegal é anti-ético, mas a recíproca não é verdadeira, pois nem tudo que é anti-ético é
ilegal, a atividade de fotografar em via pública é uma delas e ai que entra uma questão de
bom senso. Em praticamente todo o mundo, o que está ao alcance dos olhos na rua, é
passível de ser registrado. Porque não há “privacidade” a ser defendida na rua. Prova disso
é a atividade do paparazzo e do detetive particular, que ainda que tenham uma ética
questionável, desde que realizadas em ambientes públicos não constituem crime, nem
geram direitos indenizatórios.

Direito de uso de imagem: Você sabe o que é isso?

O mundo das celebridades é conhecido pela quantidade de flashes disparados por todos os
lados.
Mas é a partir deste meio que surge uma dúvida comum: o que realmente é o Direito de Uso
da Imagem? Qualquer um pode fotografar pessoas na rua? Quais os mecanismos jurídicos
que devem ser utilizados para proteger sua própria imagem?

O que é Direito de uso de imagem?

Segundo o Dicionário Aurélio, em linguagem comum, a palavra imagem significa:


“reprodução gráfica, plástica ou fotográfica de pessoa, animal ou de objeto”.
Na linguagem jurídica, o direito à imagem é um dos direitos que se adquire ao nascer. Faz
parte dos direitos que buscam a defesa dos valores que nascem com homem.

Previsão legal

A Constituição Federal, de 1988, no art. 5, explica que a pessoa não pode privar-se da sua
própria imagem, porque se trata de um direito próprio da pessoa. Entretanto, ela poderá
dispor de sua imagem gratuitamente ou em proveito econômico.
Já, a utilização de imagem alheia necessita de autorização do interessado. Caso ela seja
usada sem o seu consentimento, ou ultrapasse os limites do que foi autorizado, resultará em
uma violação ao direito à imagem.
Para se fazer alterações na imagem é necessária, também, a autorização do titular.

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Uso da imagem

No caso de uma fotografia tirada estritamente para fins informativos (para publicação em
jornal ou similar) e no caso dessa imagem não agredir a moral da pessoa fotografada, a
imagem poderá ser publicada mesmo sem autorização da personagem.
Se a pessoa se sentir ofendida com a imagem publicada, ela poderá recorrer na justiça, mas
dificilmente ganhará a causa, pois a foto foi tirada para fins informativos e, como previsto na
lei, o direito coletivo predomina sobre o direito individual.
Por exemplo: se alguém tirar uma foto sua na praia, a título de mostrar quantas pessoas
existem naquela praia, naquele momento, não existe crime de utilização indevida de
imagem. A pessoa fotografada não pode recorrer na justiça, pois a praia é um lugar público e
aquela imagem foi usada para informar. Mas se a foto for usada com intuito de má-fé
(prejudicar de alguma maneira o dono da imagem), o personagem poderá questionar o meio
que a publicou.
É importante ter em mente que o que determinará problema de uso indevido de imagem é o
fim para o qual foi utilizada.
Por exemplo, no caso de alguém tirar uma foto do Ronaldinho, jogador de futebol, beijando
uma mulher casada em um restaurante e publicá-la numa revista a título de informação -
pois as pessoas querem saber da vida da personalidade - não haverá abuso de direito de
imagem. Mesmo que a senhora casada alegue que isso foi uma ofensa moral, a intenção da
foto foi de informar e não de prejudicá-la.

Caso a imagem seja usada vinculada a algum produto, a pessoa poderá protestar pela
utilização, caso não tenha autorizado previamente, alegando que a empresa está usando a
imagem para promover o produto e com isso ganhando dinheiro.
Um bom exemplo disso seria uma pessoa estar em um estádio de futebol, tomando uma
garrafa de Coca-Cola. Se alguém faz uma foto que é publicada na primeira página do jornal
Gazeta do Povo, não se pode questionar, pois a foto está sendo utilizada com o propósito de
informação. Agora, se a empresa da Coca-Cola, utilizar a mesma foto para fazer a
propaganda do produto, a personagem fotografada poderá pedir indenização por danos
materiais, já que sua imagem está vinculada ao produto e não está sendo pago nada por
isso.

Uma questão a ser observada é a montagem fotográfica. Essa deve ser tratada com
cuidado, pois muitas fotos, feitas para fins comerciais, são montadas.
É importante salientar que tudo o que será feito com uma imagem deve constar no contrato
de autorização. Se não houver autorização, a pessoa pode recorrer à justiça, impedindo a
utilização da mesma. Como por exemplo, caso a foto tirada do “Ronaldinho”, na praia, de
sunga, seja montada e usada para a promoção de uma casa de striper, ele pode recorrer,
pois a foto foi montada e usada de modo o qual ele não autorizou.

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A cessão do Direito de uso de imagem é feita por meio de um contrato ou autorização, no
qual consta tudo o que pode ser feito com a imagem da pessoa fotografada e se haverá
pagamento por isso. Tudo o que está no contrato não poderá ser revogado, a menos que
exista uma cláusula contendo tal informação.

Punição

Todas as indenizações morais possuem caráter punitivo. É cobrado do fotógrafo um valor


em dinheiro para ressarcir os danos morais causado à pessoa. Mesmo sabendo que o
dinheiro não compra caráter, esse modo de punição é um meio de fazer com que doa no
bolso do fotógrafo e dessa maneira se desestimule o uso de imagem para esses fins.

Quais as situações legais para o uso de imagem?

Com tantas possibilidades legais, como se pode então usar a imagem de uma pessoa?
A Imagem pode ser usada, desde que seja para fins informativos e que a pessoa não se
sinta ofendida, não há problemas de utilização.
Em fotos para sites de eventos, por exemplo, o fotógrafo sempre deverá pedir permissão
para tirar aquela foto para o “site tal”. A partir do momento que a pessoa autoriza ser
fotografada, a imagem será usada para aquele meio. Mas se a foto for veiculada na Internet
e usada de modo ofensivo, a pessoa pode reclamar, pedindo na justiça uma verificação dos
fatos e o fotógrafo terá que provar que a foto tirada não foi para utilizar-se com má-fé.

No caso de Retratos Falados, a imagem pode ser usada sem autorização. No entanto se a
pessoa acusada não for realmente a autora dos fatos, ela pode recorrer por danos morais.

No caso de personagens falecidos, como o piloto Airton Senna, é dever dos herdeiros cuidar
da integridade moral e liberar ou não o uso da imagem para qualquer fim.
Para fotos de cenários públicos, subentende-se ser autorizado o uso da imagem. Mas se
esta for utilizada para fins lucrativos, e de forma que agrida a moral dos personagens
fotografados, pode-se questionar judicialmente. Vai aqui um alerta geral: É necessário
prestar atenção no que se fará com as imagens, procurando sempre usar um termo de
autorização para veiculação.

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A Câmera fotográfica

A fotografia é, sem dúvida, uma das invenções mais importantes da História.


Ela transformou a maneira pela qual as pessoas imaginavam o mundo.
Agora podemos "ver" todos os tipos de coisas que na verdade estão distantes de nós há
muitos quilômetros (e anos também!). A fotografia permite capturar momentos no tempo e
preservá-los por muitos anos.

A fotografia também permite.................... (cite 5 exemplos de uso da fotografia)


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A tecnologia que torna tudo isso possível é bastante simples. Uma câmera fotográfica é feita
de três elementos básicos: um elemento óptico (a lente), um elemento sensível químico ou
elétrico (o filme ou ccd) e um elemento mecânico (o próprio corpo da câmera). Como
veremos, o único segredo da fotografia é calibrar e combinar esses elementos de tal modo
que eles registrem uma imagem real e reconhecível.

Uma câmera reflex totalmente manual de lente única

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Há muitas maneiras diferentes de colocar tudo em conjunto. Neste momento, vamos dar
uma olhada na câmera reflex manual de lente única (SLR, de single-lens-reflex). Essa é
uma câmera na qual o fotógrafo vê exatamente a mesma imagem que é exposta para o filme
e pode ajustar tudo girando diais e apertando botões. Como ela não necessita de
eletricidade, fornece uma excelente ilustração dos processos fundamentais da fotografia.

O componente óptico da câmera é a lente. Essencialmente, uma lente é apenas um pedaço


curvo de vidro ou plástico. Seu trabalho é captar os feixes de luz refletidos por um objeto e
redirecioná-los de modo que venham a formar uma imagem real, que pareça exatamente
com a cena na frente da lente.
Mas como um pedaço de vidro pode fazer isso? Na verdade, o processo é muito simples. À
medida que a luz viaja de um meio para outro, ela muda de velocidade. A luz viaja mais
rápido através do ar do que através do vidro, de modo que a lente diminui sua velocidade.

À medida que ela entra em ângulo no vidro, ela se desvia em uma direção e se desvia
novamente quando sai do vidro, porque partes da onda luminosa entram no ar e aceleram
antes que as outras partes da onda. Em uma lente convergente ou convexa padrão, um ou
ambos os lados do vidro se curvam para fora. Isso significa que os raios de luz que a
atravessam se desviarão na direção do centro da lente, ao entrar. Em uma lente biconvexa,
como uma lupa ou lente de aumento, a luz se desvia da mesma maneira quando sai e
quando entra.

Isso efetivamente inverte o caminho da luz proveniente de um objeto. Uma fonte de luz
(digamos, uma vela) emite luz em todas as direções. Os raios de luz se originam todos no
mesmo ponto (a chama da vela) e estão, constantemente, divergindo. Uma lente
convergente capta esses raios e os redireciona de modo que todos eles irão convergir de
volta a um único ponto. No ponto onde os raios convergem, você obtém uma imagem real da
vela.

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maior distância focal
A estrutura da lente

As câmeras profissionais permitem que você instale


lentes diferentes para que possa ver a cena com
diversas ampliações. A potência de ampliação de
uma lente é descrita por sua distância focal. Nas
câmeras, a distância focal é definida como a
distância entre a lente e a imagem real de um objeto
muito distante (a lua, por exemplo). Um número de
distância focal maior indica uma maior ampliação da
imagem.

menor distância focal

sistema de foco

Lentes diferentes são adequadas para


situações diferentes. Para tirar uma foto de
uma cadeia de montanhas, pode-se usar
uma teleobjetiva, uma lente com distância
focal especialmente longa. Essa lente
permite que você focalize elementos
específicos à distância, de modo a criar
composições mais compactas. Se você
quiser tirar um retrato em close, poderá usar
uma lente grande angular. Essa lente
possui uma distância focal bem mais curta,
de modo que ela encolhe a cena à frente.
Toda a face é exposta ao filme, mesmo que o
assunto esteja somente a 30 cm da câmera.
Uma lente de câmera padrão de 50 mm não
amplia nem encolhe significativamente a
imagem, o que a torna ideal para fotografar
objetos que não estejam especialmente
Uma lente padrão de 50 mm não encolhe próximos ou afastados.
nem amplia significativamente a imagem

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Câmeras: gravando a luz O que está por trás de
um nome?

O componente químico em uma câmera tradicional analógica é o filme. O termo fotografia descreve
Quando você expõe o filme a uma imagem real, ele faz um registro o processo fotográfico com
bastante precisão. Sir John
químico do padrão de luz. Herschel, um astrônomo do
Ele faz isso com uma coleção de minúsculos grãos sensíveis à luz século 19 e um dos
espalhados em uma suspensão química sobre uma tira de plástico. primeiros fotógrafos, surgiu
com a palavra em 1839.
Quando expostos à luz, os grãos passam por uma reação química. O termo é uma combinação
Assim que o rolo acaba, o filme é revelado. Ele é exposto a outros de duas palavras gregas:
produtos químicos que reagem com os grãos sensíveis à luz. Em um photos que significa luz e
filme preto e branco, os produtos químicos reveladores escurecem os graphein que significa
escrita (ou desenho).
grãos que foram expostos à luz. Isso produz um negativo (onde as áreas O termo câmera vem de
mais claras aparecem mais escuras e as áreas mais escuras aparecem câmera obscura,
mais claras) que então é convertido em uma imagem positiva na expressão em latim para
impressão. "quarto escuro". A "câmera
obscura" na verdade foi
inventada centenas de
anos antes da fotografia.
O filme colorido possui três camadas diferentes de materiais sensíveis à Uma tradicional câmera
obscura consistia em um
luz que respondem cada uma ao vermelho, ao verde e ao azul. Quando quarto escuro com a luz
o filme é revelado, essas camadas são expostas a produtos químicos brilhando através de uma
que tingem as camadas do filme. Quando você sobrepõe as informações lente ou pequeno orifício na
de cor de todas as três camadas, obtém um negativo totalmente em parede. A luz passava
através do orifício,
cores. formando uma imagem real
invertida na parede oposta.
Esse efeito era muito
No sistema digital o material sensível e responsável pela captura da popular entre artistas,
cientistas e espectadores
imagem chama-se sensor ( um chip feito de uma material sensível a luz) curiosos.
e hoje existem no mercado dois que são os mais usados e conhecidos
que é o CCD e o CMOS que diferem quanto a características
construtivas, embora a qualidade seja equivalente. O sensor recebe da lente os fótons,
partículas de luz que carregam eletricamente os SPDs ( células solares ) e através de um
processador de imagem, elemento que consegue ler a carga e ou sinal nas células SPDs e
transforma este sinal em dígitos binários (Digital) é dai que vem o termo, e armazena esses
códigos em um cartão de memória que pode ser lido por um computador.

Até agora, vimos a ideia básica da fotografia: você cria uma imagem real com uma lente
convergente e registra o padrão de luz dessa imagem real sobre uma camada de material
sensível à luz (filme ou CCD). Teoricamente, isso é tudo que está envolvido em tirar uma
foto, mas para capturar uma imagem nítida, você precisa saber exatamente como o
processo acontece.

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Obviamente, se você colocar um pedaço de filme no chão e focalizar uma imagem real
sobre ele com uma lente convergente, não conseguirá nenhum tipo de fotografia
aproveitável. Em ambiente aberto, todos os grãos do filme seriam completamente expostos
à luz. E se não houver nenhuma área não exposta contrastando, não há foto.
Para capturar uma imagem, você precisa manter o filme em completa escuridão até o
momento de tirar a foto, e, quando quiser registrar uma imagem, deve deixar alguma luz
entrar. Isso é tudo que o corpo de uma câmera é: uma caixa vedada com um obturador que
abre e fecha colocado entre a lente e o filme. De fato, o termo câmera é uma forma
abreviada de câmera obscura, literalmente "quarto escuro" em latim.
Para que a foto fique perfeita, deve-se controlar, com precisão, a quantidade de luz que
atinge o filme. Se você deixar entrar muita luz, um excesso de grãos irá reagir e a foto
aparecerá lavada. Se você não deixar luz suficiente atingir o filme, uma quantidade
insuficiente irá reagir e a imagem aparecerá muito escura. Então, como você ajusta esse
nível de exposição? É necessário considerar dois fatores principais:

— quanto de luz passa através da lente


— quanto tempo o filme é exposto

Para aumentar ou diminuir a quantidade de luz que passa através da lente, é preciso mudar
o tamanho da abertura da lente. Esse é o trabalho do diafragma da íris, uma série de
placas metálicas que se sobrepõem e que você pode contrair ou expandir sobre as outras. O
mecanismo funciona do mesmo modo que a íris no seu olho: ele abre ou fecha em um
círculo para encolher ou expandir o diâmetro da lente. Quando a lente é menor, captura
menos luz e, quando ela é maior, captura mais luz.

As placas no diafragma da íris se recolhem umas sobre as outras para encolher a


abertura e se expandem para fora para torná-la maior

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A duração da exposição é determinada pela velocidade do obturador. A maioria das
câmeras SLR usa um obturador de plano focal. Esse mecanismo é muito simples.
Consiste em duas "cortinas" colocadas entre a lente e o filme. Antes de tirar uma foto, a
primeira cortina é fechada, de modo que o filme não será exposto à luz. Quando você tira a
foto, essa cortina desliza e abre. Depois de certo tempo, a segunda cortina vem deslizando
do outro lado para interromper a exposição.

Exposição e ISO

A exposição ideal depende do tamanho dos grãos sensíveis à luz contidos no filme. Um grão
maior tem mais possibilidade de absorver fótons de luz do que um grão menor. O tamanho
dos grãos é indicado pela velocidade do filme, que é impressa no cartucho. Diferentes
velocidades de filmes são adequadas para diferentes tipos de fotografias: o filme ISO 100,
por exemplo, é ideal para fotos em dias ensolarados, enquanto o filme 1600 somente deve
ser usado com iluminação relativamente baixa. Nos sistema digital o ISO funciona de forma
semelhante ao filme, deve sempre ser usado com cautela, o menor valor possível sempre,
pois acarreta em perda de qualidade devido a granulação que um ISO maior gera nas fotos.

Em uma câmera SLR, você vê a imagem real que o filme verá. Se você remover a lente de
uma câmera SLR e olhar seu interior, verá como isso funciona. A câmera possui um espelho
inclinado posicionado entre o obturador e a lente, com um pedaço de vidro translúcido e um
prisma posicionado acima dele. Essa configuração funciona como um periscópio, a imagem
real é refletida do espelho inferior sobre o vidro translúcido, que serve como uma tela de
projeção. O trabalho do prisma é inverter a imagem sobre a tela, de modo que ela apareça
correta novamente, e direcioná-la sobre a janela do visor.

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Quando você aperta o botão do
obturador, a câmera rapidamente tira
o espelho do caminho, de modo que
a imagem seja direcionada para o
filme exposto. O espelho está
conectado ao sistema do
temporizador do obturador e
permanecerá aberto enquanto o
obturador estiver aberto. É por isso
que o visor escurece subitamente
quando você tira uma foto.

Exposição
A exposição do material fotosensivel, seja ele químico ou eletronico se da por duas medidas
quantitativas e uma de sensibilidade. Para se ter uma foto boa tecnicamente, o filme ou
sensor tem que receber uma certa quantidade de luz em um determinado tempo, essa
quantidade varia de acordo com a luminosidade do ambiente e principalmente a sensibilidade
do material.

ISO

A sensibilidade do material de captura da fotografia é dada pelo ISO (Internacional Standards


Organization) nos equipamentos de captura quimicos, cada filme tem a sua especificação de
ISO que se refere ao tamanho dos grãos deste filme e sua capacidade de sensibilizar com
menos ou mais luz. Quando maior o ISO, mais sensível é o filme e ou seja, precisa de menos
luz para ficar sensibilizado e ou gravar uma cena. No sistema digital o ISO é simulado por
software, a grande vantagem é que podemos alterar a qualquer momento.

Abertura e Velocidade

Quando falamos em velocidade em fotografia digital, pode ser entendida de varias maneiras,
velocidade de gravação de um arquivo por exemplo, que depende entre outras coisas da
capacidade de processamento e do tipo de cartão de memória, mas a velocidade de qual falo
é a velocidade de captura e abertura da lente, dois conceitos fundamentais da fotografia e
que são responsáveis pela exposição ( tanto na fotografia química como na fotografia
digital), base para o esclarecimento de uma série de dúvidas que muitos encontram no dia-a-
dia com suas maquinas digitais.

Ja falamos que a captura de uma imagem estática depende da exposição de uma superfície
sensível a luz ( o filme ou sensor) por um determinado tempo. Se entrar luz demais a foto
fica super-exposta ( esbranquiçada, estourada, sem detalhes nas altas luzes). Com luz de
menos, fica sub-exposta, muito escura. E as formas de controlar quanta luz entra na câmera
são justamente os ajustes de abertura e velocidade.

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Abertura

Abertura, como o nome indica, é o tamanho do orifício pelo qual a luz entra na câmera. Sabe
aquela imagem tipicamente associada a fotografia, com uma serie de laminas que lembram
uma hélice com um buraco no meio? Aquilo e um diafragma, que pode produzir um orifício
maior ou menor, de acordo com a abertura selecionada. Este ajuste também é chamado de
F-stop, como veremos em seguida.

Normalmente o valor de abertura é expresso na forma de f/X (dai o f-stop) ou 1:x. Quanto
maior o denominador (X), menor a abertura ( essa talvez seja a maior dificuldade no
entendimento da abertura, por ser inversamente proporcional). Uma abertura f 2.8 (1:2,8) é
menor do que uma abertura f 2.4 ( 1:2.4) e ou seja deixa entrar uma quantidade menor de
luz que a f 2.4. Quanto menor o numero, maior e a abertura e mais clara é a lente pois deixa
passar uma quantidade maior de luz, lentes mais claras empregam características de
elementos construtivos maiores e por este motivo são mais raras e mais caras.

Nas lentes das câmeras, inclusive na maioria das digitais compactas, vem marcado uma letra
f seguida de um numero, este numero representa a maior abertura desta lente, e sua
capacidade de deixar passar um quantidade maior ou menor de luz.

Existe uma tabela internacional de valores padrão de aberturas, consideras inteiros e ou


“stops”, os valores f/1 f/1.4 f/2 f/2.8 f/4 f/5.6 f/8 f/11 f/16 f/22 f/32, bem como os
intermediários “half-stops”, os números f/1.2 f/1.7 f/2.3 f/3.4 f/4.7 f/6.7 f/9.5 f/13 f/19
f/27 e f/38 ( esses valores são mais raros nas câmeras atuais). De um stop “inteiro” para
outro a quantidade de luz que entra na câmera por um determinado tempo de exposição é
reduzido pela metade.

Velocidade

Esse tal “determinado tempo de exposição” nada mais é do que a velocidade (chamada em
inglês de “exposure”), medida em fracões de segundos (ou segundos inteiros em exposições
longas). Por serem fracões também seguem a regra do “mais é menos”. Uma velocidade de
“1000”, que na verdade representa 1/1000 s, significa uma exposição menor do que 500
( 1/500 s ). Quanto maior é a velocidade, mais curta é a exposição, mais rápido o obturador
se fecha e a luz é capturada de forma mais rápida.

A sequência típica de uma câmera, inclui valores como 1/2s ( meio segundo), 1/4s (um
quarto de segundo) 1/8 ( um oitavo de segundo ), 1/15 1/30 1/60 1/125 1/250 e os já
citados 1/500 e 1/1000 ( um milésimo de segundo ), embora hoje existam câmeras mais
sofisticadas que podem nos presentear com até 1/16000. Em exposições de um segundo ou
mais, a velocidade passa a ser representada em segundos inteiros (1, 2, 4, 8, e mais comum
até 30s) logo quanto maior o número, mais longa é a exposição. Como os valores
praticamente dobram a cada ajuste, A mudança de um nível de velocidade, reduz a metade e
ou duplica a quantidade de luz que entra na câmera.

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Sistemas de Medição Profundidade de campo

Em uma cena fotografada, a região de


focalização nítida pode ser chamada a de
Os ajustes de velocidade e de abertura da lente, só é profundidade de campo. A profundidade de
liberado para o nosso livre ajuste quando utilizamos a campo pode ser influenciada pela abertura
câmera de modo manual, as câmeras com o tempo foram (diafragma) selecionada na objetiva, pela
evoluindo e incorporando sistemas internos de medição da distância focal usada e pela distância do
luz que esta presente na sena( a este sistema damos o tema em relação à câmera. Quanto menor
for a abertura usada (como f/1.8, com o
nome de fotometro, e sua medição chama-se fotometria) ,
diafragma bem aberto), menor será a
entendendo esta luz e a quantidade dela a câmera profundidade de campo. No sentido
consegue fazer um levantamento de qual velocidade e qual contrário, quanto maior for a abertura (como
abertura vai utilizar para a captura da cena. Porém existem f/22, com o diafragma bem fechado), maior
muitas escolhas e variações que a câmera pode tomar para será a profundidade de campo. Há também
escolher uma abertura e ou uma velocidade, esses critérios maior profundidade de campo com
distâncias focais curtas. Por isso, uma
de escolhas podem ser informados pelo fotografo de
objetiva grande angular oferece maior
acordo com o tipo de foto que vai obter. Os principais são: profundidade de campo que uma
teleobjetiva. A distância entre a objetiva e o
- Prioridade de Abertura (A) (TA) - Permite que o tema também influi na profundidade de
fotografo ajuste a abertura de acordo com a campo. Quanto mais distante, maior será a
profundidade de campo que deseja obter. profundidade de campo. Quanto mais perto,
menor .
- Prioridade de Velocidade (S) (Tv) - Permite que o
fotografo ajuste a velocidade de acordo com o tempo que
deseja que a câmera grave a cena. Se quer uma foto que
congele a cena, muito usado para fotografias de esporte,
deve utilizar uma velocidade maior, ex. 1/1000 s .
- Manual - Fotógrafos mais experientes, conseguem
observar uma cena e imaginar qual a velocidade e
abertura devem utilizar para uma exposição perfeita.
Podem também levar em conta o que o fotometro da
câmera informa e ou utilizar um sistema de fotometro
externo a câmera, de luz incidente e muito utilizado e útil
para a fotografia em estúdio.
- Alem desses modos mais comuns, as câmeras digitais
compactas possuem avançados sistemas de modos de
cena, que informam para o fotometro qual o tipo de foto
queremos obter, é como se você falasse para a sua
câmera que você esta no meio da neve e quer fazer a
foto de um boneco que construiu, ela vai se ajustar para
estas condições, levando em consideração a abertura, a
velocidade, o ISO (sensibilidade) e até mesmo o flash e a
intencidade dele. Conforme a informação que damos para
a câmera ela se auto ajusta para as condições
necessárias, garantindo uma melhor exposição e fotos
mais precisas.
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A Evolução Tecnológica X Fotografia

Alguns podem criticar a evolução tecnológica reclamam, de que fotografar Ja não e mais a
mesma coisa e que qualquer um agora pode se dizer "fotógrafo", A evolução faz parte da
vida, Por isso, cada vez mais as câmeras estão dando a chance para o fotógrafo fazer o
que realmente importa: traduzir em imagens a sua emoção, Todo o resto - ou seja,
aberturas, velocidades, fotometrias, tipos de arquivo - deveria ser conhecimento
desnecessário.

São de fato importantes só no ego de alguns fotógrafos que ainda não entenderam que o
que vale mesmo numa fotografia é a informação que ela transmite, O processo
usado para chegar nela é irrelevante, infelizmente ainda não é bem assim...

Há muito o que evoluir para chegarmos a esse ponto, Os fotógrafos ainda têm de lidar com
aspectos nada criativos como exposição, fotometria e conceitos digitais, Tudo isso
reduz o ímpeto criativo, E com a chegada das novas tecnologias, há muitos mistérios e
lendas por aí. Quase todo vendedor de loja de fotografia afirma ter a máquina fotográfica
que faz tudo sozinha.

Não faz. Não só não faz como não poderia fazer, porque o julgamento final da
qualidade ou beleza de uma foto é humano e, portanto, sujeito a interpretações, Uma foto
boa para um não é necessariamente boa para outro,

O que é uma câmera eficiente?

Uma câmera que consegue registrar as coisas como elas são, com fidelidade, ou uma
câmera que registre as coisas de forma mais atrativas, com cores mais vibrantes? Aqui
o mundo se divide em dois, e arrisco a dizer que nenhum dos dois lados está certo. Tudo
depende do que queremos expressar. É justamente nesse terreno perigoso, entre os
conceitos do que é uma boa foto e como tomar o resultado das câmeras mais
humano, que está o sistema de fotometria.

Os engenheiros estão empenhadíssimos em diminuir a dependência de conhecimento técnico


que os fotógrafos têm. Avançaram muito e avançarão mais ainda num futuro próximo. Coisas
como HDR com certeza farão parte das câmeras em breve.

Mas, apesar de todo esforço de milhares de pessoas em melhorar os fotômetros das


câmeras, algumas decisões ainda devem ser tomadas pelo fotógrafo, e portanto, é
preciso saber como.

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Por que medir a luz?

Uma foto tem qualidade quando a quantidade de luz que chega ao filme ou ao sensor está
dentro de certos limites. Se entrar luz demais, a foto fica muito clara; se entrar luz de menos,
fica escura. Por isso, a importância

da medição de luz.

Para se adequar à variedade de luz de um ambiente, os olhos possuem a íris, que se abre
ou fecha diminuindo ou aumentando fluxo de luminosidade. A vantagem tecnológica dos
olhos é que eles conseguem captar ao mesmo tempo informação de áreas mais e menos
iluminadas. A esta capacidade se dá o nome de latitude no filme convencional e dynamic
range no sensor digital. Naturalmente, nem um nem outro consegue captar com tanta
eficiência as áreas claras e escuras da foto quanto um olho.

Por um lado, isso é ruim, porque temos que escolher algumas coisas e preterir outras dentro
da imagem, Por outro, nos dá a possibilidade de diminuir o número de informações na
imagem - para que a atenção do espectador se encaminhe apenas para aquilo que nos
interessa.

Tipos de Fotômetro

Luz Incidente: Fotômetro de mão, que nos dá a leitura da luz que


INCIDE sobre o assunto medido.

Luz Refletida: Fotômetro que nos dá a leitura da luz que é


REFLETIDA do assunto medido, e que pode ser dividido em dois tipos:

a) SPOT METER - mede pontos específicos de luz refletida.

b) LUZ GERAL - mede a luz refletida geral de um assunto.


(como por exemplo os fotômetros embutidos nas câmaras
fotográficas ) - A maioria das câmeras atuais possuem o modo
de spot-meter integrado.

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A técnica da objetiva
A fabricação de uma lente envolve muita tecnologia para driblar os problemas óticos como
aberrações e distorções

As objetivas hoje encontradas no mercado podem ser muito parecidas, mas há diferenças
importantes entre elas, A forma de fabricação, a qualidade dos materiais usados, a
precisão ótica e a luminosidade são os principais itens que diferenciam uma objetiva de
outra, Isso se reflete no preço.

As mais baratas são geralmente produzidas com lentes e componentes mais simples, Já as
mais caras são voltadas geralmente para o uso profissional, Elas recebem componentes
mais duráveis, lentes com tratamentos e materiais especiais e são mais luminosas (ou seja,
permitem a entrada de uma maior quantidade de luz, a abertura dessas lentes é geralmente
de f/2.8 )

Elementos

Uma objetiva zoom (ou de foco variável) de menor qualidade pode até afetar as cores
conforme a distância focal usada. Isso quer dizer que uma mesma objetiva pode reproduzir
cores diferentes de uma mesma cena ao ser usada em grande angular, normal, meia-tele e
tele.

Além disso, o número de elementos internos (lentes) de uma zoom faz com que ela tenha
uma perda se confrontada com uma objetiva fixa em determinada distância focal.

Enquanto uma zoom 75-300 mm chega a ter 15 elementos em 10 grupos internos, uma fixa
300 mm é composta de 8 elementos em 7 grupos.

Ou seja, a 300 mm fixa, geralmente, apresenta melhor qualidade que a zoom na posição
300 mm. A vantagem de uma objetiva zoom se comparada com uma fixa é a praticidade e a
versatilidade.

Nikkor 35·70 mm 1/2.8: 15 elementos

Fixa Nikkor 135 mm f '2: Só 7 elementos

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FLASH

Flash Manual

Para regular o uso do Flash manual temos a ABERTURA e a DISTANCIA ENTRE


FLASH E OBJETO, que como o nome indica é a distancia física entre o flash e o
objecto a ser exposto.
Para usar o flash focava-se a lente, a partir dai íamos a uma tabela normalmente
gravada no próprio flash, onde tínhamos que procurar a abertura equivalente para
aquela distância para determinado ISO. Isso era extremamente lento, irritante, e
pouco amigável. Se a distancia se alterasse lá íamos nós outra vez à tabela para
ajustar a abertura. Isto deve-se ao fato de o flash disparar sempre em potência
máxima.
Essa DISTANCIA ENTRE FLASH E OBJETO é importante por causa da potência do
aparelho. A potência de um flash designa-se de Numero Guia (Guide Number) ou GN.
Quanto mais alto o numero mais potente o flash. Quanto mais potente o flash mais
longe a luz pode viajar. Mas o que acontece é que esta luz quanto mais viaja mais
perde essa potência. Na verdade perde imensa potência. Chamasse lei do inverso do
quadrado.
Vou dar um exemplo: seja um flash que tem um GN de 50 (em metros – muito bom
por sinal).
Usando ISO100 para expor um objeto a 18 metros usa-se uma abertura de f/2.8, para
usar f/3,5 baixa para 13mts, f/5,6 9mts, f/8,3 6mts; f/12,5 a 4 mts, etc. Isto é uma
perca de potência incrível! Mas é uma regra universal que temos que viver com ela.
Ou seja, para calcular você tem que dividir o número guia pela distância do assunto,
assim você obtem a abertura que tem que usar na máquina (muitas vezes tem que se
arredondar)

Flash Automático

Como regra, quanto mais regulagens automáticas um flash possui, mais opções de
preenchimento apresenta. Assim, se a exposição ambiente é 1/125 seg. a f/8 e você
regular o flash e as lentes para f/8, terá uma razão de 1:1.
Para mudar isso, basta alterar a regulagem da abertura no flash, e deixar f/8 nas
lentes. Desta forma, colocando f/5.6, no flash a razão será de 1:2; e para f/4 será de
1:4. Nos dois casos, o que acontece é que você está informando o flash de que
regulou a lente para uma abertura maior do que ela realmente apresenta, e portanto,
ele fornecerá menos luz ao ambiente. E assim, quanto maior a abertura regulada no
flash, mais fraco será o efeito.

Flash Incorporado

Muita gente pensa que os flashes incorporados não possibilitam a técnica do


preenchimento. Mas aqui estão as boas novas. Muitos deles não só possibilitam o
preenchimento ( fill flash), como o regulam automaticamente. Isso quer dizer que você
não terá controle algum sobre o flash, e então, terá que se contentar com o que
ganhar – normalmente uma razão de 1:2.

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Flash TTL (TROUGH THE LENSE)

A grosso modo quando utilizamos o flash pode-se dizer que fazemos em simultâneo
duas exposições: uma com a luz natural (controlada pela ABERTURA e
VELOCIDADE DE OBTURAÇÃO) e outra com o flash (controlada pela ABERTURA e
DISTANCIA DO FLASH AO OBJETO). Assim temos a ABERTURA como fator
determinante para o controle da exposição
Com o TTL as coisas são necessariamente diferentes do flash manual. Eis
rapidamente o que se passa com TTL:
Quando se pressiona o obturador o flash dispara, a luz bate no objeto e é refletida em
direção a câmara, através da lente (TTL) atinge o plano do sensor onde é processada
pelo processador da maquina. Assim que o sensor acha que a luz é suficiente manda
desligar o flash. Tudo isto à velocidade da luz.
A grande diferença entre o flash manual e o TTL é que neste a exposição correta
deixa de ser controlada pela DISTANCIA AO OBJETO ou pela ABERTURA, mas
simplesmente no ato de desligamento do flash! Qualquer que seja a abertura utilizada
a exposição correta é controlada por um "interruptor" (também chamado de Tiristor).
Isto não quer dizer que a DISTANCIA AO OBJETO e a ABERTURA deixem de ser
importantes, mas apenas que são muito mais controláveis.
Com o TTL o computador da máquina faz a exposição correcta independentemente
da ABERTURA ou da DISTANCIA AO OBJETO (desde que estejamos dentro dos
limites da capacidade do flash). Podemos escolher a ABERTURA que nos interessa
para a Profundidade de campo necessária e não usar uma pré-selecionada na parte
trazeira do flash!
Muitos poderão perguntar porque é que a VELOCIDADE DE OBTURAÇÃO não
influencia a exposição do flash. Simplesmente porque é muito lenta! A duração média
de um disparo de flash é entre 1/1000 e 1/23000 de segundo! A luz do flash deve
expor a cena num único disparo (bom isto hoje em dia já não é verdade com os
modos FP e equivalentes, mas para a compreensão do artigo, fica assim) e isto
significa que as cortinas do obturador devem estar completamente abertas nesse
momento, caso contrário ficará registada uma banda negra na película. É ai que entre
a velocidade de sincronismo de flash (varia de modelo para modelo, mas poucas vão
acima de 1/500).
A velocidade de obturação deverá ser escolhida para controlar a luz ambiente (luz
natural não afetada pelo flash) e desde que nos mantenhamos dentro da escala de
utilização do flash podemos utilizar um sem número de opções para controlar o efeito
final da imagem.
Desde a mais elementar que é expor corretamente para o fundo, até situações em
que podemos alterar esse mesmo fundo - desde torná-lo mais claro a completamente
escuro.

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CONCEITOS IMPORTANTES PARA USO DO FLASH

Velocidade de Sincronismo

Para usar qualquer tipo de flash externo, seja portátil, acoplado à câmara, de estúdio
e outros, temos que primeiramente observar a sua velocidade de sincronismo. Este
sincronismo refere-se ao intervalo de tempo entre a abertura do obturador e o disparo
do flash. Ambos devem acontecer exatamente no mesmo momento. Para isto,
necessitamos de uma velocidade específica que dispare o flash no exato momento
em que o obturador esteja totalmente aberto para atingir o pico máximo de luz. Em
flash embutidos esse conceito geralmente é obscuro já que a máquina tenta fazer
tudo automaticamente.
Se o manual da sua câmera informar que o sincronismo do flash está regulado para
1/60, e se você acidentalmente utilizar uma velocidade mais rápida como 1/125 ou
ainda 1/250, a foto sairá gravada somente em parte, pois a velocidade estará fora do
pico, e a cortina do obturador estará cobrindo parte do filme durante a exposição.

As câmeras manuais mais modernas permitem sincronismo do flash até 1/250. Os


modelos High Tech permitem até 1/800 ou mesmo 1/1000, dependendo de programas
específicos. Entretanto, o que importa realmente saber é que a velocidade de
sincronismo é a velocidade máxima permitida a operar com flash eletrônico. Esta
velocidade, na maioria das vezes, registra apenas a luz emitida pelo mesmo.

Número de Guia – Flash Manual

Já foi discutido brevemente, mas é interessante abrir mais um tópico.


Cada tipo ou modelo de flash tem uma potência, um poder de iluminação. Esta
medida é o número guia, indicado no manual do seu flash, para filmes de ISO 100.
Em outras palavras, a luz que parte do seu flash se espalha e chega até o assunto
com maior ou menor intensidade. Portanto, toda vez em que a distância se altera, é
necessário alterar o diafragma para uma correta exposição.
Cada flash tem um número guia, uma potência diferente. Para facilitar o manuseio,
cada tipo ou modelo vem com seu respectivo número guia impresso em seu manual
(isso para flashes externos). Ou, com uma tabela de Distancia x Abertura, impressa
no próprio corpo ou no visor de cristal liquido do flash. Observe-a com cuidado para
conseguir a exposição correta.

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Redutor de Potência

Este recurso adicional, encontrado nos flashes mais sofisticados, e vem designado
com as potências – 1/1 (full - total), 1/2, 1/4, 1/8, 1/16, 1/32 etc.
Isto significa que em 1/1 o flash está em carga máxima e na medida em que se reduz
esta carga sucessivamente, pela metade, a luz do flash reduz-se no numero de
pontos equivalentes. Esse recurso é muito útil, quando se opera a distancias muito
curtas, ou com filmes mais sensíveis, ou ainda apenas para economizar baterias.
Já que as marcas e modelos de Flash estão em constantes aperfeiçoamentos,
recomenda-se ler seus respectivos manuais com atenção.
Nas câmeras tipo Hi Tech a redução de potência, é efetuada diretamente no
respectivo programa para flash - TTL, acionando-se a respectiva escala de
compensação, desde que se utilize o flash indicado pelos seus próprios fabricantes.
Alguns modelos originais apresentam esta escala de redução mesmo em modo
manual. Para maiores informações, consulte o livrete de instruções de seu Flash.

"RING FLASH" / Flash Anular

Há Flashes especiais para curtas distâncias, com pequena potência adequada à


fotografia científica ( muito usado por dentistas e dermatologistas) ou para
documentação São conhecidos como Ring Flash, tipo circular, utilizado na frente da
objetiva, acoplada como um filtro. Desenvolvido para situações especificas, para
temas muitos próximos, em que a iluminação de um flash convencional não é
adequada.
Fotografia dental, médica, macro fotografia, e outras aplicações afins, são alguns dos
campos em que esta técnica é utilizada. Apresenta uma luz difusa, e em alguns de
seus modelos o grau de difusão pode ser controlável. São encontrados em modelos
manuais. Automáticos e até TTL. No entanto, seu raio de ação é limitado a 1.2 metros
de distância.

Na falta destes flashes, podemos improvisar rebatedores para dirigir o foco de luz
diretamente ao assunto a ser fotografado.

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White Balance

Indicar para a câmera digital o tom certo de branco


para que ela ajuste todas as cores - é o que se
chama de white balance ou balanço de branco. O
processo é também conhecido como "bater o
branco".

Muitos fotógrafos ainda usam o balanço de branco no


automático AWB, o que não é muito aconselhável
para trabalhos que exijam precisão, pois a fidelidade
das cores fica comprometida.

Fotografias muito amareladas e ou muito azuladas,


são exemplos de que o ajuste de brancos não foi
feito com sucesso e ou que o ajuste no modo
automático não deu conta do recado, embora as
câmeras modernas estão com sensores mais
precisos que indicam cada vez de forma mais correta
a temperatura de cor que estamos trabalhando,
lembremos mais uma vez da capacidade de
adaptação dos nossos olhos frente as câmeras
fotográficas.

O WB ou Balanço de Brancos deve ser ajustado em cada ambiente que vamos fotografar, o
ajuste vale apenas para a temperatura de cor que foi pré ajustado.

WB em ambientes internos
WB em ambiente externo
WB em estúdio
WB em eventos como casamentos (o desafio da luz das equipes de filmagens)

Temperatura de Cor

Todas as fontes de luz, sejam elas artificiais e ou naturais tem uma temperatura de cor, essa
temperatura de cor é medida em graus Kelvin ( K ). O ajuste de brancos como falamos
anteriormente nada mais é do que descobrir qual a temperatura de cor que a câmera deve
estar ajustada para que um objeto branco tenha exatamente a cor branca, assim através de
um parâmetro interno a câmera sabe as demais cores. Algumas câmeras permitem que você
ajuste manualmente quantos graus Kelvin quer trabalhar, em uma escala que vai geralmente
de 2.500 a 10.000 K. Se formos de um extremo ao outro, ajustando primeiramente a câmera
em 2.500, vamos perceber que a imagem tende a ficar com cores frias, e ou tendendo para
o azul. O inverso ocorre se ajustarmos a câmera para 10.000K, teremos uma imagem com
tonalidades quentes, tendendo para amarelo.
Tal efeito ocorre porque a câmera compensa com cores inversas, os comprimentos de onda
emitidos pelo objetos.

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De acordo com o diagrama abaixo, se ajustarmos a câmera para 1.200K, estamos dizendo
para ela que temos uma luz, extremamente quente e ou vermelha, a câmera vai compensar
isto visando manter o equilíbrio com cores frias.

O que ocorre de ajustar a câmera para 11.000K ?

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Termos mais usados em fotografia

Pixel: É o elemento básico da imagem, ou seja, é a menor porção de imagem que pode ser
manipulada no computador.

Mega Pixel: Designação de Câmaras Digitais que registram mais de 1 (um) milhão de
pixels.

BITMAP - Imagem bitmapeada é aquela na qual registramos as informações (cor e


posicionamento) de cada pixel, utilizando urna matriz bidimensional (mapa X/Y).

Byte: Conjunto de 8 bits. Também conhecido corno "palavra". 8 bits = 1 byte / 1024 bytes =
1KB / 1024 kbytes = 1 MB / 1024 megabytes = 1 GB / 1024 Gigabytes = 1 Terabyte

.CONTROLE DE ABERTURA - O anel da objetiva ou da câmera (um botão, em alguns


modelos) que, quando rotacionados, ajustam o tamanho da abertura no diafragma e
modifica a intensidade de luz que incide sobre o filme.

CONTROLE DE VELOCIDADE (do Obturador) - Controle que seleciona o período de tempo


durante o qual a luz da cena atingirá o filme.

Câmara Digital: Equipamento semelhante a urna câmara convencional, porém registra as


imagens através de um CCD, ao invés de um filme fotográfico. As cargas elétricas
registradas pelo CCD são convertidas pelo Conversor Analógico/Digital e, posteriormente,
armazenadas em cartões.

Cartão de Armazenamento: Meio de armazenamento normalmente utilizado pelas câmaras


digitais. Entre os vários modelos podemos citar: Smart Media, Compact Flash e Memory
Stick, SD , XD etc..

CMYK: Espaço de cor no qual são utilizadas as cores subtrativas: Ciano, Magenta e
Amarelo, aliadas ao preto.

Conversor Analógico Digital (AD): Dispositivo eletrônico utilizado em Câmaras Digitais e


Scanners para quantificar as cargas elétricas registradas pelo CCD.

DEFINIÇÃO - É a clareza nos detalhes e contornos. Depende da dimensão do menor ponto


da imagem que pode ser gravado no filme por meio da objetiva que se utiliza. O índice de
definição vai depender da sensibilidade do filme, da qualidade óptica da objetiva, dos
métodos de fotometria e processamento da imagem.

DISTÂNCIA FOCAL - é a distância do primeiro elemento óptico de uma objetiva, até o plano
focal do filme. A distância focal de uma objetiva determina o tamanho final da imagem
fotográfica. Em geral, quanto maior for a distância focal da objetiva, menor será seu
respectivo ângulo de visão.

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DPI: Pontos por polegada. Refere-se a quantidade de pixels que estão dispostos em uma
polegada. Ex: impressão a 300 DPI, refere-se a acondicionar 300 pixels em uma polegada.
Caso tenhamos um arquivo de 1800 pixels x 1200 pixels, teremos uma imagem impressa a 6
x 4 polegadas, ou seja, 15 x 10 em.

EXPOSIÇÃO - Tempo durante o qual a luz deve incidir sobre a emulsão fotográfica para
formar sua respectiva imagem. A exposição é controlada pela velocidade do obturador e pela
abertura do diafragma selecionado.

EXPOSIÇÃO AUTOMÁTICA - Modo de operação no qual a câmera ajusta automaticamente


a abertura, a velocidade do obturador, ou ambos, para produzir exposição normal.

EXPOSIÇÃO MANUAL - Modo não-automático de operação da câmera no qual o fotógrafo


estabelece tanto a abertura quanto a velocidade do obturador em função das condições de
luz e do resultado pretendido.

"FLASH" AUTOMÁTICO - Tipo ou modo de "flash" eletrônico com sensor foto-sensível, que
detennina a distância do "flash" para exposição ideal, através da medida do retomo da luz
refletida pelo objeto.

"FLASH" MANUAL - Tipo ou modo não-automático de operação do "flash", no qual o


fotógrafo controla a exposição ajustando a abertura da lente em função da distância em que
a cena se encontra.

"FLASH" TTL - Neste modo ou função, o sensor eletrônico é automaticamente desligado. O


fotômetro efetua a leitura da cena a ser fotografada e comanda o flash para emitir a
intensidade de luz necessária para iluminar adequadamente a cena.

Filtros Digitais: Algoritmos os quais podem ser aplicados as imagens, visando obter
determinados efeitos.

GRANULAÇÃO - Tamanho dos cristais de prata da emulsão dos filmes fotográficos. A


granulação, proporção das partículas de prata, aumenta quanto maior for a sensibilidade do
filme (medida em ISO) e também em função da proporção de ampliação do negativo.

GIF: formato de arquivo desenvolvido na Compuserve e de grande utilização na INTERNET.


Possui como grande limitação a quantidade de cores que podem ser representadas: 256
cores.

Histograma: Espécie de gráfico, no qual podemos visualizar a distribuição do pixels em


função do nível (Altas, Medias e Baixas Luzes) Normalmente, utilizamos o histograma
como base para efetuarmos ajustes.

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Bibliografia ( para ver mais )

Fotografia - Manual Completo da Arte e Técnica, Editora Cultural, Série Time Life.Y Ed.
1981.

TRIGO, Thales . Equipamento Fotográfico, Teoria e Prática. Ed. Senae, São Paulo, 1998

Digerati.FEIJÓ, Fernando Carrazedo. Curso Básico de Fotografia. Santos : APM ETE


Aristóteles Ferreira, 2001.

GAUNT, Leonard. Fotografia com bom senso. São Paulo : Tecnoprint, 1980.

VERNE, Carlson, The Professional Cameraman's Handbook, Focal Press, 4th edition,
1994

PEDROSA, Israel, Da cor à cor inexistente, Léo Christiano Editorial, 7a. ed. RJ,
1999

CASTANHO, Eduardo. Revista Fotografe Melhor. Ed. n° 75 - p. 55,56,57, 2002.

TRIGO, Thales. Revista Fotografe Melhor; Técnica & Pratica. Ed. n° 1 - p.


65,67 , 2008.

MILESI, Alex. Revista Fotografe Melhor; Técnica & Pratica. Ed. n° 6 - p.


76,77,78 , 2009.

MARIGO, Claudio. Revista Fotografe Melhor. Ed. n° 115 - p. 38,39,40, 2006.

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