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A MORTE

(Victor Hugo)

"A morte no o fim de tudo. Ela no seno o fim de uma etapa e o comeo de outra. Na morte o homem acaba, e a alma comea.

"Que digam esses que atravessam a hora fnebre, a ltima alegria, a primeira do luto. Digam se no verdade que ainda h ali algum, e que no acabou tudo?

"Eu sou uma alma. Bem sinto que o que darei ao tmulo no o meu eu, o meu ser. O que constitui o meu eu, ir alm.

"O homem um prisioneiro. O prisioneiro escala penosamente os muros da sua masmorra, coloca o p em todas as salincias e sobe at ao respiradouro.

olha, distingue ao longe a campina, aspira o ar livre, v a luz.

"A,

o homem. O prisioneiro no duvida que encontrar a claridade do dia, a liberdade. Como pode o homem duvidar se vai encontrar a eternidade sua sada?.

"Assim

"Por que no possuir ele um corpo sutil, etreo, de que o nosso corpo humano no pode ser seno um esboo grosseiro?.

"A alma tem sede do absoluto e o absoluto no deste mundo. por demais pesado para esta terra.

para esta terra. "O mundo luminoso o mundo invisvel. O mundo do luminoso o que no vemos. Os nossos olhos carnais s vem a noite.

"A morte uma mudana de vestimenta. A alma, que estava vestida de sombra, vai ser vestida de luz.

"Na morte o homem fica sendo imortal. A vida o poder que tem o corpo de manter a alma sobre a terra, pelo peso que faz nela.

"A morte uma continuao. Para alm das sombras, estende-se o brilho da eternidade.

"As almas passam de uma esfera para outra, tornam-se cada vez mais luz, aproximam-se cada vez mais e mais de Deus.

O ponto de reunio no infinito. "Aquele que dorme e desperta, desperta e v que homem.

que vivo e morre, desperta e v que Esprito."

"Aquele

lincolnarts@terra.com.br

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