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uma educagdo liberal MORTIMER J, ADLER IO DE JANEIRO Louvreria AGIR Exhtore los YROMGEGUIGBIAIGIAIIARIIAD | | ARTES GRAFICAS INDISTRIAS REUNIDAS 5. A. (AGIR) Livraria AGIR Editi Rio de Janeiro — Rus Sto Panlo — Roa Bri Nelo Horinate — Aven rvouatgo unuseririca “aca” Prefacio rm lier amer alegria em saber le ¢ vaxoivelmente, embore nos parera neces: sdrio defender tais principins géncia que a perspectiva das horas solitdrias se apresenta menos triste, Nem tém que temer, quando esto com ot outros, aq de nds achamos bobagem conversar. Parecer lepaie de exgotadas ot primeiros astuntos fam : Faznos homens, Torna-nos capazes de levar a vida cavact shure lr une tide que nase hers se 8 PREEACIO mente, escrevi um livro sobre leituras. Quem es PK eve sdbre sexo ox sobre 0 modo de ganhar dinteiro, ad, mu wées, a impressio de que al esté a vida téda. Nao quer: meditacto, le aprenden a ler. E veremos que no existe 36 0 problema com fer, mas, também, 0 de que ler. O que trato, je, da Teitura de livros. Mas esta arte que descrew ler espécie de comunicagio, Na vida de i habilidade pode ser empregada furos Brancos da Guerra e proclamagdes de que a arte de bem — ela ligada & arte de pens te. Bis por que a terceina parte dést @ autre metade da vida do leitor Monriseea J. Apter {NDICE DA MATERIA 1 PARTE A ATIVIDADE DE LER APENDICE shoe 13 2 35 6 59 86 - 291 IMACAGGHIN9I9I9B9999AIAGIAAIIBIAIIABSA BAS 1 PARTE A ATIVIDADE DE LER ca 101 Para 0 leitor médio jo sabem ler. Parego rude 0 0 sou. A aparéncia qualquer to & humanamente possivel. Muitos autores ior do que escrever para tais mesures. Mas ue trata da arte de ler p médio, isto é muitos de aprendemos o ABG. Sabemos ler € escrever, Mas nilo so, Temos consciéneia disto por varios motivos, so io alguém, lendo © que acabamos dle ler, mostra:nos mos ov nia compreendemos nel dda a atenglo de que foram capazes nio correspondeu a seus es forgos ~ ndo sei como interessé-los no problema, Muitos de nds, no © ¢ Cy e od © « « © © © entanto, achamos dificuldade em ler, sem saber por qué, nem © que fozer para cvitila, Talves seja por mio considerarmos a leiturs como complexa, que compreende diferentes etapas, em cada um podemos tece com simples como ver ou andar. E ver ou andar nio sio artes, No vero passado, enquanto escrevia éste jovem me visitou. Soube © que ex estava fazendo e me pe: que eu podia ensinarthe a melhorar sinha resposta viesse cm poueas pal ri © jovem my saber ler, pared uum instante, wudo © que eu tinha de saber. Além disso, bastante tempo ouvindo nnisea, antes de tornarme um bom, RepliqueéThe que o caso da leitura era asim também, Se et podia aprender a ouvir miisica, éle aprenderin a ler, contante que {sse nas msemas condigdes. Havia vegras a canhecer ¢ a seguit, E ‘com a pritica que se cziam os bons habitos. Nio havia dificuldades vontade de aprender ¢ paciéncia wor um pode fazer, alguma coisa que a gente estuda na esco! a — nfo admitia que aprender a Ter fOsse o mesmo que jer a ouvir misica, a jogar ‘complexa dos sentides ¢ da mente ifiewldade é, para mim, uma das que muitos de nds eanhe- ‘coms. Eis pot que vou explicar, na primeira parte déste Tivro, que Spéeie de atividade & a Teitura. Pois, enquanto voots nfo levarem fem conta o que ela signi Mo estario preparados (como aquéle io me ver) para a inserngio neces ‘querem aprender, Meu auxilig nfo pode que vores derem a sii mesmos. Nao ha que ce mais da que queiram ox jielguem jentemente, que achariam bom aprer. cama faatslo. Podlem estar eertos de 0 con . E se 0 quisorem, saberfa como esforgarse. faz © mesmo. Voltemos & minha histéria. No dia em que os ipl conferidos, consideravame um dos bons eatudantes de Col ‘Tinhamos pessada com boas notas. O j6go era fil, conhecendose ies. Se alguém nos dissesse que nio sabiamos grande co de poder assistir a8 aulas e let os livros que nos de modo a responder satistatdriamente no exame, Era esta a 4 prova de nossa eompeténcia Fizemos depois ur ou Curso que John Erskine 1 s, chamavase "Ge to de juniors e sen a meméria. Mas eu no possuis s6 0 owo, no, ‘livros eélebres posuir a mina, E comentado. Nao quero di hor do que ew AMAMAGAABBIIAIIAFABRARAAAD 18 AARIE DE LER dade é que nenhum de nés, com a excegio de Van Doren, conhecia 9 assumto, Dopois désse primeira ano de magistéri melhor. Nao hit perigo de Por qué? Porg) a porgio de vires, até 0 arte de ler 108. Por que niio we vale 8 pena? PARA © LEITOR MEDIO cy {que mio sabem o suficiente, para se divertirem em ler com proveito, @ 2% Me apvoveiarem a Ietura como dlivertinento, Mas a edueaco no interompe com o colégio, nem a res: um pode ¢ deve decidir por si mesmo se esta sate educacional € inteira do sistema esco- ~ tinico, tal hor ¢, leno, mente, $e convencem da powien para os que, tendo perdido oporti expécies de motivagio que padem set wocados, nesta tarefa comm. Mas 0 que & de pri impor & que todos nds reconhecamos o trabalho ¢ seu val je nfo nos obtiguem a ler @ tempo esse tempo seria ameniza instragio — a que ad fs mesmos, através da leitura. Nossa profissio pote exigir a de determinado assunto téenico, snédico tem de estar em din com a Tneratna médica; © advoma ‘fo deina munca de lada a8 ease: o negorante tem de fer balan financeios, apices de seguro, contratos © assim por diame, Nise importa sea leita € para aprender ou pata ganhar. Pode ser bem ov mat eit Como alunos do colegio ~ © candidatos, alr, a um VK seston” cmpreeemer que our ore dada fo a PARA 0 LEITOR MEDIO ai 2 A ARTE DE LER de née o pode Laver quando a casio é bastante para exigir um nde extdrgo. Um aluno mediocre pode ler bem, em determinados casos. HA nds 0 somos na maioria das vézes, que |, een ames 6 dense gues ange mee pose oo Ue idade do professor. Se o aluno oj ensinado nas aulas e pendé das m ofesor, passa de ano, s cenergias. Mas deixa passar, também, 2 edueagio. ido o texto trata de suas espe n da tarefa, qu se do que discrem depender o bom nome interessam & sua profissio, 0 advogado v. © médica Ie com perleigio as observa sintomas com os quais esti habivuado Podemos ensinar num ginisio, colégio ou univers professOres, saibamos que nio lems pares de o fazer; nds, ta ito além déles, Téda profissio tem certo mimero de truques 8 ou aos clientes a serem atendidos. O tr eas, que Mas, new peténcia que usamos. Ne mos um pouco mais e chegamos a melhor res nossos melhores alunos. Se ignoramos que nostos alunos bem ler muito bem, somos piores do que os truqu @ “devin como oem «a do doen, tage, — astm ov melhores profeuéres alo os que i tensfo, Se ot alunos esto fs votas com um prob fewor que w moutar beans, também, pode 3 pelagogo qe parece ou , esforgandosse por ler melhor do que © doe recebem uma carta silo capazes. Leem cada palayra tds vézes, has © nas margens; Idem © todo em fungio das ilo da todo; sensiveis ao contexto e A ‘eas referéncias, percebem a cdr das pala- frases ¢ 0 péso das sentencas. ‘Talvez lever ema 10 © terfo feito nem wo, bastam para dar idgia Nio € tado, porém. £ preciso distin. , as diferentes espécies e graus de emente éte livre — que € © que seus nbéim com 0s outros livros ~ € pre a clareza com a 4 rndo posso. fste € o resultado dos anos de expcrigncia em que pro- cured ensinar aos outros. Se sei mais que alguém, posso ajudislo poueo. Embora nenhum de nés consiga ler sulicientemente bem para satisfazerse, podemos chegar a ler melhor do que outros 0 [a+ em. Sendo poucos ot que podem ratard désse assunto, Basta que se per. que @te livra ndo tata de qualquer espécie de deitura, rt que seus leitores no fazem ou nfo fazem bem, a do. menos que estejamm am: Jem, num certo sentido, cada © « « © « © « © oe oe © ¢ © « « « « .

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