. Juizado Cvel de Braslia, proferiu sentena no ltimo dia 13, condenando a Volkswagen do Brasil a pagar a importncia de R$ 1.415,45, a ttulo de indenizao, a Paulo Augusto Tricai Cavalini em virtude de prejuzos decorrentes do arrom bamento do seu veculo. De acordo com os autos, duas semanas aps a compra de um veculo da marca Volkswagen, modelo Plo 1.6, equipado com alarme antifurto de fbrica, o proprietrio teve seu CD player roubado, sem que o sistema fosse acionado. Ao impetrar a ao, o autor alegou ser de conhecimento pblico a existncia de falha no alarme de veculos similares, tendo sido, in clusive, objeto de reportagens veiculadas na mdia especializada. Tal fato teria sido confirmado pela Concessionria Disbrave, que chegou a oferecer ao autor a instalao de um bloqueador com a finalidade de suprir a de ficincia no referido equipamento de segurana. Em sua defesa, a Volkswagen afirmou que o alarme oferecido no evita a prtica de furtos e arrombamentos, tendo apenas e to-somente o objetivo de dificult-los. Na anlise do mrito, porm, o magistrado faz questo de es clarecer o significado que o Dicionrio Aurlio traz para a palavra alar me (sinal para dar aviso dalgum perigo: campainha de alarme), bem como apon tar prova testemunhal que afirma que o alarme no disparou mesmo com a abertura da porta do veculo. O juiz diz, ainda, considerar "um absurdo que a r, mesmo sabedora de que seu produto facilmente burlado, no tenha tomado providn cias no sentido de ajust-lo tpica conduta criminosa que o mesmo foi construdo para impedir". E prossegue: " um desrespeito ao consumidor que paga caro por um produto to ineficiente". Comprovada a falha no sistema de alarme do veculo, restou configurado Volkswagen o dever de reparar os danos do furto causados ao autor, em valor comprovado mediante nota fiscal, corrigido monetariamente. Por fim, em face do interesse de milhares de consumidores que podero vir a ser lesados diante dos mesmos fatos, o magistrado determinou que o Procurador-Geral de Justia do MPDFT fosse informado, a fim de tomar as providncias que considerar cabveis junto s promotorias de defesa do consumidor.