PERGUNTE
E
RESPONDEREMOS
ON-LIME
O
H O Domingo
oo
UJ
Casáis que se Dissolvem
O Mercado de Drogas
tu
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O
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a.
ator-Responsável: SUMARIO
ístévao Bettencourt OSB
<\utor e Redator de toda a materia "Sou Filha da Igreja!" 193
publicada neste periódico
Tres vocábulos densos:
etor-Adm ¡nistrador: Secularidade, Secularizado e
D. Hildebrando P. Martins OSB Secularismo 194
NO PRÓXIMO NÚMERO:
193
"PERúUNTE E RESPONDEREMOS"
Secularidade, Secularizado
e Secularismo
Secularizado é o tornar secular, nao sacral. Pode ser sadia (se elimina
a falsa religiosidade supersticiosa), como pode ser nociva (se elimina a pro-
pria Religiao); neste caso tem-se o secularumo ou a teología da morte de
Deus.
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SECULARIDADE, SECULARIZACAO, SECULARISMO 3
* * *
1. Secularidade
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"PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 324/1989
2. Secularizado e Secularismo
2.1. Secularizado
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SECULARIDADE, SECULAR IZACÁO, SECULARISMO 5
ZZ Secularismo
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6 "PERPUNTE E RESPONDEREMOS" 324/1989
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SECULARIDADE. SECULARIZAQAO, SECULARISMO 7
Tais autores partem da premissa de que Deus nao pode ser objeto dire
to de nossos atos. Com efeito: Deus ó totalmente diverso daquilo que nos
concebemos a respeito dele, dizem. Ora, para que algum ato nosso se possa
dirigir a Deus, é necessário que previamente pensemos nele ou que cons-
truamos urna imagem de Deus. Essa imagem, poróm, é, na verdade, um ído
lo, pois representa Deus de modo totalmente diverso do que Ele é. Por con
seguí nte, sempre que nos queremos voltar diretamente para Deus, interpoe-
se inevitavelmente um ídolo, que nos faz correr o risco da idolatría. Daf con-
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8 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 324/1989
a) Idolatría
b) Dimensao vertical
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SECULARIDADE, SECULARIZACÁO, SECULARISMO 9
resgate custou o sangue de Cristo; por istq o cristao considera o homem nao
apenas como o próximo, mas como o filtio de Deus; Sao Joao fala nao raro
de amor aos irmáos (cf. Uo 2,10; 3,10-14; 4,20) e amor aos filhos de Deus
(cf. Uo 5,2). - Em conseqüéncia, percebe-se que nao se pode eliminar do
Cristianismo a dimensáo vertical; é esta precisamente que dá sentido e forca
á dimensao horizontal; sorrtente num quadro de adorapfo e amor ao .Pai
existe o auténtico seguimento de Jesús, Sumo Sacerdote entre Deus e os ho-
mens.
3. A penetracao do secularismo
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10 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 324/1989
mem por prover as suas nncessidades; ao contrario, ela rechaca toda acornó-
dacSo indolente e covarde. Eis o que ensina o Concilio do Vaticano II:
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SECULARIDADE, SECULARIZACÁO, SECULARISMO 11
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12 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 324/1989
mem, rico ou pobre, o qual nSo pode deixar de indagar por que e para que
vive.
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SECULARIDADE. SECULAR IZACAO, SECULARISMO 13
4. Conclusao
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14 "PERPUNTE E RESPONDEREMOS" 324/1989
"Dá-me alguém que. ame, e ele sentirá o que digo. Dá-mealguóm que
desoje, que caminhe neste deserto, qua ten ha sede e suspire em demanda da
patria celeste. Dá-me esse homem, e ele saberá o que quero dizer" (S. Agos-
tinho, In lohannem 26, 4).
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O dia da festa crista:
O Domingo
* * *
Sao cada vez mais numerosos os católicos que, sem querer abandonar
a sua religiao, nSo freqüentam a celebracSo eucarfstica no domingo, nem se
preocupam com a especial observancia deste dia. Muitos sabem que existe o
preceito da Missa dominical, mas ¡gnoram o porqué e o significado do mes-
mo. Por isto sentem-se pouco motivados para cumprir sua obrigapáo na igre-
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16 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 324/1989
ja. Alias, de modo ge ral verifica-se que está muito empalidecida a nocao do
domingo na espiritualidade crista, o que torna anémica a vivencia de grande
número de fiéis.
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O DOMINGO 17
lém (cf. 1Cor 16, 1-3). Os fiéis deviam conhecer o alcance desta expresslo:
"primeiro dia da semana".
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"Que ninguém seja causa de detrimento para a Igreja pelo fato de nao
comparecer; nem seja o Corpo de Cristo destituido de um de seus mem-
bros... NSo vos engañéis a vos mesmos nem privéis Nosso Senhor de seus
membros, nem esfaceleis ou disperséis o seu Corpo. Nao anteponhais vossos
assuntos á Palavra de Deus; mas deixai tudo no día do Senhor e acudí com
diligencia ás vossas assembléias, pois aquí está o vosso título de louvor. Se
nao o fízerdes, que desculpa terao diante de Deus os que nao se reúnem no
diá do Senhor para escutar a Palavra da vida e nutrirse do alimento divino,
que permanece eternamente?" (n? 13).
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O DOMINGO 19
"No dia que se chama do Sol, celebrase urna reuniao dos que moram
ñas cidades ou nos campos e a/i se léem, quanto o tempo permite, as Memo-
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20 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 324/1989
rías dos Apostólos ou os escritos dos Profetas. Assim que o leitor termina, o
presidente faz urna exortacao g convite para imitamos tais belos exemplos.
Erguemo-nos todos, entao, e elevamos em conjunto nossas preces, após as
quais se oferecem pao, vinho e agua, como já dissemos. O presidente tam-
bóm, na medida de sua capacidade, eleva a Deus suas preces e acoes de gra
pas, respondendo todo o povo 'Amém'. Segue-se a distribuicao e participa-
(So, que se faz a cada um, dos alimentos consagrados pela acao de gracas, e
seu envió aos ausentes, por meio dos diáconos. Os que tém, e querem, dio o
que Ihes parece, conforme a sua livre determinacao, sendo a coleta entregue
ao presidente, que com ela auxilia os órfaos e viúvas, os enfermos e outros
necessitados, os encarcerados, os forasteiros de passagem, constituindo-se,
numa palavra, o provedor de quantos se acham em necessidade" ("Apología
167).
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O DOMINGO 21
"O dia do Senhor é grande e solene. A Escritura conhece este dia sem
noite. sem sucessSo e sem fim. O salmista o chamou também dia oitavo,1
porque está fora do tempo septenario... Chamem-no dia ou sáculo..., o senti
do é o mesmo; destinase a transportar o nosso espirito para a vida futura"
(\n Hexaemeron 2, 21).
Vejamos agora
2. O preceito dominical
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22 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 324/1989
nao faltassem a esta. Todavía, enquanto o Imperio era pagao e mesmo perse
guidor, ou seja, até 313, nao era sempre fácil aos cristaos responder a este
apelo, visto que o domingo era dia de trabalho. Sabe-se que no sáculo II a
Eucaristia era celebrada ñas primeiras horas do domingo, visto que Cristo
ressuscitou de man ha cedo.
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O DOMINGO 23
3. Aprofundando...
3.1. O Sacramento
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segundo urna Ética nova <cf. Ef 4, 25-32). Isto quer dizer: o cristao é chama
do a participar da vida do próprio Deus (cf. Gl 2,20; Rm 8,15); para tanto
ele é atingido por Deus Pai em Cristo (Deus feito homem), que exerce a sua
acSo salvífica mediante os sete sacramentos, dos quais a Eucaristía é o cen
tro... Assim enxertado em Cristo e comungando com a vida do Pai, do Filho
e do Espirito Santo é que o cristao desenvolve a sua conduta moral; esta é
mero efluxo da inserpao do cristao no Corpo de Cristo prolongado (= a Igre-
ja) mediante o Batismo e a Eucaristía. Por isto é que o cristao deve ter urna
consciéncía muito viva de ser membro da Igreja, integrante do Corpo de
Cristo, cujo ato central é a celebracao da Eucaristía. Mediante esta, o cristao
participa da vitória de Cristo sobre o pecado e a morte, vitória que ele tenta
difundir através do seu traba I ho e da sua luta cotidianos.
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O DOMINGO 25
do com sua consciéncia bem formada, a fim de ná"o ser vítima de correntes
laicistas ou do hedonismo do ambiente contemporáneo. Requerem-se con-
viccoes sólidas e lúcidas da parte de todo cristáo a fim de que possa dar o
devido testemunho de que Oeus nao é palavra morta, mas o Grande Tu e o
primeiro valor na vida de um homem.
1 Tal caso ocorre no Brasil, por exemplo, quando a festa da Imaculada Con-
ceicao (sempre aos 8 de dezembro) cai num sábado ou numa segunda-feira.
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26 .-,- "PERPUNTE E RESPONDEREMOS" 324/1989
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O doloroso fenómeno dos
* * *
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1.1. No paitado
Para se ter urna idéia do que era o problema nos tempos de Cristo, se-
jam lembrados alguns trapos da vida da Roma antiga. O povo do Lacio origi
nariamente constava de camponeses, de índole dura e corajosa, que vivía da
agricultura e do pastoreio. Produziu a figura do paterfamiliai (pai de fami
lia) esbopada posteriormente pelo Direito Romano, e a da matrona, ornada
de virtudes domésticas. Com o tempo, porém, Roma foi dilatando suas fron-
teiras e seu poder, tornando-se vrtima da corruppao sexual desde as carnadas
da plebe até o cume do Capitolio. O Imperador Augusto, contemporáneo de
Jesús, promulgou entao a lei Papia Poppea, que prescrevia sob pena de seve
ras multas, o casamento a todos os homens livres; puniu o adulterio com a
sentenpa de morte e premiou com isencao de tributos os casáis que tivessem
tres filhos. A corruppao, porém, era tal que no século I o filósofo estoico
Séneca (t 65 d.C.) registrava em tom burlesco: as damas romanas trocavam
de companheiro tantas vezes que o seu calendario pessoal se pautava "nao
pelos Cónsules de Roma, mas pelo número de maridos". Além do mais, sa-
be-seque Sao Paulo em Rm 1,18-32 no ano de 58 teceu com vivas cores o qua-
dro de degradacao que afetava a situapfo da familia no Imperio Romano...1
O mal se prolongou através dos sáculos, como dito, visto que o casa
mento é urna instituí pao que se poderia comparar a urna célula viva (nao sem
razio se diz que a famflia é a primeira célula da sociedade). Na verdade, a cé
lula consta de um núcleo central cercado do seu protoplasma; neste atuam
forpas diversas, das quais algumas sao centrípetas ou produzem coesáo e
uniáo das diferentes partes do conjunto, e outras sao centrífugas ou tenden
tes á separapSo e a dispersao dos respectivos elementos. Ora em qualquer
conjunto submetido a forpas contrarias vigora urna lei universal: prevalecem
as mais poderosas. Se estas sá"o as centrípetas, o todo permanece unido; se,
ao contrario, sSo as centrífugas, o conjunto tende a romperse.
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CASÁIS QUE SE D1SSOLVEM 29
1.3.1. Helena-Januário
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Forcas centrípetas:
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CASÁIS QUE SE DISSOLVEM 31
1.3.2 Dora-Ricardo
Forcas centrífugas:
Forcas centrípetas
a) Dora, com tres filhos e seis anos de casada, tende naturalmente a re-
produzir o modelo de familia que ela viu em casa dos país; estes nunca cogí-
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32 "PERPUNTE E RESPONDEREMOS" 324/1989
Estes dois casos, que sao espelho fiel de certa faixa da realidade, aju
dam a compreender o problema da estabiiidade do casamento; vé-se quanto
é complexo pelo fato de que muitas variantes nele entram.
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CASÁIS QUE SE DISSOLVEM 33
Ora esse afa pode solapar também os valores moráis, como é, por
exemplo, o amor fiel. Quando o(a) consorte vai envelhecendo e se desgasta,
pode sugerir a tentacao de trocá-lo(a) por ou trola).
Mais: há quem diga que tudo evolui nao só no mundo físico, mas tam
bém no plano ético: o que hoje é verdade, amanhá poderá ser falso; o que
hoje é moralmente bom, aman ha será mau, como diz a filosofía existen-
cialista.
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Ñas carnadas mais abastadas, a riqueza faz que se pense mais em ter
do que em ser, justamente ao contrario do que o Papa Joáo Paulo II apresen-
tava as familias da Espanha, que o ouviam em 1982: "A familia é a única
comunidade em que todo ser humano é amado por si mesmo, por aquilo que
ele é e na"o por aquilo que ele tem". O hábito de gozar e desfrutar suscita a
dificuldade de renuncia; quando necessária, neqhum dos dois cónjuges está
disposto a aceitá-la para salvar a harmonía do lar. É neste sentido que a vul-
tosa riqueza pode atuar como elemento desagregador do lar.
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CASÁIS QUE SE DISSOLVEM 35
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36 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 324/1989
Pergunta-se agora:
O amor benévolo (nao interesseiro), que quer o bem do outro por cau
sa do outro (e do Cristo), é a forca centrípeta mais poderosa; vem a ser a
raíz e o compendio de todos os remedios para manter o matrimonio. Esse
amor verdadeiro "é paciente, prestativo, nao procura o próprio interesse,
nao se irrita, nao guarda rancor, tudo desculpa, tudo espera, tudo suporta"
(ICor 13,4-7).
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CASÁIS QUE SE DISSOLVEM 37
4.4. Preparacao
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refas menos vultosas e delicadas, os jovens tenham que passar por anos de
preparado, ao passo que, para o casamento (convivencia fntima de duas
pessoas), se registra muita leviandade e irresponsabilidade.
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Está no ar:
-.. * *
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1. Os pronunciamientos da Igreja
"As muiheres que fornicam e depois matam os seus filhos ou que pro-
cedem de tal modo que eliminem o fruto de seu útero, segundo urna leí an
tiga sio afastadas da Igreja até o fim da sua vida. Todavía num trato mais
humano determinamos que Ihes sejam impostos dez anos de penitencia se
gundo as etapas habituáis" (Hardouin, Acta Conciliorum París 1715 t I
col.279)1. '
Outros Concilios repetiram a condenagáo do aborto: o de Elvira (Es-
pan ha) em 313 aproximadamente, canon 63; o de Lérida, em 524, canon 2;
"De mulieribus quae fornicantur et partus suos necant, vel quae agunt se-
cum ut útero conceptos excutiant, antiqua quidem definitio usque ad exi-
tum vitae eas ab Ecclesia removet. Humanius autem nunc definimus ut eis
decem annorum tempus secundum praefixos gradus paenitentíae largiamur".
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IGREJAFAVORÁVELAO ABORTO? 41
Tal Bula era rigorosa demais para poder ser observada, principal
mente pelo fato de reservar á Santa Sé a absolvipSo das penas infligidas aos
réus de aborto. Por isto foi substituida poucos anos depois pela Bula Sedes
Apostólica de Gregorio XIV, datada de 31/05/1591; este documento distin
gue entre feto animado e feto nao animado por alma humana: o abortu de
feto animado ou verdadeiramente humano seria punido com a excomunhSfo
para os culpados, mas sem reserva da absolviólo á Santa Sé; quanto ao abor
to de feto n3o animado ou nao humano, ficaria a questao como estava antes
da Bula de Sixto (seria passivo de sancáb menos severa do que o aborto de
feto animado).
35. Parece provável que todo feto carece de alma racional enguanto
está no seio materno; só é dotado de tal alma quando é dado á luz. Em con-
seqüéncia. deve-se dizer que nenhum aborto implica homicidio" (Deñzinger-
SchOnmetzer, Enquirídio de Símbolos e Definicoes n? 2134s).
Como se vé, o Papa nao quis abonar a tese do aborto sob pretexto de
que nao afeta um ser humano propiamente dito. Embora nao se soubesse
com certeza no século XVII quando comeca a vida humana, Inocencio XI
ná"o se prevaleceu desta incerteza para legitimar a eliminacao do feto conti-
do no seio materno.
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42 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 324/1989
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IGREJAFAVORÁVELAO ABORTO? 43
ZZ Os escritores latinos
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44 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 324/1989
Segundo a traducSo grega dos LXX, este texto supoe que um homem
imprudente dé um golpe numa mulher grávida e provoque o aborto. Se a
mulher morre ou se o fruto de seu ventre estava formado, a punicffo para o
delinqüente será a morte ("morte por morte"). Se, porém, a mulher nao
morre e seu fruto nao estava formado, o réu pagará apenas urna multa. Este
texto parece supor que existe feto formado, plenamente humano, e feto nao
formado, nSo plenamente humano. S. Agostinho e outros autores latinos
(que usavam a Biblia traduzida do grego para o latim) e gregos se apoíaram
236
IGREJAFAVORÁVEL AO ABORTO? 45
O próprio texto dos LXX, ao falar de "feto formado" e "feto n3o for
mado", nSo tem necessariamente em vista os períodos de pré-animapao e de
animacao; pode apenas referír-se á fase em que o embríáo ainda é quase indi-
ferenciado e áquela em que já pode ser identificado como ser humano.
Como quer que seja, só pode ser utilizado, no caso, o texto hebraico
como instrumento de argumentagao, e nao o texto grego.
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46 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 324/1989
4. Conclusao
Como se deduz das declaracoes dos Concilios e dos Papas atrás cita
dos, a Igreja sempre foi contraria á ocisao de urna enanca no seio materno.
Acontece, porém, que, nlo sabendo quando o feto se torna crianca (ser hu
mano) propriamente dita, os doutores antigos distinguiam a eliminagio do
feto antes do 409 ou 80? dia e o aborto propriamente dito. Nfo chegaram a
legitimar ou aprovar aquela, mas julgaram que nao podia ser considerada
com tanto rigor como o aborto propriamente dito; veja-se a ¡ntervencao de
Gregorio XIV em 1591 (p. 233 deste fascículo). Na verdade, a extracao de
um elemento nao humano nao pode ser tida como aborto.
A propósito ver:
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IGREJA FAVORÁVEL AO ABORTO? 47
Comunicagáo
O MERCADO DE DROGAS
A pedido, publicamos a seguinte advertencia emanada da Policía nor
te-americana, que chama a atencao para um problema existente nao s6 nos Es
tados Unidos, mas também na Argentina e quicá também no Brasil.
AOS PAÍS
O Departamento de Policía nos informou que há um novo perigoem
nossas comunidades.
Cada estrela pode ser removida e levada á boca. O LSD pode também
ser absorvido através da pele, simplesmente ao manipular o papel, que apre-
senta cores brilhantes, semelhantes aos solos do correio, e trazem impressas
as figuras do Superman, borboletas, palnacos, o rato Mickey e outros perso-
nagens de Walt Disney, tá"o atraentes para todas as enancas. Estas estampas
vfim em caixas vermelhas de papelao, envolvidas em película. Esta é uma
nova forma de vender ácido e criar severos problemas por estar dirigida ás
nossas pequeñas enancas.
Uma enanca pode deparar-se com isto e fazer uma "viagem" fatal. Sa-
be-se, inclusive, que uma enanca pequeña pode receber estes selos das maos
de enancas maiores, que se queiram divertir com eles, ou por meio de adul
tos, que os repartem gratuitamente para conquistar novos clientes de drogas.
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48 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 324/1989
Tudo isto está ligado a drogas! Por favor, avise seus filhos sobre esta
nova forma de distribuicSo de drogas. Se seus filhos virem algo parecido ao
que foi aqui mencionado, NAO O DEVEM TOCAR. Sabe-se que estas dro
gas provocam reacio rápida e algumas estáo contaminadas com estriquinina,
que é um alcaloide muito venenoso. Os síntomas sao:
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Revista "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" de 1988
encadernada em percalina, com índice análitico
600 páginas NCz$20,00
IV Centenario de fundacao