PERGUNTE
E
RESPONDEREMOS
ON-LIME
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A Origem da Alma Humana
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O "O Misterio de Jesús"
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índice Geral de 1990
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o.
SUMARIO
Diretor-Responsável:
Estéváo Bettencourt OSB Uniu-se a Todo Homem 52!
Autor e Redator de toda a materia
publicada neste periódico Éxito ou f racasso?
A Evangelizado da América Latina . . . 53(
Oiretor-Administrador:
D. Hildebrando P. Martins OSB Quando se dá
A Origem da Alma Humana? 54E
Administracáo e distribuicáo:
Gnose:
Edicóes Lumen Christi
Dom Gerardo, 40- 5? andar, S/501 "O Misterio de Jesús", por
Tel.: (021) 291-7122 Vamberto Moráis 55C
Caixa Postal 2666
Conseqüéncias de um corte drástico:
20001 - Rio de Janeiro - RJ
Brasil Ameacado de Velhice Precoce? . . 561
Um livro didático?
imo'essáo c Encaacnacao "Sexo para Adolescentes", por
Marta Suplicy 573
NO PRÓXIMO NUMERO
"Deve-se crer na Trindade?". — Como a Teología ilustra a SS. Trindade? —
"1994: Urna Profecía do Fim do Século". — Vítimas da Pornografía. —
A Fraternidade na Prisao.
ASSINATURA ANUAL 1991 (12 números): Cr$ 1.500,00 - Número avulso: Cr$ 150,00
.Pagamento (á escolha)
1. VALE POSTAL b agencia central dos Correios do Rio de Janeiro em nome de Edi-
' cóes "Lumen Christi" Caixa Postal 2666 - 20001 Rio de Janeiro - RJ.
2. CHEQUE NOMINAL CRUZADO, a favor de Edicóes "Lumen Christi" (endereco
ácima).
3. ORDEM DE PAGAMENTO, no Banco do Brasil, conta N? 31.304-1 em nome do
Mosteiro de S3o Bento, pagável na agencia Praca MauéVRJ N« 0435-9. (N8o enviar
através de DOC ou deposito instantáneo - A ¡dentificacfio 6 diffcil).
Uniü-Se a Todo Homem;?.
Celebramos o Natal de 1990 num mundo convulsionado por odio e
rixas. Os povos acompanham perplexos o desenrolar dos acontecímentos.
Ora o Concilio do Vaticano II, levando em conta a situacao da humanidade
agitada por causa de bens témpora¡s, poe em relevo outros valores, decorren-
tes precisamente do misterio do Natal: "Cristo manifesta plenamente o no-
mem ao próprio homem e Ihe descobre a sua altíssima vocacao". Sim; o
Filho de Deus quis fazer-se novo Adao, entrando na historia dos homens
para dar-Ihe um sentido transcendental: de certo modo o contato de Oeus
com a natureza humana e com os elementos, deste mundo confere urna
dignldade'nova a todas estas criaturas e ábre-lhes a perspectiva da heranca
dos fílhos de Deus: ,..",. '
"A natureza humana foi "em Cristo elevada a urna dignidada sublime.
Com afeito, por sua Encarnacao o Filho de Deus uniu-se de algum modo a
todo homem. Trabalhou com maos humanas, pensou com inteligencia hu
mana, agiu com vontáde humana, amou com coracáo humano".
Chama-nos a atencao o estilo minucioso deste texto, interes'sadó em
p6r em relevo a com un nao do Filho de Deus com tudo o que é humano,,
exceto o pecado. . . E isto, para dizer áos homens que mesmo as situacpes
ingratas e doíorosas sao ricas de sentido, e prenhes de esperanca, pois se
abrem para a vida, plena, desde que atravessadas em uniao com Cristo, o
novo Adao: . .
"Cada um de nos pode dizer com o Apostólo: 'O Filho de Deus me
amou e se entregou por mim' (Gl 2,20). Padecendo por nos, nao só nos
deu o exemplo para que sigamos os seus passos, mas ainda abriu novo cami-
nho: se nos o seguimos, a vida e a morte sao santificadas e adquirem nova
sign¡f¡cacao" (Constituicio Gaudium et Spes n° 22). .
Esta mensagem otimista nos habilita a entrar no novo ano com ánimo
inabalavelmente jovem. Para o cristao. nao há ocaso dos valores essenciais;
ao contrario, existe o desabrochamento de urna sementé de bens definitivos,
que o Natal inaugurou no mundo e que, em cada cristao, se tornam cada vez
mais vigorosos na proporcao mesma em que o velho homem percorre o arco
da sua existencia. O def inhar do vetusto e o desabrochar do novo, eis duas
linhas paralelas que enquadram a realidade do cristao e Ihe dao a perenidade
do Natal.
Convictos disto, desojamos a todos os nossos leitores e amigos um
Santo Natal e abencoado 1991, penetrado sempre mais profundamente pela
luz da eternidade, penhor de paz e imperturbável firmeza de ánimo em meio
ás tempestades da caminhada terrestre.
E.B.
529
•■%
"PERúUNTE E RESPONDEREMO
w^m.
ANO XXXI - N9 343 - Dezembro de 1990
Éxito ou fracasso?
A Evangelizado da América
Latina
* * *
530
EVANGELIZA QÁO DA AMÉRICA LATINA
censura severa, que parece nao levar em conta a realidade objetiva com
todos os seus aspectos.
1. A Entrevista
1 Primaz 6 o Bispo da sede episcopal mais antíga da América. Isto nSo quer
dizer que tenha ¡urisdicSo sobre os demais Bispos do continente.
531
J "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 343/1990
com aqueles que lutam por destruir a fé, embora tenham professado o
contrario.
Repito: nao devemos cair na falsa apologia do que nao pode ser defen
dido, mas também nao podemos mentir apresentando como abusiva ou até
cruel a totalidade do processo de evangelizacSo da América Latina.
Propósito evangelizador
532
EVANGELIZAgAO DA AMÉRICA LATINA
P.: "No tocante é própría evangelizado, pódese dizer que foi satis-
fatóriar
S33
6 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 343/1990
PromocSo Humana
534
EVANGELIZACÁO DA AMÉRICA LATINA
Inoulturacfioda Fó
535
8 "PERPUNTE E RESPONDEREMOS" 343/1990
536
EVANGELIZACÁO DA AMÉRICA LATINA 9
P.: "Como quer que seja, a evangelizado andava de bracos dados com
a conquista. Isto, por vezas, implicava intruseó da Coma ou urna certa mani
pulado da fé por parte dos conquistadores?"
537
10 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 343/1990
Um Trabalho Titánico
O trabalho realizado por eles foi titánico. Com a cruz no peito, chega-
ram a todas as partes aonde nao chegou a espada. Foram os primeiros que se
adentraram no Norte da Nova Espanha, na bacía quente e sufocadora dos
ríos Orenoco e Amazonas, e no Sul penetraram ao longo do rio da Prata e
nos Andes araucanos. Aprenderam h'nguas e dialetos. Escreveram gramáticas
de li'nguas autóctones e valiosos tratados de filología comparada. Estudaram
a flora e a fauna, a hidrología e a orografía. Investigaram cuidadosamente as
culturas existentes e fizeram magníficos ensaios de inculturacao. Fundaram
escolas, institutos e Universidades. Construi'ram hospitais e albergues. Abrí-
ram estradas, edificaram aldeias e cidades.
Para ganhar aquetas populacoes para urna fé e urna vida mais humana e
mais digna, empregaram todos os recursos: a palavra, o teatro, a música.
538
EVANGELIZACÁO DA AMÉRICA LATINA 11
palhoca em palhopa a ver se'os pagaos tém algo e nó-lo querem dar. Traba-
/hamos durante todo o santo día, afadigando-nos esuando, até que nos caía
a roupa, de tffo desgastada Que está;ás vezes, nem a podemos trocar durante
539
J2 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 343/1980
2. Raflexffo
"De outros mu ¡tos poderla contar, máxime escravos, dos quais uns
morrem batizados de pouco, outros ja* há días que o foram; acabando sua
confitsfio, vio para o Sanhor. Pelo qué, quasa cam eessar, andamos visitando
varias povoaoSes asslm de indios como de portugueses, sem fazer caso das
calmas, chuvas ou grandes enchentes de ríos, e muitas vazes de noite, por
bosques muí escuras a sooorrermos eos enfermos, na*o sem grande trabalho,
assim pela aspereza dos eaminhos, como pela incomodWade do tempo,
máxime sendo tantas estas povoacdes e tifo longo urna das outras, que nlo
somos bastantes a acudir tío «arias necottJdades, como ocorram; nem mesmo
que foramos multo mais, nffo poderlamos bastar. Ajunta-se a itto que nos
outros que socorremos as necesidades dos outros, muitas vazes estamos mal
dispostos e, fatigados da dores, desfalecemos no caminho, de maneira que
apenas o podamos acabar; assim que nao menos parecem ter necessidade de
540
EVANGELIZADO DA AMÉRICA LATINA 13
ajuda os médicos que os metmos enfermos. Mas nada é arduo aos que tém
por fim wmente a honra de Deus e a salvacao das almas, pelas quais nao
duvidarao dar a vida. Multas vezes nos levantamos do sonó, ora para os en
fermóse os que morrem."
(Texto original ¡n: Sorafím Leite, S.J., Cartas dos primeiros jesuítas do
Brasil, vof. 3 [155&1563], SSo Paulo, 1954. pp. 253-255)
APÉNDICE
541
14 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 343/1990
dos e misionarios levaram seus clamores até a Corte e mesmo até Roma.
Clamavam e pediam instantemente remedio para tantos males e escándalos
do mundo cristao. O Papa Urbano VIII, depois de maduro exame, a 22 de
abril de 1639, publica o Breve Commissum nobis e renova a Bula de Pau
lo III (29.5.1537) contra a escravidáo dos nativos e cita especialmente o
Paraguai, Brasil e Rio da Prata.13 Comina aos escravocratas a pena de
excomunhao.
542
EVANGELIZAQÁO DA AMÉRICA LATINA 15
Iho, missionário do Ceará e Piauí, que reclamou contra a ganancia dos latí-
fundiários e investiu contra os seus espolíadores, levando suas queixas até a
Corte, donde vieram diversas providencias. O mesmo fizeram cutros ilustres
missionários dos nossos selvícolas.
"A Igreja fez muito por eles. Procurou que fossem humanamente tra
tados, deu-lhes os direitos dos mais cristaos, estimulou as Irmandades eretas
para eles, assistia-os nos seus últimos momentos e nos seus funer.ais.15 Quan-
do, pela sua pobreza, nao podiam construir urna igreja própriada Irmanda-
de, conforme costume do tempo, era-lhes, pelo menos, cedido um altar de
sua devocao ñas igrejas catearais, ñas matrizes e em outras igrejas e cápelas.
Até os mosteiros e conventos religiosos Ihes facilitavam o acesso. Nem Ihes
foi negada a grapa do sacerdocio, pois consta que em 1690 foi pedida á
S. Sé a dispensa da legitimidade e da cor para um candidato negro se orde
nar.16 Alguns senhores mais piedosos, ao morrerem, punham em seus tes
tamentos a obrigacao de libertar alguns escravos de sua maior obrigacao pe
los bons servicos prestados.17 Também sacerdotes, desde tempos imemo-
543
16 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 343/1990
riáis, costumavam dar alforria a alguns dos seus escravos. Por isso, nem serrv
pre negro é sinónimo de escravo, já que consta ter havido muitos deles livres
por alforria concedida e aceita pelas leis do. país.
podiam, as mais das vezes, continuar na mesma casa ou procurar outro tra
balho ou outro patrio, que já nSo o trataría como escravo. Consta também
dos testamentos: quando ocorríam tais casos, era-lhes deixado algum subsi
dio ou ajuda.
18 AP, SR. Amen. Morid., cód 1, f. 309.
19 AV.. Nunz. Port, cód 163. f. 79.
20 N. Marques Pereira, o. c, cap. XIII, p. 157.
544
Quando se dá
* * *
545
18 "PERPUNTE E RESPONDEREMOS" 343/1990
546
ORIGEM DA ALMA HUMANA 19
que nao é o fato de ser a segunda, a terceira ou a quarta vasilha que interés-
sa, mas é o fato de ser a vasilha n + 1 (fórmula em que n designa o número
da experiencia anterior). Ora urna crianca sujeita a tal teste, depoisdequa-
tro ou cinco experiencias, consegue abstrair a lei n + 1 do fenómeno. Isto
se dá porque a crianca tem um principio vital (alma) que nao é material.
547
20 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 343/1980
548
ORIGEM DA ALMA HUMANA 21
deixa de usufruir desta sua prerrogativa, pois Deus nao subtrai as criaturas
o que Ihes outorgou como atributos próprios.
Todo homem deseja existir sem limites de duracao. Esse desejo se deri
va da própria natureza do homem; nao depende de alguma forma de cultura.
Ora tal desejo nao pode ser frustrado ou vao; se o fosse, a natureza seria con-
traditória e absurda. Mais: ela suporia o Absurdo na sua origem, pois teria
sido feita para a vida, e a vida sem fim, mas nao teria a capacidade de usu
fruir da imortalidade. Por conseguinte, a alma humana há de ser ¡mortal, a
fim de poder fruir da plenitude de vida á qual ela naturalmente aspira.
549
22 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 343/1990
tal e, por conseguinte, apta a recebar na vida postuma a justa sancao, que
multas vezes na vida presente Ihe é negada.
O que acaba de ser dito, pode ser ilustrado pela verif¡cacao de certos
fenómenos ocorrentes na natureza. Esta parece excluir a frustracao e o
absurdo. Com efeito, se tenho olhos, é porque existe a luz,'para a qual o
olho é feito; se tenho ouvidos, é porque existem sons e melodías; se tenho
pulmoes, existe o ar que Ihes corresponde; se tenho fome e sede, existem ali
mentos de que preciso; se a agulha magnética se agita dentro da bússola,
existe um polo Norte (invisfvel, sim, mas muito real) que a atrai. Análoga
mente, se verifico em mim a sede espontánea e natural de certos valores ou
mesmo do Infinito, posso estar certo de que tais valores e o Bem Infinito
existem no Além, em correspondencia a tais aspiracoes.
4.1. OCriacionismo
550
r . ORIGEM DA ALMA HUMANA 23
zer-se que já é animado pelo principio vital (alma) proprio do corpo huma
no. Está hoje em dia superada a tese da animacao gradativa, segundo a qual
0 embriao teria primeramente uma alma meramente vegetativa; depois, uma
alma sensitiva, e por último a alma intelectiva, típicamente humana e espi
ritual. NSo há razao para admitir tal hipótese, visto que o embriao humano
já é plenamente,humano desde que existe o ovo fecundado; umas6 alma -
intelectiva e espiritual — preenche as funcoes vegetativas, sensitivas e inte
lectivas. - A propósito veja-se o artigo do Prof. Jéróme Lejeune, publicado
em PR 305/1987, pp. 457-461, no qual o autor, após longa pesquisa, afirma
a existencia de auténtico ser humano desde a fecundacao do óvulo pelo
espermatozoide.
S. Agostinho era favorável a tal tese, pois Ihe parecia explicar bem a
transmisslo do pecado original. - Ora a propósito deve-se dizer que o peca
do original na enanca nao consiste em alguma mancha herdada dos pais,
551
24 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 343/1990
mas, sim, na ausencia da graca santificante e dos demais dons que os primei-
ros país receberam e deviam ter guardado para os transmitir aos seus descen
dentes. Essa ausencia é compatfvel com a realidade de urna alma espiritual
diretamente criada por Deus. com tudo o que naturalmente a integra; a
graca santificante e os dons paradisíacos foram gratuitamente dados por
Deus aos primeiros país; nao pertencem á esséncia da alma humana.
**♦
(continuado da p. 576)
"Quando um, dentro dois órgSos gémeos de nosso corpo, cessa de agir
ou diminuí a atMdade, o outro redobra a própria atividade. Por um gesto
compensador, por verdadeiro mecanismo de desforra. Assim quando um dos
rins diminuí a fiitracSo de urina, o outro aumenta; quando um dos pulmdes
baqueta ou adoece, o outro resolve trabalhar mais. Quando urna das mamas
552
Gnose:
* * *
1. O teor do livro
"Vale aquí insistir numa das suposiedes básicas dests livro: que reli-
giSo é experiencia, e nSo espeeulaedes ou teorías. O que aconteceu ou dei-
553
26 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 343/1990
2. Comentando...
554
"O MISTERIO DE JESÚS" 27
2.1. Religifib-ftxperünda
555
28 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 343/1990
c) Afirma V. Moráis:
d) Á p. 53 afirma o autor:
556
"O MISTERIO DE JESÚS" 29
2. V. Moráis afirma que Jesús teve irmaos, filhos de María e José. Co-
nhece a argumentacao católica segundo a qual a palavra irmao (adelphós,
no texto grego do Evangelho) há de ser entendida no sentido do hebraico e
do aramaico ah (irmao, primo ou párente próximo). Rejeita, porém, tal ex-
plicacao alegando que em grego existem vocábulos distintos para designar
557
30 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 343/1990
— Lucas afirma que Jesús, aos doze anos de idade, foi a Jerusalém com
María e José a celebrar a Páscoa, tendo entao ficado no Templo em diálogo
com os doutores; como se pode crer, Jesús era naquela idade filho único
(cf. Le 2, 41-50);
- Joáo refere que Jesús, ao morrer, entregou sua Máe SS. aos cuidados
de Joao, filho de Zebedeu e Salomé, e nao a um dos chamados "irmaos de
Jesús". Se María tivesse outros filhos, seria obvio que Jesús a entregasse aos
cuidados de um de seus outros filhos.
55S
"O MISTERIO DE JESÚS" 31
559
32 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 343/1990
***
(continuado da p. 552)
capitula, a outra enfrenta a crise. Além do exemplo que nos dio, esses er
gios ajudam a compreender melhor as vantagens da castidade.
560
Conseqüéncias de um corte drástico:
* * *
561
34 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 343/1990
1. O problema
12. As causas
562
BRASIL: VELHICE PRECOCE? 35
Destes fatos nao se deve deduzir que a mulher nao deva estudar e exer
cer atividades públicas, mas lembram que a mulher e o homem tém papéi
distintos na sociedade; a mulher que trabalha oito horas por dia fora de
lar, nao pode cuidar dos filhos e da casa como outrora. A propósito observa
o Papa Joao Paulo II:
A crise por que tem passado o Brasil, leva muitos casáis a nao querer
ter muitos filhos, ao invés do que acontecía outrora. Nao somante as classes
media e alta limitam rígidamente a prole, mas tambóm os casáis carentes
(que costumavam ser altamente fecundos); o próprio Nordeste do Brasil,
berco tradicional de familias numerosas, tem sofrido considerável quqdade
natalidade.
563
36 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 343/1990
"O prefeito de Cascavel (PR), Salazar Barreiros (PMDB), 51, val san
cionar esta semana um projeto de leí aprovado segunda-feira pela Cámara
Municipal que autoriza a nalizacao de laqueadura e vasectomia em pessoas
da rídade com renda até 2,5 salarios mínimos. O projeto recebeu 18 votos
favoráveis contra dois. A Prefeitura vai custearas cirurgias e a orientacao aos
casáis a respe/to do controle da natalidade.
(continua na p. 565)
564
BRASIL: VELHICE PRECOCE? 37
pai's que nao tem política oficial de controle da natalidade e onde a laquea-
dura é ilegal! ■
Verifica-se mesmo que o país nao está preparado para suportar o enve
lhecimento da populacao. Há, sim, um preconceito na sociedade contra os
andaos; o Brasil sempre se considerou um país jovem. O sistema da Previ
dencia Social é omisso em relacao aos mais velhos. As pessoas que tém mais
de 45 anos de idade, sao ignoradas ou marginalizadas quando se trata de
procurar ou oferecer ernpregos; isto quer dizer que 20 milhoes de pessoas
aproximadamente, das quais muitas ricas em experiencia e capacidade de
trabalhar, nao tém lugar no potencial produtivo do país. A propaganda
comercial dirige-se principalmente aos jovens, como se os mais velhos nao
tivessem possibilidade de consumir (eles que ás vezes tém mais tempo e
dinheiro que os jovens).
565
38 "PERPUNTE E RESPONDEREMOS" 343/1990
2. Que dizer?
2.1.1. Funcionamento
566
BRASIL: VELHICE PRECOCE? 39
2.1.2. Objocoes
567
40 "PERGUNTEE RESPONDEREMOS" 343/1990
568
BRASIL: VELHICE PRECOCE? 41
3. Conclusao
a), seja planejada tao somente pelo casal responsável, sem pressao do
Governo ou de, alguma instituicao estranha (atencáo especial ás instituícoes
que tém interesses comerciáis na venda de pílulas e anticoncepcionais, em
favor dos quais.desenvolvem desonesta propaganda!): .
569
42 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 343/1990
570
BRASIL: VELHICE PRECOCE? 43
* * *
APÉNDICE
571.
44 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 343/1990
***
(continuadlo da p. 560)
Prepare seus Filhos para o Futuro. Ed. Globo, Porto Alegre e Rio de
Janeiro.
572
Um livro didático?
* * *
1.0 livro
573
"PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 343/1990
2. Refletindo...
574
"SEXO PARA ADOLESCENTES" Vi
amor, fazer sexo nao é feio e nao deve ser feito apenas para a reproducao"
(PP. 12s).
A consciéncia crista nao pode deixar de repudiar tal livro, que desee a
minucias da vida íntima do homem e da mulher numa linguagem francamen
te desrespeitosa e, por vezes, de baixo cálao (ver p. 12).
575
48 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 343/1990
22. Caitidade1
A autora, como alias os profissionais que seguem a mesma escola,
(continua na p. 552)
576
Pergunte
Responderemos
ÍNDICE
578
l"NDICEGERAL1990 51
579
52 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 343/1990
580
■ ÍNDICE GERAL 1990 53
'-'"X-
581
54 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 343/1990
582
l'NDICEGERAL1990 55
583
56 "PERGUNTEE RESPONDEREMOS" 343/1990
584
ÍNDICE GERAL 1990 57
586
58 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 343/1990
586
ÍNDICE GERAL 1990 59
E D I T O R I A I S
LIVROS APRECIADOS
587
60 "PERGUNTEE RESPONDEREMOS" 343/1990
* * *
Caro leitor, se esta revista Ihe agradou, queira difundi-la entre os seus
amigos e conhecidos. Colabore com PR na divulga cao da Palavra de Deus,
que é Luz para os passos dos viandantes deste mundo e principio de alegria
e auténtica esperanza.
Dé como presente de Natal urna assinatira de PR, que o(a) fará presen
te aos seus amigos durante o ano inteiro de 1991.
"A vocacao crista é. por sua natureza, também vocacao para o aposto
lado. . . No Corpo de Cristo, que é a Igreja, tá"o grande é a conexao e a coe-
sao dos membros que o membro que nao trabalha para o aumento do Corpo
segundo a sua medida, deve considerarse inútil para a Igreja e para si mes-
mo" (Decreto Sobre o Apostolado dos Leigos nP 2, do Concilio do Vati
cano II).
588
NOVIDADES