Os antigos egpcios no fugiram regra: creditaram os fenmenos naturais, incluindo a vida e a morte, vontade dos deuses. Viam divindades em animais e em situaes do cotidiano, como o nascer do sol ou o caminhar de um escaravelho. No perodo faranico achavam que o prprio rei fosse o filho ou a encarnao de um ser supremo. E havia muitos deles - praticamente cada cidade tinha seu prprio panteo. Com a aglutinao dessas cidades durante o processo de formao do Egito como nao, os deuses foram se somando e se modificando. Para diminuir a confuso, os sacerdotes passaram a organizar o panteo em grupos de trs (as chamadas trades), de oito (ogdades) e de nove deuses (enades). A enade de Helipolis e as trades de Mnfis, Tebas e Elefantina esto entre as mais importantes da mitologia egpcia. Os templos no eram locais abertos orao - isso ocorria somente em datas festivas, quando o povo seguia a imagem do deus em procisso. Muitos mantinham santurios e provinham cultos privados em suas casas. Os deuses egpcios assumiam vrias formas: humanas, animais ou mistas, conforme seus poderes e suas caractersticas. Eles eram capazes de dar proteo, de garantir boas colheitas e de zelar pela vida aps a morte - mas tambm podiam aplicar castigos aos humanos caso no recebessem a ateno e as oferendas necessrias.
NUT Deusa dos cus, casou-se com o irmo Geb Por serem respectivamente deuses do cu e da terra, Nut e Geb sempre so representados juntos. Nut est sempre acima de Geb da mesma maneira que o cu esta acima da terra.
NUT e GEB
OSRIS
Referncia bibliogrfica: Aventuras na Histria - Edio Especial; Egito - O guia definitivo da civilizao mais misteriosa de todos os tempos. Edio 94-A, maio de 2011, Editora Abril; So Paulo, SP.