- Pra ser responsa contigo, tenho que acabar aceitando tua idia, morou?

E o segui nte: vou te mandar uma letra invocada agora: acho que meu corao j te escolheu, moro u? Quem escolhe o otrio do corao, e quando eu te vi meu relgio despertou pensando qu e era manh de sol - parnasiou Cabeleira.

- Sua piranha rampeira, em vez de ficar falando da vida dos outros, por que no va i arrumar um caralho para encher a buceta? - Piranha voc, sua filha da puta! Passa fome mermo, apanha do marido, que no tem n em disposio pra te sustentar, e, mermo se tivesse, sustentar uma mulher feia que n em tu, acho que nenhum homem t a fim. Sua galinha de macumba, suco do Capeta, pas sa fome mermo! - gritava dona Mait.

Todo silncio uma sentena a ser cumprida, uma escurido a atravessar.

Seu rosto srio, olhando para si mesmo, se perguntava: "Quem voc? Que mais voc queria alm da solido? Vamo, se joga na cama e sofre a em siln io que amanh voc se reacostuma com tudo. Nada de novo ir acontecer, seu viado safad o!"

Acendeu um Continental sem filtro. A cinza quente caa na perna, queimava-a de lev e. Mas no mudou a posio do cigarro, aquela dorzinha no era nada, dor mesmo era aquel a que trafegava em sua alma e arrepiava-lhe o corpo.

desatino