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Entrevista a uma criança da cidade acerca do seu quotidiano

Jornal - Bom dia. Como te chamas? Conta-nos algo acerca de ti e da tua família.
Criança – Bom dia. Eu chamo-me Maria. Na minha família, somos cinco: eu, os meus dois
irmãos e os meus pais.
Jornal – E vocês crianças frequentam a escola?
Criança – Com muita pena minha e da minha família, nós não temos dinheiro para tudo isso,
o que é uma pena porque já ouvi falar na cartilha maternal, que é um manual que ensina a
escrever.
Jornal – Fala-nos um pouco do teu dia-a-dia e o da tua família?
Criança – Bem, eu comecei a trabalhar desde muito nova. Eu agora trabalho na exploração
da mina. Por vezes, as crianças trabalham nas minas, porque somos mais pequeninas, logo
entramos mais facilmente nos pequenos buracos. Mas os meus pais trabalham nas fábricas,
são operários, eles põem as máquinas a vapor a funcionar puxando e movendo alavancas e
manivelas. E não têm tempo para descansar, porque trabalham ao ritmo das máquinas e não
podem parar. E os meus irmãos, que são mais velhos e grandes artesãos, trabalham nas
oficinas. Para trabalharem, contam com a ajuda muscular, da água e do vento. No entanto
temos todos trabalhos muito pesados.
Jornal – Sofrem algum tipo de injustiça?
Criança – As mulheres e as crianças trabalham tanto como os homens, mas recebem menos.
Em caso de acidente não há qualquer tipo de protecção, nunca temos folgas e temos
péssimas condições de trabalho.
Jornal – Como é a vossa higiene?
Criança – Normalmente, lavamo-nos com água fria (nos rios, fontes, nascentes), com 4 graus
de temperatura ou menos, sobretudo no Inverno.
Jornal – Podes descrever-nos a tua casa?
Criança – É uma casa humilde, muito simples e pobre. É uma velha habitação com
pouquíssimos móveis e dormimos no chão num colchão feito de palha.
Jornal – Como é que se vestem?
Criança - Com trapos, pois não temos dinheiro para seguir a moda.
Jornal – E como é a alimentação?
Criança – A base da nossa alimentação é o pão, mas também comemos bacalhau, sardinha e
outros peixes e ainda toucinho e sopa.
Jornal – E como é que se distraem?
Criança - Indo à missa, à feira, lançando o pião, jogando à bola…
Jornal - Muito obrigado Maria. Ficámos a perceber que a vida não é fácil e que se deve dar
mais valor às pequenas coisas da vida.
Criança – O prazer foi meu. Obrigada!

Patrícia Tomas, nº14

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