Poemas Por Fabiano Duarte

Acorrentado
Estou acorrentado em desespero esperando me desvencilhar das correntes que prendem minha alma no mundo externo, lutando, tentando, vencendo, ganhando, andando entre tubares e a nata dos bares que vivem em confuses entre o certo e o errado e o povo calado sendo mandado comendo migalhas, armadilhas canalhas que me fazem tropear e cair e sem ter para onde ir me refugio dentre os mansos, mas mesmo estes que se dizem mansos vivem nos avanos de uma sociedade "DEMO"crtica que influencia o meu pensar e desfaz a ttica para viver em paz. Acorrentado estou esperando o desespero da alma que do mundo quer se desvencilhar, nadando, passando, correndo e gritando em meio a burguesia que nada fazia a no ser comrcio de seu prprio povo que virou um engodo em sua presena os comprando para que na eleio vena pelo seu voto e humildade e s resta a saudade do tempo em que se vivia em paz.

Um Ser Enganado
Qual a razo de escrever o que no lido e falar o que no ouvido, so paradoxos inquebrveis de um mundo que no cala sua maldita boca dizendo coisas que ns devemos ou no seguir ou fazer. Siga seu corao por mais que ele seja enganoso, use a razo acima de sentimentos vergonhosos que poucos conseguem distinguir entre o certo e o errado. Papis no me convencem, fatos comprovados tm crdito. Em que acredito? Nada, que nada para longe de mim cada vez que procuro as respostas, no me encontro em meio ao mar, estou perdido, tenho que seguir em frente no que bom para mim, melhor viver sendo pisado e julgado pelos outros ou seguir a padronizao mundana arcaica e esclerosada que nos analfabetiza a cada dia que passa, e passa a ferro quente que cauteriza nossas mentes com idias absurdas de um mundo vindouro. Meu interior uma criana vazia com sentimentos egostas a flor da pele que inflinge todas as leis da parapsicologia paranica inventada por loucos que acham que h gente mais doida do que eles e eu categoricamente me enquadro nesse perfil por no ter encontrado o meu ser verdadeiro entre confuses mentais, tais quais me deixam a ponto de explodir de alegria e raiva ao mesmo tempo e delrios que vo desde se apaixonar at entrar em depresso profunda e enjoar da mesma. Para no guardar para mim as preocupaes e aparentes falsos sorrisos, me dispo de tudo, no nasci com nada e no levarei nada porque de mdico e louco todo mundo tem um pouco!

Poemas de Autoria de Fabiano Oliver Duarte. Viamo 08 de Maio de 2009. __________________________ Alfredo Gara (Escrivo) ____________________________ Fabiano Duarte (Autor)