FACULDADE DE TECNOLOGIA
TECNOLOGIA EM SANEAMENTO
AMBIENTAL
Outros Ensaios:
NBR 6154: Tubo de aço seção circular – ensaio de achatamento.
NBR 6206: Tubo de aço seção circular – ensaio de alargamento.
NBR 6338: Tubo de aço seção circular – ensaio de dobramento.
NBR 6205: Tubo de aço seção circular – ensaio de flangeamento.
Ensaios
Aplicação dos Tubos de Aço
Usos Industriais;
Oleodutos;
Gasotudo;
Adutoras;
Irrigação;
Emissários;
ETA.
Características das tubulações de
aço
Resistência à pressão interna e externa.
Facilidade de deformação (cuidados no transporte,
descarga e montagem)
Custo superior (material e instalação)
Pouca resistência à corrosão (necessita
revestimentos)
Dificilmente apresenta vazamentos, são
facilmente reparados
Necessita revestimento interno (auxiliar no
escoamento)
Tipos de tubos e suas características:
Junto de borracha;
Os vazamentos são raros mas ocorrem quando foi
feito um mau assentamento.
Tipos de Juntas
Juntas de chumbo;
Os vazamentos ocorrem devido ao recalque do
terreno ou má execução da junta.
Nomeclatura
Normas Técnicas
Tubos destinados a águas Pluviais:
Sistemas de Drenagem de
águas pluviais; (galerias de águas pluviais)
é freqüente o uso desse tipo de tubulação em sistemas de
drenagem de aeroportos, rodovias, campos de futebol
entre outros.
Utilização
Uso de tubos de concreto:
Outras aplicações:
Fossa séptica;
Poços de inspeção.
Características das Tubulações de
Concreto
Compressão Compressão
diametral diametral
Tubo Tubo
Flexível Rígido
DEFORMAÇÃO DEFORMAÇÃO DE
SUPERIOR A 3% ATÉ 0,1%
Tubos rígidos X Tubos flexíveis
Carga do Carga do
Solo Solo
Solo de
Envolvimento
Lateral
DEFORMAÇÃO
DO TUBO
Errado Correto
Descarga
Área próxima à area de utilização, plana e coberta se
possível;
Evitar o lançamento direto ao solo, ou amontoá-
los, sem critérios uns sobre os outros.
Carregar os tubos e nunca arrastá-los sobre o solo ou
contra objetos duros ou pneus.
Utiliza-se equipamentos e maquinários adequados como
tratores, cabos de aço e cintas especiais.
Instalação de Valas
A vala deve:
permitir o acesso à montagem e compactação
do terreno;
ser estável, fazendo uso de escoramentos se
necessário e respeitar um espaço entre a vala e
o solo retirado do fundo desta (cerca de 90 cm);
ser uniforme em toda sua parte cilíndrica;
com o assentamento do tubo, as bolsas
devem ser assentadas no sentido descendente
das águas;
o fundo das valas deve ser preparado com
nichos para o alojamento das bolsas;
o assentamento dos tubos deverá obedecer às
cotas e alinhamento indicados no projeto;
·
Acoplamento dos tubos
Verificar se as pontas e bolsas
possuem danos que possam
afetar a estanqueidade da rede.
Limpar a ponta e a bolsa para
eliminar quaisquer impurezas.
Não apoiar durante a descida o
tubo a ser acoplado no fundo da
vala. O tubo deve entrar na vala
entrando 15 mm para dentro do
tubo já assentado. Alinhar e
centralizar. Verificar se o anel
está em contato com a bolsa do
tubo em toda a sua
circunferência. Depois executar
o empuxe de um tubo contra o
outro.
Rejuntamento dos Tubos
Após a acoplagem dos tubos rígidos é procedida a
execução das juntas coma argamassa de cimento e
areia no traço de 1:4.
Reaterro
O material de reaterro
adequado deve ser colocado ao
longo do tubo, compactando-se
desde a parte debaixo tomando
uma atenção especial com as
laterais do tubo para que recebem
uma atenção especial.
O material será colocado em
camadas de 20 cm até 30 cm
acima da geratriz superior do
tubo. Este solo não deverá ser
jogado na vala diretamente sobre
o tubo, antes de completar os 30
cm da geratriz superior do tubo.
Outro cuidado a ser tomado é não se
trabalhar com maquinário ou
equipamento pesado sobre o tubo até
que já tenha um reaterro de pelo menos
80 cm acima da geratriz superior.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] AZEVEDO NETO, J. M. de. Manual de Hidráulica. 8ª Ed.
Atualizada. Editora Blucher, 1999.