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Plano Cruzado - As principais medidas contidas no Plano eram:

• congelamento de preços de bens e serviços nos níveis do dia 27 de fevereiro de


1986;
• reforma monetária, com alteração da unidade do sistema monetário, que passou a
denominar-se cruzado (Cz$), cujo valor correspondia a mil unidades de cruzeiro;
• substituição da Obrigação Reajustável do Tesouro Nacional ORTN, título da dívida
pública instituído em 1964, pela Obrigação do Tesouro Nacional (OTN), cujo valor
foi fixada em Cz$106,40 e congelado por um ano;
• congelamento dos salários pela média de seu valor dos últimos seis meses e do
salário mínimo em Cz$ 804,00;
• como a economia fora desindexada, institui-se uma tabela de conversão para
transformar as dívidas contraídas numa economia com inflação muito alta em
dívidas contraídas em uma economia de inflação praticamente nula;
• criação de uma espécie de seguro-desemprego para aqueles que fossem dispensados
sem justa causa ou em virtude do fechamento de empresas;
• os reajustes salariais passaram a ser realizados por um dispositivo chamado "gatilho
salarial" ou "seguro-inflação", que estabelecia o reajuste automático dos salários
sempre que a inflação alcançasse 20% [

O objetivo principal do plano foi conter a inflação e para isso foram adotadas várias
medidas, sendo as principais:

• Substituição da moeda do Brasil de Cruzeiro para o Cruzado e divisão do valor de


face por 1000, fazendo Cr$ 1.000,00 = Cz$ 1,00.

• Suspensão da correção monetária generalizada. A correção monetária provocava


uma indexação quase completa da economia e realimentava a expectativa
inflacionária (Kirsten, 1986);

• O congelamento de preços pelo prazo de um ano, isto é, a fixação de todos os


preços nos níveis de 27 de fevereiro de 1986 - medida adotada para eliminar a
memória inflacionária. O congelamento era fiscalizado por cidadãos que
ostentavam, orgulhosos, buttons de fiscal do Sarney, depredavam estabelecimentos
que aumentavam preços e chegaram a dar voz de prisão a gerentes de
supermercados;

• Antecipação dos reajustes salariais, unificando a época dos dissídios, inclusive com
antecipação de 33% do salário mínimo (Kirsten, 1986);

• Implantação da escala móvel de salários ou "gatilho salarial", isto é, correção


automática dos salários sempre que a inflação acumulada pelo IPCA ultrapassasse
20%.
O Plano Cruzado não apenas fracassou, como dele resultaram muitas ações judiciais
até hoje em curso, na qual cidadãos comuns exigem de bancos e governos a reparação
das perdas monetárias sofridas.

Principais propostas do Plano Cruzado II


• Liberação dos preços dos produtos e serviços
• Reajuste dos aluguéis a ser negociado entre proprietários e inquilinos,
• Alteração do cálculo da inflação, que passaria a ter como base os gastos das famílias
com renda de até cinco salários mínimos.
• Aumento de impostos sobre bebidas e cigarros.
• Aumento das tarifas de serviços públicos
• Aumento da carga fiscal
• Reindexação da economia

O Cruzado II foi um pacote fiscal que acabou por fornecer uma válvula de escape para toda
a inflação reprimida durante o congelamento de preços. O Plano pretendia controlar o
déficit fiscal aumentando a receita tributária.

Permanecia o gatilho salarial, porém, os índices de inflação eram "ajustados" de modo a


evitar o seu disparo. de todo modo, em 1987, o índice atingiu um patamar que disparou o
gatilho.

A população teve que enfrentar vários aumentos de preços, num só dia: 60% no preço da
gasolina; 120% dos telefones e energia; 100% das bebidas; 80% dos automóveis; 45% a
100% dos cigarros; 100% das bebidas.

Houve protestos. Em Brasília, uma manifestação que ficou conhecida como "badernaço",
no dia 27 de novembro, degenerou em saques, depredações e incêndios. Em 25 de junho de
1987, uma multidão apedrejou o ônibus do Presidente no centro do Rio de Janeiro.

Havia problemas também na frente do balanço de pagamentos. A taxa de câmbio,


oficialmente congelada, estava sobrevalorizada, favorecendo o aumento das importações e
prejudicando as exportações. O pânico veio em 20 de fevereiro de 1987, quando, diante da
queda vertiginosa das reservas cambiais (reservas em moeda estrangeira), o ministro
Funaro suspendeu os pagamentos do serviço da dívida externa aos bancos privados. Era a
moratória unilateral - o fantasma que sempre assombrou os ministros da Fazenda
brasileiros.

Os preços dispararam, o governo desistiu de controlá-los, restabelecendo-se a indexação.


Ainda foi mantido um certo controle sobre os salários, no sentido de reduzir a demanda
agregada. Mas, em janeiro de 1987, a inflação já atingia 16,8%.

O plano Bresser seguiu o plano Cruzado que havia fracassado na tentativa de controlar a
inflação.
O Plano Bresser
Em abril de 1987, em meio à crise provocada pelo fracasso do Plano Cruzado, e com a
inflação em alta, Luiz Carlos Bresser Pereira assumiu o Ministério da Fazenda do Governo
José Sarney.

Um mês após a sua posse a inflação atingiu o índice de 23,21%. O grande problema era o
déficit público, pelo qual o governo gastava mais do arrecadava, sendo que nos primeiros
quatro meses de 1987, já se havia acumulado um déficit projetado de 7,2% do PIB. Então,
em junho de 1987, foi apresentado um plano econômico de emergência, o Plano Bresser,
onde se instituiu o congelamento dos preços, dos aluguéis, dos salários e a UPR como
referência monetária para o reajuste de preços e salários.

Com o intuito de diminuir o déficit público algumas medidas foram tomadas, tais como:
desativar o gatilho salarial, aumentar tributos, eliminar o subsídio do trigo e adiar as obras
de grande porte já planejadas, entre elas o trem-bala entre São Paulo e Rio, a Ferrovia
Norte-Sul e o pólo-petroquímico do Rio de Janeiro. As negociações com o FMI foram
retomadas, ocorrendo a suspensão da moratória. Mesmo com todas essas medidas a
inflação atingiu o índice alarmante de 366% em dezembro de 1987. O Ministro Bresser
Pereira demitiu-se do Ministério da Fazenda em 6 de janeiro de 1988 e foi substituído por
Maílson da Nóbrega.

Em meio a essa crise político-econômica, o Banco Central do Brasil emitiu a Resolução


nº1.338/87, em 15 de junho de 1987, resolvendo que as instituições financeiras, em julho de
1987, aplicariam aos saldos das cadernetas de poupança de seus clientes a variação
produzida pelas Letras do Banco Central (LBC), em junho de 1987, cujo índice foi de
18,0205%.

Entretanto, o artigo 12, do Decreto-lei nº2.284/86, com redação do Decreto-lei nº2.290/86,


consagrava que as cadernetas de poupança deveriam ser corrigidas pelo Índice de Preços ao
Consumidor (IPC) ou pelas Letras do Banco Central (LBC), adotando-se o maior índice.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), em junho de 1987, foi de 26,06%, sendo


claramente maior que o índice produzido pelas Letras do Banco Central (LBC).

Dessa forma, com fundamento na Resolução nº1.338/87, as instituições financeiras


corrigiram as cadernetas de poupança com índice inferior (LBC) ao devido (IPC),
evidenciando a perda material de 8,04% na correção das cadernetas de poupança.
Plano Verão
O Plano Verão, instituído em 16 de Janeiro de 1989, foi um plano econômico lançado pelo
governo do presidente brasileiro José Sarney, realizado pelo ministro Maílson Ferreira da
Nóbrega, que havia assumido o lugar de Bresser Pereira.

Devido à crise inflacionária da década de 1980, foi editada uma lei que modificava o índice
de rendimento da caderneta, promovendo ainda o congelamento dos preços e salários, a
criação de uma nova moeda, o Cruzado Novo, inicialmente atrelada em paridade com o
Dólar e a extinção da OTN, importante fator de correção monetária.

Assim como ocorreu no Plano Bresser, o Plano Verão também gerou grandes desajustes às
cadernetas de poupança, em que as perdas chegaram a 20,37%.

Nenhuma regra foi definida em relação a ajustes salariais. Atualmente, até dezembro de
2008,[1] estas perdas podem ser reclamadas na justiça.

O Plano Collor I e II
O Plano Collor é o nome dado ao conjunto de reformas econômicas e planos para
estabilização da inflação criados durante a presidência de Fernando Collor de Mello entre
1990 e 1992

O plano Collor combinava liberação fiscal e financeira com medidas radicais para
estabilização da inflação.[1] As principais medidas de estabilização da inflação foram
acompanhadas de programas de reforma de comércio externo, a Política Industrial e de
Comércio Exterior, mais conhecida como PICE, e um programa de privatização intitulado
Programa Nacional de Desestatização,mais conhecido como PND.

Medidas do Plano Collor I

O plano foi anunciado em 16 de março de 1990, um dia após a posse de Collor.[2] Suas
políticas planjeadas incluiam: [4]

• 80% de todos os depósitos do overnight, das contas correntes ou das cadernetas de


poupança que excedessem a NCz$50mil (Cruzado novo) foram congelados por 18
meses, recebendo durante esse período uma rentabilidade equivalente a taxa de
inflação mais 6% ao ano.
• Substituição da moeda corrente, o Cruzado Novo, pelo Cruzeiro à razão de NCz$
1000,00 = Cr$ 1,00
• Criação do IOF, um imposto extraordinário e único sobre as operações financeiras,
sobre todos os ativos financeiros, transações com ouro e ações e sobre todas as
retiradas das contas de poupança.
• Foram congelados preços e salários, sendo determinado pelo governo,
posteriormente, ajustes que eram baseados na inflação esperada.
• Eliminação de vários tipos de incentivos fiscais: para importações, exportações,
agricultura, os incentivos fiscais das regiões Norte e Nordeste, da indústria de
computadores e a criação de um imposto sobre as grandes fortunas.
• Indexação imediata dos impostos, aplicados no dia posterior a transação, seguindo a
inflação do período.
• Aumento de preços dos serviços públicos. Gás, Eletricidade, serviços postais, etc.
• Liberação do câmbio e várias medidas para promover uma gradual abertura na
economia brasileira em relação à concorrência externa.
• Extinção de vários institutos governamentais e anúncio de intenção do governo de
demitir cerca de 360 mil funcionários públicos, com plano para redução de mais de
300 milhões em gasto administrativos.

Impactos na Economia

• Redução extraordinária da liquidez do país.


• Queda na inflação para 5% ao mês
• Queda na atividade econômica
• Crescimento negativo do PIB em 7,8% no segundo semestre de 1990

Plano Real
O Plano Real foi um plano de estabilização econômica implantado em três etapas e
iniciado em 14 de junho de 1993 quando Fernando Henrique Cardoso era Ministro da
Fazenda do governo de Itamar Franco. A primeira medida veio com o Programa de Ação
Imediata - PAI, que estabeleceu um conjunto de medidas voltadas para a redução e maior
eficiência dos gastos da União no exercício de 1993. Numa segunda etapa, já no ano de
1994, editou-se a Medida Provisória nº 434, de 28 de fevereiro, que criou a URV - Unidade
Real de Valor - previndo sua posterior transformação no Real. Finalmente, em 30 de junho
de 1994, foi editada pelo presidente Itamar Franco nova medida provisória, essa de nº 542,
a qual disciplinou o Plano Real, o Sistema Monetário Nacional, as regras e condições de
emissão da moeda Real e os critérios para conversão das obrigações para o Real. Essa
última medida foi enviada para o presidente pelo então ministro Rubens Ricupero, logo
após o mesmo assumir o cargo de Ministro da Fazenda no lugar de Fernando Henrique
Cardoso, que se desencompatibilizou do cargo para poder se candidatar a presidência da
república. [1]. Em 29 de junho de 1995, a MP nº 434 foi convertida na Lei 9.069,

Foi um plano de estabilização econômica idealizado por uma equipe de importantes


economistas agrupados por FHC, e de que faziam parte Persio Arida, André Lara Resende,
Gustavo Franco, Pedro Malan, Edmar Bacha, Clóvis Carvalho, Winston Fritsch, entre
outros. Posteriormente, FHC foi eleito presidente, tendo assumido durante sua campanha -
com a concordância do presidente Itamar Franco - que então o apoiava, o papel de "pai" do
Plano Real [2].
Seu objetivo primário era controlar a hiperinflação, um problema brasileiro crônico que
emperrava o desenvolvimento da nação. Combinaram-se condições políticas, históricas e
econômicas para permitir que o Governo brasileiro lançasse, ainda no final de 1993, as
bases de um programa de longo prazo. Organizado em etapas, o plano resultaria no fim de
quase três décadas de inflação elevada e na substituição da antiga moeda pelo Real, a partir
de primeiro de julho de 1994.

Desenrolar do Plano
O plano [1] foi composto por cinco principais frentes de ações:

1. Ajuste Fiscal - Combinando aumento de impostos e cortes nos gastos públicos, o


governo procurou reduzir o desequilíbrio entre a arrecadação e os gastos públicos.

2. Desindexação da Economia - após anos de inflação recorrente, os agentes econômicos


passaram a indexar preços a índices de inflação, criando um círculo vicioso de aumento de
preços. A principal ação para reverter este quadro foi a adoção da URV (Unidade Real de
Valor), como forma de eliminar a memória inflacionária. A URV era definida diariamente
através de um cálculo usando como base uma média diária de inflação através de uma cesta
de índices inflacionários.

3. Política Monetária Restritiva - o governo tomou diversas medidas para restringir a


atividade econômica interna, como aumento da taxa básica de juros e aumento dos
depósitos compulsórios.

4. Redução Pontual das Tarifas de Importação - para evitar pressões inflacionárias


relacionadas ao excesso de demanda, as tarifas de importação de alguns produtos foram
baixadas.

5. Câmbio artificialmente valorizado - o real foi mantido supervalorizado para evitar


aumento de preços dos produtos importados e manter alta a oferta interna de produtos (via
redução das exportações e aumento das importações).

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