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Da antropognese do sofrimento social e individual: as relaes entre Antropologia e psicanlise

Em sua introduo a obra de Marcel Mauss, lvi-Strauss estabelece crticas a cerca da forma como psicologia e especialmente a psicopatologia configuram o campo da anormalidade mental. Para ele seria necessrio repensar e enfatizar as coordenadas culturais e simblicas do entendimento que as cincias humanas possuem do espao patolgico. De forma enigmtica, ele aponta paras as caractersticas que diferenciariam os indivduos tidos como normais dos anormais estariam vinculadas a relao do sujeito com o simbolismo (antropognese) e no num problema mental (psicognese). Ao reformular a psicanlise, Jacques Lacan toma como referncia fundamental o posicionamento Lvi-straussiano para repensar toda a prtica e racionalidade da clnica psicanaltica. Assim, o presente texto objetiva retomar a problemtica da antropognese do sofrimento social e individual articulando as relaes e divergncias entre LeviStrauss e Jacques Lacan. Este estudo se justifica na medida em que se acompanhamos o desenvolvimento das cincias da sade especificamente do lado da sade mental - que visam instaurar na sociedade discursos de verdade sobre as patologias sociais, observamos, como enfatiza Dunker, uma psiquiatrizao e patologizao generalizada de grande parte da populao como nos revela uma anlise do Manual Diagnstico e Estatstico de Transtornos Mentais. Portanto, retomar as diretrizes que atravessam a psicanlise e antropologia faz-se necessria se quisermos, por um lado, fundamentar uma crtica a essa ideologia, por outro, reformular a forma tal qual se compreende hoje a psicopatologia. Palavras-chaves: Sade; Psicopatologia; Antropologia; Psicanlise

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