PERGUNTE
E
RESPONDEREMOS
ON-LINE
A Cientologia
Dados Numéricos
PERGUNTE E RESPONDEREMOS FEVEREIRO 1997
Publicacáo Mensal N°417
SUMARIO
Diretor Responsável
Estéváo Bettencourt OSB
"Enquanto temos tempo..." (Gl 6,10) 49
Autor e Redator de toda a materia
publicada neste periódico Injustica escandalosa?
A Parábola dos Operarios
Chamados á Vinha (Mt 20,1-16) 50
Diretor-Administrador:
D. Hildebrando P. Martins OSB Muitosepergunta:
Que é urna Seita? 56
O tempo é o dom de Deus básico, sem o qual nao há outros dons. Sim;
é no tempo que nos é dado pratícar o bem, trabalhar, lutar, merecer... O tempo
pode parecer insípido e até molesto para quem o vive no dia-a-dia; há mesmo
quem procure "matar" o tempo em frivolos passa-tempos.
Muito rica é a conceituacáo de tempo que a Escritura Sagrada nos
oferece. Ela no-lo mostra como
- camínhada de peregrinos que deixam o relativo em demanda do
Absoluto ou da patria definitiva; cf. 1Pd 1,7; Hb 11,13-16; 2Cor 5,8s;
- semeadura, cuja colheita ocorrerá no além, de modo que quem se-
meia pouco, colherá pouco, e quem semeia muito, colherá muito; cf. Gl 6,7s;
2Cor 9,6. Cada segundo do nosso tempo tem seu eco na vida definitiva; é no
tempo que construímos nossa eternidade;
- algo premente, porque breve e fugidio (2Cor 7,1) ...O tempo passa
e nao volta de modo que é preciso aproveitar o HOJE de Deus: "enquanto
ainda se diz HOJE" (Hb 3,13), "HOJE se ouvirdes a sua voz..." (Hb 3,7). O
homem nao sabe quantos HOJE ainda terá, pois o desfecho terrestre é de
incerta data (1Ts 5,1). Com outras palavras: o tempo quantitativo (mais días,
tnais semanas, mais meses, mais anos...) há de sertambém tempo qualitati-
vo; exige qualidades correspondentes; possa o cristáo crescer nao sonriente
em número de anos passageiros, mas também em méritos e valores definitivos;
- antecámara da vida plena, de tal modo que na térra aprontamos
nossa veste nupcial para a ceia da vida eterna (cf. Ap 21,2). Este aprontar nao
pode deixar de ser laborioso, atribulado, pois nada de grande se faz sem
fadiga. Todavía as momentáneas tribulacóes desta vida nao tém proporcáo
com o peso de gloria que elas nos preparam para a patria definitiva; cf. Ef
5,16; Rm 8,11; 2Cor 4,17;
- exilio, que deve despertar no cristáo o anseio da mansáo definitiva,
pois vivemos da fé, e nao da visáo face-a-face da Beleza Infinita; cf 2Cor5,6s;
- moratoria, que a paciencia de Deus nos concede em vista de urna
conversáo sempre mais radical; cf. Rm 2,4; 2Pd 3,9. Ele conhece a fragilida-
de humana e diariamente Ihe renova a sua grapa e misericórida, a fim de que
o fiel hoje proceda melhor ainda do que ontem.
Pois bem. Estas idéias voltam á mente dos cristáos com énfase espe
cial no santo tempo da Quaresma. É o Apostólo quem escreve: "Exortamo-
vos a que nao recebáis a graca de Deus em váo... Eis agora o tempo favorá-
vel por excelencia, eis agora o dia da salvacáo" (2Cor 6,1 s). O cristáo saberá
aproveitar, cada ano mais conscientemente, o chamado de Deus, lembrando-
se de que o Senhor nao quer coracóes tristes e constrangidos, mas "Deus
ama a quem dá com alegría" (2Cor 9,7).
E.B.
49
"PERGUNTE E RESPONDEREMOS"
Injusta escandalosa?
1. OS ANTECEDENTES
50
A PARÁBOLA DOS OPERARIOS CHAMADOS A VINHA 3
Tal, porém, nao era o concertó de santidade que Jesús viera pregar.
0 Cristianismo nao é exaltacáo do homem atleta, que por suas torcas
espirituais se impoe a Deus. Ao contrario, é a mensagem de Deus, que se
dispde a enriquecer espiritualmente o homem que reconhece a verdade
ou a sua incapacidade de, por si mesmo, fazer algo de meritorio; ver Jo
15,4. Justamente para incutir esta verdade, dissipando qualquer ilusáo ou
presuncáo, o evangelista propoe em Mt 20,1-16 a parábola dos operarios
chamados á vinha. Esta tende a mostrar que o que faz o homem bom, é a
bondade de Deus, e nao a auto-suficiéncia da criatura.
2. O TEOR DA PARÁBOLA
51
"PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 417/1997
notar, porém, que a estes nao foi definido o salario preciso que receberi-
am: "Ide também vos para a minha vinha, e eu vos darei o que for justo"
(Mt 20,4). Como o patráo gozasse de boa fama, os trabalhadores confia-
ram na sua palavra e nao Ihe perguntaram quanto ganhariam.
Conforme a lei dos judeus (Dt 24,15; Lv 19,13), o salario era pago
diariamente. Por isto no fim da jornada o patráo deu ordem ao administra
dor para que ajustasse as contas. Isto foi feito a comegar pelos últimos, a
fim de que os primeiros pudessem ver o que aqueles receberiam. Tal pro-
cedimento deve ter irritado os trabalhadores mais cansados; todavía con-
solaram-se, imaginando que receberiam mais do que um dinheiro, por
terem labutado por mais tempo.
"O teu olho é mau porque eu sou bom?" (Mt 20,15b). O olho, no caso,
significa o coragáo. Este nao tinha motivo para reclamar, pois o patráo só
fizera obra de justica e bondade magnánima, que ultrapassava as mais
ousadas expectativas dos trabalhadores.
52
A PARÁBOLA DOS OPERARIOS CHAMADOS A VINHA 5
3. AS LIQÓES DE MT 20,1r16
1) Jesús quería dizer que todas as pessoas retas, embora sigam iti
nerarios de vida diferentes na térra1, teráo a mesma recompensa no céu,
ou seja, a visáo de Deus face-a-face. - Tal entendimento é falho, porque
haverá no céu a visao beatífica para todos os justos, sim, mas em graus
diversos; cada qual verá a Deus na proporcáo do amor que levar para a outra
vida; o amor é que abrirá o olho da mente para contemplar a Beleza Infinita.
a) O homem nada pode dar a Deus antes que Deus Ihe conceda gra
tuitamente o "poder dar". Com outras palavras: é certamente válida a afirma-
53
6 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 417/1997
cao bfblica segundo a qual Deus retribuí a cada qual segundo as suas
obras (cf. Rm 2,6; Mt 7,13s; Le 13,23; 1Cor 9,24-27; Fl 3,7-14). Jesús,
porém, vai até o fundo desta proposicáo, e diz-nos que, por baixo do mé
rito do homem, que Deus recompensa justamente, há um dom de Deus.
Deus dá a todos conforme as suas obras boas, mas estas já sao urna
dádiva de Deus, de modo que este coroa a sua própria obra no homem. A
justiga de Deus para com o homem, em sua raiz, aínda é misericordia de
Deus. O homem nao pode levantar alguma reivindicacáo de estrita justiga
diante de Deus, como se pudesse fazer frente a Deus numa atitude de
autonomía. Cf. Le 17,10 ("somos servos ¡núteis").
54
A PARÁBOLA DOS OPERARIOS CHAMADOS A VINHA 7
Era preciso que Jesús, Deus feito homem, revelasse aos homens
proposicóes táo reconfortantes. O que elas tém de específico e inédito
sobressai, se comparamos a parábola do Evangelho com semelhante es-
tória contada pelos rabinos:
55
Muito se pergunta:
1. SEITA: DEFINIQÁO
56
QUE É UMA SEITA?
7) Exclui-se todo controle sobre a seita que possa ser exercido por
instancias estranhas ao próprio grupo.
57
10 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 417/1997
2. CLASSIFICACÁO
58
QUE É UMA SEITA? 11
De origem idiana:
2) A loga
3) O Budismo e o Zen-budismo
4) A Meditacao Transcendental
De origem japonesa:
1) Seicho-No-Ié
59
12 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 417/1997
3. PROCURANDO OS PORQUÉS...
3.1. O Individualismo
60
QUE É UMA SEITA? 13
61
14 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 417/1997
62
QUE É UMA SEITA? 15
4. QUE FAZER?
63
16 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 417/1997
1) A boa formacao dos fiéis católicos, para que eles mesmos nao
se deixem arrastar por palavras e imagens ilusorias e possam, por sua
vez, levar aos irmáos distantes a Boa-Nova de Cristo em sua pureza e
autenticidade. Trata-se de explicar a todos o que é religiáo, quais os crite
rios da fé crista (como reconhecer erro e verdade em materia de fe), quem
é Jesús Cristo e qual o sentido da sua obra salvífica, a Igreja como sacra
mento e a vida crista como vivencia dos sacramentos. De modo especial,
dizemos com Paulo VI, é necessário que os católicos recuperem a confi-
anca na razio, nao para se tomarem racionalistas (só aceitando o que a
razio abarca), mas porque a razio exerce o discernimento entre a verda
de e o erro. Sio palavras de Paulo VI na abertura da Conferencia Episco
pal de Medellín em 1968:
64
QUE É UMA SEITA? 17
65
Psicotécnicas e Religiáo:
A CIENTOLOGIA
66
A CIENTOLOGIA 19
dio. No banco dos réus, a fina flor da classe media francesa. No das teste-
munhas convocadas pela defesa, artistas, esportistas e intelectuais. Em
suma, um processo que marcará data na Franga, pois é a primeira vez que
urna seita será julgada e condenada porque sua diretoria cometeu urna
serie de delitos previstos no código penal.
1.0 FUNDADOR
67
20 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 417/1997
2. A MENSAGEM DOUTRINÁRIA
69
22 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 417/1997
3. A ÉTICA DA CIENTOLOGIA
4. HIERARQUIA E ORGANIZAQÁO
71
24 TERGUNTE E RESPONDEREMOS" 417/1997
Será que vocé, alguma vez, senté os seus músculos contrair-se, mes-
mo quando nao há motivo para contragáo?
Acredita que haja pessoas que Ihe sao avessas e que trabalham con
tra vocé?
5. QUE DIZER?
BIBLIOGRAFÍA:
APÉNDICE
- Passar por ser outra pessoa, a fim de a desacreditar pelo mau com-
portamento de quem finge ser tal outra pessoa.
75
Saúdee "Mística":
76
QUE É A UNIBIÓTICA OU IMUNOCULTURA? 29
dade Hang-Yang. Fo¡ médico das Forcas de Paz da ONU, além de Instru-
tor do Colegio de Medicina das Forcas Armadas da Coréia.
1.2. Idéias-mestras
77
30 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 417/1997
SISTEMA IMUNIDADE
Otimismo Desánimo
Alegría Raiva
Sociabilidade Isolamento
Agua Gordura
Vitamina C (natural) Supernutrientes
Fibras Remedios
Drogas e Radioatividade
1) Jejum Matinal
78
QUE É A UNIBIÓTICA OU IMUNOCULTURA?
O autor corrobora seus dizeres citando Ecl 10,16s: "Ai de ti, país go-
vernado por um jovem, e cujos príncipes comem desde o amanhecer!
Feliz és tu, país cujo reí é filho de nobres, e cujos príncipes comem na
hora certa para se refazerem, e nao para se banquetearen!".
4) Imunobanhos ou Banhos de Ar
Para incutir a prática dos banhos alternados, o Dr. Yum conta urna
lenda concernente a Buda.
79
32 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 417/1997
6) Travesseiro Duro
7) Exercício do Vasocapilar
8) Exercício do Peixinho
80
QUE É A UNIBIÓTICA OU IMUNOCULTURA? 33
Pergunta-se agora:
2. QUEDIZER?
81
34 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 417/1997
CURSO DE ECLESIOLOGIA
82
Aborto: homicidio ou nao?
83
36 TERGUNTE E RESPONDEREMOS" 417/1997
84
QUANDO COMETA UM SER HUMANO? 37
A vida tem urna longa historia, mas cada individuo tem o seu inicio
muito preciso, o momento de sua conceicáo.
85
38 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 417/1997
Experiencias recentes
86
QUANDO COMEgA UM SER HUMANO? 39
87
40 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 417/1997
Assim observamos o que o feto senté, ouvimos o que ele ouve, pro-
vamos o que ele saboreia e vimo-lo realmente dancar, cheio de graca e de
juventude. A ciencia transformou o contó de fada do Pequeño Polegar numa
historia verídica, historia que cada um de nos viveu no seio de sua máe.
88
Um Crime que desumaniza o Homem:
89
42 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 417/1997
"Le Monde est dangereux á vivre non á cause de ceux qui font le
mal, mais á cause de ceux qui regardent et laissent faire.
O mundo é perigoso para nele se viver nao por causa daqueles que
cometem o mal, mas por causa daqueles que véem e deixam fazer".
2. O QUADRO INTERNACIONAL
91
44 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 417/1997
- Nao sao apenas homens de baixo nivel cultural ou social. Sao tam-
bém médicos e professores; alguns sao pederastas inveterados (Ieitores de
revistas clandestinas ou de pornografía como também espectadores das
imagens e noticias abusivas transmitidas pela Internet). Outros clientes sao
tidos como pessoas "normáis", que váo tirar ferias na Tailandia ou no Terceiro
Mundo e lá tomam a liberdade de "usufruir" do que em seu país de origem
seria mal visto. Muitos desses clientes se iludem pensando que o sexo prati-
cado com menores de idade é menos arriscado; enganam-se, porém, pois a
AIDS nao poupa nem as criancas; ao contrario o risco do sexo livre com
estas é maior, porque muitas vezes é acompanhado de perda de sangue.
92
UM CONGR. INTERN. SOBRE A EXPLORAgÁO SEXUAL DE CRIANgAS 45
3. O CONGRESSO DÉ ESTOCOLMO
94
UM CONGR. INTERN. SOBRE A EXPLORAQAO SEXUAL DE CRIANgAS 47
95
DADOS NUMÉRICOS
96
PARA O ANO LETIVO:
1997
1. RIQUEZAS DA MENSAGEM CRISTA (2a ed.), por Dom Cirilo Folch Gomes
O.S.B. (falecido a 2/12/83). Teólogo conceituado, autor de um tratado completo
de Teologia Dogmática, comentando o Credo do Povo de Deus, promulgado
pelo Papa Paulo VI. Um alentado volume de 700 págs., best seller de nossas
EdicSes R$ 34,80.
Traducáo oficial revisada para o Brasil pela CNBB, aprovada pela Santa Sé, contendo
11 Oragóes Eucarísticas, inclusive a maís recente. "Para diversas circunstancias" (8 no-
vembro 91), com acréscimo de aclamagóes e novos textos. Impressáo em 2 cores, com
tipos bem legíveis. 110págs. Formato de bolso (15 x 11) R$1,45.
RITOS DE COMUNHÁO
Para Ministros Extraordinarios da Comunháo Eucaristica (M.E.C.E.).
Normas, Ritos, indicacoes de leituras, com base em documentos da Santa Sé, compi-'
lados por Dom Hildebrando P. Martins OSB. 8a edicáo. 68 págs R$4,80..
PR DE 1995 e 1996:
Encadernado em percalina, 590 págs. com índice.
(Número limitado de exemplares) RS 45,00 cada.