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Os Escritos do Mundo de Janus

Número 01
09 de julho de 2009

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O treinamento de A. (Parte 1) - Janus SW

Talvez pouco possa interessar como ele chegou até ela mas não interessa
menos o fato de que desse encontro sugiram tanto a oportunidade de ensinar como
a de ver brotar uma nova "persona".

Por não ter a autorização de mencionar seu nome, a moça que um dia
cruzou meu caminho será chamada de A. Ainda conservo em minha memória as
lembranças de nosso primeiro encontro e da intensidade que senti naqueles olhos.
Será possível que se acredite que, mesmo sem ser uma procura cotidiana, minha
alma e meus olhos agitam-se quando reconhecem a força ou a submissão em olhos
alheios?

Assim foi com A.: atrás de um sorriso doce, de palavras que traduziam uma
afeição inquestionável, percebi, sem muito esforço, que aquela gentileza ocultava o
verdadeiro exercício do Poder.

Sim, A. atraia suas "vítimas" como uma serpente de ébano que se desloca
entre as folhas até que seja muito tarde para evitar-lhe o bote. Seria , para mim, tão
preciosa essa percepção? Sim, não apenas seria como efetivamente o foi. Sorrisos
trocados, uma chamada para que desencadeasse um "jogo" breve de convites e de
propostas não ditas.

Àquele primeiro encontro somaram-se outros onde a eletricidade e a


mensagem dos olhos levaram ao quase inevitável, ao encontro daqueles corpos
que se desejaram de forma legítima e intensa, na plenitude de seus sentimentos e
de seus desejos.

Toda a natureza parecia gritar para que sim, viessem e aproveitassem de


seu banquete. No entanto, no banquete da natureza, há de se sentir a energia
provinda do poder da entrega ou do domínio. Qual chama, inconfessada, queimava
dentro de A.? Haveria de se verificar, de se perceber qual era a intensidade dos
elementos da natureza, Poder ou submissão, Fogo ou brisa, se manifestariam
naquele corpo.

Como provocar a reação desejada? Corpos nus em contato, peles que


transmitem uma eletrecidade inaudita, um gesto, uma mão , a minha, que percorre
o pescoço até emaranhar-se nos cabelos negros e segurá-los com força e outra,
supostamente frágil mas poderosa, que retira a mão insurgente e diz: não faça
isso!, não como um pedido de piedade mas com autoriddade necessária. A senha
estava dada e haveria de ser explorada e , assinale-se,quem poderia explorá-la
senão alguém que conhecesse os dois lados da equação?

- Oras, oras... Você pensa que pode me afrontar, menina? - disse rindo.
- Você duvida? - respondeu séria.

- Sim,duvido...
Esperava sua reação e ela não tardou a vir.

(Fim da 1a. parte)

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