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A potica do ortnimo

Arte potica pessoana - A dor de pensar

A procura constante de racionalidade, por parte do ortnimo, leva, no entanto, o poeta a viver uma tragdia ntima que o dilacera: o querer sentir de forma racional. Este drama est explicitado em poemas como: "Ela canta, pobre ceifeira," - O poema caracteriza o drama interior do sujeito potico por oposio felicidade da ceifeira, tendo em conta as seguintes dualidades: conscincia / inconscincia; felicidade /i infelicidade; euforia /disforia; sentir / pensar. Num primeiro momento, o sujeito potico evoca o canto da ceifeira, evidenciando: a suavidade; o carcter inconsciente da alegria da voz; a pureza; a harmonia; o contraste entre a dureza da "lida" do campo e a leveza do canto.

Posteriormente, a partir da quarta quadra, o sujeito potico exprime os sentimentos que o canto da ceifeira despertam nele, retomando o seu drama interior: desejo de permuta com a ceifeira; nsia de ser inconsciente, mas preservando a conscincia de o ser; vontade de interseco - "Ah, poder ser tu, sendo eu!"; desejo de disperso.

O poema sintetiza, assim, a dor resultante do processo de racionalizao permanente: ao contrrio da ceifeira, o sujeito potico no atinge a felicidade, porque, nele, tudo pensamento.

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