Quase meia noite, est frio, silencioso. . . o ar pesa, tudo parece calmo, como se nada mudasse, tudo est em seu lugar.
De pronto algo se move, procuro com meus olhos e ouvidos, mas no encontro nada. . . s o pensamento, que caminha, corre, quase voa. . .
Em seu movimento, ele enche-se de imagens e palavras que transbordam pelos dedos, passando pelo teclado e vindo a dar direto na tela. . .
Ao l-las, percebo que ainda esto confusas, no fazem muito sentido, no aquele sentido comum, nosso, que todos repetimos e repetimos e repetimos. . . mas talvez um sentido prprio, que s seu, ou quem sabe, elas alcanaram a liberdade e podem ter qualquer sentido.
Escrever muito mais difcil quando no temos que dizer nada a ningum. . .