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NÚCLEOS INTEGRALISTAS DO ESTADO

DO RIO DE JANEIRO
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Manifesto de 13 de Maio
Victor Emanuel Vilela Barbuy

MANIFESTO DE 13 DE MAIO

À mocidade civil e militar do nosso Brasil; aos homens e mulheres de todas as classes e
etnias formadoras da Nacionalidade, sob as bênçãos de Deus e de nossos ancestrais,
sonhando uma Pátria Nova, uma Nação Maior e Melhor, livre da miséria e dos
preconceitos étnicos.

O Integralismo, movimento cívico, político, cultural e social alicerçado numa visão


integral do Universo e do Homem, luta pela edificação de um Estado Ético e de uma
Democracia Orgânica e condena, à luz dos ensinamentos do Evangelho e de pensadores
como Alberto Torres, todas as teorias defensoras da superioridade de determinadas
etnias sobre outras. Defende, a Doutrina do Sigma, portanto, que o nosso povo é tão
capaz quanto qualquer outro e que o Brasil deve se tornar efetivamente uma
Democracia Étnica onde brancos, negros, índios, orientais, caboclos, mulatos, cafuzos e
demais mestiços vivam em harmonia e em igualdade de deveres e de direitos em face da
Sociedade e do Estado.
Os Integralistas, partidários da harmonia social e étnica que somos, rejeitamos tanto a
luta de classes quanto a luta de “raças” e fazemos nossas as palavras de Plínio Salgado,
criador, Chefe perpétuo e principal doutrinador do Integralismo Brasileiro, quando
preleciona que “o problema do mundo é ético e não étnico”.

ΣΣΣ

Há milênios que têm se manifestado, entre os diversos povos da Terra, o orgulho étnico.
Os helenos, ou gregos, por exemplo, movidos pelo orgulho que sentiam da magnífica
Civilização e da apurada Cultura por eles criadas, se julgavam superiores aos demais
povos, a que denominavam bárbaros. Mesmo grandes pensadores da Hélade, como
Aristóteles de Estagira, têm, em suas obras filosóficas, passagens reveladoras de
preconceitos étnicos.
Os romanos, criadores de igualmente portentosa Civilização e Cultura, além de um
vasto e glorioso Império que dominou a quase totalidade do Mundo então conhecido,
também viam os demais povos como bárbaros. Cumpre ressaltar, porém, que, sobretudo
a partir do reinado de César Augusto, os preconceitos do povo romano contra os demais
povos do Império foram caindo, ao mesmo tempo em que tais povos absorviam a
Cultura Romana e a própria cidadania romana era a eles estendida.
É provável, contudo, que nenhum povo da Antiguidade tenha sido tão racista quanto o
povo hebreu, como comprovam diversas passagens do Antigo Testamento, valendo
sublinhar que tal racismo não se alicerçava no sentimento de orgulho diante de sua
Civilização e Cultura - que, aliás, estavam muito longe de figurar entre as mais
extraordinárias -, mas sim em sua crença religiosa.
O Cristianismo, porém, traz uma nova concepção de Mundo, uma nova cosmovisão em
que não há lugar para os preconceitos baseados em uma pretensa pureza de sangue, no
nível de Civilização e de Cultura ou no poder e extensão de um Império. Cristo
universaliza o culto monoteísta, demonstrando que Deus não é o privilégio de uma
casta, uma classe, uma etnia, uma pátria ou uma nação, estando em toda a parte,
dirigindo o destino de todos os povos e ouvindo toda a Humanidade, onde quer que um
coração puro se eleve pela Fé.
À luz da Fé Cristã, todos os homens são irmãos, havendo sido criados pelo mesmo Deus
onipotente e misericordioso à Sua imagem e semelhança e remidos pelo sangue de Jesus
Cristo.
A Igreja, fundada pelo próprio Cristo, abre a todos as portas da salvação pelo
sacramento do batismo, sendo, ademais, a intérprete do Direito Natural. Todos são
iguais diante deste, que se constitui na leitura da Lei Eterna pelo Homem à luz da razão.
Na chamada Idade Média, quando a Filosofia do Evangelho dominava as nações, a
sabedoria e a virtude penetravam as leis, os costumes e as instituições dos povos
europeus; quando era por Cristo e com Cristo que tudo se fazia; quando imperava,
enfim, a Civilização Cristã, não havia espaço para o racismo. A denominada Idade
Média, tão deturpada por seus adversários, os inimigos da Cristandade, que a
denominaram “Idade das Trevas”, foi, antes, cumpre salientar, a “Idade da Luz” em que
se erigiram as grandes catedrais, os castelos e os mosteiros, se fundaram as
universidades e se escreveram obras do quilate da Suma Teológica, de Santo Tomás de
Aquino, e da Divina Comédia, de Dante Alighieri.
Havendo atingido, o Medievo, seu apogeu no século XIII, entrou ele em decadência
logo após, no período que Huizinga denomina “Outono da Idade Média” e que foi
marcado pelo surgimento das ideias voluntaristas de Duns Scott e Guilherme de Occam.
Negando a ordem racional objetiva que se impõe à Vontade, sustentaram eles o primado
desta, preparando o caminho àqueles que, séculos mais tarde, afirmando a plena
autonomia da Vontade, negariam o fundamento transcendente da Ordem Moral, Ética e
Jurídica, erigindo o Estado em fonte única da Moral, da Ética e do Direito.
Foi no “Outono da Idade Média”, ainda, que surgiu o humanismo antropocêntrico, que
faz do Homem e não de Deus a medida de todas as coisas, e que se preparou a quebra da
unidade do Mundo Cristão, tão lamentada por Novalis, e o consequente fim da
fraternidade universal entre os povos, do universalismo professado pela Idade Média,
que não se pode confundir de forma alguma com o cosmopolitismo de nossos dias.
A partir de Maquiavel, a concepção cristã da política e das relações interestatais cedeu
lugar a uma concepção naturalista posteriormente desenvolvida por Hobbes, que, por
seu Leviatã, pode ser considerado, ao lado de Hegel, como o principal precursor do
Estado Totalitário. Este é condenado pelo Integralismo, que, tendo uma concepção total
do Universo e do Homem, considera o Estado somente como parte, e não como um todo
acima da Pessoa Humana e dos Grupos Naturais.
Após as descobertas marítimas do século XVI, vemos, nas colônias de determinadas
potências européias, um racismo pronunciado, que somente não existiu nas possessões
ultramarinas de Portugal e Espanha, onde houve, com efeito, forte miscigenação étnica
e cultural.
Nenhum século, contudo, foi tão racista quanto o século XIX, quando – como
demonstra Alberto Torres – certas potências européias utilizaram as teorias racistas
como justificativa para sua política de expansão imperialista.
Os conceitos darwinianos de luta pela vida, seleção natural e sobrevivência dos mais
aptos logo foram transplantados para o plano étnico e a ideia do Super-Homem, do
Além-do-Homem, que Nietzsche concebera inspirado no “Homem do Futuro”, de
Richard Wagner, e no “Único”, de Max Stirner, foi rapidamente transformada na ideia
de Super-Raça.
Foi nesta época que surgiram as obras do Conde de Gobineau, de Vacher de Lapouge e
de Houston Stewart Chamberlain, todas elas fazendo a apologia da “raça ariana”.
Sobretudo este último, genro de Richard Wagner e autor de Os fundamentos do século
XIX, influenciou sobremaneira o Nacional-Socialismo, que, aliás, chegou a conhecer e
apoiar, sendo copiosamente citado por Hitler em Minha luta e por Alfred Rosenberg em
O mito do século XX e considerado por este o arauto e edificador da Alemanha futura.
A semelhança existente entre as doutrinas de Gobineau, Malthus, Vacher de Lapouge,
Lagarde, Houston Stewart Chamberlain, Gumplowicz, de certas filiações sociais e
políticas do darwinismo e mesmo Nietzsche, que chegaram, por origens e fontes
distintas e métodos pretensamente científicos à conclusão da existência de uma
superioridade morfológica, irredutível, de certos povos e etnias, constitui a mais clara
prova da natureza política de tais ideias, predominantes na ciência social na segunda
metade do século XIX. Não podemos olvidar que Karl Marx tinha ideias profundamente
racistas e etnocêntricas, que usou, por exemplo, para justificar a invasão do México
pelos Estados Unidos da América e a colonização da Índia pelos britânicos.
Foi Alberto Torres – primeiro intelectual brasileiro a se bater contra as ideias racistas
aqui aceitas, integral ou parcialmente, por homens como Sílvio Romero, Nina
Rodrigues e Euclides da Cunha – quem observou que a ciência demonstra, por meio da
História, o valor das civilizações morenas. Todo o edifício de superioridade teutônica
caiu por terra, com a irrefragável demonstração de que as fontes de nossa Civilização
brotaram do cérebro de homens do Mediterrâneo, frisou o autor de O problema
nacional brasileiro.
Hoje, após vários anos de experiências genéticas, chegou-se à conclusão de que as
diferenças entre um branco nórdico e um negro africano não compreendem senão uma
fração de 0,005 do genoma humano.
Alberto Torres nos legou diversas lições admiráveis nos planos político, sociológico e
econômico, a despeito de seu pensamento apresentar algumas falhas, quase todas fruto
de seu desapego à Tradição. Plínio Salgado, que soube como ninguém absorver as
lições positivas do mestre, ao mesmo tempo em que rejeitava seus erros, o seguiu na
luta contra o racismo, destacando sempre o uso deste por determinadas potências com o
fim de justificar suas políticas expansionistas e ensinando que as nações desenvolvidas
deviam tal condição às suas reservas de hulha e de outros minerais vitais ao incremento
das atividades industriais e não à tão propalada quanto falsa superioridade étnica de seus
povos.
No Manifesto da Legião Revolucionária de São Paulo, lançado na Capital Paulista em
1931, Plínio Salgado, havendo demonstrado o que acabamos de afirmar, observa que a
“situação de desequilíbrio econômico entre os povos deve convencer-nos de que o único
caminho da independência, da verdadeira liberdade da afirmação nacional está na
criação de uma civilização de sentido geográfico, em contraposição à outra, de sentido
geológico. Ou melhor: uma civilização espiritual com uma consciência maior da
dignidade do homem. Uma civilização que seja a primeira a clamar, no mundo
contemporâneo, pela valorização do homem, como força suprema, como mentalidade e
como espírito, como trabalho de vontade, como conjunto de forças independentes de
uma mecanização humilhante a serviço de um capitalismo opressor, que exige em
títulos de nobreza os títulos da bolsa e as marcas aristocráticas dos automóveis de luxo.
Que nos valha, até certo ponto, a lição admirável de Gandhi. Que as civilizações de
expressões geográficas cooperem o menos possível com os detentores de todas as forças
do imperialismo econômico dos países que nasceram ricos, por possuírem os elementos
materiais para a dominação irresistível dos povos por eles denominados ‘fracos’ e das
raças por eles chamadas de ‘inferiores’”.
1931 foi também o ano da fundação, nesta mesma Capital, da Frente Negra Brasileira,
cujo principal líder foi Arlindo Veiga dos Santos, professor, pensador, jornalista, poeta
e criador do Patrianovismo, movimento patriótico, nacionalista, monárquico e
tradicionalista fortemente influenciado pelo Integralismo Lusitano e surgido em 1928
com a fundação do Centro Monarquista de Cultura Social e Política Pátria-Nova. A
Frente Negra Brasileira, maior e mais sadio movimento negro não apenas da História do
Brasil, mas de toda a chamada América Latina, teve o mérito de não combater apenas o
racismo do branco contra o negro, mas também o racismo do negro contra o branco,
hoje lamentavelmente presente na absoluta maioria dos ditos movimentos negros.
Em 1932, no denominado Manifesto de Outubro, documento que inaugura oficialmente
o Integralismo Brasileiro, Plínio Salgado volta a condenar o racismo, salientando que os
brasileiros das cidades se envergonham do negro e do caboclo de nossa terra, havendo
criado preconceitos étnicos originários dos países que nos querem dominar. Mais tarde,
em abril de 1934, o autor de Psicologia da Revolução esclarece definitivamente a
posição do Integralismo em face da questão étnica, frisando que os Integralistas não
sustentam preconceitos étnicos, considerando o povo brasileiro tão superior quanto
qualquer outro e não nutrindo nenhuma prevenção em relação ao judeu:
“Não podemos querer hoje mal ao judeu, pelo fato de ser o principal detentor do ouro,
portanto principal responsável pela balbúrdia econômico-financeira que atormenta os
povos, especialmente os semicoloniais como nós, da América do Sul. O judeu-
capitalista é igual ao cristão-capitalista (...). Ambos não terão mais razão de ser porque a
humanidade se libertará da escravidão dos juros e do latrocínio do jogo das Bolsas e das
manobras banqueiristas. A animosidade contra os judeus é, além do mais, anticristã e,
como tal, até condenada pelo próprio catolicismo. A guerra que se fez a essa raça na
Alemanha, foi, nos seus exageros, inspirada pelo paganismo e pelo preconceito de raça.
O problema do mundo é ético e não étnico”.
Assim, o Integralismo rejeita o antijudaísmo de cunho étnico, não fazendo distinção
alguma entre o judeu capitalista e o capitalista que se diz cristão, entre o açambarcador
que frequenta a sinagoga e aquele que vai à igreja e, do mesmo modo, não distinguindo
o judeu honrado, honesto, patriota e nacionalista brasileiro do cristão igualmente
virtuoso.
Em fins de 1935, Plínio Salgado redige a Carta de Natal e Fim de Ano, onde ataca
pesadamente o racismo e o totalitarismo, denunciando os erros do Nacional-Socialismo
e a divinização do Führer como nenhum outro fizera antes dele.
O Integralismo, reunindo centenas de milhares de brasileiros de todas as etnias, credos e
classes sociais, configurou-se como o maior movimento antirracista da História Pátria,
tendo merecido a admiração e o apoio de Arlindo Veiga dos Santos. Dentre os negros
ilustres que vestiram a camisa-verde, podemos destacar o “Almirante Negro” João
Cândido, o ativista negro, teatrólogo, escritor, artista plástico e ex-Senador Abdias do
Nascimento, o sociólogo Guerreiro Ramos, o escritor e militante negro Sebastião
Rodrigues Alves, o professor de Direito, escritor e membro da Academia Sul-
Riograndense de Letras Dario de Bittencourt, primeiro Chefe Provincial da AIB (Ação
Integralista Brasileira) no Rio Grande do Sul, e o jornalista, escritor, advogado,
militante negro e professor Ironides Rodrigues, que durante anos assinou uma coluna
sobre cinema no jornal integralista A Marcha, dirigido por Gumercindo Rocha Dorea.
Este último, como editor, publicou diversas obras de cunho antirracista.
Atualmente, a “esquerda” brasileira substitui a luta de classes pela luta de “raças”,
divulgando o mito da “Nação bicolor”, incutindo nos negros e pardos o sentimento de
ódio contra os brancos e implantando, em nossas universidades, o injusto e
inconstitucional sistema de cotas, que nada mais é do que a institucionalização do
racismo em nosso País e que não serve senão às potências que nos querem escravizar.
Nós, Integralistas, nos opomos a isso, proclamando que as injustiças, muito mais
econômicas do que étnicas, devem ser resolvidas pela Educação Integral de nosso povo
e pelo desenvolvimento da Economia, por meio da combinação da iniciativa privada
com a ação supletiva, corretiva e promocional do Estado, de acordo com o princípio da
subsidiariedade e tendo sempre em vista o desenvolvimento do Bem Comum.

ΣΣΣ

É contra todo e qualquer preconceito étnico e em favor da edificação de uma verdadeira


Democracia Étnica e de um Estado Integral que luta a Frente Integralista Brasileira,
único Movimento que representa plenamente, em nossos dias, os ideais patrióticos,
nacionalistas, tradicionalistas e renovadores da Doutrina do Sigma.
Sabemos que nosso combate contra as ideias racistas e sobretudo contra sua
institucionalização em nosso País não será nada fácil, mas também sabemos que
conosco está o Brasil profundo, real e autêntico e que nos planos moral e ético a vitória
já nos pertence.
A 13 de Maio de 1888, a Princesa D. Isabel, então Regente do Império do Brasil,
assinou a Lei Áurea, pondo fim à escravidão, mais profunda nódoa de nossa História.
Hoje, passados cento e vinte e um anos daquela data histórica, carecemos de pugnar por
uma Nova Abolição, pela Abolição de todo o nosso povo da escravidão econômica aos
grandes grupos financeiros internacionais. Para tanto, chegado é o momento de
desencadear as forças infinitas que dormem, ignotas, no fundo da alma de nossa Nação.

Presidência da Frente Integralista Brasileira, São Paulo do Campo de Piratininga, 13


de Maio de 2009.

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