2 – A Força de Shamballa.
1. Shamballa
O Centro onde a Vontade de Deus é conhecida
Definições
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Shamballa é um estado de consciência ou uma sensível fase de percepção onde
existe uma aguda e dinâmica resposta ao propósito divino – resposta possibilitada pela
síntese do propósito e pela relação espiritual entre Aqueles que estão associados a Sanat
Kumara.
Pensamentos-Chave
1. Shamballa é o lugar onde se acha o propósito, propósito que não pode ser
compreendido até que o plano seja seguido. Aqui há um indício.
2
vida e a Vontade do Logos planetário, através dos processos da evolução, tomam
corpo e finalmente amadurecem.
Por trás deste centro de Amor e de Luz – a Hierarquia – encontra-se outro centro,
inominado para o Ocidente, mas que o Oriente lhe dá o nome de Shamballa. Talvez o
nome ocidental seja Shangri-La que está sendo reconhecido em toda parte e representa
um centro de felicidade e propósito. Shamballa ou Shangri-La, é o lugar onde a Vontade
de Deus está enfocada e da qual são dirigidos Seus propósitos divinos. Ali são decididos
os grandes movimentos políticos, o destino e o progresso de raças e nações; do mesmo
modo os movimentos religiosos, os desenvolvimentos culturais e as idéias espirituais
são enviados deste centro hierárquico de Amor e de Luz. As ideologias políticas e
sociais e as religiões mundiais, a Vontade de Deus e o Amor de Deus, o Propósito da
divindade e os planos pelos quais esse propósito é levado à criatividade, todos se
enfocam através desse centro do qual cada um de nós somos conscientemente parte, a
própria Humanidade. Portanto, há três grandes centros espirituais sobre o planeta:
Shamballa, A Hierarquia espiritual e a Humanidade.
Em Shamballa, as Grandes Vidas que ali atuam, na sua totalidade, não somente
vêm à manifestação sem limitações de tempo, mas que sentem todos os principais
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impulsos evolutivos que põem o mundo em evolução em linha com a Vontade divina.
Não personificam esses impulsos em termos de movimento progressivo, mas de uma
grande reação divina e espiritual. Esta idéia talvez possa ser melhor compreendida em
termos do Eterno AUM, símbolo do Eterno AGORA. Foi-lhes dito e demonstrado que o
AUM está composto de um Som maior, três sons menores e sete tons vibratórios
subsidiários. Ocorre o mesmo com a Vontade de Deus que está personificada e
sintetizada pelos Membros da Câmara do Conselho. Para Eles o “manter em solução a
Vontade de Deus constitui uma só e clara nota, quando vêem essa Vontade em ação
como três acordes unidos que se exteriorizam para os três mundos do propósito
DAQUELE que existirá durante eons; quando impulsionam essa vontade a se
manifestar, como sete tons vibratórios que se estendem para os mundos refletidos na
estrutura do Plano. Assim a nota, os acordes e o tom produzem o Plano, revelam o
Propósito e indicam a Vontade de Deus”. Isto foi extraído de antigos arquivos que
constituem o estudo dos Mestres: referem-se à natureza de Shamballa, seu trabalho e
energias emanantes.
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Vivência Organismo Organização
Captação Polarização Foco de Atividade
Poder Impulso Ação
Energia Distribuição Força
Direção Transmissão Recepção
Cabeça Coração Garganta
O Propósito Divino
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central que todas as escolas esotéricas – se ajustarem-se ao impulso inicial –
eventualmente revelarão. Quê pode ser não o sabemos, mas é insinuado na Regra
Treze.
2. O propósito que subjaz na revelação. Isto pode ser algo novo para vocês porque
tendem a considerar a revelação como uma meta em si mesma. Raras vezes a
conceituam como um efeito do propósito interno de Sanat Kumara.
A totalidade das idéias humanas, na sua fase mais elevada, em todas as linhas de
pensamento, afeta materialmente o que aparece no plano físico em todos os reinos da
natureza e a tudo aquilo que precipita as civilizações e culturas, e expressa, nesse
momento, a melhor resposta da sensibilidade humana à Impressão cósmica.
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provenientes dos reinos super-humanos, assim influenciando e induzindo os reinos
subumanos a uma cooperação criativa.
Torna-se-me difícil dar-lhes uma idéia do propósito que nos concerne agora,
porque está expressado na relação que existe nos significados de Desejo, Vontade, Plano
e Propósito. Estas palavras são símbolos que o homem criou, na intenção de captar o
propósito logoico. Reconhece os impulsos do desejo e, no transcurso do processo
evolutivo, aprende a transmutá-los em aspiração; logo segue de forma vaga e às
apalpadelas, esforçando-se por compreender e acatar “a Vontade de Deus”, como ele a
denomina. Não obstante, enquanto a abordagem humana com respeito a essa vontade
permanecer negativa, submissa e passiva (como está, devido à influência da abordagem
teológica e ao método inculcado pelas igrejas), nenhuma verdadeira luz será percebida
com respeito à natureza dessa vontade. Somente quando os seres humanos entrarem em
relação com a Hierarquia, forem gradualmente absorvidos na vida hierárquica e
começarem a receber as iniciações superiores, poderão captar a real natureza da
Vontade divina; e o propósito de Sanat Kumara lhes será revelado quando valorizarem
o Plano e prestarem a conseqüente colaboração ao mesmo. Tudo se realizará mediante a
transmutação do desejo em aspiração e logo numa firme determinação.
É muito difícil dar indicações sobre a fase final do Propósito divino e, ao dizer
indicações, quero dizer exatamente isso, e não algo definido e claro. Se lhes explico que
o ritmo do cerimonial da vida cotidiana de Sanat Kumara, implementado por música e
som que são levados em ondas de cores que batem nas margens dos três mundos da
evolução humana revelam - com as notas, tons e matizes mais puros - o segredo mais
profundo detrás do Seu propósito; lhes significaria alguma coisa? Apenas o
considerarão como um mero escrito simbólico que utilizei para comunicar-lhes o
incomunicável. Entretanto não escrevo simbolicamente, somente dei uma exata versão
da realidade.
Portanto, temos aqui indícios sobre o Propósito divino; cada um dos sete
complementa e completa os outros seis. Somente quando intentamos captar a totalidade
da síntese interna chegamos a obter uma leve insinuação da natureza dessa excelsa
Consciência que trouxe à existência o nosso planeta e tudo o que está contido nele e
sobre ele.
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(Os Raios e as Iniciações, pág. 240-247)
Relações de Energia
O sétimo reino da natureza é o das Vidas Que colaboram com plena capacidade
compreensiva, com o Grupo de Seres que constituem o núcleo do Conselho de
Shamballa. Este grupo gira em torno do Senhor do Mundo; sua consciência e estado de
ser é apenas compreendido pelos mais avançados membros da Hierarquia, e a relação
destas Vidas com o Senhor do Mundo é similar, embora fundamentalmente diferente, à
relação dos membros da Hierarquia com os três Grandes Senhores – o Cristo, o Manu e
o Mahachohan. Através destes Senhores flui a energia que emana de Shamballa,
transmitindo o propósito e motivando o Plano de Sanat Kumara – o Plano de sua vida.
O que vocês denominam “o Plano” é a resposta da Hierarquia à fluente vontade plena
de propósito do Senhor do Mundo.
Através de Sanat Kumara, o Ancião dos Dias (assim denominado na Bíblia), flui a
ignota energia cuja expressão são os três aspectos divinos. Ele é o guardião da vontade
da Grande Loja Branca de Sírio, e o peso desta “intenção cósmica” é compartilhado
pelos Budas de Atividade e por esses Membros do Grande Conselho cuja consciência e
vibração são tão elevadas que somente uma vez por ano (por meio de seu emissário, o
Buda), podem, sem perigo, fazer contato com a Hierarquia.
1. Pode-se entrar em contato com o Buda, que personifica ou é o agente das Forças
da Luz, e apropriar-se conscientemente daquilo que estas forças tratam de
transmitir à humanidade.
O egoísmo das pequenas mentes nas diferentes legislaturas do mundo deve ser
combatido de alguma maneira. Tal é o problema.
Não esqueçam que a energia divina deve fazer impacto nas mentes humanas,
mentes que no seu efeito em conjunto são o único instrumento disponível por
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intermédio do qual a Vontade de Deus pode expressar-se e que respondem
necessariamente aos resultados estimulantes e energizadores desse impacto, e este
evocará resultados adequados no tipo de mente afetada. A resposta será compatível com
a qualidade e a intenção dessas mentes.
2. A força de Shamballa
As relações subjacentes
1. Avatar emanante e Sua relação com o Senhor do Mundo, nosso Logos planetário.
4. O Buda e seus Arhats, na medida que colaboram de forma unida com o Cristo e
seus discípulos, os Mestres de Sabedoria.
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Cada aspecto divino tem três aspectos subsidiários e, em nosso planeta e no plano
físico cósmico é revelado o aspecto inferior do amor (o que denominamos a vontade
para o bem). Para a humanidade, que luta neste plano físico cósmico, subdividimos
inconscientemente esta vontade para o bem em três aspectos; somente agora,
recentemente, estamos começando a compreendê-los como possibilidades existentes.
Quando Sanat Kumara tiver alcançado Seu propósito planetário, retirará Sua
poderosa energia e (ao fazê-lo) sobrevirá a destruição. Por temor a produzir-se um
impacto demasiado grande sobre os reinos da natureza, que não estão preparados, esta
força de Shamballa está firmemente dominada. Isto também se refere ao impacto sobre
a humanidade.
A força sintetizadora que une o que até agora havia estado separado.
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(A exteriorização da Hierarquia, pág. 71-72)
H.P.B. (um dos primeiros discípulos ativos que surgiu pelo impulso da
exteriorização e da energia do primeiro Raio que a impulsionava) proporcionou o
cenário para o Plano sob minha impressão; a estrutura mais detalhada e o alcance da
intenção hierárquica as expressei em meus livros que A.A.B. apresentou ao público com
seu próprio nome (fazendo-o de acordo com minhas instruções).
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A consolidação interna agora aflorou, se posso empregar uma expressão tão
inadequada, e a maioria dos Membros da Hierarquia não põe muita atenção à recepção
da impressão de Shamballa, e se orienta agora de forma dirigida e totalmente nova, ao
quarto reino da natureza. Ao mesmo tempo, uma poderosa minoria de Mestres vai
entrando numa mais estreita associação com o Conselho de Sanat Kumara.
O problema da Hierarquia nesta época é produzir uma sábia e adequada fusão das
energias de Shamballa e da Hierarquia, para assim moderar a destruição e provocar o
afloramento do espírito construtivo, pondo em ação as forças de construção e de
reabilitação da energia do segundo Raio.
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Hierarquia, relativamente freqüentes, não têm coincidido com os de Shamballa que são
pouco freqüentes e raros. Na medida que o tempo passa, o impacto da força de
Shamballa será mais freqüente, porque os homens terão desenvolvido o poder de fazer
frente a ela e a ela resistir.
Foi dito que esta força - no final deste século - fez o seu primeiro impacto sobre a
humanidade; até agora tem chegado ao gênero humano nos três mundos, depois de ser
atenuada e modificada em sua trajetória através do grande centro planetário, ao que
chamamos Hierarquia. Este impacto direto se repetirá em 1975 e também no ano 2000,
mas então os riscos não serão tão grande como no primeiro, devido ao crescimento
espiritual do gênero humano. Cada vez que esta energia faz impacto na consciência
humana, aparece um aspecto mais pleno do plano divino. Esta energia produz síntese,
que retém todas as coisas dentro do círculo do amor divino. Desde que fez impacto nos
últimos anos, o pensamento humano se ocupou mais em alcançar a unidade e conseguir
a síntese em todas as relações humanas como nunca o fez antes, e um dos resultados
desta energia foi a formação das Nações Unidas.
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Cooperação com a força de Shamballa
Passaram-se dois mil anos desde o episódio de Getsemani e desde que Cristo
estabeleceu o primeiro contato com as forças de Shamballa. Por este meio e para o bem
da humanidade, estabeleceu uma relação que, depois de vinte séculos, só é uma frágil e
débil linha que conduz energia.
Talvez me perguntassem: por quê dou tanta importância sobre este aspecto
superior divino? Por quê não esperar até que saibamos algo mais sobre o amor e como
manifestá-lo em nosso meio ambiente? Porque, em sua verdadeira expressão, a Vontade
é necessária hoje como força propulsora e expulsora e como agente clarificador e
purificador.
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1. A Vontade que condiciona o aspecto vida.
Estes três aspectos estão relacionados com as três expressões divinas de espírito,
alma e corpo, ou vida, consciência e forma, ou vida, qualidade e aparência. Este aspecto
da expressão da vida de Cristo nunca foi devidamente estudado, entretanto, embora seja
uma pequena captação e compreensão dele, ajudaria a humanidade a fazer retroceder o
mal (individual, grupal e planetário) para o lugar de onde veio e também ajudaria a
liberar a humanidade do terror que agora ameaça em todas as partes, desafiando Deus e
os homens.
Portanto, a energia de Shamballa é aquilo que está relacionado com a vivência (por
meio da consciência e da forma) da humanidade. Não é necessário que consideremos
sua relação com o resto do mundo manifestado. Concerne ao estabelecimento de retas
relações humanas e constitui essa condição de ser que, oportunamente, nega o poder da
morte. Portanto, é o incentivo e não o impulso, é o propósito realizado e não a expressão
do desejo. O desejo sobe da e através da forma material; a vontade desce à forma,
obrigando-a conscientemente ao propósito divino. Um é invocador, a outra evocadora.
Quando o desejo está acumulado e enfocado, pode invocar a vontade; quando a vontade
é evocada, dá fim ao desejo e se converte numa força imanente, propulsora e impulsora,
estabilizando, clarificando e finalmente – entre outras coisas – destruindo. É muito mais
que isto, mas, na atualidade, é tudo o que o homem pode compreender, para o que já
possui o mecanismo de compreensão. Esta vontade – despertada pela invocação – deve
ser enfocada na luz da alma e dedicada a servir os propósitos da luz e estabelecer
corretas relações humanas, que devem ser aplicadas (com amor) para destruir tudo o
que obstaculiza a livre afluência da vida humana e está produzindo a morte (espiritual e
real) da humanidade. Esta vontade deve ser invocada e evocada.
Só existe uma maneira pela qual a vontade maligna enfocada, devido a que pode
responder à força de Shamballa, poderá ser superada, ou seja, opondo uma vontade
espiritual igualmente enfocada, demonstrada por homens e mulheres de boa vontade
que respondam e possam treinar-se para chegar a ser sensíveis a este novo tipo de
energia entrante e que aprendam a invocá-la e evocá-la.
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Em conseqüência, poderão ver que em minha mente havia algo mais que o uso
casual de uma palavra comum, quando considerei os termos boa vontade e vontade
para o bem. Mantive em meus pensamentos não só a bondade e a boa intenção, mas a
enfocada vontade para o bem que pode evocar a energia de Shamballa para ser
empregada para deter as forças do mal.
Compreendo que esta idéia é relativamente nova para muitos leitores. Para outros
significará pouco ou nada. Alguns poderão ter débeis vislumbres desta nova abordagem
e serviço a Deus que pode e deve ser feita, repito, para reconstruir e reabilitar o mundo.
Quero indicar aqui que só se entra em contato com o aspecto vontade a partir do plano
mental e, portanto, só aqueles que estão trabalhando com a mente e por intermédio dela,
podem começar a se apropriar desta energia. Aqueles que tratam de evocar a força de
Shamballa estão se aproximando da energia do fogo. O fogo é o símbolo da qualidade
do plano mental, também um aspecto da natureza divina, e foi o aspecto fundamental
da Guerra. O fogo é produzido por meios físicos com a ajuda do reino mineral, sendo o
escolhido e ameaçador grande meio de destruição nesta guerra. É o cumprimento da
antiga profecia de que a tentativa de destruir a raça Ariana seria por meio do fogo,
assim como a antiga Atlântida foi destruída pela água, mas, a ardente boa vontade e o
uso enfocado e consciente da força de Shamballa, podem contrapor o fogo com o fogo e
isto deve ser feito.
Não posso lhes dizer mais sobre este tema, até que o hajam estudado durante um
tempo, tratando de compreender o emprego da vontade, sua natureza, propósito e
relação com o que vocês entendem por vontade humana. Devem refletir sobre como
deveria ser empregada e de que maneira os aspirantes e discípulos, mentalmente
polarizados, poderiam enfocar essa vontade e tornarem-se encarregados, sem perigo, da
responsabilidade de seu uso inteligente. Depois, quando souberem mais sobre isso, lhes
proporcionarei maior conhecimento sobre a matéria. Entretanto, quero fazer uma
sugestão prática. Não se poderia organizar um grupo que tomasse esta questão como
tema de meditação e tratasse de capacitar-se – por meio da correta
compreensão – para fazer contato com a energia de Shamballa e aplicá-la? Não seria
possível elaborar gradualmente o tema da revelação da vontade divina, para que o
tópico geral possa estar preparado para ser apresentado ao público quando chegar
verdadeiramente a paz? Muitas coisas hão de ser consideradas a este respeito. Temos a
demonstração dos três aspectos da vontade, tal como foram enumerados anteriormente,
a preparação do indivíduo para expressar esta energia, uma madura consideração da
relação da Hierarquia com Shamballa, realizada na medida que os Mestres tratam de
desenvolver o propósito divino, para serem Agentes distribuidores da energia da
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vontade. Ademais, à parte de todo o centro hierárquico, temos que fazer o esforço para
compreender algo da natureza do primeiro aspecto e seu impacto direto sobre a
consciência humana, feito sem nenhum processo de absorção nem de atenuação a que é
submetido pela Hierarquia. Em outra parte me referi a este contato direto. Poderá ser
mais direto e completo quando houver maior segurança, como resultado de uma
abordagem humana mais compreensiva.
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Logicamente existe uma estreita relação entre o primeiro Raio de Vontade ou
Poder, as energias concentradas em Shamballa e a Lei do Carma, particularmente com
respeito à sua potência planetária e em relação com a humanidade avançada. Dois
fatores precipitaram subjetiva e espiritualmente a atual crise mundial: o crescimento e
desenvolvimento da família humana e, como já foi dito, a afluência da força
proveniente de Shamballa nesta época particular, resultado da lei Cármica e da
planejada decisão do Grande Conselho.
A luz pode ser considerada como um sintoma, uma resposta para a união e a
conseqüente fusão do espírito com a matéria.
Trazendo o conceito para mais perto de nós, direi que a luz da alma domina a luz
material da personalidade somente quando, evocada pelo amor, a vontade da
personalidade e a vontade da alma se unem. Esta é uma afirmação importante. Somente
quando a vontade da mônada e a vontade da Hierarquia de almas se unem e se fundem
nas “camadas superiores” (se posso utilizar um moderno termo de negócios), a radiante
luz da Vida domina as luzes fundidas da Humanidade e da Hierarquia. Tenuemente
esta união e fusão grupal pode ser observada acorrendo agora.
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Este é também o primeiro toque da radiação proveniente de Shamballa que está
revelando o mal de maneira universal, produzindo inquietude mundial e o alinhamento
do bem e do mal. Este toque de radiação é o fator condicionante que está por trás do
denominado planejamento de pós-guerra e das idéias de reestruturação e reconstrução
mundiais que predominam nos melhores pensamentos humanos na atualidade.
Deve se ter muito em conta que o mal (o mal cósmico ou a fonte do mal planetário)
está mais próximo de Shamballa que da Humanidade. As Grandes Vidas atuam livres
de toda fascinação. Sua visão é extremamente simples, ocupam-se unicamente da
grande e simples dualidade de espírito e matéria e não das inumeráveis formas que a
fusão de ambas traz à existência. O que constitui o mal é o domínio do espírito (e seu
reflexo, a alma) pela matéria, e esta afirmação se aplica também ao desenvolvimento do
indivíduo ou do grupo. As “Luzes que realizam a Vontade de Deus” atuam livres da
fascinação do mal. A Luz em que Elas atuam As protege, e Sua própria, inata e inerente
radiação, rechaça o mal, mas “atuam junto do mal, ao qual todas as formas menores
estão propensas”. Formam parte de um grande Grupo de observadores que “vão
adiante em tempo e espaço”. Seus membros observam como prossegue na Terra a
grande guerra e conflito entre as Forças da Luz e as Forças do Mal. Liberam as Forças da
Luz sobre a Terra em tal quantidade que as Forças do Mal são inerentes à sua própria
substância, da qual estão construídas as inumeráveis formas de vida.
Uma das causas da atual hecatombe está no fato de que a humanidade foi
considerada capaz de suportar e receber um “toque de Shamballa”, sem que fosse
necessário atenuá-lo por meio da Hierarquia, como era feito habitualmente. A
determinação de aplicar este toque (como um grande experimento) surgiu em 1825,
quando o Grande Conselho celebrou a sua costumeira reunião centenária. Os resultados
já são de conhecimento de vocês, pois estão se desenrolando ante seus próprios olhos.
Faz cem anos o movimento industrial começou adquirir forma e, devido a esse
toque, recebeu um grande impulso. O mal existente nas nações – a agressão, a cobiça, a
intolerância e o ódio – despertou-se como nunca e desencadearam as duas guerras
mundiais, uma delas ainda em andamento (isto foi escrito em outubro de 1943).
Paralelamente a isto produziu-se o levantamento do bem, em resposta ao “toque”
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divino, dando por resultado o crescimento da compreensão, da difusão do idealismo, a
purificação de nossos sistemas educativos e o estabelecimento de reformas, em cada
setor da vida humana. Tudo foi acelerado e não se viu, antes de 1825, um progresso em
tão ampla escala. O conhecimento sobre a Hierarquia também está sendo difundido pelo
mundo. Os fatos sobre o discipulado e a iniciação estão sendo de propriedade comum e,
em conseqüência, a humanidade tem avançado para uma maior quantidade de luz.
Iniciação Grupal
O iniciado sempre foi um iniciado. O divino Filho de Deus sempre foi conhecido
pelo que é. Um iniciado não é resultado do processo evolutivo mas a causa do processo
evolutivo.
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grande expansão de consciência e que nenhum deles se desviará de seu propósito
(observem esta palavra em suas implicações de Shamballa ou de primeiro raio), não
importando o que está sucedendo em seu meio ambiente ou vida particular. Devem
refletir sobre isso se querem conseguir o progresso necessário.
Abordando este tema de outro ângulo, é algo até agora desconhecido que a
polarização mental do discípulo, que trata de entrar na esfera hierárquica do trabalho,
está unificando o esforço iniciático que é novo na história espiritual do planeta e o
primeiro passo que se está dando neste momento nos planos internos e sutis para criar
certas grandes “Crises de Iniciação”, envolvendo simultaneamente os três centros
planetários principais. Até o ano de 1875 a iniciação foi um processo seqüencial, assim
como também, geralmente, individual. Isto vai mudando lentamente. Os grupos estão
sendo aceitos para a iniciação devido à reconhecida relação sentida, que não é a de
discípulo e Mestre (como até agora), mas baseada na relação iniciática grupal que existe
entre a Humanidade, a Hierarquia e Shamballa. Esta relação espiritual e sutilmente
sentida está se expressando hoje no plano físico como esforço mundial para estabelecer
retas relações humanas.
A VONTADE GRUPAL
Como já foi dito, a característica de um grupo de discípulos deve ser a razão pura,
que constantemente substitui o motivo e se funde oportunamente com o aspecto
vontade da Mônada, seu aspecto principal. Tecnicamente falando, Shamballa está em
relação direta com a Humanidade. Portanto, qual é a vontade do grupo em algum
ashram ou grupo de um Mestre? Existe de forma suficientemente vital como para
condicionar as relações grupais e unir todos num conjunto de irmãos – que avançam
para a luz? A vontade espiritual das personalidades individuais possui tal força que
nega a relação pessoal e conduz ao reconhecimento, interação e relação espirituais? A
causa das temporárias limitações grupais é permitir ao discípulo introduzir no grupo
sensibilidades mentais pessoais. Isto é devido a que somente é considerado ser de efeito
fundamental permanecer como grupo na “clara luz da cabeça”.
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Vida que atua através de Shamballa, da Hierarquia e da Humanidade,
formando assim parte da grande totalidade da manifestação.
25
os assuntos relacionados com os três mundos e, ao mesmo tempo, como mente
espiritual, das questões relativas à alma de forma esclarecida e iluminada.
Em outro local chamei a atenção sobre três aspectos divinos: Vida, Qualidade e
Aparência, que estão agora em processo de aparecer de forma definitiva para este ciclo
particular.
O gênero humano evoluiu tão bem que atualmente as metas e teorias, os objetivos
e determinações e os escritos que agora expressam o pensamento humano, demonstram
que o aspecto vontade da divindade, em sua primeira manifestação embrionária,
começou a fazer sentir a sua presença. Interpretaram esta insinuação? Perceberam que a
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subversão das massas e sua decisão de vencer todos os obstáculos e impedimentos para
um melhor estado mundial indicam isto? Compreenderam que as revoluções dos
últimos duzentos anos são sinais das lutas que libera o aspecto espírito? Esse espírito é
vida e vontade e o mundo atual manifesta sinais de uma nova vida. Reflitam sobre isto
em suas modernas e imediatas implicações e vejam a maneira em que o mundo está
sendo inspirado pela Vontade espiritual.
O Treinamento Grupal
Quais são estas mais novas verdades de que me responsabilizei, perante o mundo,
como agente transmissor dos estudantes de ocultismo? A seguir as exporei de forma
abreviada e na ordem de sua relativa importância:
Ensinamento sobre Shamballa. Muito pouco havia sido divulgado sobre este tema.
Só o nome era conhecido.
O ensinamento inclui:
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instruções, emanadas do meu ashram, foram publicadas no livro “O Discipulado na
Nova Era” tomos I e II.
O Ensinamento sobre a Nova Religião Mundial, com sua ênfase posta sobre os três
períodos principais da Lua Cheia (Áries, Touro e Gêmeos, que em geral caem em abril,
maio e junho respectivamente), e os nove (ocasionalmente dez) períodos menores de
plenilúnio de cada ano.
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A Etapa de Penetração, consiste em perfurar o mundo da fascinação de um lado a
outro, conseguindo assim dois objetivos:
Uma das coisas que devem entender é que o iniciado é um ponto de vida
hierárquica (seja na periferia da Hierarquia, dentro do círculo ou no centro), é parte
definitiva do esforço hierárquico. Esse esforço está orientado para o maior centro de
vida, Shamballa. Os estudantes tendem a crer que a orientação da Hierarquia é para a
humanidade. Mas não é assim. Sendo os Mestres da Hierarquia os guardiões do Plano,
Ela responde à necessidade humana quando a demanda é efetiva, mas a orientação de
todo o grupo hierárquico é para o primeiro aspecto que expressa a vontade do Logos e
se manifesta por intermédio de Shamballa.
Assim como o discípulo deve realizar duas coisas, ou seja: polarizar sua posição
por estabelecimento de retas relações humanas e, ao mesmo tempo, ser um membro
consciente e ativo do reino de Deus – a Hierarquia, assim também o iniciado – numa
volta mais elevada da espiral – deve estabelecer retas relações com a Hierarquia e ser
simultaneamente consciente de Shamballa.
A única coisa que posso indicar aqui é o ansiado e desejado ponto de realização,
mas a fraseologia não tem relativamente significado, exceto para aqueles que têm
experiência em maior ou menor grau nos processos iniciáticos, de acordo com as
iniciações já recebidas. Esta polarização, este ponto de esforço e esta orientação obtida, é
a idéia básica subjacente na frase “o Monte da Iniciação”. O iniciado “põe seus pés sobre
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o cimo da montanha e desta altura percebe o pensamento de Deus, visualiza o sonho da
Mente de Deus, segue o olho de Deus desde o ponto central até a meta externa e se vê a
si mesmo como tudo que é e, sem embargo, dentro do todo”.
Hoje nada mais tenho a dizer sobre a iniciação. Reflitam sobre o que foi dado e
captem até onde lhes seja possível imaginativamente, a magnificência do processo
iniciático, que é vastamente mais includente que o indicado em qualquer ensinamento
dado até agora.
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A vontade rege o Caminho que leva à Shamballa e é a base para toda aproximação,
apreciação e identificação com o Ser.
Muito sabemos sobre esse Caminho, porque nEle foi distribuído um grande
acúmulo de ensinamento, que, se é aplicado, conduz o homem à Hierarquia. Então
chega a formar parte efetiva dos membros da Hierarquia.
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- A natureza da consciência, pelo desenvolvimento da psicologia.
Dessa Vida não sabemos absolutamente nada. A reflexão sobre seu significado
corresponde àqueles que podem atuar à vontade dentro dos “recintos do Senhor da
Vida” na própria Shamballa. Tudo o que podemos conhecer é seu degrau inferior. Isto
nos permite estudar o impulso ou instinto que faz atuar todas as formas de vida que
corporifica em si os princípios da resposta aos contatos e ao meio ambiente,
incorporando-se ao alento da vida, relacionando-se com o ar e também com o fogo de
forma misteriosa. Dizer algo mais sobre este tema resultaria inútil.
2. Depois temos a porta da vontade. Esta é uma força penetrante que relaciona o
Plano com o Propósito, contendo a faculdade de persistência coerente. A razão desta
persistência está em que não depende do conteúdo da forma – seja a de um átomo, de
um homem ou de um planeta – mas o propósito vital, dinâmico e imutável, latente na
consciência do Ser planetário, que “havendo compenetrado todo o universo com um
fragmento” de Si mesmo, Permanece grandioso, mais imutável e de “intenção mais
firme” do que qualquer de Suas criações, mesmo as mais avançadas e próximas a Ele.
Somente os que não pertencem à nossa humanidade terrestre possuem uma clara
percepção de Seu divino propósito; são essas Vidas que vieram com Ele para este
planeta e permanecerão com Ele como “prisioneiros de intenção amorosa”, até que o
último “cansado peregrino tenha encontrado o caminho de retorno ao lar”.
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3. A porta da dualidade essencial do sentido monádico. Denominei-a assim por
falta de termos apropriados, pois não encontro palavras para definir a natureza desta
terceira porta. Corpo e vida, alma e personalidade, Tríada espiritual e sua expressão, o
Cristo encarnado – todas estas dualidades têm desempenhado sua parte.
Muito pouco das Grandes Vidas que formam o grupo interno da Câmara do
Conselho em Shamballa são mais avançadas que ele. O “Supremo Três”, o “Sete
Radiante”, as “Vidas que personificam os quarenta e nove Fogos”, os Budas de
Atividade e certos “Espíritos Eternos”, provenientes de centros de vida espiritual
dinâmica, como Sírio ou uma constelação, que em qualquer momento dado forma um
triângulo com nosso Sol, Sírio e um representante de Vênus, estão mais – muito mais –
evoluídos que ele. Assim, todos os iniciados de sexto grau e alguns Mestres que
receberam um treinamento especializado, porque pertencem ao primeiro Raio de
Vontade ou Poder (raio que condiciona a própria Shamballa), formam parte do Grande
Conselho. Entretanto, muitos Mestres e Chohans, depois de prestar serviço,
desempenhando distintas capacidades no planeta e trabalhando com a Lei de Evolução,
retiram-se totalmente de nossa vida planetária.
33
A chave do trabalho esotérico que Shamballa solicita encontra-se no
desenvolvimento da Arte da Visualização. Através da visualização é possível conseguir
três expressões da consciência humana:
A iniciação pode ser recebida agora de forma grupal. Isto é algo totalmente novo
no trabalho da Hierarquia. Os candidatos não se apresentam um por um ante o
Iniciador, mas muitos simultaneamente. Pensam em conjunto e em completo acordo.
Juntos são provados e juntos chegam “ao ponto de triunfo”, que substitui o “ponto de
tensão”. Juntos vêem “brilhar a Estrela” e a energia que emana do Cetro da Iniciação os
capacita juntos para receber a energia especializada que será empregada mais adiante
em seu futuro serviço mundial. Esta aproximação grupal, intenção grupal, “reticência
silenciosa e reconhecimento vocal grupal” e esta dedicação e visão grupais, já não
pertencem à etapa experimental. Esta realização grupal (não me refiro ao grupo
particular de vocês que não conseguiu um êxito relevante) assinala o ponto onde se
poderá inaugurar uma nova fase da criatividade de Shamballa. Isto permitirá ao Senhor
do Mundo converter-se no Regente de um Planeta Sagrado, o que até esta data não
havia acontecido. Agora nossa Terra pode converter-se em planeta sagrado, se forem
cumpridas as condições impostas.
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característica solar, por intermédio de seu Logos planetário, assim como as “Vidas de
Intenção afins” – como são chamadas esotericamente – foram também testemunhas, faz
muitos eons. A esta misteriosa e desconhecida qualidade se refere o “fulgor” da Estrela.
Um grupo de discípulos deve caracterizar-se, como já foi dito, pela razão pura que
constantemente substitui o motivo, fundindo-se finalmente com o aspecto vontade da
Mônada, seu principal aspecto. Tecnicamente falando, Shamballa diretamente
relacionada com a Humanidade.
Djwahl Khul.
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Quando a luz ilumina as mentes dos homens e agita a luz secreta dentro de todas
as demais formas, então Aquele em Quem vivemos, revela Sua Secreta e oculta Vontade
iluminada.
Quando o propósito dos Senhores do Carma já não tiver mais aplicação, e todos os
planos estreitamente entretecidos e relacionados se tiverem cumprido, então Aquele em
Quem vivemos poderá dizer: “Muito bem! Só o que é belo permanece!”.
Escola Arcana
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