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O Sonho do Rei

H mais de dois mil anos que aconteceu esta histria ou outra parecida com a que eu vou contar. Mais de dois mil de anos depois, vaise l saber. O rei Nabucodonosor, imperador dos caldeus, senhor da Babilnia, conquistador do Lbano, dominador da Fencia, protector da Judia, cobria com o seu manto e mando meio mundo. Ou quase... Os muitos escravos, que trouxera das suas expedies guerreiras, eram a sua ostentao, quando o cortejo real percorria as ruas e alamedas da Babilnia, ladeadas de lanas, ramos de palmeiras e aclamaes. Escolhera-os um por um, de entre os mais jovens, nobres e bem apanhados. Vestidos com tnicas debruadas a ouro, pareciam prncipes. Mas eram escravos. Um deles, proveniente da Judeia, chamava-se Daniel. Os companheiros devotavam-lhe uma grande amizade e respeitavam-no como o melhor de todos, porque ele era o mais inteligente e o mais generoso. Aconteceu que, numa manh tempestuosa, o rei acordou em clera. Tinha tido um sonho esquisito e apavorante, que se desvanecera, luz do dia. Do que se tratava? Donde viera? Como findara? Do que se tratava? Donde viera? Como findara? O rei tentava a todo o custo recordar-se, mas sem sucesso. Estava convencido que o sonho lhe trazia um aviso urgente. Mas qual? Por mais esforos que fizesse, o rei no conseguia lembrar-se. Mandou chamar os sbios do reino e exigiu-lhes: - Digam-me que sonho sonhei, na noite passada, e o que significa. Por mais sbio que se seja, ningum pode adivinhar os sonhos alheios. Foi isto, tal e qual, o que disseram os sbios. Enfureceu-se o rei: - Mando cortar-vos a cabea se at amanh, ao raiar do sol, no descobrirem a charada do meu sonho. Os sbios saram dos aposentos do rei, de cabea baixa, como se j a oferecessem ao machado do carrasco. Durante o dia, no se falou de outra coisa no palcio. Daniel, condodo com os ve

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