Anda di halaman 1dari 4

FORMAÇÃO CÍVICA

Actividade: “Uma fada do século XXI”


(dos 10 aos 15 anos de idade)

Objectivo: descobrir que a magia está no interior da nossa mente e somos capazes de

inventar os nossos próprios jogos.

Desenvolvimento:
1º Dividir a turma em grupos de 4 e fornecer a cada grupo uma fotocópia do texto,

em anexo. Pede-se que o leiam e analisem as atitudes dos seguintes personagens:

- Rosa, a protagonista.

- A fada moderna.

- A professora.

- A família de Rosa:

* Mãe.

* Pai.

* Avô.

2º Um secretário tomará nota das conclusões. Seguidamente pede-se aos vários

grupos se estão de acordo ou não em realizar 4 grupos e 4 representações, em que:

a) Um grupo representará fielmente o conto.

b) Outro grupo fará uma representação introduzindo no conto uma nova

personagem.

c) O terceiro grupo, representará de modo a alterar a atitude da protagonista.

d) O último, pode representar a história recriando um final totalmente diferente.

Estas representações levam o seu tempo a preparar, de modo que se deve dar o tempo

necessário aos alunos. No final, faz-se uma crítica, reflexão aberta a cada uma das

representações, e ao que cada um sentiu como actor.

Traduzido e adaptado por Isabel Manso de Carreras, L. et al. (112002). Como Educar en Valores: Materiales 1
Textos – Recursos técnicas. Madrid: Ediciones Narcea, S.A..
FORMAÇÃO CÍVICA
ANEXO
Texto de trabalho:
A caminho da escola, Rosa encontrou uma velhinha que
estava cheia de fome e, sem parar para pensar, ofereceu-lhe o
seu almoço. De repente, a velhinha converteu-se numa jovem
fada, cheia de raios luminosos.
_ «Pela tua boa acção - disse a fada - podes pedir o dom
que queiras, que eu te o darei.»
Rosa, ficou de boca aberta.
_ «O que tens? – perguntou-lhe a fada.»
_ «Nada, nada. Estou surpreendida, porque pensava que estas coisas eram histórias.»
_ «Vá – disse-lhe a fada – pede o que queiras e corre para a escola.»
_ «Quero um saco muito grande cheio de …»
_ «Rosa, em momentos assim deve-se ser espiritual!»
_ «Então que tenha uma varinha mágica com o poder da sua.»
A fada disse-lhe que a ambição era uma má conselheira. Rosa aproveitou a primeira
ideia que lhe viera à cabeça:
_ «Pois que tenha a faculdade de levantar com o olhar qualquer objecto ou peso.»
A fada fez um gesto de desaprovação com os lábios, tocou a menina com a varinha e
desapareceu. Rosa sentiu como que um calafrio e, ao ver que se encontrava outra vez sozinha,
respirou profundamente.
Lembrou-se da hora da aula e começou a correr.
De repente lembrou-se de experimentar o poder que lhe haviam dado. Havia uma grande
pedra branca ao lado do caminho; olhou-a, elevou o olhar e a pedra levantou-se como se
flutuasse no ar.
_ «Caramba! _ exclamou Rosa. Depois, baixou o olhar e a pedra caiu.»
Na escola, a menina divertiu-se mais que nunca. Fazia voar as carteiras e a secretária e
passeou a Sílvia (uma colega pouco amiga sua) pelo tecto da sala. Sílvia, com os olhos bem
abertos, agarrava-se à cadeira que fazia de artifício aéreo.
_ «Basta! Quem faz tudo isto?» (disse a professora).
_ «Sou eu professora - respondeu Rosa, que era muito leal -. _ Dei o almoço a uma
velhinha, que se transformou em fada e concedeu-me este dom.»
_ «É fantástico! (disse a professora). _ Já o sabem em tua casa?»
_ «Não!»

Traduzido e adaptado por Isabel Manso de Carreras, L. et al. (112002). Como Educar en Valores: Materiales 2
Textos – Recursos técnicas. Madrid: Ediciones Narcea, S.A..
FORMAÇÃO CÍVICA
_ «Devemos dizer-lho em seguida.»
Em casa, a mãe estava na cozinha e o avô concertava a gaiola do canário. Os dois
escutaram, de má vontade, o fogoso relato da professora.
Naquele momento, chegou o pai do trabalho e, falando cada um na sua vez, explicaram a
aventura da menina e o pai não queria acreditar no que acabava de ouvir.
_ «Porque não a experimentam?» (perguntou a professora, que tinha vontade de
maravilhar-se com os méritos da sua aluna).
E aproveitando o momento de espanto geral, ordenou:
_ «Rosa, levanta o louceiro!»
A menina contemplou o móvel e este elevou-se, vacilante, devido à pouca convicção do
olhar. Partiram-se os copos do licoreira e ouviu-se um enorme ruído.
O pai pensou que aquilo parecia o chamariz da fortuna. Quis assegurar-se dos atributos
da sua filha e a menina teve que passear o frigorífico por toda a casa mantendo-o a dois palmos
do solo.
Durante a refeição, o pai passou o tempo a tomar notas numa folha de papel, para tirar
partido do facto.
_ «Já o tenho! (Gritou o chefe de família). _ Chamar-se-á “Grua Mágica Gambau”.»
_ «Debaixo, em subtítulo, pôr-lhe-emos “Casa especializada em mudança de pianos e
objectos pesados”. Ficaremos milionários».
O senhor Gambau perguntou à sua filha:
_«E tu, que dizes?»
A Rosa, ocorreram-lhe muitas coisas agradáveis mas, nada dizia.
_ «Vem dai…explica-te…Não fiques assim …Não sejas tonta» (disse a professora).
Encurralada, Rosa disse em voz alta a primeira coisa que lhe ocorreu:
_ «Eu gostaria de fazer voar as crianças.»
_ «Oh, que bonito!» (disse a professora aplaudindo).
E o pai chegou-se à frente, meditou brevemente e disse:
_ «Sim, é uma mensagem directa, fácil de interpretar. Uma atracção … alugaremos um
espaço num parque de atracções.»
Dito e feito: alugou um espaço, construiu uns veículos de madeira e, com a ajuda de um
marceneiro valenciano, deu-lhes forma de animais. Já se sabe: um elefante, um cisne, um veado,
… as crianças subiam e Rosa, sentada num trono de gesso dourado, fazia-os voar com o olhar.
Uma volta, um euro, duas voltas, dois euros.

Traduzido e adaptado por Isabel Manso de Carreras, L. et al. (112002). Como Educar en Valores: Materiales 3
Textos – Recursos técnicas. Madrid: Ediciones Narcea, S.A..
FORMAÇÃO CÍVICA
Rosa tinha que vestir todos os dias um vestido comprido e colocar na cabeça uma coroa
cheia de lantejoulas, de maneira que se poderá dizer que não era feliz.
Porém tinha muito tempo para pensar. E meditando, meditando, enquanto fazia voar as
crianças, ocorreu-lhe uma ideia que podia ser a solução: cada vez que via passar uma velhinha
levantava-a uns palmos acima do solo e deixava-a uns instantes suspensa no ar. As velhinhas
agitavam desesperadamente os braços e nem sequer podiam gritar. Quando via que nada
acontecia colocava-as suavemente no chão e as velhinhas fugiam. Era um plano baseado na
paciência, uma questão de saber esperar.
E os factos concederam a confiança, até que uma quinta-feira à tarde uma das velhinhas,
assim que a levantaram, transformou-se na fada que já havia visto antes. Muito enfadada,
apontou com a varinha e disse:
_ «Por me fazeres isto retiro-te o poder que te dei. De agora em diante voltas a ser uma
menina como as outras …»
_ «Graças a Deus!» (exclamou Rosa, retirando a coroa da cabeça).
Desceu do trono de gesso e saudou amistosamente um menino que estava contrariado
porque o elefante já não voava. Passou pela tenda e viu o pai, sentado em frente à caixa
registadora.
_ «Papá, lamento dizer-te que torno a ser como antes e que já se acabaram as crianças
voadoras. Contudo estou muito contente, porque já estava farta disto tudo.»
É curioso constatar como pais e filhos se compreendem mutuamente sem entrarem em
grandes discussões. O senhor Gambau apercebeu-se de repente da nostalgia que sentia da
antiga normalidade.
_ «Uf! (respondeu) _ Eu também já estava farto.»
Agarrou a filha pelo braço e foram ambos para casa, pensando no que iriam dizer à
mãe.

Traduzido e adaptado por Isabel Manso de Carreras, L. et al. (112002). Como Educar en Valores: Materiales 4
Textos – Recursos técnicas. Madrid: Ediciones Narcea, S.A..

Anda mungkin juga menyukai