em revista
ano 1 - março 2009 - n º 1
comendas &
honrarias
Em revista
comendas &
honrarias
editorial
Os méritos de Covas
O êxito é sempre mérito da equipe; o erro é sempre culpa do chefe. Mario
Covas pensava assim e fazia questão de deixar claro seus princípios para quem
quer que fosse. Talvez por isso ficasse tão pouco à vontade quando recebia
uma condecoração por mérito pessoal. E não foram poucas as honrarias, nos
mais elevados graus, que recebeu em sua vida pública. Integram o acervo
da Fundação Mario Covas mais de 800 peças, entre comendas, medalhas,
diplomas, troféus, placas, salvas de prata e presentes diplomáticos curiosos,
como os porta-retratos oferecidos por Akihito e Michiko, o casal imperial do
Japão, numa rara visita a São Paulo e a seu então governador.
Cada peça do acervo tem uma história para contar. A réplica do Astrolábio
Náutico de 1624, por exemplo, oferecida pelo então primeiro-ministro de
Portugal, António Guterres, remete ao naufrágio de uma fragata portuguesa
no litoral brasileiro e a um instrumento de navegação que faz parte da história
da Ciência. Há ainda preciosidades como o troféu de Eminente Engenheiro
de 1998, outorgado pelo Instituto de Engenharia como reconhecimento pela
reestruturação do Estado de São Paulo, e a placa dos portuários de Santos, em
agradecimento à sua intervenção em favor da readmissão de colegas.
Além do mérito que representam, as peças são belas. A fina joalheria milanesa
está presente no conjunto de condecorações da Ordem do Mérito da República
Italiana, enquanto o vaso vermelho presenteado pelo Partido Comunista Chinês
revela a delicadeza do artesão no entalhe da madeira. Nas páginas seguintes,
a Fundação tem o prazer de mostrar um pouco da história e da beleza das
honrarias que Mario Covas fez por merecer.
Fotoclip 6
As moedas da honra 9
Insígnias & Cia. 12
Anos 1980 13
Grã-Colar José Ferraz de Almeida Júnior 14
Medalha de Cidadão Honorário de Tóquio 15
Medalha Brigadeiro Tobias 16
Ordem da Instrução Pública 18
Ordem do Mérito Judiciário do Trabalho 19
Medalha Governador Pedro de Toledo 21
Ordem do Mérito do Trabalho 22
Anos 1990 23
Ordem do Mérito Militar 24
Ordem do Rio Branco 25
Ordem do Mérito da República Italiana 26
Medalha Constitucionalista 28
Ordem do Mérito Aeronáutico 29
Cerimônia do Chá 30
Ordem do Ipiranga 32
Salva da Casa Imperial do Japão 34
Ordem do Mérito da República Federal da Alemanha 36
Ordem de Bernardo O’Higgins 38
Medalha da Província de Mie para Cidadãos do Exterior 40
Ordem do Mérito do Tocantins 41
6
7
As moedas da honra
Como a humanidade agradece realizações de valor inestimável
Ordens de Cavalaria
As ordens honoríficas espelham-se nas Ordens
de Cavalaria, organizações religiosas e militares
criadas na Idade Média (476 d.C. a 1453 d.C.), com
o objetivo de expandir e manter o cristianismo no
mundo. Era atribuição dos cavaleiros defender os
territórios conquistados nas Cruzadas, proteger
os peregrinos na Terra Santa e fazer caridade. A
hierarquia, nessas ordens, seguia os padrões da
Igreja Católica, e o posto de cada integrante era
identificado por uma insígnia.
Comendas à brasileira
As primeiras ordens honoríficas do Brasil surgem
logo após a Independência, regulamentadas
pela Constituição de 1824. Na prática, o
imperador D. Pedro I aplicou o jeitinho brasileiro,
nacionalizando três ordens portuguesas: de
Nosso Senhor Jesus Cristo, de São Bento de Avis
e de Sant’Iago da Espada. Concedeu-as durante
três anos sem poder, uma vez que o Grão-Mestre
dessas ordens ainda era seu pai.
A Soberana Ordem de Malta nasceu por volta de 1099 como ordem militar e religiosa. Criada por mercadores italianos
de Amalfi na regra beneditina, tinha a missão de cuidar dos peregrinos no hospital de São João, em Jerusalém, e dar
assistência à população local. Foi oficializada em 1113 pelo Papa Pascoal II.
Com a expulsão dos cristãos da Terra Santa, em 1312 os cavaleiros de São João transferiram-se para Rodes, e, em
1530, para a ilha de Malta, como Estado vassalo do Reino da Sicília. Assim, passou a chamar-se Ordem Soberana e
Militar Hospitalária de São João de Jerusalém, de Rodes e de Malta, também conhecida por Ordem do Hospital.
Em 1798, os cavaleiros perderam Malta para Napoleão Bonaparte e, em 1834, estabeleceram-se em Roma, numa
área de 6 quilômetros quadrados. A soberania da Ordem de Malta foi reconhecida em 1966, com status de organização
internacional, como a Cruz Vermelha. Atualmente, a ordem mantém relações diplomáticas com mais de 90 nações
e ações humanitárias em cerca de 160 países, incluindo o Brasil.
Em 13 de setembro de 1983, no comando da Prefeitura de São Paulo, Mario Covas foi agraciado com o Grã-
Colar José Ferraz de Almeida Júnior, outorgado pela Academia Paulista de Belas Artes. Recebeu também
um diploma, conferindo-lhe a honraria como “deputado federal e prefeito”.
A condecoração combinava com o estilo despojado de Covas. Paulista de Itu, o pintor José Ferraz de Almeida
Júnior é tido como precursor da abordagem de temática regionalista, retratando personagens simples e
anônimos numa época em que predominava a rigidez formal do academicismo. O Caipira Picando Fumo,
de 1893, um de seus quadros mais famosos, faz parte do acervo da Pinacoteca do Estado.
No ano de 1983, em que assumiu a Prefeitura, Mario Covas lançou dois programas culturais importantes.
O primeiro deles, Museu Comunidade, destinava-se a promover a interação da Secretaria Municipal de
Cultura com sociedades de bairro, igrejas, clubes e outras entidades em prol da recuperação da memória
coletiva da comunidade. O segundo, Programa de Integração Biblioteca-Comunidade, introduziu o carro-
biblioteca no Parque do Ibirapuera, para a utilização de seus freqüentadores.
A condecoração foi instituída em 1965, pelo governador Adhemar de Barros, em comemoração à criação
do Corpo de Guardas Municipais Voluntários, em 15 de dezembro de 1831, pelo brigadeiro Rafael Tobias de
Aguiar. O Corpo de Guardas foi mais tarde transformado na Polícia Militar do Estado de São Paulo.
São condecorados com a Medalha Brigadeiro Tobias os componentes das Forças Armadas pela prática de
atos relevantes em benefício da Polícia Militar do Estado de São Paulo. A título excepcional, a medalha
pode ser concedida a personalidades civis ou entidades consideradas merecedoras da outorga.
Grau: Grã-Cruz
Outorgante: Mário Soares, Presidente
da República Portuguesa
Data do recebimento: 23 de abril de 1987
Condecoração: Insígnia pendente de
fita, miniatura, roseta e diploma
Detalhes: Metal dourado, envelhecido, esmaltado em
azul e branco. Inscrição: Bem Merecer. Acompanha
fita de gorgorão nas cores preto e laranja.
Confecção: Casa das Condecorações
Helder Cunha Ltda.
Identificação no acervo:
BR.FMC.MCJ-O-1086 (medalha) e
BR.FMC.MCJ-O-1388 (diploma)
FICHA TÉCNICA
Grau: Grande Oficial
Outorgante: José Sarney, presidente da
República Federativa do Brasil
Data do recebimento: 9 de dezembro de 1987
Condecoração: Barreta, insígnia pendente de
fita, miniatura, placa, roseta e diploma
Detalhes: Cruz de quatro braços e oito pontas, esmaltada
de bordô. No anverso, medalha central em metal dourado
envelhecido, efígie do trabalhador no emblema da Ordem, com
a inscrição em fundo verde-água e letras douradas: Ordem do
Mérito do Trabalho. No reverso, a legenda: Ministério do Trabalho.
Placa com a mesma insígnia, irradiante, em metal prateado.
No reverso, medalha em metal dourado, com a inscrição:
Ministério do Trabalho. Fita de gorgorão de cinco listras, verde
bordô e amarelo, para a insígnia, miniatura, roseta e barrete.
Identificação no acervo: BR.FMC.MCJ-O-1118 (insígnia) e
BR.FMC.MCJ-O-1300 (diploma)
Grau: Grã-Cruz
Outorgante: Fernando Henrique Cardoso,
presidente da República Federativa do Brasil
Data do recebimento: 27 de abril de 1995
Condecoração: Insígnia pendente em fita,
miniatura, placa, roseta e diploma
Detalhes: Cruz de quatro braços e oito pontas esmaltadas
de branco, tendo no centro a esfera armilar, em prata
dourada. Inscrita num círculo de esmalte azul, está
a legenda: Ubique Patriae Memor - em qualquer
lugar terei sempre a pátria em minha lembrança. No
reverso dourado, as datas 1845-1912, correspondentes
aos anos de nascimento e morte do Barão do Rio
Branco. Fita de gorgorão azul, orlada de branco.
Confecção: Joalheria H. Stern, Brasil
Identificação no acervo: BR.FMC.MCJ-O-1186
(insígnia) e BR.FMC.MCJ-O-0022 (diploma)
Medalha Constitucionalista
FICHA TÉCNICA
Grau: Grã-Cruz
Outorgante: Sociedade Veteranos de 32 - MMDC
Data do recebimento: 9 de julho de 1995
Condecoração: Insígnia pendente de fita, miniatura, roseta e diploma
Detalhes: Medalha de prata canelada, tendo ao centro, no anverso, um disco, com o emblema da Campanha
do Ouro Para o Bem de São Paulo e, na orla a divisa Pela Lei- Pela Grei. No reverso, o contorno geográfico do
Brasil, com os dizeres: Sociedade Veteranos de 32 – MMDC – 9 de julho de 1932. Fita nas cores preta, branca
e vermelha, debruadas em amarelo e verde.
Identificação no acervo: BR.FMC.MCJ-O-1168 (medalha) e BR.FMC.MCJ-O-1198 (diploma)
A Ordem do Mérito Aeronáutico foi a primeira condecoração criada pela Força Aérea Brasileira, instituída
em 1° de novembro de 1943. É considerada a mais alta distinção honorífica do Ministério da Aeronáutica
e destina-se a personalidades civis e militares, brasileiras ou estrangeiras, e a corporações militares e
instituições civis, nacionais ou estrangeiras, em reconhecimento a serviços prestados à Aeronáutica.
Cerimônia do Chá
Um vaso de estanho decorado em azul escuro e uma peça em porcelana, ambos utilizados na delicada,
mística e lendária cerimônia do chá, uma tradição secular japonesa, foram os presentes diplomáticos
recebidos por Mario Covas das mãos da princesa Masako, da casa imperial do Japão. A princesa veio
acompanhada de seu marido, Sen Sôshi, presidente da Fundação Urasenke do Japão, guardiã e promotora
da cultura japonesa, e também mestre em Chadô - cerimônia do chá, em japonês.
O evento, realizado no Museu de Arte de São Paulo, fez parte das comemorações do Centenário do Tratado
de Amizade, Comércio e Navegação entre o Brasil e o Japão. A cerimônia do chá, na ocasião, representou
um momento de difusão do sentimento cultural dos japoneses radicados no país.
Em 11 de novembro de 1995, o governador Mario Covas recebeu a Ordem do Ipiranga, no grau Grã-Cruz, das
mãos do presidente do Conselho de Honrarias do Estado de São Paulo, Lauro Ribeiro Escobar. A insígnia
é a mais elevada distinção paulista. Destina-se aos cidadãos nacionais e estrangeiros que mereceram a
gratidão dos paulistas pelos méritos pessoais e serviços de excepcional relevância prestados ao Estado.
A ordem, que respeita os graus convencionais: Grã-Cruz, Grande Oficial, Oficial, Comendador e Cavaleiro,
foi instituída por decreto, em junho de 1969, pelo então governador Roberto Costa de Abreu Sodré. A
denominação evoca o episódio histórico, ocorrido em São Paulo, que tornou o Brasil independente de
Portugal, em 7 de setembro de 1822. O lema que a ordem ostenta é a célebre frase do imperador D. Pedro
I: Independência ou Morte, dita às margens do riacho do Ipiranga.
Salva da
Casa Imperial do Japão
Os eventos de comemoração do centenário do Tratado de Amizade, Comércio e Navegação
entre Brasil e Japão contaram com a presença da princesa Sayako, filha caçula do
imperador Akihito, em sua primeira visita oficial ao Brasil.
Ordem de
Bernardo O’Higgins
Grau: Grã-Cruz
Outorgante: Eduardo Frei Ruiz-Tagle, presidente da República do Chile
Data do recebimento: 27 de março de 1996
Condecoração: Insígnia pendente em fita, medalha, placa, diploma.
Detalhes: Insígnia pendente em fita, com medalha de ouro, formada por duas estrelas de cinco pontas,
superpostas simetricamente, esmaltada de branco e, entre os dez vértices, folhas de ouro. No centro, traz
efígie com a inscrição: República de Chile. No anverso, a inscrição: Al Mérito. A fita de gorgorão é azul, com
bordas vermelhas e a figura do condor, em metal dourado, dando sustentação à medalha. Placa com estrela
e as mesmas características da insígnia e, ao centro, medalha com brasão do Chile e a inscrição em letras
douradas: Orden al mérito – Chile.
Confecção: Joalheria Hours, Santiago, Chile
Identificação no acervo: BR.FMC.MCJ-O-1112 (insígnia) e BR.FMC.MCJ-O-0005 (diploma)
Grau: Grã-Cruz
Outorgante: José Wilson Siqueira Campos, governador do Estado de Tocantins e Grão Mestre da Ordem, e Clarismar
Fernandes dos Santos, Chanceler da Ordem
Data do recebimento: 9 de março de 1991
Condecoração: Diploma
Identificação no acervo: BR.FMC.MCJ-O-1343
Ordem da
Rosa Branca da Finlândia
Primeiro presidente da República da Finlândia eleito pelo voto direto, o socialista Martti Oiva
Kalevi Ahtisaari, esteve em visita a São Paulo em fevereiro de 1997. Na ocasião, o presidente
liderava uma missão comercial composta por 20 empresários finlandeses.
Em jantar realizado no Palácio dos Bandeirantes, Ahtisaari ofereceu ao governador Mario Covas
a Ordem da Rosa Branca da Finlândia, no grau Grande Oficial. A honraria é conferida a cidadãos
finlandeses e também a estrangeiros que mereçam ser recompensados com essa deferência.
A Ordem Nacional do Mérito foi criada em 3 de dezembro de 1963 pelo então presidente
Charles de Gaulle com o objetivo de substituir o grande número de ordens ministeriais e
ser oferecida mais livremente do que a Légion d’honneur (Ordem Nacional da Legião de
Honra), estabelecida em maio de 1802 por Napoleão Bonaparte.
Ordem do Cedro
O governador Mario Covas e sua esposa dona Lila receberam, para um jantar de gala no Palácio dos
Bandeirantes, o presidente do Líbano, Elias Hraoui, e sua mulher, Mouna Elias Hraoui. No encontro, em 4
de setembro de 1997, o governador de São Paulo foi agraciado com a Ordem do Cedro.
Trata-se de uma condecoração outorgada às personalidades que prestam relevantes serviços por longo
período ao país, a grandes instituições nele existentes e a autoridades julgadas dignas de tal distinção.
É a mais alta honraria concedida pelo governo libanês, na pessoa de seu presidente.
O país tem como uma das suas maiores riquezas o cedro, símbolo do Líbano eterno, por se tratar de
uma árvore milenar que se apresenta verde na bandeira, por ser esta a cor da planta plena de vida. Sua
madeira era usada desde tempos imemoriais para construções sólidas. O cedro é citado em alguns salmos
da Bíblia como símbolo do justo que se fortalece e produz frutos, firmados na Casa de Deus.
Oficial da Marinha condecora o governador Mario Covas com a Ordem do Mérito Naval, em São Paulo
Criada em 2 de junho de 1960, a comenda é destinada a premiar serviços de assinalado mérito prestados
por indivíduos ou órgãos nacionais ou estrangeiros, principalmente os que conhecem e divulgam a
expansão de Portugal no mundo. Com esse gesto, o presidente Jorge Sampaio reafirmou os laços de
amizade entre Brasil e Portugal.
Grau: Grã-Cruz
Outorgante: Jorge Fernando Branco de Sampaio, presidente
da República Portuguesa
Data do recebimento: 9 de novembro de 1997
Condecoração: Insígnia pendente de fita, miniatura, placa e
diploma
Detalhes: Cruz de quatro braços, esmaltada em bordô,
filetada em metal dourado. Placa: estrela de nove pontas,
irradiada, em metal dourado. Medalha central em esmalte
preto, branco e a mesma cruz da insígnia. Inscrição: Talent
de bié faire. Fita de gorgorão com listras em azul, branco e
preto.
Confecção: Frederico Costa, Lisboa, Portugal
Identificação do acervo: BR.FMC.MCJ-O-1087 (insígnia) e
BR.FMC.MCJ-O-0029 (diploma)
Medalha Comemorativa de
Mônaco
Sua Alteza Sereníssima, o príncipe Albert, de Mônaco, visitou Mario Covas, no Palácio dos
Bandeirantes, em 11 de novembro de 1998. Durante o encontro, o príncipe Albert, que chefiava
uma missão para promover a aproximação sócio-econômica entre o Brasil e o Principado de
Mônaco, presenteou o governador com a medalha comemorativa de seu país.
Mônaco é o segundo menor Estado independente do mundo – seus cerca de dois quilômetros
quadrados superam apenas o Vaticano. Fica encravado no Sul da França, banhado pelo mar
Mediterrâneo. Desde 1297, a família Grimaldi, de origem genovesa, detém o poder.
Medalha comemorativa
FICHA TÉCNICA
Ordem de Dannebrog
FICHA TÉCNICA
Grau: Grã-Cruz
Outorgante: Fernando Henrique Cardoso, presidente da República Federativa do Brasil
Data do recebimento: 4 de novembro de 1999
Condecoração: Barreta, insígnia pendente de fita, roseta e diploma
Detalhes: Cruz esmaltada de branco, perfilada de ouro no centro e no anverso. No círculo, esmaltado
em branco, a imagem de um livro aberto lavrado em ouro sobre uma coroa de louros, circundado
pela inscrição Ordem do Mérito Cultural, também em ouro, sobre um campo esmaltado na cor
púrpura. No reverso, são apresentadas as Armas Nacionais, em círculo de ouro. Acompanha a
comenda uma fita vermelha de gorgorão.
Identificação no acervo: BR.FMC.MCJ-O-1134 (insígnia) e BR.FMC.MCJ-O-0318 (diploma)
Ordem da
Estrela e Cruz
de Honra do Mérito Rural
Na outorga, é possível ler a seguinte mensagem:
“Que no presente e no futuro seus descendentes
e amigos saibam que este Diploma foi lhe passado
pelo muito que merece no conceito público e na
gratidão de todos os brasileiros”.
Grau: Comendador
Data do recebimento: 1º de maio de 1995
Condecoração: Insígnia pendente em fita, miniatura e roseta, diploma
Detalhes: Cruz de quatro pontas, perfilada de metal dourado, esmaltada nas cores bege e verde. A cruz é circulada
por quatro flores de lis, em metal dourado. Na medalha central, a estrela que dá nome à Ordem. Fita de gorgorão
verde na insígnia e na miniatura. Fita dourada na roseta.
Confecção: Sport Brindes
Identificação no acervo: BR.FMC.MCJ-O-1098 (insígnia) e BR.FMC.MCJ-O-1303 (diploma)
Grau: Cavaleiro
Outorgante: Ronaldo Lessa, governador de Alagoas
Data do recebimento: 21 de novembro de 1999
Condecoração: Barreta, insígnia e pendente de fita
Detalhes: Cruz patée em esmalte branco com bordas
em ouro, servindo de fundo ao escudo com figuras em
relevo, tendo acima a palavra Palmares, com fundo
em esmalte verde. No reverso do escudo, em ouro,
pode-se ler a inscrição em relevo Ordem do Mérito
dos Palmares. Nos braços da cruz aparece o nome
do Estado de Alagoas, nas laterais os anos de 1602 e
1695, e, na parte inferior o ano de 1983. Acompanha
fita de gorgorão com listras nas cores verde, preto e
vermelho, prendendo a insígnia com círculo em ouro.
Origem: Joalheria Randal, Rio de Janeiro
Identificação no acervo: BR.FMC.MCJ-O-1083
(insígnia) e BR.FMC.MCJ-O-0327 (diploma)
São Paulo:
a maior cidade italiana
do mundo
O governo paulista recebeu com alegria, no ano em que o Brasil comemorava o seu quinto centenário,
a visita do presidente da República Italiana, Carlo Azeglio Ciampi, acompanhado de sua esposa, Franca
Ciampi, e comitiva. No dia 13 de maio de 2000, em um almoço no Palácio dos Bandeirantes, Mario Covas
foi presenteado por Ciampi com uma salva em prata de lei feita a mão.
Em seu discurso, o governador falou sobre os importantes investimentos que empresas italianas
estavam fazendo em São Paulo, cerca de 623 milhões de dólares anunciados entre 1995 e março de 2000.
Enfatizou os agradecimentos do povo paulista “aos italianos que aqui chegaram para construir o nosso
desenvolvimento, dos capitães da indústria aos milhares de operários”.
Na arte e na cultura, Covas lembrou de alguns nomes italianos importantes no Brasil: Anita Malfati,
Cândido Portinari, Alfredo Volpi, Camargo Guarnieri, Francisco Mignoni, Lívio Abramo, Cláudio Abramo,
Franco Zampari, Adolfo Celli, Lina Bo Bardi e Pietro Maria Bardi. E acrescentou: “Talvez sem qualquer
modéstia – e certamente com muito orgulho – nossa capital se considera a maior cidade italiana em todo
o mundo. E também a que faz a melhor pizza”.
Salva de prata
FICHA TÉCNICA
Neto de Jesus Covas Peres, espanhol nascido na cidade de Pontevedra, o governador Mario Covas disse,
em seu discurso: “É uma grande honra para todos nós receber a visita de Suas Majestades, o rei Juan
Carlos I e a rainha Sofia, pois os laços que nos unem são tão antigos quanto a própria história de São
Paulo. Foi o trabalho de Anchieta, espanhol das Ilhas Canárias, que pacificou os índios do planalto e fez
crescer a cidade em torno do modesto colégio dos jesuítas”.
“Se a linha da Tordesilhas separou um dia as terras de Portugal e de Espanha, em São Paulo ela riscou
o traço de união do continente. Pois nossa gente não conheceu fronteira para cumprir a vocação
cosmopolita”, ressaltou o governador paulista, finalizando seu pronunciamento.
Salva de prata
FICHA TÉCNICA
Criado em dezembro de 1964, quando a Polícia Militar de São Paulo ainda era a Força Pública e Adhemar
de Barros governava o Estado, o título de Bombeiro Honorário é concedido às pessoas que se distinguem
pela dedicação ao desenvolvimento da prevenção e extinção de incêndios e dos salvamentos.
Bombeiro Honorário
FICHA TÉCNICA
Pelos relevantes serviços prestados à ciência, arte, religião, filosofia e política, Mario Covas recebeu, em
abril de 1996, o título de Imortal da Academia Brasileira de Ciência Política. O governador foi perpetuado
na cadeira Troféu Pacífico por ter atuado a favor dos altos interesses do Brasil para a humanidade.
Criada em 1986, a ABCP é uma organização voluntária de caráter científico, que reúne professores e
estudantes de pós-graduação para promover o intercâmbio de idéias, o debate sobre problemas e
questões de relevância social e política, a ética profissional e a defesa dos interesses comuns da área
de ciência política e relações internacionais. Com sede no Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de
Janeiro, a entidade promove e apóia eventos científicos e realiza encontros nacionais a cada dois anos.
A Bolsa do Café deixou de operar em períodos de crise, como em 1929, na quebra da Bolsa de Valores
de Nova Iorque; em 1932, na Revolução Constitucionalista, e durante a Segunda Guerra Mundial. Seu
último pregão ocorreu na década de 1950, quando os negócios do café foram transferidos para São Paulo.
O prédio foi relegado ao serviço de divulgação da cotação do café no mercado internacional até sua
desativação, em 1986. Ficou fechado por dez anos e restaurado em 1998, em parceria com Mario Covas.
Outorgante: Eduardo Carvalhaes Júnior, presidente da Associação Amigos do Museu do Café Brasileiro
Data do recebimento: 25 de setembro de 1998
Documento: Título de Sócio Honorário
Detalhes: Fundo em papel reciclado bege, letras pretas, verdes e vermelhas. Encimando, emblema da instituição
Identificação no acervo: BR.FMC.MCJ-O-1385
Patrono da
Escola Politécnica
Os calouros da turma de 1994 do curso de
engenharia da Escola Politécnica da Universidade
de São Paulo tiveram sua aula inaugural ministrada
por Mario Covas, ex-aluno daquele mesmo curso.
Em janeiro de 1994, o então senador afirmou:
“Creio no Brasil e na sua infinita capacidade de
resistência e luta”.
Engenheiro do Ano
Eminente Engenheiro de 1998. Esse foi o título que o Instituto de Engenharia outorgou a Mario Covas, em
maio de 1999. Durante a homenagem, o engenheiro falou do orgulho da carreira escolhida: “É imprescindível
compatibilizar três políticas: a tecnológica, a industrial e a de emprego. E aqui o poder público tem
sua parte. Mas a construção ou modernização da infraestrutura de transportes, telecomunicações,
saneamento e energia são tarefas típicas de engenheiros. Em suma: não haverá crescimento sem o
envolvimento da Engenharia. E é exatamente isso que me faz orgulhoso da carreira que escolhi e que
torna, para mim, ainda mais significativo o título de Eminente Engenheiro de 1998”.
O Astrolábio Náutico de 1624 foi encontrado em meio aos destroços da fragata portuguesa
Santa Escolástica, naufragada em 27 de novembro de 1700, nas proximidades da
baía de Todos os Santos, Salvador. O ano de sua fabricação é 1624. Foi elaborado por
Francisco de Goes, o mesmo fabricante de um astrolábio que se encontra em Florença,
no Museo di Storia della Scienza, cuja produção data de 1608.
Coroa da Coréia
FICHA TÉCNICA
Porcelana húngara
FICHA TÉCNICA
Chicote em couro
FICHA TÉCNICA
Acompanhado por assessores e secretários na área de comércio, indústria e turismo, esteve com o
governador Mario Covas. No encontro, deixou um presente típico e do artesanato local de seu Estado: um
cuchillo, espécie de faca trinchante muito usada no corte da carne bovina – a parrilla argentina.
Faca trinchante
FICHA TÉCNICA
Homenagem chinesa
FICHA TÉCNICA
Medalhão da
Universidade de Tel Aviv
O presidente da Universidade de Tel Aviv,
de Israel, professor Itamar Rabinovitch, e
comitiva foram recebidos em audiência pelo
governador Mario Covas, em 7 de outubro de
1999. No encontro, foram assinados acordos
para intercâmbios técnicos nas áreas de
medicina, com o Hospital Albert Einstein,
e de administração e negócios, com o
Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais.
Nessa oportunidade, Mario Covas recebeu o
Medalhão da Universidade de Tel Aviv.
Troféu Pedro II
FICHA TÉCNICA
Outorgante: Marcos Mendonça, secretário da
Cultura
Data do recebimento: 12 de setembro de 2000
Objeto: Troféu
Detalhes: Mão de metal dourado, apoiando batuta
em acrílico transparente
Confecção: Cléber Rocha, artista plástico
Identificação no acervo: BR.FMC.MCJ-O-0077
Caneca da Baviera
Edmund Stoiber, ministro-presidente da
Baviera, Alemanha, homenageou Mario Covas
com uma caneca de porcelana durante visita
a São Paulo, em 4 de março de 1997. Stoiber
chefiava uma delegação de empresários
alemães interessados em participar do
processo de privatização dos setores de
energia e transportes. A Baviera produz
as melhores cervejas alemãs, servidas em
grandes canecas, como a oferecida a Covas.
Caneca da Baviera
Outorgante: Edmund Stoiber, ministro-presidente
da Baviera, Alemanha
FICHA TÉCNICA
Conselho Curador
Fotografia A2 Fotografia
apoio
FUNDAÇÃO MARIO COVAS