garoto; fui vtima, sim, at os meus 22 anos, antes de me aceitar e de sair do armrio, de violncia psicolgica familiar, ainda qu e no intencional.
Violncia psicolgica que, na maioria das vezes, foi construda com base em imposio de d ogma religioso desde que eu era criana porque, para minha famlia, ainda o correto e o ideal que os filhos, netos e sobrinhos desde cedo sejam orientados, quase fo rados, a frequentarem as igrejas evanglicas, como um tradio repassada de gerao em gera hoje eu sou totalmente contra que se imponha e repasse dogmas religiosos para c rianas pois defendo que devemos esperar a criana chegar a idade de ter discernimen to para decidir por si se quer adotar uma crena e qual crena deseja adotar. Aos que me leem, vou ser piegas e contar brevemente minha histria de vida para qu e possam compreender melhor o que descreverei nas linhas abaixo: minha me era cas ada e j tinha meus dois irmos quando se envolveu com meu pai e engravidou de mim; o marido da minha me a expulsou de casa por ela estar grvida de outro homem e minh a me, sem condies de criar eu e meus dois irmos sozinha, tentou me abortar. Nasci pr ematuro de seis meses e fiquei trs meses internado; quando tive alta, meu pai meu trouxe para a casa dos meus avs paternos que me criaram e so os que eu chamo de p ai e me, com quem eu vivo at hoje.