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LEGALIZAO DAS DROGAS

Juiz absolve traficante por considerar proibio da maconha inconstitucional


Para magistrado, permitir venda de alcool e tabaco e proibir comrcio da erva demonstra cultura atrasada que viola princpio da igualdade
Da Redao - 29/01/2014 - 15h53

Uma deciso de primeira instncia no Distrito Federal absolveu um homem flagrado por traficar maconha. O que chama ateno, no entanto, a justificativa da deciso, indita, assinada pelo juiz Frederico Ernesto Cardoso Maciel, da 4 Vara de entorpecentes do Distrito Federal. Para ele, a proibio dessa droga inconstitucional. O magistrado considerou inexistente a regulamentao ou proibio da venda da substncia. A sentena, proferida em outubro de 2013, repercutiu e, desde o ltimo dia 16 est na pauta do TJ-DFT (Tribunal de Justia do Distrito Federal e Territrios), que analisa a apelao do Ministrio Pblico, contrrio deciso. O acusado foi preso na manh do dia 30 de maio de 2013 quando foi flagrado portando 52 trouxas de maconha com peso, em mdia, de 46,15 gramas cada. Ele tentava entrar na Penitenciria da Papuda e visitar um preso. A substncia foi encontrada em seu estmago, aps o ru passar mal e vomitar durante a revista policial. De acordo com magistrado, a maconha no pode ser proibida porque a Lei de Drogas, (11.343/2006), mais especificamente em seu artigo 33, - que prev deteno de 5 a 15 anos, alm de multa para quem participar de alguma etapa da cadeia de produo e comercializao das drogas - no listou quais entorpecentes estariam ilcitos e deixou o Ministrio da Sade encarregado de fazer esta relao - este por sua vez, utilizou os critrios da portaria 344/1998, de oito anos antes, onde condena o THC (Tetraidrocanabinol), principal substncia psicoativa da erva e que citada pelo jui como erradamente includa na lista. "Soa incoerente o fato de outras substncias entorpecentes, como o lcool e o tabaco, serem no s permitidas e vendidas, gerando milhes de lucro para os empresrios dos ramos, mas consumidas e adoradas pela populao, o que demonstra tambm que a proibio de outras substncias entorpecentes recreativas, como o THC, so fruto de uma cultura atrasada e de poltica equivocada e violam o princpio da igualdade, restringindo o direito de uma grande parte da populao de utilizar outras substncias", afirmou o juiz em sua deciso, lembrando que o THC considerado em vrios pases com substncia de "carter recreativo".

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