Anda di halaman 1dari 199
TRAJETORIA FICCIONAL DE MARIO VARGAS LLOSA (*) Angela Maria Rossas Mota de Gutiérrez Atualmente, no Brasil, percebe-se um crescente interes- se de nossa intelectualidade pelas questées latino-america- nas, seja no ambito cultural, no econémico, no sociolégico, no educacional, etc. Parece que, finalmente, nos conscientizamos de nossa vocagao latino-americana e descobrimos a importéncia da busca de nossas identidades, nos varios campos da experi- éncia humana, para a solugéo de problemas comuns. Naturalmente nao pretendemos dizer que a latino-ameri- canidade implica em uma concep¢4o do ser latino-americano homogéneo. Ao contrério, se entre os paises da América Lati- na ha pontos de identidade indiscutiveis, como o processo de colonizacao, a presenga étnica e cultural do indio, a incul- cacao da cultura ibérica do colonizador, a construgéo de uma cultura heterogénea nascida da confluéncia de varias etnias (com a importantissima contribuigéo do negro), a adogao das linguas ibéricas nao sé como veiculo de comunicacaéo mais importante mas também como lingua literdria, o estatuto de pais dependente (com tudo que isso pode gerar no desen- yolvimento histérico, sociolégico, cientifico, intelectual, etc.) e a propria area geografica; ha, também, pontos de divergén- cia iniludiveis que conformam as singularidades nacionais. Considerando que a fisionomia especifica do ser lati- no-americano revela-se justamente na “constelacién de con- tradicciones” que o compdem, o prof. Agustin Cueva, da UNAM (Universidad Nacional Autonoma de México), cunhou a (7) Palestra pronunciada em 19 de junho de 1985, nos Encontros Lite. ratios da UFC. ‘Rey, de Letras, Fortaleza, 8 (1) — jan./jun. 1985 if uma expressao que desenha fielmente o perfil de nossa rea- lidade, ao situar a América Latina “en la encru contradictoria unidad”. (1) No ambito literario, as preocupagées com a latino-ameri- canidade refletem-se em diferentes posturas, Se continuam vigantes as discuss6es sobre a fungo social do esoritor, sobre a responsabilidade do artista com a realidade do con- tinente, sobre a legitimidade da experiéncia formal em nossa literatura, parecem, no entanto, superadas as atitudes mani- queisticamente polarizadas de opgao exclusiva: ou arte pela arte ou arte-compromisso (arte-denincia), Entretanto, nos posicionamentos de conhecidos ficcio- nistas criticos (@ ficcionistas-criticos) sobre a questao, transparecem divergéncias de importancia consideravel. Assim, ha 08 que acreditam que a realizacéo do ser la- tino-americano exige um alto grau de compromisso do autor com a denincia de sua realidade. Mario Benedetti, por exem- plo, em “enquéte” promovida pela revista Casa de las Amé- leas, atirma que néo € possivel dissociar a responsabilidade do escritor enquanto artista e@ enquanto homem, negando “esa improbable linea divisoria que muchos intelectuales (...) prefieren trazar entre la obra literaria y la responsabi- lidad humana del escritor”, (2) Ha outros que, apesar de retratarem a realidade do con- tinente em suas obras, repudiam o que chamamas de patru- Ihamento ideolégico e se interrogam, como Mario Vargas Llosa: ““? es posible y deseable que haya una identidade total entre la obra creadora de un escritor y su ideologia y moral personales?” (3); @ ha, ainda os que, como Cortazar, acredi- tam que “la novela revolucionaria no es solamente la que tiene ‘um ‘contenido’ revolucionario sino la que procura re- volucionar la novela misma, la forma novela”. (4) 1) GUEVA, Agustin. América Latina en ta encrucijada de su contradic- toria unidad. In: LATINO AMERICA 13, México, UNAM 1980, p. 269. 2) Apud OVIEDO José Miguel, Una discusion permanente. In: MORENO, Gesar Fernandez (coord). | América Lallna on su literatura, México, UNESCO/Siglo XXI, 1978, p. 435. 3) VARGAS’ LLOSA, Mirio. ' Luzbol, Europa y otras conspiraciones. In: COLLAZOS, Oscar, et alli, Literatura en la Revolucién y Revolucién en Ja Literatura. México, Siglo XXI, 1877, p. 81 4) CORTAZAR, Jali. Literatura en la Revolucion y Revelucién en la Lik teralures Algunos Malentendidos a liquider. In: COLLAZOS, Oscar. Op, cit. p. 73. 2 Rev. de Letras, Fortaleza, 8 (1) — Jan/Jun, 1985 A partir, sobretudo, da década de 60, ante o fendmeno do “boom” da literatura latino-americana, os problemas da nossa critica literdria se centram na busca de critérios ade- quados para analisar uma literatura renovada (diriamos, re- volucionada?), Assim, a uma “busca de nuestra expresion”, (5), repre- sentada no campo literdrio pela “nueva novela latino-ameri- cana”, vem correspondendo uma “busca de nuestra tabla de Valores’, no campo da critica e da ensaistica literarias. Obras e fendmenos de nossa literatura, passados e con- temporaneos, aparecem sob nova dtica e 0 préprio “boom” tem sido reexaminado. £ possivel, hoje, afirmar-se que, além do valor incontestével das obras do ‘boom’ latino-america- no, outros motives extraliterdrios — jojrnalisticos e edito- riais, por exemplo — assim como motivos literarios exterio- res 4s obras em questao-entre estes a crise do romance na Europa — congeminaram-se na explosdo que durou toda a década de 60 © ainda repercute nos dias de hoje. (6) ‘a merecer a atengao da critica e o interesse do publico leitor esto Adolfo Bioy Casares, Alejo Carpentier, Carlos Fuentes, Gabriel Garcia Marquez, Jorge Luis Borges, José Lezama Lima, Juan Carlos Oneiti, Julio Cortézar, Mario Benedetti e “last but not least”, 0 peruano Mario Vargas Llosa. ‘Apesar de ja contar com muitos leitores no Brasil, desde © aparecimento da tradugéo de La Casa Verde (em 1972), Vargas Llosa alcangou 0 auge da notoriedade em nosso pi a partir do langamento da tradugdo de La Guerra del fin del mundo, em fins de 1981. Este romance, como veremos adi- ante, se debruga sobre uma das mais dolorosas paginas da historia brasileira: a Campanha de Ganudos, Tracemos, porém, a trajetoria literéria do romancista pe- ruano desde seu ponto de partida. Em 1958, o jovem escritor de 22 anos publicava um livro de contos — Los Jefes — que teria reconhecimento critico quase imediato, merecendo o prémio Leopoldo Alas. Entre os autores daquele momento e que hoje continuam 5) Expresso cunhada por Pedro Henriquez Urefia em Seis Ensayos en busca de nuestra expresién. 6) Para mais amplo conhecimento do assunto, Ieia-se: DONOSO, José. Histéria Porsonal del boom. Barcelone, Anagrama, 1872; RODRIGUEZ MONEGAL, E. El boom de la novela latino-americana. Caracas, Tiom- po nuevo, 1972; RAMA, Angel. La novela Latino-emericana 1920-1980. Bogot4, Procullura/Instituto Colombieno de Cultura, 1982. Rey. de Letras, Fortaleza, 8 (1) — jan./Jun. 1985 3 Os seis contos que integram a coleténea j4 fazem pre- nunciar © eximio contador de histérias em que se transfor- mard seu autor, © primeiro conto — Los Jefes —, que dé titulo ao livro, trata de um episddio de insubordinacao de jovens estudantes de um colégio limenho contra a autoridade do diretor, Com uma linguagem dgil, colorida pela vivacidade dos didlogos, 0 autor retrata os lideres, os grupos rivais, a luta pelo poder entre os estudantes e destes contra o poder representado pelo diretor. Também em E/ Desafio, a agao envolve lutas entre gru- bos rivais, desta vez, no cendrio de Piura, ao norte do Peru, @ com final trégico, determinado pela obediéncia a rigidos cédigos de honra. A cena da briga de canivete entre Justo y El Cojo destaca-se por sua beleza plastica, quase pictural ou cinematografica, Estes dois contos, narrados em 1% pessoa, j4 revelam, no que se refere & agdo e embora em carater embrionario, a tenséo dramética de luta, posteriormente melhor desenvolvi- da em La Ciudad y los Perros, A trama do &/ Hermano Menor se resume na consuma- g4o de um erro, Juan e David literalmente cagam e matam um indio que julgam ter-Ihes desrespeitado a irma, Ao volta rem para casa, a propria irma confessa-Ihes que o indio era inocente, A tensao dramatica reside na consciénela da irreversibi- lidade da agdo. Nada fard reviver 0 indio inocente. O irmao mais velho, acostumado as leis da violéncia e da prepotén- cia no meio rural, lamenta simplesmente o ocorrido. O irmao cagula, criado na cidade, rebela-se contra a injustica estabe- lecida, Nesse momento, a cena épica em que Juan domina um cavalo representa a materializagéio de sua revolta contra um mundo que nao aceita. Enquanto este conto se passa em ambiente rural, o conto seguinte — Dia Domingo — tem um cenario que se re- petira em varios romances de Mario Vargas Llosa: o bairro de Miraflores, onde residiam as familias ricas de Lima, com seus lubes, suas mansées, seus carros esportes, com o ar “snob” @ alienado de sua juventude dos anos 50. (7) 7) Valo @ pona lembrar que na imprensa espanhola e limenha manteve-se ‘acirrada polémica a respeito de um pretenso sentimento de édio do autor pela cidade de Lima. Se o jornal La Prensa estampave, no seu Rev. de Letras, Fortaleza, 8 (1) — Jan./jun. 1985 Em Dia Domingo, dois jovens de uma mesma turma — “os Pajarracos” — se desafiam para uma aposta pelo direito de namorar uma miraflorina, “Los Pajarracos no pelean nun- ca” cra o lema do grupo. A aposta quase termina em tragé- dia mas, ainda esta vez, os cédigos de honra so respeitados, Em Un Visitante, 0 cenario € 0 mesmo que aparecera em La Casa Verde: os arenais piuranos. Gragas @ acao de um informante, a policia captura um famoso bandoleiro em casa da propria mée mas deixa sem protego o “traidor” que deverd ser inevitavelmente trucida- do pelo resto do bando que se esconde nas vizinhangas da casa. Desrespeitados os cédigos de honra, a punigao é pre- visivel. Assim termina o relato: “En el bosquecillo brota un rumor de ramas y hojas secas que se quiebran”. Um personagem desse conto — Sargento Lituma — sera Tetomado como um dos personagens centrais no magistral romance La Casa Verde e reapareceré no mais recente ro- mance do autor peruano — Historia de Mayta, © Ultimo conto do livro — EI abuolo — retrata a estra- nha psicologia de um velho e sua maldade quase inocente na rebeldia contra um mundo do qual se sente excluido. Com relagéo as obras que se Ihe seguem, Los Jefes 6 um livro ainda artesanalmente imaturo, embora ja revele a forga ficcional do autor e algumas de suas preferéncias tema- ticas. Cinco anos mais tarde, em 1963, Vargas Llosa publica seu primeiro romance La Ciudad y Los Perros — que tera vasta divulgagdo © sera logo traduzido para muitos idiomas, ‘em plena vigéncia do “boom”. ‘A maturidade do romance, no tratamento do tema, na técnica narrativa, na ousadia da linguagem, 6 imediatamente notada, Mas, se Ihe vale o reconhecimento da critica, 0 ro- ‘editorial do dia 2 de maio de 1984, a pergunta: 7? De Veras odia a Lima Marlo Vargas Llosa? © o reprochava, lembrando-Ihe que “en realidad, Vargas Llosa no tiene motives para el resentimiento contra Lima (. ‘Aqui se le lee, se le colebra “e advertindo-o que "Los péruenos ( legenda cuya gloria han descrito Ricardo Palma, Jasé Santos Chocano, José de la Riva Agiero Rail Porras, en cuya ilustre compafila quisiéramos ‘contar a Mario Vargas Llosa”, por outro lado, a revista Carretas o dofen- do (5 de maio de 1985 “Los Perros y Ia Ciudad)" afirmando que “El atén de ‘La Prensa’ de torcer las palabras de Vargas Llosa resulta incom. pprensible. Lo que exoresa el escritor arequipefio sobre Lima os ca- finoso y sentimental: “Dicen quo el odio se confundo con el amor y debe ser cierto porque a mi, que me paso la vida hablando pestes de Lima, hay muchas cosas de la ciudad que me emocionan”. Rev. de Letras, Fortaleza, 8 (1) — jan./jun. 1985 5 mance também inscreve seu autor entre os malditos pela co- munidade militar peruana que, ressuscitando formulas de exorcismo medieval, queima pilhas de exemplares da obra No patio do Colégio Militar Leoncio Prado, palco do romance, Os personagens sAo adolescentes, alunos do Colégio Mi- litar em Lima, com idade variando entre 13 e 18 anos, O Colé- gio, tal como no romance brasileiro O Ateneu, 6 um micro- cosmo. As relagdes de poder que se travam no mundo de fora — ou seja, em Lima, no Peru, na América Latina — apresen- tam-se, talvez mais contundentes, no mundo de dentro — ou seja, no colégio. Assim, sexo, injusti¢a, luta pelo poder, ex- ploragéo, lei do mais forte séo motivos que impulsionam a agéo em La Ciudad y los Porros. Os grandes achados técnicos desse romance sao, sem duvida, © ponto de vista mével, os didlogos entrecruzados e a descontinuidade temporal e espacial provocada pelos su- cessivos flashes-back. Na captagao de um mundo dinamico, — nas rolagées individuo vs individuo, individuo vs grupo, individuo vs instituig&o, tipicas de uma sociedade em proces- so de mudanga —, 0 autor busca a verossimilhanga através de recursos também dinamicos. (6) Eis © assunto: os alunos veteranos decidem, em jogo de dados, quem serd o autor do roubo de temas do exame final, A partir dai, uma sucesséo de acontecimentos — roubo, de- lagao, luta interna nos grupos — vai in crescendo até o final tragico em que o serrano Cava 6 assassinado em um exerci- cio militar por um colega, como punigdo por ter transgredido ‘0s cédigos de honra do grupo. Através de habeis retornos no tempo, o Ieitor vai conhecendo a vida de cada um dos personagens e ao juntar os elementos podera compor uma imagem mais coerente desses personagens ¢ de suas atitu- des, Partindo da idéia de que “nadie nace escritor’ e- que “la inspiracion no existia”, Mario Vargas Llosa, segundo seu depoimento no optisculo “Historia secreta de una novela”, escreveu este romance “sin inspiracién, a base de puro em- pefio y sudor”. (9) 8) Veja-se esta questio om BOLORI DE BALDUSSI, Rosa. Vargas Llosa: un narrader y sus deménios, Buenos Aires, Fornando Garcia Cambei- 10, 1974, p. 166. 8) VARGAS LLOSA, Marlo. Historia Secreta de una novela. Barcelona, Tusquets, 1971,.'p.. 49. 6 Rev. de Letras, Fortaleza, 8 (1) — jan./jun. 1985 Em 1968, sai publicado seu segundo romance, La Casa Verde, cuja construg&o narrativa ¢ ainda mais complexa. A agdo romanesca se desenvolve em dois grandes universos: os arenais piuranos @ a floresta amazdnica. O tempo 6, também, descontinuo, Alguns personagens transitam de um universo a outro, em épocas diferentes, e somente no desenrolar do ro- mance o leltor iré identificando os personagens em suas dis~ fintas etapas de vida. ‘A técnica de didlogos entrecruzados amadurece, 0 nime- to de personagens cresce, tornando mais complexo o sistema de relagées entre eles. A complexidade desse dinamismo 6, outra vez, expressa através da mudanga intempestiva de cenério, de tempo e de personagens, muitas vezes concretizada através dos diélogos entrecruzados, Em Piura, quatro cenarios se apresentam: A Casa Verde, prostibulo que aparece em épocas diferentes; a Mangacherla, bairro picaresco onde vivem “los inconquistables”; a Gallina- cera, bairro rival e o centro Piurano, representante do pensa- mento burgués-classe média, Na Amazonia, a agéo desenvolve-se, também, em varios cenarios: a Missdo de Santa Maria de Nieva, a Guarnigao das forcas armadas, a aldeia dos indios aguarunas, 0 reino do contrabandista Fushia, entre os mais importantes. Os personagens que transitam de um mundo ao outro sao Anselmo (o fundador da Casa Verde, a qual da esse nome pos- sivelmente como reminiscéncia do mundo verde amazénico); ‘© Sargento Lituma, da guarnicao amazénica e que foi, em ‘outra época, um dos inconquistaveis da Mangacheria; a Sel- vatica do prostibulo de Piura que é a mesma Bonifacia, uma das indias da Miss&o de Santa Maria. No opiisculo ja citado, Historia secreta de una novela, Vargas Llosa conta como escreveu esse romance. A principio, as reminiscéncias de sua infancia em Piura e a experiéncia de sua visita a Amazénia (com a idade de 22 anos) levaram-no ‘a tentar escrever dois romances diferentes ao mesmo tempo, Depois do esforco que Ihe custara escrever La Ciudad y los Perros, julgava que trabalhando simultaneamente em dois ro- mances, descansaria a cabeca de um enquanto estivesse es- crevendo 0 outro. O esquema funcionou algum tempo, até que ‘os perscnagens comecaram a transitar de um romance a outro ‘Rey. de Letras, Fortaleza, 6 (1) — jan./jun. 1985 7 © © autor decidiu “fundir esos dos mundos, escribir una sola novela, que aprovechara toda esa masa de recuerdos”, (10 e 11) Em 1967, ainda com base em reminiscéncias pessoais, 0 autor publica um romance curto — Los Cachorros — no qual, em que pese a agéo mais concentrada @ densa, os recursos técnicos sao os mais ambiciosos, A trama, ombora acompanhe as peripécias de um grupo do cinco limenhos, da infancia & maturidade, centraliza-se no miraflorino Cuéllar. Desde o primeiro capitulo, o leitor sabe que Cuéllar, ainda menino de calca curta, sofre um acidente: durante um banho no colégio ¢ emasculado por um cao dina- marques, Judas. A partir dal, pouco @ pouco, a sua vida diferencia-se da de seus amigos. Mimado pelos pais e professores mas agre- ido pela maldade dos colegas que o apelidam de Pichula, Cuéllar desenvolve um comportamento diferente do padrao de seu grupo. Enquanto os amigos se interessam por meninas, comecam namoros, tém as primeiras experiéncias sexuai Cuéllar “comienza a hacer locuras para llamar la atencién”, “iba solo a la matiné (...) — lo velamos en la oscuridad de la platea, sentadito en las filas de atrés encendiendo pucho, tras pucho, espiando a la disimulada a las parejas que tira. ban plan” (...) “'se lucia corriendo olas" (...) “se volvia hu- rafio con las muchachas” (...) “en el baile del Lawn Tennis" .) sin disfraz, un chisguete de éter en cada mano, piquiti Piquiter juas, le di, le di en los ojos.” © ponto em que seu comportamento passa a afasta-lo de- finitivamente do grupo é 0 momento da desilusdo amorosa. "Se lo veia en las esquinas, vestido como James Dean (...) su carro andaba siempre repleto de rocanroleros de doce, 10) Wd. Ib. p. 52. 11) Em conferdncia pronunciada na Universidade de Montevideo, em 11 Ge agosto de 1968, @ publicada juntamente com um artigo de José Maria Arguedas sob o titulo de La Novela, pola Editora América Nue- va, om 1874, Vargas Llosa relate caso semslhante ocorride com Victor Hugo. Em époces diferentes da vida, o escritor francés intentera escrever dois romances sobre temas diferentes: um gobre a vida nas prisoes Parislenses @ outro sobre um bispo muito caridoso que morava no interior da Franca, “Un buen dia oourrid que estos dos personajes (...) 88 asociaron en suefios, o durante uno de esos paseos que él daba por Parls antes de escribir y entonces bruscamento curgié un ‘nuevo proyecto: ol do asooiar estos dos temas, el de fundir ostas dos experiencias en una y emprender una nueva novela..." p. 17. 8 Rev. de Letras, Fortaleza, 8 (1) — jan./jun. 1985

Anda mungkin juga menyukai