Aluna especial:
SÃO PAULO
Abr/09
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SUMÁRIO
Questão 1: ............................................................................................................. 3
Questão 1: ............................................................................................................. 3
Questão 2: ............................................................................................................. 3
Questão 2: ............................................................................................................. 3
Resposta 1: ............................................................................................................3
Resposta 2:...........................................................................................................37
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Questão 1:
Analise os tópicos do livro Princípios de Marketing de Serviços: Conceitos,
Estratégias e Casos - Tradução da 2ª edição norte americana / K. Douglas Hoffman,
John E. G. Bateson; tradução de Brasil Ramos Fernandes; revisão técnica Tania
Maria Vidigal Limeira – São Paulo: Cengage Learning, 2008.
Questão 2:
Faça uma análise comparativa do livro mencionado acima com alguma
outra produção literária acadêmica (vide página da resposta 2 no sumário).
Resposta 1:
A análise abaixo sobre os tópicos do livro Marketing de Serviços: Conceitos,
Estratégias e Casos dos autores K. Douglas e John E. G. Bateson será realizada, de
acordo com os nomes dos capítulos apresentados em cada parte. Assim,
didaticamente, proponho facilitar e leitura e compreensão de qualquer leitor.
O capítulo 1 explica e exemplifica o que são bens, o que são serviços, como
ambos podem relacionar-se permitindo que as empresas concebam uma “nova”
proposta de produtos (modelos moleculares) e como esses “novos” produtos são
possíveis de serem tangibilizados (escala de tangibilidade).
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Podemos concluir que serviços não são apenas um novo momento, moda
modelo de estratégia comercial ou tendência. Serviços já são uma realidade
econômica, cada vez mais forte e presente para aquelas empresas que intencionam
sobreviver nesse ambiente cada vez mais globalizado e composto por clientes cada
vez mais conscientes e exigentes.
Nos anos 70, serviços não eram considerados muito relevantes no meio
acadêmico, pois não eram considerados diferentes de produtos. Conforme o
mercado aumentava a demanda por estratégias de diferenciação de produtos e ao
mesmo tempo entendia o quanto o cliente era impactado, positiva ou negativamente,
durante o processo de produção e execução do serviço, os acadêmicos deram-se
conta da importância em aprofundar seus estudos e estruturar conceitos específicos
sobre serviços. Esses estudos evoluíram muito a partir de 1982 após a primeira
conferência internacional com o tema de serviços.
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Agora mais do que nunca, entendemos o porquê o papel do marketing em
serviços cresce. Estratégias mais minuciosas, análises de diversas abordagens de
negócios até então sem valor ou conhecimento em marketing de produto,
inexistência da divisão de produção e vendas como nas indústrias de bens,
preocupação com o ambiente de produção, relações interdepartamentais e a
expertise em trabalhar o fator humano, são exigências que o profissional de
marketing deve saber trabalhar.
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(envelhecimento da população) e pressões competitivas (serviços suplementares)
significativas na maioria dos países como os Estados Unidos, Alemanha, Franças,
Canadá, países emergentes como Brasil, China e outros.
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Capítulo 4: Processo de Decisão do Cliente em Marketing de Serviços
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estratégia aqui é gerenciar as percepções e expectativas do cliente, o que importa
não é o serviço real e, sim, o percebido. O segundo modelo é o do controle
percebido. Como mostrado anteriormente, as incertezas e riscos geram
inseguranças em quaisquer pessoas. Uma estratégia para minimizar as
inseguranças é permitir que o cliente tenha controle da situação (ou pense que
tenha) e que esse controle permita que ele seja beneficiado (ou tenha a percepção
de ser beneficiado). Algumas das técnicas utilizadas para isso é a padronização dos
serviços, plano de benefícios e descontos, oferecimento de informações ao longo do
processo de consumo, manter – se presente, dar feedback sobre os estágios de
realização dos serviços (ex. acompanhamento da encomenda via web site da UPS
ou SMS´s sobre a localização do resgate de guincho de algumas seguradoras de
automóveis).
O que é ética? Ética é um ramo da filosofia que lida com o que é bom ou ruim
e com o dever e obrigações morais, princípios de condutas moral que governam um
indivíduo ou grupo. A ética aparece em diversos campos de atuação, pois um
indivíduo ou grupo pode atuar em âmbito familiar, amoroso, profissional, religioso,
etc. Esse capítulo abrange os conceitos, causas e conseqüências da ética nos
negócios.
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apresentam a mesma qualidade toda vez que é adquirido, a variabilidade é por
todos aceita) e a intangibilidade (o serviço é abstrato, sendo ações, esforço ou
desempenho, também de baixo grau de tangibilidade, é muitas vezes especializados
ou técnicos), não permitem que o cliente/consumidor interaja com um produto real e
mensure a qualidade desse produto logo no momento da compra ou recebimento da
“mercadoria” como seria possível de avaliar um bem. Ainda outras oportunidades de
conduta antiética podem ser muitas vezes estimuladas pela própria empresa,
mesmo que não explicitamente. O sistema de recompensa por resultados é um
desses estímulos. O provedor de serviços é incentivado a vender mais (atingir metas
de vendas) e só assim será recompensado com bônus financeiro. Influenciado
também pela competitividade de mercado e de seus colegas, pressão de seus
superiores e necessidades de sobrevivência ou ganância, utiliza-se de diversos
argumentos para convencer um cliente da necessidade de um serviço que muitas
vezes não é necessário. Para o cliente avaliar a real necessidade é muito difícil uma
vez que ele não é um especialista ou técnico e, o pior, é que o custo final de alguns
serviços só pode ser conhecido após a sua entrega. O que conta para o cliente é o
nível de confiança que ele deposita em seu provedor de serviço.
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baseados nos imperativos categóricos (pergunta se a ação proposta seria certa se
todos a praticassem, tornando-a ética).
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exemplar onde este personagem é um colaborador de referência, conselheiro e
consultor para os demais – líder de opinião.
No mundo perfeito das indústrias de bens, criado por J.D. Thompson, ele
propõe que só será possível para as organizações atingirem a eficiência perfeita das
operações desde que “outputs”, “inputs” e qualidade aconteçam em ritmo constante
e permaneçam conhecidas e certas. Através do nivelamento (administração do
ambiente para reduzir as flutuações na oferta/demanda), antecipação (o
abrandamento dos piores efeitos dessas flutuações através de planejamento) e
racionamento (lançar mão de triagens para determinar as prioridades quando as
demandas colocadas no sistema pelo ambiente excedem sua capacidade de
manejá-las), poderíamos isolar as “fábricas dentro de fábricas” (PWP, plant within a
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plant). As grandes fábricas, nesse modelo, são divididas em pequenas fábricas
capazes de focarem em sua produção. As empresas de sucesso planejam-se com
as estratégias de nivelamento, antecipação e racionamento para reagirem
rapidamente quando houver necessidade.
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Capítulo 7: Determinação de Preços de Serviços
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aceitação social, etc, permitem que a empresa aumente os preços de seus serviços,
mesmo não tendo modificado em nada sua operação.
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podem levar a conseqüências trágicas e a prejudicarem a imagem da empresa e a
marca do produto.
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cadastro dos pacientes e fazer ações que estreitem o relacionamento, entre outras,
são algumas possibilidades para alavancar as vendas.
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emocionais: prazer – desprazer (grau de satisfação com o serviço), excitação –
indiferença (grau de excitação e estímulo) e dominação – submissão (grau de
controle e de liberdade para agir livremente no ambiente). O resultado dessa
influência provocará o comportamento de aproximação ou evitação do cliente em
relação ao serviço.
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mais freqüência, compram mais quando voltam e contam aos amigos a experiência
positiva.
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Entretanto, quanto mais a empresa delega e emancipa os funcionários, maior será o
investimento, pois a empresa necessitará criar políticas de recompensas, aumentar
o número de treinamentos e criar ferramentas de controle e monitoramento de
desempenho e avaliações. Em contrapartida, existem também benefícios.
Funcionários com mais poderes são mais focados nos clientes, respondem mais
rapidamente às quaisquer necessidades, desenvolvem relacionamentos mais
duradouros com os clientes, são mais comprometidos com a empresa, o que tende a
diminuir a rotatividade, empenham-se muito mais a traçar novas estratégias para
melhorar os processos e são capazes de customizar os produtos.
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compra (re-compra, propaganda boca a boca positiva) do serviço, considerando que
suas expectativas foram atingidas.
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De qualquer maneira, clientes são sempre imprevisíveis. Os funcionários
precisam ser treinados para lidarem com comportamentos variados e que muitas
vezes envolvem agressões verbais e escândalos. O que é importante lembrar aos
funcionários é que esses comportamentos não são pessoais, ou seja, é a falta de
habilidade humana que leva a atitudes infantis e de insegurança por parte dos
clientes. Para desmitificar esses clientes problemáticos, foram criados cinco padrões
psicológicos que auxiliam os funcionários a identificar os perfis e diminuir o tempo de
resposta e para controlar a situação. O primeiro é o Edgar Egocêntrico, cliente que
coloca suas necessidades acima das dos outros (clientes ou funcionários). O
segundo é do tipo Betty Boca Suja, cliente que faz escândalos, é grosseiro, abusivo
e usa linguagem de baixo nível. Já o Harold Histérico é o cliente que recorre a gritos
e acessos de raiva para argumentar. O tipo Dick Ditatorial é similar ao Edgar
Egocêntrico, entretanto, assume a superioridade sobre todo o pessoal da gerência e
de quem mais tiver acesso hierárquico. O quinto e último tipo é o Freda Parasita,
cliente que usa truques ou a “abusos” verbais para adquirir serviços sem pagar.
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assim, as empresa devem criar maneiras inteligentes de acompanhar as mudanças
de fases/interesses do cliente evitando discriminações por gastos.
Partindo da premissa básica que sem clientes uma empresa não tem como
existir, já justifica a importância que o cliente tem perante as organizações.
Somando fatores como concorrência acirrada, crise econômica internacional, queda
dos salários e poder de compra, surgimento de novas tecnologias, entre outros,
conquistar novos clientes e mantê-los é uma tarefa cada vez mais difícil. Medir a
satisfação do cliente e atingir o nível esperado por ele é a melhor maneira de
destacar-se como uma empresa excelente.
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O modelo de quebra de expectativa apresentado no capítulo 12, diz que se as
percepções de um cliente satisfazerem suas expectativas, então, as expectativas
foram confirmadas e a quebra foi positiva. Caso as percepções sejam menores que
as expectativas, houve uma quebra de expectativa negativa. Dentre os métodos de
medição da satisfação do cliente, o mais recomendado é aquele que combina a
coleta de dados quantitativos e qualitativos, pois não importa apenas o grau de
satisfação ou insatisfação, mas sim o que ocasionou a satisfação ou insatisfação e
se possível saber o que era esperado.
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Capítulo 13: Definindo e Medindo a Qualidade do Serviço
Os clientes reclamam para que tenham qualquer dano provocado por falhas
no serviço reparado, para desabafarem, obter simpatia, testar o consenso, recuperar
o controle da situação, influenciar outras pessoas e para criar uma impressão. E por
que clientes não reclamam?
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Capítulo 15: Retenção do Cliente
No capítulo 14, já foi apresentado que o custo para uma empresa reter um
cliente é cinco vezes menor do que conquistar um novo. Retenção do cliente pode
ser resumida nos esforços de marketing da empresa na base de clientes existentes.
É uma prática pouco explorada (ou explorada de maneira pouco estruturada) pelas
empresas, pois envolve mudança de comportamento dos funcionários e de
estratégias, treinamentos, também pode envolver mudança na cultura da
organização e pode requerer implantação de sistemas de informática capazes de
prover dados rapidamente sobre o comportamento de compra do cliente e histórico
de relacionamento que ajudarão a empresa e o funcionário a entenderem até onde e
o que poderão oferecer para o cliente na iminência de perdê-lo. Apesar de não ser
uma prática simples de implementar, podemos lembrar que existem outras também
eficientes que resultam em um plano de retenção eficaz.
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benefícios especiais, proteger informações confidenciais, participar de ações
comunitárias, atender com respeito, fornecer informações completas, instalar
equipamento e tecnologias de suporte para o funcionário realizar atividades de
relacionamentos, estar presente quando o cliente necessita e/ou solicita e “fazer”
além da obrigação, surpreendendo o cliente e dando garantias do serviço (implícitas,
de resultado específico ou incondicional). Isso tudo certamente ajudará a construir
uma base sólida de relacionamento.
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A parte 4 do livro apresenta 16 diferentes casos empresariais que contam
sobre experiências de prestadores de serviços e clientes em diversas situações que
como as que foram estudadas nos 16 capítulos desse livro.
Resposta 2:
Para responder a questão 2 que solicita uma análise comparativa do
livro Princípios de Marketing de Serviços: Conceitos, Estratégias e Casos de K.
Douglas Hoffman, John E. G. Bateson; traduzido por Brasil Ramos Fernandes, com
alguma outra produção literária acadêmica foram retomados cinco artigos estudados
anteriormente no curso de Marketing de Varejo e Serviços ministrados pelo Prof. Dr.
Marcos Cortez Campomar a quem esse trabalho será entregue.
Em linhas gerais, esse artigo aborda as forças que fizeram com que a área
específica de marketing de serviços crescesse em ganhasse importância no mundo
acadêmico e corporativo.
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autores de notórias publicações, destacam-se: Lynn Shostacks, Eiglier, Hoffman,
Bateson, Lovelock, Parasuraman, Bitner, Zeithaml e tantos outros.
Segundo artigo: Brown S.W.; Fisk R.P. & Bitner M.J. The development and
emergence of services marketing thought. Emerald International Journal of
Service Industry Management, v. 5, nº 1, p. 21-48, 1994.
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Este artigo disserta a respeito da produção literária de marketing de serviços
no meio acadêmico. O estudo é dividido em 3 etapas: período pré 1980 (Crawlinng
out), de 80 a 85 (Scurrying about) e de 86 até hoje em dia (Walking erect).
O artigo em questão tem uma mesma abordagem que o artigo descrito como
“segundo” acima.
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Disserta a respeito do avanço da produção literária em marketing de serviços
e quais temas foram mais debatidos em cada período de tempo entre 1970 e a
atualidade, destacando algumas das principais produções de artigos e
modelos/metodologias como Servqual e Modelo de Gaps (abordados no livro).
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