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Narrador/Antoine de Saint-Exupéry A história é narrada pelo próprio autor que constantemente

faz reflexões sobre os acontecimentos em que há um contraste com o pensamento adulto e o


pensamento de uma criança. Ele conta que deixou uma possível carreira de pintor pelas
opiniões adultas e assim se tornou piloto e voou pelo mundo todo, sempre convivendo com
pessoas grandes. Quando seu avião cai no meio do deserto do Saara, ele adormece e é
acordado pelo Pequeno Príncipe. Ao longo da história ele cita vários aspectos da vida adulta,
como o fato de adultos gostarem tanto de números, de julgarem a inteligência ou o caráter de
alguém pelo assunto de uma mera conversa ou por sua aparência, etc. Se diz um pouco como
as pessoas grandes apesar de ter também semelhanças com o príncipe, por isso compra lápis
e tintas para exercitar sua veia artística, anos atrás ignorada. Ao ser perturbado pelo
principezinho com pensamentos sobre os carneiros e os espinhos das flores, responde sem
muita importância e diz que 'é um homem sério', o que logo depois admite ter sido um erro ao
ter agido como uma pessoa grande, querendo atingi-lo, nesse ponto já se inicia a amizade. O
principezinho então o conta sobre quando conheceu um homem de negócios que se dizia um
homem muito ocupado, e assim inicia um relato sobre os adultos que já conhecera, além de
flores e amigos que fez por suas viagens. Ao meio da história, Saint-Ex vê que ainda não
conseguiu consertar seu avião e agora só lhe restava morrer de sede, em que o príncipe diz
para que procurem um poço. A idéia de procurar um poço no deserto parece um pouco
absurda mas mesmo assim os dois saem, até o entardecer, os dois cansam e se sentam a
observar o deserto. O príncipe adormece e Saint-Ex continua a caminhar, tendo ele em seus
braços, até que encontra o poço ao raiar do sol. Ele assim, tira água do poço e entrega ao
príncipe, que bebe de olhos fechados; para ele, essa água era mais que um alimento, assim
como sua flor valia mais que todas as cinco mil flores juntas, pois a água valia toda a
caminhada que deram e toda a força que Saint-Ex pusera ao girar a roldana do poço. Após
isso, mostra ao príncipe suas tentativas de desenho, que o fazem rir, e assim ele pede que
volte a consertar seu aparelho e volte na tarde seguinte. Ao voltar, encontra ele a conversar
com a serpente, os dois se entristecem pois sabem que logo um deles havia de partir. O
príncipe não queria que estivesse lá pois ele pareceria morto e seria horrível para Saint-Ex
assistir, mas que depois tudo valeria a pena pois as estrelas agora não seriam estrelas
comuns. Através delas, o piloto escutaria seu riso, e isso seria bonito para que Saint-Ex
lembrasse sempre do amigo e como fora bom ter o conhecido. Com um clarão e uma
permanência imóvel num pequeno instante, em silêncio, o príncipe se foi. Encerra esta história
- ao lembrar de não ter juntado a correia na mordaça que desenhou para o carneiro - com a
pergunta ainda sem resposta e cuja importância não deve existir para os adultos: terá ou não
terá o carneiro comido a flor?

O Pequeno Príncipe
Um garoto com cabelos de ouro que tinha apenas a aparência de um menino perdido no
deserto. Surpreende Saint-Exupéry no primeiro momento por saber distinguir seus desenhos
com detalhes e por ter vindo de outro planeta; este pouco maior que uma casa, onde ele se
dedica a retirar as sementes de baobás pois estas, se crescerem, destruirão o planeta ao
perfurá-lo com suas raízes. Pauta da qual Saint-Exupéry considera de imensa importância e,
portanto, faz o desenho do baobá de forma mais incrementada que o resto, diz ter sido feito
com urgência pois queria advertir aos outros da importância de retirar as raízes de baobá logo
que começarem a se desenvolver. Diversas vezes o autor cita que o príncipe tinha necessidade
de um amigo, por vezes essa frase se encontra implícita, como quando o príncipe cita que
quando se está triste se gosta do pôr-do-sol, se deduz que sua tristeza tenha relação com a
falta de um amigo, apesar de não ser certeza. Gosta bastante do pôr-do-sol e em seu planeta
pode assistir a hora que quiser pois é tão pequeno que basta recuar sua cadeira alguns passos
e logo poderá assistir a um novo pôr-do-sol. Em meio ao conserto do avião de Saint-Ex, se
refere à única flor que conhece que vive no seu planeta e se indigna com o fato dele não dar
importância à sua reflexão sobre os carneiros e as flores, pois se um carneiro comesse sua flor,
seria como se todas as estrelas se apagassem. Então diz que quando conheceu sua flor era
jovem demais para saber amar, e que deveria ter julgado-a por seus atos e não por suas
palavras. O erro havia o enchido de tristeza. Ao se despedir da flor, ela tosse e pede perdão, o
que o surpreende na complexidade de sua doçura. Ao viajar e parar em planetas e asteróides
pelo caminho, conclui que os adultos são estranhamente bizarros, de forma incompreensível,
ao mesmo tempo em que sente cada vez mais falta de seu planeta, de sua flor, e de seu pôr-
do-sol. Ao visitar o sexto planeta, pede uma sugestão de lugar para onde deve seguir, e assim
segue para o planeta Terra, um planeta grandioso onde, porém, era grandioso em pessoas
grandes e suas personalidades extraordinárias. Lá encontra primeiro uma serpente, depois
uma flor, e depois escala uma grande montanha onde só encontra agulhas de pedra pontudas
e um eco que o faz pensar em como na Terra tudo se repete, ao contrário de seu planeta, onde
sua flor falava primeiro. Depois de algum tempo, seguiu por uma estrada onde conversou com
rosas de um jardim, o que o fez pensar em como sua flor dizia ser a única de sua espécie, o
que não era verdade pois em sua frente via uma boa quantidade de exemplares de sua flor. Ele
se sente como um mero príncipe sem importância enquanto chora sobre a relva, até que
aparece uma raposa. Os dois refletem sobre como podem cativar um ao outro, sobre os laços
que o príncipe tinha com sua flor, sobre homens que caçam, e sobre homens que criam
galinhas. Por fim, o príncipe cativa a raposa, que fica triste quando ele precisa partir, mas
assim o explica que foi o tempo que perdera com sua rosa que fez da rosa tão importante e
dessa forma a raposa lembrará dele sempre que olhar para o trigo por causa de sua cor e da
cor dos cabelos do príncipe. Ao andar sobre a Terra, vai conhecendo outras pessoas e suas
funções, onde ele conclui que apenas as crianças sabem o que querem, e que se tivesse
cinqüenta e três minutos para gastar - como os homens apuraram através dos cálculos - iria
caminhar, mãos no bolso, na direção de uma fonte. Ao relatar suas lembranças ao piloto
Antoine, surge que ele ainda não havia consertado seu avião e logo não haveria mais nada
para beber, só lhe restaria morrer de sede. Os dois saem para procurar um poço, o príncipe
adormece e é carregado pelo amigo. Encontram um poço diferente dos demais poços do
deserto, aquele parecia um poço de aldeia; faz girar a roldana e diz estar acordando o poço. Os
dois bebem a água, e o príncipe revela, um pouco envergonhado, estar naquela região por ser
aniversário de quando chegou à Terra. No dia seguinte, conversa no alto de um muro próximo
ao poço com a serpente, que se encolhe em meio a pedras com a chegada de Saint-Ex. O
príncipe lhe diz estar feliz que tenha encontrado o conserto para sua aeronave, que era
justamente o que o aviador iria lhe noticiar. Os dois ficam tristes com a despedida, onde o
pequeno explica que seu encontro não foi de completa inutilidade e tristeza, de forma que
sempre que olhar para as estrelas, o aviador poderá se lembrar do amigo, e elas não serão
mais estrelas comuns, e quando estiver consolado, ficará feliz de terem se conhecido. E assim,
num momento não tão repentino, o príncipe parte.

A flor
Diferente das outras flores do planeta do príncipe, esta havia sido trazida de algum lugar, não
se sabe onde. O príncipe assistiu à sua preparação por todos os dias até que se abriu e
mostrou sua beleza. Era vaidosa e por assim dizer, corajosa, ao conversar com ele ao passar
dos dias, apenas tinha horror às correntes de ar. Para isso, o príncipe logo providenciou um
pára-vento. Logo depois o príncipe revela que a flor da qual tanto amava havia lhe deixado
triste com palavras ditas ao acaso, preferia nunca ter ouvido ela. Era uma flor muito orgulhosa
e não quis exibir sua tristeza quando o príncipe partiu, apenas lhe disse que o amava e que
este deveria ser feliz.

O rei
Ao partir, o príncipe visitou um número de planetas e asteróides a fim de conhecer a região.
Numa dessas, estava o rei sentado num trono simples. Ele se irrita e constrange ao príncipe ao
pedir que não bocejes e logo em seguida bocejes se ele não consegue fazê-lo; os reis não
gostam que não os obedeçam. Ao ser pedido por ele que ordene o sol a se pôr, ele diz que
suas ordens são leves e dessa forma o sol só poderia se pôr naquele dia horas mais tarde.
Quando o príncipe se despede, ele insiste que fique e que poderá ser ministro da justiça ou
embaixador, mas mesmo assim ele parte.

O vaidoso
Encontrava-se no segundo planeta visitado pelo príncipe. O vaidoso mal o vira e já se
preparava para ser admirado pois para ele, os outros homens eram sempre admiradores e este
não ouvia a outros questionamentos a não ser os elogios. Diz-se ser o ser mais belo, mais rico,
mais bem-vestido e mais inteligente de todo o seu planeta, no qual só ele habita, e mesmo
assim sente necessidade de ser contemplado e admirado.

O bêbado
Provavelmente o habitante que mais pôs reflexão ao principezinho. O bêbado resumia a vida
adulta, como os adultos bebem para se esquecerem da suposta seriedade que carregam e
apenas para isso. Após algumas perguntas, o príncipe parte, um pouco abismado.
O homem de negócios
Se define como um homem ocupado, e assim é, tão ocupado que mal encontra tempo para
responder às perguntas do principezinho. Também não tem tempo para reacender seu cigarro,
para se preocupar com ninharias, para passeio, ou para divagações. Diz ao príncipe possuir as
estrelas e os dois entram numa discussão sobre a possibilidade de se possuir estrelas, que não
é como possuir uma flor em seu planeta. Suas idéias não pareciam fazer muito sentido, ao que
o príncipe logo o associo ao bêbado.

O acendedor de lampiões
Foi encontrado no quinto planeta ao percurso da viagem do príncipe, onde mal havia espaço
para ele e seu lampião. Ele diz executar uma tarefa terrível por ter que acender e apagar o
lampião a cada minuto, que é a duração da rotação de seu planeta. Ganha certa admiração do
visitante pois este considera sua ocupação útil e bonita, que o lembra da sua afeição pelo pôr-
do-sol, assim decide ajudá-lo em sua tarefa. O príncipe o aconselha a caminhar lentamente
dando voltas em seu planeta, dessa forma o dia durará quanto quiser; o acendedor responde
que não há solução pois o que mais gosta de fazer é dormir. O pequeno príncipe continua sua
viagem com o pensamento de que o acendedor será desprezado por todos, mas ao menos fora
o único que não lhe parecera ridículo perante os nativos prévios.

O velho
O velho se apresenta como um geógrafo e vive num planeta dez vezes maior que o anterior,
sua ocupação é escrever livros. Ao ser questionado pelo principezinho sobre a geografia local,
ele diz não saber, ao que replica que é um geógrafo, porém não é um explorador, e seu planeta
tem carência de exploradores. Após explicar a relação entre o explorador e o geógrafo, o velho
aponta seu lápis e pede que o príncipe descreva seu planeta, até que diz que as flores são
efêmeras. A próxima dúvida do príncipe seria saber o que significa a palavra 'efêmera', cuja
nunca havia ouvido antes, e o velho a define como "ameaçada de próxima desaparição", que
faz o príncipe lembrar de sua flor e de como a abandonou em seu planeta antes de partir em
sua viagem. Com um pouco de remorso, ele volta ao seu equilíbrio e o velho o aconselha
visitar o planeta Terra.

A serpente
Definida pelo príncipe no primeiro momento como um bichinho engraçado por ser fina como um
dedo, foi a primeira criatura que encontrou no planeta Terra, mais precisamente na África, e
ainda mais precisamente num deserto. Os dois conversam um pouco, a serpente usando
enigmas ao se comunicar, até o príncipe partir deserto adentro. Mais tarde, quando o príncipe
retorna ao lugar onde chegou, os dois conversam de novo, até a chegada de Saint-Ex, quando
a serpente se recolhe entre as pedras.

A flor do deserto
Uma flor de três pétalas que troca poucas palavras com o príncipe. Diz que nunca se pode
saber onde os homens se encontram pois, como não têm raízes, o vento os leva.

As rosas
Milhares de rosas que o principezinho encontra num jardim após andar por uma estrada. Ele se
sente extremamente infeliz ao perceber que sua flor havia mentido tendo dito ser a única de
sua espécie no mundo todo.

A raposa
Embaixo da macieira, a raposa conversa com o triste principezinho. Ela diz não poder brincar
com ele por não ter sido cativada, explica que homens caçam e criam galinhas, e proclama a
monotonia que é sua vida. Logo passa a pedir-lhe que a cative pois assim mudará sua vida e
eles poderão ser amigos. O príncipe a cativa mas a deixa infeliz quando precisam se despedir,
a raposa apenas responde que vai lembrar dele por causa da cor do trigo, antes sem utilidade
em sua vida.

O guarda-chaves
Ao conversar com o pequeno príncipe, fala um pouco sobre os adultos nas locomotivas, que
correm rápidas e iluminadas, vão e voltam, e nada fazem além de dormir ou bocejar em seus
interiores; excetos pelas crianças, essas que sabem o que procuram e são felizes perdendo
seu tempo com aquilo que as cativa.

O vendedor
Vivia na Terra e vendia pílulas aperfeiçoadas que aplacavam a sede, das quais se toma uma
por semana e não é mais necessário beber. Após cumprimentá-lo, o príncipe pergunta para
que se vendem as tais pílulas, e o vendedor lhe explica que se ganham cinqüenta e três
minutos por semana quando não se perde tempo ingerindo líquidos.

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