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A abordagem Monetarista

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A abordagem Monetarista

A crítica monetarista surgiu em oposição à revolução keynesiana, que fora


iniciada logo após a publicação da teoria geral de Keynes, em 1936. Pode-se dizer que,
desta época até os primórdios de 1970 a teoria keynesiana a respeito da moeda e da
política monetária tinha grande respaldo nos meios acadêmico e político. Em pleno
período de supremacia das teorias keynesianas, surge o monetarismo, como uma
tentativa de reafirmar a importância econômica da moeda e das políticas monetárias.
Entretanto, já no início da década de 1970 um desafio teórico é lançado aos
keynesianos: a estagflação, que desafiava a explicação tradicional. O agravamento da
crise gerou descontentamento generalizado com a macroeconomia vigente. Esta
experiência dos anos 1970 levou a uma descrença com o keynesianismo não
unicamente pelos economistas, mas também com os políticos. Já no fim da década de
1970, o Banco Central Americano, FED, vive uma experiência monetarista, rompendo
com o pensamento keynesiano.

“A perspectiva monetarista tem tido grande influência ao longo dos últimos tempos. De Outubro de 1979
ao Outono de 1982, teve lugar nos Estados Unidos uma experiência monetarista em escala ampliada. O
Fed deixou de influenciar as taxas de juros no sentido da baixa e concentrou–se totalmente na
manutenção do crescimento monetário, de acordo com determinados parâmetros” (Samuelson &
Nordhaus,1988, pg. 403).

Pode-se dizer que, uma das heranças monetaristas e que hoje faz parte do
mainstream da política monetária, é o controle da oferta de moeda. O atual presidente
do Banco Central do Brasil, Henrique Meirelles, respondendo sobre uma possível
utilização de política monetária para elevar o crescimento da economia, afirmou:
“O Banco Central não tem meta de crescimento, tem meta de inflação... Crescimento, quanto maior
melhor, mas com inflação na meta”. Gazeta Mercantil, 30/03/2007.

"a inflação é sempre e em


toda parte um fenômeno
monetário"
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Os monetaristas assumem algumas proposições a respeito da moeda (Froyen, 2006):


1. A oferta de moeda tem influência dominante sobre a renda nominal.
2. No curto prazo, a oferta de moeda influência variáveis reais. A moeda é o fator
dominante que causa movimentos cíclicos na produção e no nível de emprego.
3. No longo prazo, a influência da moeda se revela, sobretudo, nos preços e outras
variáveis nominais. No longo prazo, as variáveis reais, tais como produto e
emprego, são determinadas por fatores reais, e não monetários.

Assim, conclui-se que:

1. A estabilidade no crescimento da oferta de moeda é essencial para se ter


estabilidade econômica. Monetaristas, como Milton Friedman, defendem uma
taxa constante de crescimento da oferta de moeda. Nas palavras do próprio
Friedman:

“Minha própria prescrição ainda é a de que as autoridades monetárias façam todo o possível para evitar
tais oscilações adotando, publicamente, uma determinada taxa de crescimento, sobre um determinado
estoque monetário. A precisão no estabelecimento da taxa de crescimento e do total monetário é menos
importante do que a adoção de alguma taxa de crescimento bem definida e conhecida” (Milton Friedman,
apud Froyen, 2006, pg. 258).
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Segundo tais autores, a demanda agregada é determinada basicamente pelo


nível de estoque de moeda. Aumentos nestes estoques pressionam a demanda
agregada, como pode ser visto na figura 01.

Essas variações na demanda agregada, como pôde ser visto na figura 01,
pressionam os preços. Porém, no curto prazo, os preços, incluindo os salários, não são
perfeitamente flexíveis. Assim, no curto prazo, quando é alterada a oferta monetária, os
preços não sofrem o ajuste total, algo que só ocorre no longo prazo.
A instabilidade na economia é causada pela intervenção do governo na
economia, devido à instabilidade no crescimento do estoque de moeda, que é o fator
determinante do nível de atividade econômica.
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Já foi discutida a importância da estabilidade no crescimento da moeda,


segundo a visão monetarista.
Deve-se destacar a importância da demanda por moeda para esses autores. De
uma forma geral, a função de demanda por moeda é estável, e tem um papel crucial na
determinação do nível de atividade econômica. Visto que essa demanda é estável, todo
o processo exógeno de variações no estoque monetário causa oscilações no produto
bem como no nível de preços. Assim sendo, a inflação é um fenômeno essencialmente
monetário. As autoridades monetárias detêm total controle sobre a inflação.
O processo de crescimento econômico induz a necessidade de mais moeda.
Porém, qualquer acréscimo deste acima do nível demandado irá ocasionar em inflação,
como demonstrado na figura 02.

No ponto a, verifica-se uma maior demanda de moeda com relação a sua oferta,
portanto, verifica-se um processo de deflação. Em b, o mercado está equilibrado, e em
c, temos inflação.
Disso, deduzimos uma regra básica: Para não se vivenciar um processo
inflacionário, o crescimento da oferta monetária deve acompanhar o crescimento do
Produto real da economia. Qualquer situação diferente desse acarretaria em uma das
situações vistas na figura 02.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Froyen, r. T. Macroeconomia. São paulo: saraiva, 1999.

Samuelson, p. & nordhaus, w. (1988) economia. Lisboa. Ed. Mcgraw-hill

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