A crnica um gnero que se pode encontrar na imprensa, sendo diferente, no
entanto, de outros gneros jornalsticos, como a notcia ou a reportagem.
Na crnica, o cronista apresenta uma viso pessoal sobre os mais variados temas (polticos, sociais, desportivos, etc.). or ve!es, a crnica nasce da observa"o de uma situa"o banal. No tem por #nalidade principal informar o destinat$rio, mas re%etir sobre o acontecido. ossui uma #nalidade utilit$ria e pr&determinada' agradar aos leitores dentro de um espa"p sempre igual e com a mesma locali!a"o, criando&se assim, no decorrer dos dias ou das semanas, uma familiaridade entre o escritor e aqueles que o l(em. Caractersticas da crnica aborda temas do quotidiano de uma forma pessoal) tem por objetivo divertir e*ou re%etir, criticamente, sobre a vida e os comportamentos +umanos) pode contar uma +istria) nesse caso apresenta os elementos b$sicos de uma narrativa' tempo, lugar, personagens, a",es) normalmente, as personagens so poucas e o tempo e o espa"o so limitados (breves instantes e um -nico lugar)) o narrador pode ou no participar nos factos que narra, mas a sua viso pessoal na transmisso dos acontecimentos est$ sempre presente) a linguagem , geralmente, simples e clara, mantendo, muitas ve!es, um tom de conversa (coloquial) com o leitor. Estrutura da crnica A sua estrutura assemel+a&se . de um conto*te/to argumentativo, apresentando uma introdu"o, um desenvolvimento e uma concluso) 0ste tipo de te/to d$, normalmente, uma viso din1mica do acontecimento que focali!a, seguindo uma lgica temporal) A abertura e o fec+o da crnica so dois momentos fundamentais, pois permitem a apresenta"o do tema e o remate incisivo da perspetiva do cronista. Caractersticas da linguagem da crnica a linguagem , geralmente, simples e clara, mantendo, muitas ve!es, um tom de conversa (coloquial) com o leitor. emprego da primeira pessoa) recurso frequente . ironia e . caricatura, como processos para atingir a crtica.