Excelentssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da 3 Vara Criminal de
Ceilndia - DF Geraldo Marques, brasileiro, casado, portador do RG n 99999999999, e CPF n 999999999, no auto de priso em flagrante em epgrafe, por seu advogado infra- assinado (procurao em anexo), vem perante Vossa Excelncia, requerer o RELAXAMENTO DA PRISO EM FLAGRANTE, com fundamento no artigo 5, LXV da Constituio Federal e Art. 310, I do CPP, pelas razes que passa a expor:
1) DOS FATOS. No dia 27 de julho de 2014, por volta das 22h30min, o requerente foi surpreendido e abordado por uma guarnio da PM, prximo QNN 02, Quadra 15, Ceilndia- DF. Os policiais abordaram com o argumento de que Geraldo seria estaria em atitude suspeita, passando a efetuarem a busca pessoal, tendo afirmado que teriam encontrado com o Geraldo uma certa quantidade de substancia esbranquiada semelhante a cocana. Geraldo informou que na verdade se tratava de pequena quantidade de sal de frutas que havia pedido a um vizinho para curar m digesto. Mesmo no fazendas as averiguaes corretas, os policiais conduziram Geraldo a 15 Delegacia de Polcia, onde lhe foi ratificada a voz de priso, pelo Delegado Autgenes e convertida pelo Juiz Plantonista, aps 24 horas em preventiva ao argumento de que a conduta era insuscetvel de liberdade provisria. Nada obstante, passados mais de dez dias da priso, no h nem sinal de submisso da substncia a exame pericial para a constatao de sua natureza entorpecente, o que se conclui pela ilegalidade da priso.
2) DO DIREITO Excelncia, no h motivos para a manuteno da priso do Requerente. Com efeito, a priso em flagrante imposta no atendeu s exigncias legais. Sabe-se que referida modalidade de priso cautelar s pode ser imposta dias das hipteses previstas no art. 302 do Cdigo de Processo Penal. Assim, no h como manter o Geraldo na priso, sendo necessrio o relaxamento da priso por fora do Art., 310 do CPP da constrio cautelar, e pelos termos do art. 5, inciso LXV, da Constituio da Repblica.
3) DO PEDIDO Aps ser ouvido o Ministrio Pblico do DF que seja relaxada a priso do requerente e por consequncia expedindo alvar de soltura.
Nestes Termos Pede Deferimento Advogado Fulano de tal Braslia, 27 de agosto de 2014