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TEXTO NARRATIVO

1. Lê e reescreve o texto, passando para o discurso indirecto todas as


falas de discurso directo aí presentes:

– É tudo surdo aqui dentro? – vociferou o dragão. (…) O que é grave é terem-me
deixado à chuva este tempo todo, que nem sei como o meu fogo não se apagou
para sempre. Já pensaram bem no que seria o meu futuro se perdesse o fogo?
Todos disseram que não com a cabeça (…) Endireitando um pouco a coroa, el-rei
perguntou então, timidamente:
– E que quereis desta vossa humilde casa?
– (…) eu hoje não estou com paciência para aturar malucos (…).
Mas que ideia foi aquela de mandares proclamar aos sete ventos que o Reino das
Cem Janelas dava a mão da princesa tua filha em casamento a quem conseguisse
matar-me? Que foi que passou de repente por essa tua iluminada cabecinha oca?
– Mas eu não sei de nada! – e el-rei Tadinho abriu uns olhos cheios de pontos de
interrogação e de exclamação. – Alguma vez eu ia fazer uma asneira dessas? (…)
– Já te disse que não te armes em tolo! – gritou o dragão, todo escamado, no
rigoroso sentido da palavra.
Foi então que se ouviu a voz muito sussurrada do conselheiro:
– Fui eu.

Alice Vieira, Graças e Desgraças da Corte de El-Rei Tadinho

2. Completa o texto seguinte usando as conjunções e locuções


conjuntivas apresentadas:

Num primeiro momento, o dragão estava bastante zangado


_________________, _________________ chegara, batera inúmeras vezes à
porta, _________________ ninguém parecia ter ouvido. _________________, e
segundo ele, poderia mesmo ter perdido o seu fogo: _________________ não
tivesse fogo, dificilmente poderia ser um dragão de jeito...
_________________ o dragão estava furioso principalmente com o rei,
_________________ tinha tido conhecimento de um decreto que anunciava
um prémio muito particular: dizia _________________ quem quisesse casar
com a princesa teria de matar o dragão que, _________________ soubera da
situação, ali estava a pedir explicações...

Conjunções e locuções conjuntivas


mas; por isso; que; mas; dado que; uma vez que; quando; se; pois
3. O excerto seguinte é narrado na 3.a pessoa por um narrador não
participante. Reescreve-o pela voz de um narrador de 1.a pessoa,
efectuando as transformações necessárias.

Chegou suavemente a uma espécie de nicho morno, cujo fundo tinha


exactamente a forma do seu corpo agachado. Aí se instalou, enrolado sobre si
próprio, com os joelhos puxados até ao queixo, as pernas cruzadas e as mãos
apoiadas nos pés. Sentia-se tão bem assim que adormeceu logo a seguir. Quando
acordou, teve uma enorme surpresa: a obscuridade à sua volta tornara-se
branca! Continuava a nada ver, mas passara a estar envolvido pelo branco, em
vez da negrura! E a cavidade onde se encontrava assim acachapado era tão
suave, tão morna e branca, que não podia deixar de pensar na mãe, que o
embalava cantarolando.

Michel Tournier, Sexta-Feira ou a Vida Selvagem

4. Reescreve o excerto seguinte, transformando-o numa receita de


cozinha, de acordo com as seguintes instruções:
– passa todas as formas verbais sublinhadas para o presente do
conjuntivo;
– passa todas as formas verbais destacadas a negro para o futuro simples
do indicativo;
– passa todas as formas verbais sublinhadas e destacadas a negro para o
futuro do conjuntivo.

Sexta-Feira esvaziava (a galinha) e metia-lhe depois sal no ventre, pimenta e


ervas aromáticas à vontade (…) Não lhe arrancava as penas. Depois, preparava a
argila molhada (…) e estendia-a (…). Depois enrolava esta massa à volta da ave,
encerrando-a bem na pasta e fazendo uma bola de argila (...). A camada de argila
devia ter um a três centímetros de espessura. Num buraco qualquer acendia uma
fogueira com lenha bastante, pois eram necessárias muitas brasas. Quando o
lume estava bem pegado, metia a bola de argila no buraco, no meio das brasas
(…) durante uma hora ou duas. (…) Quando a bola estava bem rija, tirava-a do
buraco e partia-a. As penas ficavam coladas à argila e a ave como se tivesse sido
assada no forno, tenra e saborosa.

Michel Tournier, Sexta-Feira ou a Vida Selvagem (texto adaptado)

Soluções:

1.
O dragão vociferou se era tudo surdo ali dentro, acrescentando que o grave era
terem-no deixado à chuva aquele tempo todo, que nem sabia como o seu fogo
não se tinha apagado para sempre. Perguntou ainda se já tinham pensado bem
no que seria o seu futuro se tivesse perdido o fogo.
(…) el-rei perguntou timidamente ao dragão o que queria ele daquela sua
humilde casa.
O dragão disse-lhe que naquele dia não estava com paciência para aturar
malucos. Interrogou-o de seguida sobre que ideia maluca fora aquela de ter
mandado proclamar aos sete ventos que o Reino das Cem Janelas daria a mão da
princesa sua filha em casamento a quem conseguisse matá-lo, questionando-o
sobre o que fora que passara pela sua iluminada cabecinha oca.
E el-rei Tadinho (…) exclamou que não sabia de nada, perguntando ao dragão se
este achava que ele alguma vez iria fazer uma asneira daquelas.
Todo escamado, no rigoroso sentido da palavra, o dragão irritado gritou ao rei
que já lhe tinha dito para não se armar em tolo.
Foi então que se ouviu a voz muito sussurrada do conselheiro dizendo que tinha
sido/fora ele.

2.
dado que/uma vez que/pois; quando; mas; por isso; se; mas; dado que/uma vez
que; que; dado que/uma vez que.

3.
Cheguei suavemente a uma espécie de nicho morno, cujo fundo tinha
exactamente a forma do meu corpo agachado. Aí me instalei, enrolado sobre mim
próprio, com os joelhos puxados até ao queixo, as pernas cruzadas e as mãos
apoiadas nos pés.
Sentia-me tão bem assim que adormeci logo a seguir. Quando acordei, tive uma
enorme surpresa: a obscuridade à minha volta tornara-se branca! Continuava a
nada ver, mas passara a estar envolvido pelo branco, em vez da negrura! E a
cavidade onde me encontrava assim acachapado era tão suave, tão morna e
branca, que não podia deixar de pensar na mãe, que me embalava cantarolando.

4.
Esvazie (a galinha) e meta-lhe depois sal no ventre, pimenta e ervas aromáticas à
vontade. (…) Não lhe arranque as penas. Depois prepare a argila molhada (…) e
estenda-a (…). Depois enrole esta massa à volta da ave, encerrando-a bem na
pasta e fazendo uma bola de argila (…). A camada de argila deverá ter um a três
centímetros de espessura. Num buraco qualquer acenda uma fogueira com lenha
bastante, pois serão necessárias muitas brasas (…). Quando o lume estiver bem
pegado, meta a bola de argila no buraco, no meio das brasas (...) durante uma
hora ou duas (...) Quando a bola estiver bem rija, tire-a do buraco e parta-a. As
penas ficarão coladas à argila e a ave como se tivesse sido assada no forno, tenra
e saborosa.

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