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CENTRO UNIVERSITAARIO DO TRIANGULO ~ UNITRI LEONARDO SANTOS FERREIRA ACAO DE ALIMENTOS E O CUMPRIMENTO DE SUA SENTENCA UBERLANDIA/MG NOV./2009 CENTRO UNIVERSITARIO DO TRIANGULO - UNITRI ACAO DE ALIMENTOS E O CUMPRIMENTO DE SUA SENTENCA Trabalho de Curso submetido ao Centro Universitario do Triangulo - Unitri, como parte dos requisitos necessarios para a obtengaio do Grau de Bacharel em sob as orientagao de LILIAN SANTOS CARDOSO DA COSTA UBERLANDIA/MG NOV./2009 ACAO DE ALIMENTOS E 0 CUMPRIMENTO DE SUA SENTENCA Leonardo Santos Ferreira! SUMARIO: 1 Introdug20; 2 Os Alimentos; 2.1 Conceito de Alimentos; 2.2 Natureza Juridica dos Alimentos: 2.3 Dever de Sustento em relagao a Parentesco; 2.3.1 Alimentos Prestados ao Nascituro ¢ alimentos gravidicos; 2.3.2 Da Prestago Alimenticia pelo gran de parentesco mais proximo; 2.3.3 Dos Alimentos Decorrentes da Dissolugtio da Sociedade Conjugal: 24 Dos Alimentos Civis E Naturais; 3 Agtio de Alimentos: 3.1 ‘Competéncia; 3.2 Alimentos Definitivos, Provisionais Provisorios, 3.3 Ago Revisional de Alimentos; 4 Cumprimento da Sentenga: 5 Execugdio da Sentenga ¢ alimentos: 6 formas de extingo do dever alimentar, 7 Conclustio; 8 Referencias RESUMO: Os alimentos comproendem uma prestagio pecuniaria, que sera pago ao alimentante para que © ‘mesmo possi satisfazer suas necessidades tais como vestuirio, moradia, saide, educagio. lazer, cultura, dentre ‘outros, Dada essa caracteristica de indispensabilidade, a Lei 5478/68, trouxe para a ago de alimentos rito especial para sua propositura, para que a demanda seja ripida, demonstrando apenas a necessidade ¢ o vinculo circ as partes, Os alimentos serio pagos a aqueles que necessitem, prestados por aquele, que por vincula familiar possua tal obrigagio. e possibilidade para cumpri-tos. O presente trabalho tem como foco demonstrar as caracteristicas das agdes de alimentos, bem como o cumprimento de sua sentenga, demonstrando as sangdes aplicadas & parte que deixar de pagar sem prev ata. PALAVRA CHAVE: agio de alimentos ¢ o cumprimento de sua sentenga 1 Introdugio Primeiramente, ressalta-se que 0 presente trabalho de conclusio de curso, teve como cunho teérico pesquisa bibliografica e jurisprudencial, sendo usado também estudos da legislagaio que se relaciona com o presente tema, O tema aqui exposto foi elaborado de uma forma a oferecer aos leitores uma andlise dos alimentos judiciais ¢ da ago de alimentos previsto na lei 5478/68, bem como o cumprimento de sua sentenca, A ago de alimentos, uma das modalidades de tutela jurisdicional existente no direito brasileiro, € uma das formas de se garantir o direito vida, sobrevivéncia e suprindo as necessidades basicas de um cidadao, tais como, moradia, alimentagao, vestuario, educagao e lazer. Que serdo pagas a aqueles que por algum motivo dependem financeiramente de outro, seja devido a incapacidade para laborar e promover 0 proprio sustento, ou seja, por questoes de dependéncia genética, como ocorre com pais e filhos. O Codigo Civil ¢ a Lei n° 5.478/68, a L i de alimentos trouxe em seus textos legais, varias formas para a se garantir a efetivagdo da prestagdo de alimentos, onde sempre sera observada a vertente necessidade versos possibilidade, para ndo causar 0 enriquecimento sem causa, bem como nao sobrecarregar a parte que pagara os alimentos * Aluno: Leonardo Santos Ferreira, bacharelando em dircito, pelo Centro Universitario do Triangulo no ano de 2009. Para tanto a presente lei trouxe eu seu cunho legal um rito especial mais eélere que atribuiré e resguardara direitos ao alimentante de forma eficaz, sem que se exija nada alem do necessério para provar sua necessidade e o vinculo entre as partes. A nova modalidade de ago de alimentos traga pela lei 11,804/2008, os chamados alimentos gravidicos, inovando 0 pleito de um alimento que Ihe sera garantido apenas com a demonstragio de um vinculo conjugal e vida sexual ativa com a outra parte, que sero devidos ate © nascimento com da crianga quando tal prestagdo seré revertida em prestagao de alimentos para o menor nascido com vida e agora possiveis de contrair direitos, Bem como 0 cumprimento da sentenga de fixa o valor da sentenga de al mentos, que com advento da lei 11.232/2005 passaram a ocorrer no mesmo processo de forma sinerética, no mais necessitando de propositura de uma ago auténoma para que a obrigagao fosse suprida. O presente trabalho ira expor um breve relato sob os alimentos, suas fungdes, quem tem direito de receber, a quem é imposto o direito de prestar, em relag3o ao grau de parentesco bem como ao vinculo conjugal. 2. OS ALIMENTOS 2.1 Conceito de Alimentos Em sentido amplo, 0 termo “alimentos” compreende tudo 0 que o ser humano necesita para preservar-se com vida. Pode se dizer que alimentos é uma prestagio pecuniria dada a uma determinada pessoa, para satisfazer as necessidades vitais de quem nao consegue promové-la sozinho, devido a motivos alheios a sua vontade Os alimentos so prestados para suprir as necessidades com alimentago, vestuario, habitago, educagdo, cultura podendo ser incluida outras necessidades morais, ¢ intelectuais, que o alimentante pode vir a ter Yussef Said Cahali ensina que para garantir a palavra “alimentos” no aspecto técnico, bastaria acrescentar ao seu sentido vulgar “a idéia de obrigagao imposta alguém, em fungdo de uma causa juridica prevista em lei, de presta-los a quem dele necessite” 7 Alimentos sio, pois as prestagdes devidas, feitas para que aqueles que as recebe possa subsistir, isto é manter sua existéncia, realizar 0 * CAHALI, Yussef Said. Dos Alimentos, 5. ed, So Paulo: Revista dos Tribunais, 2006, p. 15, direito a vida, tanto fisica(sustento do corpo) com o intelectual & mora(cultivo ¢ educagdo do espirito, do ser racional) Nesse sentido, constituem os alimentos uma modalidade de assisténcia imposta por lei, de ministra os recursos necessérios & subsisténcia, & conservagdo da vida, tanto fisica como moral e social do individuo.’ Uma vez que 0 artigo 1.694 do codigo civil dispde que “podem os parentes, os cénjuges ou companheiros pedir uns aos outros alimento de que necessitem para viver de modo compativel com a sua condigdo social, inclusive para atender as necessidades de sua educagao” tal entendimento coaduna com a intengao legislativa, com base no dispositivo legislativo supra citado, sustenta Carlos Roberto Gongalves que © vocatlo"alimentos” tem, todavia, conotagio muito mais ampla do que na inguagem comum, nao se limitando a0 necessirio para o sustento de uma pessoa. Nele se compreende nio s0 a obrigagio de presta-los, como também o contetido da obrigagao a ser prestada. A aludida expressao tem no campo do direito, uma acepgao técnica de larga abrangéncia, compreendendo nio s6 0 indispensivel a0 sustento, como também 0 necessirio a manutengao da condigao ¢ moral do alimentando, Quanto a0 conteido, os alimentos abrangem, assim, o indispensivel a0 sustento, vestuario, habitagdo, assisténcia medica, instrugdo e educagio (CC, ans, 1,694 e 1,920)" Desta forma podemos falar que os alimentos correspondem a prestagao pecuniria chamada de “prestagdo de alimentos”, que deverdo ser o suficiente para suprir as necessidades do alimentante seja ela total o parcial. Da mesma forma a doutrina fala que ninguém sera obrigado a sustentar uma pessoa saudavel, quando esta em condigao de prover © proprio sustento, A Constituigéo Federal em seu artigo 229 demonstra que “Os pais tém o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, ¢ os filhos maiores tém o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, caréncia ou enfermidade”. Partindo deste conceito chega-se a conclusio que a prestagio de alimentos que nasce de uma solidariedade de um dos membros da familia 2.2 Da Natureza J ridica dos Alimentos Ao falar de natureza juridica dos alimentos, verifica-se que existem trés diferentes posigdes doutrinarias. * CAHALI, Yussef Said. Dos Ali * GONCALVES, Carlos Roberto, yentos. 5. ed. Sdo Paulo: Revista dos Tribunais, 2006, p. 16. reito Civil Brasileiro, 3, ed, So Paulo: Saraiva, 2007, v. VI P.440)

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