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COMENTÁRIO

Ao trabalho do colega João Azaruja “Análise crítica ao modelo de


Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares”

por
Elísio Gala
COMENTÁRIO
Um comentário crítico deve ser sempre um trabalho de máximo equilíbrio. Entre a informação que
possuímos e a que o trabalho que criticamos nos fornece. A própria etimologia da palavra crítica,
originária de “crisis” remete para a ideia de juízo. Assim, e explorando uma imagem, sempre que
estamos num momento crítico, isto é de indecisão entre caminhos, de escolha entre possibilidades, em
suma, de interpretação, sempre que assim sucede temos por assim dizer que “ter juízo”.
Um comentário crítico tem pois que se sustentar sempre sobre o que de nós é conhecido. Nesse
sentido, inibido fico de comentar tudo quanto se refira à vivência e prática específica de cada escola,
ainda quando possa reconhecer práticas e vivências comuns às da minha escola. Mas mais do que
encontrar o que é comum, o que ainda assim é sempre uma mais-valia, importa-me atentar no que é
diferente.
No que se refere às considerações gerais resultantes dos textos lidos, talvez muito mais houvesse
para dizer, tal a riqueza dos referidos textos. Mas do facto de não ser dito tudo o que, penso, se poderia
dizer, não concluo por uma leitura superficial. Antes, e ao invés, podemos tomar tal síntese, quer como
o cumprimento da proposta apresentada pelas formadoras, quer como a valorização dos aspectos que
interiormente são motores do trabalho e atenção do colega João Azaruja. E quanto a esses nada há a
dizer.
O que me ajudou na leitura deste trabalho foram sobretudo as interrogações e perplexidades:
- a problematização apresentada sobre a natureza de “coração da escola” da biblioteca escolar;
- a importância dos outcomes no dar visibilidade ao trabalho da biblioteca escolar;
- a disparidade dos recursos afectos a cada biblioteca, a avaliação e a existência eventual de um
“ranking” de bibliotecas;
- o facto de parecer pedir-se mais a Professor bibliotecário do que a um director de uma Biblioteca
Pública ou Municipal.
Estes são quanto a mim os aspectos que mais me enriqueceram na análise crítica deste trabalho. O
meu comentário crítico é pois e sobretudo o realçar dos aspectos e questões, que, quer pelo modo
como são formulados, quer pelas questões que são apresentadas, constituem para mim um
enriquecimento e aprendizagem. O comentário crítico torna-se assim uma forma de manifestar
agradecimento por tudo quanto me chamando a atenção, contribuiu para a melhoria e acréscimo do
meu conhecimento.

Elísio Gala

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