SÃO PAULO
São Paulo
2004
REITOR DA UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE
Professor Doutor Manassés Claudino Fonteles.
2
“Não há vento favorável para o homem
que não sabe para onde vai”
Lucius Aneus Sêneca
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Dedicatória
4
Agradecimentos
Agradeço a todos que, de uma forma ou de outra, participaram deste projeto, com idéias,
apoio ou incentivo, pois sem eles o caminho teria sido muito mais longo e difícil:
Ao caríssimo Prof. Silvio Popadiuk pelos dois anos de contatos, orientações, idéias e
especialmente pela incansável cobrança por trabalhos elaborados com seriedade e qualidade.
Ao meu orientador de emergência Prof. George Rossi por aceitar e conduzir o final deste
À Profa. Eliane Brito pelas inúmeras horas de dedicação, sugestão e co-orientação, sem as
Ao Prof. Moisés Ary Zilber pelas discussões que criaram a linha central deste estudo.
Ao Prof. Reynaldo Marcondes por sempre estar à disposição com seu apoio, direcionamento e
Aos professores Roberto Gardesani, Walter Miyabara, Marcos Franklin, pelas conversas,
idéias, sugestões e incentivos nos inúmeros encontros nos últimos três anos no Mackenzie
À minha irmã Cynthia e aos funcionários da MasterCard, por todos os pesados livros que
trouxeram em seu retorno dos EUA para o Brasil em suas malas, isto não teve preço.
5
SUMÁRIO
RESUMO................................................................................................................................. 11
ABSTRACT ............................................................................................................................ 12
INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 13
1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA......................................................................................18
6
2.4 HIPÓTESES. ...................................................................................................................... 78
5 CONCLUSÕES.................................................................................................................. 145
7
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................152
Lista de Quadros
QUADRO 18 - TABULAÇÃO CRUZADA ENTRE RECEITA LÍQUIDA E O GRAU DE PLANEJAMENTO ........................... 117
QUADRO 19 - TABULAÇÃO CRUZADA ENTRE MARGEM BRUTA E EXISTÊNCIA O GRAU DE PLANEJAMENTO ......... 118
QUADRO 20 - TABULAÇÃO CRUZADA ENTRE MARGEM LÍQUIDA E O GRAU DE PLANEJAMENTO .......................... 118
QUADRO 21 - TABULAÇÃO CRUZADA ENTRE VENDAS POR FUNCIONÁRIO E O GRAU DE PLANEJAMENTO ............ 119
QUADRO 22 - TABULAÇÃO CRUZADA ENTRE LIQUIDEZ E O GRAU DE PLANEJAMENTO ........................................ 120
QUADRO 23 - ESTATÍSTICAS DE AVALIAÇÃO DA INTENSIDADE DE ASSOCIAÇÃO ENTRE O DESEMPENHO FINANCEIRO
E A EXISTÊNCIA DE PROCESSO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO .............................................................. 121
QUADRO 24 - TABULAÇÃO CRUZADA ENTRE FIDELIZAÇÃO DE CLIENTES E O GRAU DE PLANEJAMENTO ............. 122
QUADRO 25 - TABULAÇÃO CRUZADA ENTRE TOTAL DE NOVOS CLIENTES E O GRAU DE PLANEJAMENTO ........... 122
8
QUADRO 26 -TABULAÇÃO CRUZADA ENTRE NÚMERO DE NOVOS PRODUTOS E CURSOS E O GRAU DE
PLANEJAMENTO .......................................................................................................................................... 123
QUADRO 27 - TABULAÇÃO CRUZADA ENTRE TOTAL DE RECLAMAÇÕES E O GRAU DE PLANEJAMENTO............... 124
QUADRO 28 - TABULAÇÃO CRUZADA ENTRE SATISFAÇÃO DOS CLIENTES E O GRAU DE PLANEJAMENTO ............ 125
QUADRO 29 - ESTATÍSTICAS DE AVALIAÇÃO DA INTENSIDADE DE ASSOCIAÇÃO ENTRE O DESEMPENHO DE
CLIENTES E A EXISTÊNCIA DE PROCESSO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO .............................................. 126
QUADRO 30 - TABULAÇÃO CRUZADA ENTRE CURSOS PATROCINADOS PELA EMPRESA E O GRAU DE
PLANEJAMENTO .......................................................................................................................................... 127
QUADRO 31 - TABULAÇÃO CRUZADA ENTRE CURSOS REALIZADOS E PAGOS PELOS FUNCIONÁRIOS E O GRAU DE
PLANEJAMENTO .......................................................................................................................................... 128
QUADRO 32 - TABULAÇÃO CRUZADA ENTRE PROPORÇÃO DE PESSOAL QUALIFICADO/TITULADO E O GRAU DE
PLANEJAMENTO .......................................................................................................................................... 128
QUADRO 33 - TABULAÇÃO CRUZADA ENTRE SATISFAÇÃO DOS E O GRAU DE PLANEJAMENTO ............................ 129
QUADRO 34 - TABULAÇÃO CRUZADA ENTRE INCENTIVOS CONCEDIDOS AOS FUNCIONÁRIOS E O GRAU DE
PLANEJAMENTO .......................................................................................................................................... 130
QUADRO 35 - TABULAÇÃO CRUZADA ENTRE AVALIAÇÃO DE COMPETÊNCIAS E O GRAU DE PLANEJAMENTO ..... 131
QUADRO 36 - ESTATÍSTICAS DE AVALIAÇÃO DA INTENSIDADE DE ASSOCIAÇÃO ENTRE O DESEMPENHO DE
APRENDIZADO E CRESCIMENTO E A EXISTÊNCIA DE PROCESSO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ............ 131
QUADRO 37 - TABULAÇÃO CRUZADA ENTRE ATIVIDADES TERCEIRIZADAS E O GRAU DE PLANEJAMENTO.......... 132
QUADRO 38 - TABULAÇÃO CRUZADA ENTRE QUANTIDADE DE INOVAÇÕES E O GRAU DE PLANEJAMENTO ......... 133
QUADRO 39 - TABULAÇÃO CRUZADA ENTRE DESPERDÍCIO DE MATERIAIS E O GRAU DE PLANEJAMENTO .......... 134
QUADRO 40 - TABULAÇÃO CRUZADA UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA E O GRAU DE PLANEJAMENTO. 134
QUADRO 41 - TABULAÇÃO CRUZADA ENTRE CUSTOS DE PRODUTOS E SERVIÇOS E O GRAU DE PLANEJAMENTO 135
QUADRO 42 - TABULAÇÃO CRUZADA ENTRE PRAZOS DE ENTREGA E O GRAU DE PLANEJAMENTO ...................... 136
QUADRO 43 -TABULAÇÃO CRUZADA ENTRE CONTROLE DE QUALIDADE E O GRAU DE PLANEJAMENTO .............. 136
QUADRO 44 - ESTATÍSTICAS DE AVALIAÇÃO DA INTENSIDADE DE ASSOCIAÇÃO ENTRE O DESEMPENHO DE
PROCESSOS INTERNOS E A EXISTÊNCIA DE PROCESSO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO .......................... 137
QUADRO 45 – CONSOLIDAÇÃO DE CORRELAÇÕES ENCONTRADAS........................................................................ 138
QUADRO 46 - FREQÜÊNCIAS DA SOFISTICAÇÃO DA FASE DE PREPARAÇÃO DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO ............................................................................................................................................. 140
QUADRO 47 - ESTATÍSTICAS DE AVALIAÇÃO DA INTENSIDADE DE ASSOCIAÇÃO ENTRE O DESEMPENHO DA ESCOLA
E A SOFISTICAÇÃO DA FASE DE PREPARAÇÃO DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO................. 140
9
QUADRO 52 - FREQÜÊNCIAS DA SOFISTICAÇÃO TOTAL DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO............ 144
QUADRO 53 - ESTATÍSTICAS DE AVALIAÇÃO DA INTENSIDADE DE ASSOCIAÇÃO ENTRE O DESEMPENHO DA ESCOLA
E A SOFISTICAÇÃO TOTAL DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO.............................................. 144
Lista Figuras
FIGURA 1 - MODELO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO APLICADO ....................................................................... 29
FIGURA 2 - MATRIZ DE PROBABILIDADE – IMPACTO .............................................................................................. 35
FIGURA 3 - MODELO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO EDUCACIONAL SEGUNDO KAUFMAN, HERMAN E WATERS
(2002)........................................................................................................................................................... 45
FIGURA 4 - MODELO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SEGUNDO STEINER (1979)............................................... 46
FIGURA 5 - MODELO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SEGUNDO DAVID (2001) ................................................. 47
FIGURA 6 - MODELO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SEGUNDO PEARCE E ROBINSON (1997)............................ 48
FIGURA 7 – CIRCUNSCREVENDO O DOMÍNIO DO DESEMPENHO DO NEGÓCIO ........................................................... 54
FIGURA 8 – O BALANCED SCORECARD FORNECE A ESTRUTURA PARA A TRADUÇÃO DA ESTRATÉGIA EM TERMOS
OPERACIONAIS. ............................................................................................................................................. 58
10
Resumo
A crescente concorrência do setor educacional na cidade de São Paulo, tem forçado as escolas
a adotarem uma postura mais profissional em sua gestão. Afim de manterem suas instituições
competitivas, utilizando técnicas modernas de administração, os mantenedores têm de
preparar suas empresas para o futuro e suas constantes mudanças. O objetivo deste estudo é
identificar a relação positiva do processo de planejamento e o desempenho da escola. Foram
utilizados conhecimentos teóricos de planejamento estratégico e indicadores de desempenho
na elaboração de um instrumento de pesquisa que, aplicado junto a mantenedores, diretores e
gerentes, determinou o grau de planejamento que a escola adota, a sofisticação do processo
utilizado e seu desempenho para um período de 2 anos. Os resultados apontam para a
existência de correlação entre o grau de planejamento e do processo de implantação do plano
com o melhor desempenho das escolas pesquisadas.
11
Abstract
The competition increase in the educational industry, has forced private schools in the city of
São Paulo, to adopt a more professional approach in school management. In order to maintain
their institutions competitivity, their boards and directors has to prepare them to face a
constant changing future. This research’s objective is to identify a positive relationship
between the planning process and school’s performance. Knowledge in Strategic Planning
and Business Performance has been used to elaborate a research instrument to be applied to
school principals, managers and owners, and determine what planning process they follow,
how sophisticate this process is and the school’s performance in the past two years. The
results indicate a correlation between the planning process, its implementation process and the
researched schools’ performance.
12
INTRODUÇÃO
lugar dos repasses de custos, gestão de caixa e aplicações de fundos no mercado financeiro.
O setor privado de ensino básico não é uma exceção à regra, com muita lentidão as escolas
acordaram para a dura realidade de seu mercado, e vêm enfrentando problemas como o
Combinados às últimas crises financeiras, estes fatores resultaram em perdas de até 40% no
fechamento de cerca de 25% dos estabelecimentos na cidade de São Paulo até 2005.
(CAFARDO, 2002).
Fundamental Público, houve queda nas matrículas enquanto novas escolas surgiam para
competir num mercado estagnado. O caso do ensino médio é mais grave, pois o crescimento
de estabelecimentos em cerca de 25% foi acompanhado por uma pequena alteração total de
matrículas, mas com uma migração de alunos das escolas particulares para as públicas.
13
EVOLUÇÃO DE MATRÍCULAS E ESTABELECIMENTOS DE ENSINO
Apesar deste quadro, poucas instituições têm tomado alguma atitude séria para enfrentar o
Para Kaufman, Herman e Waters (2002), nunca antes os educadores foram tão exigidos a
fazer cada vez mais, devendo apaziguar pais, lidar com traficantes de drogas e oficiais da lei,
cada vez mais deveres e responsabilidades às escolas, que dispõem cada vez menos de menos
Líderes educacionais devem estar preparados para criar e gerenciar o futuro da escola.
14
A falta de professores qualificados requer novas maneiras das escolas formarem seus alunos,
Segundo Moxley (2003, p.3) as pressões geradas por estas condições e a “tolerância zero” do
público na busca por um ambiente seguro e ordeiro, têm colocado as escolas num estado de
gestão de crise, e um plano pode prover uma direção clara para o líder educacional manter a
estabilidade na escola.
A autora afirma que a esperança para as instituições de ensino hoje seria o desenvolvimento
de um plano estratégico para o futuro, pois os pais estão exigindo retorno completo de seu
investimento.
Segundo Fox (1998, p.41) “se o sistema escolar pretende ter sucesso, deve superar este
raciocínio de como as escolas devem atuar para sobreviverem, quando afirma que: “a falta de
Sarason e Tegarden (2003) dizem que existem diferentes conclusões sobre se o planejamento
estratégico melhora o desempenho das empresas, sendo este um debate com advogados em
ambos os lados. As autoras citam Ansoff (1965 e 1991), Mintzberg (1991 e 1994) e vários
estudos que apontam em muitas direções. Porém completam que algumas revisões de
literatura e meta-análises mostram uma relação positiva, ainda que modesta, entre
15
Boyd (1991) aponta para a evidência tênue de relação entre Planejamento Estratégico e
marca então o início deste estudo que, por meio de uma pesquisa de campo nas escolas da
Demonstrando assim que o posicionamento em relação à estratégia pode ser um fator decisivo
no sucesso das escolas, pois como afirma Cook (1990): “excelência - ela não acontece
sentido de sinalizar que o planejamento, como uma ferramenta gerencial, pode contribuir com
16
A pesquisa está dividida em cinco partes: a primeira contendo uma revisão bibliográfica sobre
17
1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Estratégico por meio de um método formal é utilizada pelas escolas de São Paulo, e se este
desempenho e estará dividido da seguinte nas seguintes seções: Visão geral do Planejamento
uma moda educacional passageira, apesar de ser um avanço muito importante para este
destino, pois alguns educadores abraçaram uma causa emprestada dos livros dos empresários
sem uma clara idéia do que é, do que deveria produzir e como difere dos outros tipos de
planos. Segundo os autores, é vital para o futuro das crianças bem como de todos os
envolvidos na escola que um planejamento estratégico sensível, válido e útil seja cumprido.
Tinto (1993) afirma que não há soluções fáceis para o problema da evasão de alunos, e que o
retenção de estudantes bem sucedido. Para o autor este comprometimento não está nas
derivadas de um esforço concentrado para reter alunos. Uma política séria de retenção de
Para Kotler e Fox (1994) há diversos graus de sofisticação nos sistemas de planejamento
Kaufman e Grisé (1995) enumeram seis fatores críticos para o sucesso do planejamento
diferenciar entre fins e meios, focando no “o que”e não “como”, 3) usar e integrar todos os
(indivíduos e pequenos grupos), 4) preparar objetivos que incorporem medidas de como serão
e 6)usar uma visão ideal como base para planejar, não restringindo o processo à organização.
futuro por meio de um processo de visão e previsão não é conhecido e praticado largamente
composto por aqueles guiados pela tradição ao tomar decisões autoritárias “de cima para
baixo”, e o segundo composto por líderes que monitoram as necessidades dos estudantes e
19
autores as instituições do primeiro grupo tendem a se limitar a aprender com os investimentos
e esforços do segundo.
em planos de curto prazo e planos operacionais por décadas que, usualmente, eram
força na indústria, encontra seu espaço em algumas instituições por meio de lideranças
consistência de propósito.
Colombo (1999) define três níveis de planos, o Estratégico mais estático, genérico, de longo
prazo, abordando a escola em sua totalidade, o Tático, mais analítico, de médio prazo,
Kaplan e Beinhocker (2003) defendem que poucas decisões verdadeiramente estratégicas são
tomadas dentro do contexto de um processo formal, porém completam que, se encarado com
20
1.2 Definição de Planejamento Estratégico
Steiner (1979) afirma que o Planejamento Estratégico lida com o futuro das decisões atuais, é
único e cada empresa deve desenvolver seu sistema de planejamento que atenda suas
Pearce II, Freeman e Robinson (1987) definem planejamento estratégico como o processo de
reorganize continuamente com visão de seu futuro, identificando o que compõe seu negócio e
onde ele se encontra no momento; permite também a determinação dos objetivos e estratégias
bem quando os educadores reexaminam em qual negócio estão e quais são as necessidades de
realidades atuais e oportunidades para produzir estratégias e táticas úteis a fim de alcançar um
futuro melhor. Não é um processo linear derivado ou implantado de maneira autoritária, nem
suporte aos propósitos e missões, provendo planos para progresso orientado a resultados.
Goodstein, Nolan e Pfeiffer (1993, tradução nossa) definem Planejamento Estratégico como
“o processo pelo qual os membros dirigentes de uma organização vêem seu futuro e
autores defendem que esta visão do estado futuro da organização oferece tanto a direção
quanto energia para que ela se mova, e que este processo de visão futura se diferencia do
planejamento de longo-prazo, que não passa de uma extrapolação das tendências atuais do
negócio, por ser mais uma tentativa de antecipação e preparação para o futuro, fundamentado
na crença que o futuro pode ser alterado ou influenciado pelas ações presentes.
decisões e ações fundamentais, que moldará e guiará o que uma organização é, o que ela faz e
sucedida da estratégia.
Larsen, Tonge e Ito (2000, tradução nossa) definem para seu estudo que planejamento
22
1.3 Natureza do Planejamento Estratégico
De acordo com Steiner (1979) o Planejamento Estratégico inclui quatro pontos de referência,
o autor afirma que primeiro o planejamento lida com as conseqüências futuras das decisões,
terceiro o autor acredita que o planejamento é um filosofia de vida para a organização, e por
Para Cook (1990) o Planejamento Estratégico tem auxiliado escolas na criação do futuro
focando sua energia e atividades num plano compreensivo de longo prazo com revisões
conjunto de forças e ferramentas para a tomada de decisões por toda a empresa. Entre as mais
importantes, ele cita que: simula o futuro, aplica a visão sistêmica da empresa, força a
tomada de decisão em toda empresa, é base para outras funções gerenciais, indicador de
desempenho, acelera para a alta gerência resultados e temas estratégicos. O autor completa
23
planejamento efetivo e que valores comportamentais como a criação de um canal de
modelo e as diretrizes para que todos na organização tratem situações estratégicas de forma
líderes organizacionais liberar a energia da organização orientada por uma visão comum e a
está inserida, avaliando suas potencialidades e fraquezas face à indústria e mercado em que
Em seu estudo, Miller e Cardinal (1994) concluem que planejamento estratégico afeta
seus pontos fortes e aproveitar as grandes oportunidades enquanto superam suas fraquezas e
24
De acordo com Larsen, Tonge e Ito (2000), o planejamento estratégico melhora a
obviamente tem suas limitações. Segundo Steiner (1979) há vários aspectos críticos para o
Internas; Planejar é caro; Crises imediatas; Planejar é difícil; Limitação de escolhas dentro do
Para Goodstein, Nolan e Pfeiffer (1993), o planejamento estratégico não é previsão, pois esta
não passa de uma simples extrapolação das tendências atuais para o futuro: planejamento
estratégico é mais preciso, pois a simples extrapolação para o futuro, mesmo em períodos
curtos, raramente mostra-se correta, pois os ambientes interno e externo estão em constante
mudança.
O planejamento estratégico também não lida com decisões futuras, na verdade, está focado
nas decisões presentes que afetarão a organização e seu futuro, auxiliando os executivos a
Davies e Ellison (1998) afirmam que as escolas devem resistir às pressões de estender seus
planos operacionais para prazos mais longos de dois ou três anos, pois isto não os torna
25
estratégicos. Segundo os autores o planejamento é frequentemente considerado como
Mara (2000) defende em seu estudo que o processo de planejamento consome muito tempo e
recursos que pequenas organizações não dispõem, e que o processo geralmente utilizado é
tedioso e gera planos que são descartados antes de sua implementação. A autora propõe no
entanto um novo processo que pode facilitar e produzir um plano estratégico de forma rápida
Estratégico é um paradoxo pois, apesar de seu estudo mostrar que poucas decisões
26
1.4 Processo de Planejamento Estratégico
27
Goodstein, Nolan e Pfeiffer (1993) apresentam uma visão mais completa do processo de
planejamento estratégico; seu modelo, também útil para pequenas e médias empresas,
organizações sem fins lucrativos e órgãos governamentais e não somente para grandes
organizações e indústrias, oferece uma diretriz para as organizações lidarem com as partes
O modelo dos autores segue uma orientação prática do planejamento com uma grande
preocupação com o uso e implantação, não apenas após completo, mas a cada passo ao longo
do processo, o modelo também difere de outros pela ênfase nas decisões orientadas pelos
Segundo os autores seu modelo difere dos demais no seguintes aspectos: na continuidade das
fases de análise ambiental e considerações de uso, que se estendem por todo processo; na
divisão da análise interna em duas fases, que englobam aspectos diferentes de uma única; em
dos planos de ação; e na escolha após a análise de falhas, que acelera o processo se as
facilmente resolvidas.
28
Planejando o
plano
Identificação
dos Valores
Monitoramento Considerações
do Ambiente de Uso
Formulação
da Missão
Modelagem
Estratégica do
Negócio
Avaliação de Análise de
Desempenho Falhas
Integração dos
Planos de
Ação
Planejamento
de
Contingências
Implementação
29
1.4.1 Planejando o plano
Steiner (1979) coloca que as aspirações, interesses, expectativas, atitudes e filosofias pessoais
são importantes no planejamento, pois essas originam as crenças e valores, que podem e
afetam a forma com que a equipe conduz o planejamento. Desta forma, é necessário que
absorver novas filosofias ou reconsiderar crenças e valores básicos sobre pessoas, sociedade e
educação. Alexander e Serfass (1999) afirmam que é função da equipe pesquisar os valores
organização como um todo, sua filosofia de operação, sua cultura interna e dos stakeholders
pessoal para um exame amplo do papel da organização e seu funcionamento como um sistema
social.
30
Schlechty (1997) diz que crenças sobre propósitos, produtos, clientes e estrutura são
componentes essenciais de onde a visão da escola emerge, porém tais crenças devem estar
realização nas ações da escola. Para Alexander e Serfass (1999) a declaração de missão vem
Para Steiner (1979) em toda organização há uma rede de objetivos e sua fundação é a
formulação dos propósitos básicos e da missão da empresa, sua especificação é uma função
muito importante da alta gerência. Não há um consenso em seu formato e o que deve conter,
mas, em geral, inclui uma declaração dos propósitos sócio econômicos da companhia,
desejos da alta gerência com respeito da conduta dos negócios a vários códigos de
comportamento.
Kaufman e Herman (1991) acreditam que a declaração de missão é uma ampla descrição geral
Goodstein, Nolan e Pfeiffer (1993) e Bryson (1995) afirmam que um dos mais importantes, e
declaração de missão, pois ela apresenta à organização sua “razão de ser”, “[...]a justificativa
social de sua existência”, ela indica claramente o escopo e a direção das atividades da
empresa e, dentro do possível, propõe uma formatação para a tomada de decisão em todos os
níveis da empresa. Uma missão bem formulada prevenirá a formulação,por parte das pessoas,
31
de planos e projetos que não estejam alinhados com os objetivos e direcionamento da
organização.
Bryson (1995) completa ainda que, mais do justificar sua existência, a missão clarifica o
empregados. O autor coloca que é duvidoso que alguma organização já chegou a alcançar
excelência ou grandeza sem um consenso básico entre os stakeholders sobre uma declaração
missão inspiradora.
De acordo com Senge (2000) todos sabem o que querem da educação, pais, alunos
professores, mantenedores, a visão comum alinha estes interesses diversos em torno da escola,
querem criar juntos. Sem um processo sustentado para construir esta visão a escola não pode
Segundo Larsen, Tonge e Ito (2000) declarações de missão, apesar da falta de uma definição
formal, são uma descrição da filosofia e propósito da empresa, podendo ser utilizadas de
diversas formas, tais como motivação de empregados pela melhor compreensão sobre os
32
1.4.3 Planejando ações
Steiner (1979) coloca que a grande estratégia é definida pela missão, propósito, objetivos e
planos operacionais de curto prazo em detalhes muito mais profundos que os de médio prazo.
processo pelo qual a organização define o sucesso no contexto do negócio em que ela quer
estar, como será medido, como será alcançado e que tipo de cultura será necessário para isto,
dentro dos parâmetros da missão estabelecida. Nesta fase a equipe completa uma série de
atividades que requerem uma visão criativa do futuro da organização, por meio da projeção de
cenários e a identificação dos passos, responsabilidades e prazos para alcançar estes cenários
a equipe desenha modelos estratégicos do negócio que refletem os valores e a missão criados
em fases anteriores do processo. Para os autores os resultados desta fase determinam o perfil
indicadores críticos de sucesso com prazos, ações estratégicas necessárias para alcançar os
objetivos, e especificam a cultura que a organização precisa ter para cada um dos objetivos.
Porém antes de qualquer plano a organização deve determinar seu estado presente. A
avaliação acontece por meio de uma análise SWOT (do inglês Strengths, Weakness,
Opportunities, Threats). Essa análise, como o nome já aponta identifica os pontos fortes, e
33
De acordo com Kaufman e Herman (1991) uma vez que o processo desenhou o futuro
desejado da organização e os objetivos definidos e aceitos, uma análise SWOT deve ser
oportunidades existentes no ambiente e descobrir as ameaças que devem ser evitadas ou ter
Bryson (1995) diz que a exploração dos ambientes internos e externos da organização
Para Bryson a organização deve realizar análises SWOT periodicamente, criando métodos e
Alexander e Serfass (1999) defendem que para a escola definir “onde ela quer estar” deve
proceder uma análise dos ambientes internos e externos a fim de determinar sua competências
e fraquezas bem como das oportunidades e ameaças externas que impactarão o futuro da
organização. A análise interna é feita pelo exame crítico de fatores como: cultura
34
1.4.4 Planejamento de contingências
grande probabilidade de acontecer, porém existem certas condições que podem prejudicar
trata destas ocorrências, os planos são, na verdade, uma preparação para tomada de decisões e
O autor completa que o planejamento de contingência visa melhorar a posição dos gerentes
forem divulgados.
Para Goodstein, Nolan e Pfeiffer (1993) dois conceitos são importantes, probabilidade e
QUADRANTE 1 QUADRANTE 2
Alto
Planejamento de Planejamento
Contingência Estratégico Aplicado
Impacto
QUADRANTE 3 QUADRANTE 4
Baixo
35
De acordo com Goodstein, Nolan e Pfeiffer (1993) o desenvolvimento de um processo de
1.4.5 Implementação
Para Kaufman, Herman e Waters (2003) qualquer plano é tão bom quanto os resultados que
ele gera, mas a maioria após sua elaboração “aguarda na sala de espera”(tradução nossa)
Steiner (1979) diz que, antes da implementação dos planos, há algumas tarefas a serem
cumpridas pela gerência, a organização de todo o empreendimento deve estar a altura das
ações, tamanho e vontade da empresa. As tarefas chaves e seqüência das ações devem ser
sistemas de informação instalados e a liderança gerencial que irá guiar efetivamente o esforço
corretivas.
Em seu estudo, Alexander (1989) conclui que alguns fatores são fundamentais na
36
comprometimento e envolvimento dos funcionários, prover recursos suficientes e desenvolver
um plano de implementação.
avaliação do plano durante sua operação, tornando assim todo o processo em um processo
está em sua implementação, que varia de acordo com a estratégia escolhida pela empresa,
porém a implementação não marca o fim do processo de planejamento estratégico, é uma fase
contínua que atravessa todas as outras dentro de um processo cíclico. Os autores defendem
que toda a organização deverá ser preparada para esta fase, pois se o planejamento estratégico
propriedade do plano antes de sua implementação iniciar, os autores ainda completam que
também são necessárias à identificação e adequação: dos sistemas de controle gerencial, dos
37
Para Hussey (1996) o sucesso da estratégia requer inicialmente uma estratégia apropriada,
porém isto não é o suficiente, ela tem de ser implementada com sucesso, para isto sugere um
modelo de implantação composto de oito variáveis que, de acordo com o autor, se mantido em
dentro do possível.
• Tarefas – O que a companhia deve ser capaz de fazer para implementar a estratégia.
38
• Sistemas de Informação – Um sistema de informações eficaz deve garantir que a
implementada.
Para Wright e Kroll (2000) a implementação eficaz exige que os administradores considerem
principalmente como a organização deve ser estruturada para isto, e como a liderança, o poder
maneira pela qual a empresa monitora e controla as decisões e ações dos gerentes.
39
• A estrutura organizacional, pois para cada estratégia é necessária uma estrutura
diferente.
estratégica.
Thompson e Strikland (2001) elencam oito tarefas principais que os gerentes tem de cumprir
40
1.4.6 Outros Modelos
Bryson (1995) Apresenta um modelo de planejamento com dez passos construídos numa
8. Estabelecer a visão;
quatro áreas com várias tarefas em cada uma, Escopo, Coleta de dados, Planejamento e
Implementação e Avaliação.
41
• Escopo – definição do tamanho do planejamento, Mega, Macro Micro.
identificação de necessidades
de ação.
Kotler e Fox (1995) sugerem um modelo de planejamento estratégico que deve ser utilizado
em cada nível institucional importante, uma vez que cada um tem suas metas, recursos e
importância, pois face à variedade de restrições institucionais a serem consideradas não pode
42
3. Formulação de Meta – missão, metas, objetivos.
planejamento estratégico tem um formato muito similar na visão de diversos autores, e que os
utilizado como base para a construção do capítulo 1.4, podem ser identificados em outros
deste estudo, que foi utilizada como base para este estudo também apresenta elementos
do plano. Esta divisão foi utilizada para a segunda parte do estudo que buscou identificar o
43
1.5.1 Semelhança de Modelos de Planejamento
Kaufman, Herman e Waters descritas anteriormente foram inseridas nos outros modelos para
Kaufman et alli esta fase é composta pela definição da visão, da missão, das necessidades da
para David (Figura 5) a declaração de missão e de visão são os elementos iniciais do processo,
A fase de preparação então pode ser identificada como todos os procedimentos que são
planejamento, que parte da análise ambiental ou SWOT, define uma missão de curto prazo e
Steiner (Figura 4) parte também da análise SWOT e inclui elementos de análise do ambiente
44
David (Figura 5) também inicia com auditorias internas e externas, define os objetivos de
Pearce e Robinson (Figura 6) também iniciam nas análises ambientais (chamadas de externa e
longo prazo.
Figura 3 - Modelo de Planejamento Estratégico Educacional segundo Kaufman, Herman e Waters (2002)
45
A fase de planejamento para todos os modelos também é muito similar e todos os modelos
plano, seu modelo inicia com a elaboração dos planos táticos, busca recursos, implementa e
modelo ainda prevê a realimentação do processo com os novos dados para correções e ajustes.
46
Figura 5 - Modelo de Planejamento Estratégico segundo David (2001)
O modelo de Steiner (Figura 4) também inicia com a elaboração dos planos táticos, a
No modelo de Pearce e Robinson (Figura 6) são definidos os planos de curto prazo, as táticas
funcionais e as políticas para suportara a ação, que fornecem a base para a reestruturação e
47
As variações existentes não apresentam diferenças de metodologia, são na verdade mudanças
Bracker e Pearson (1986) para o processo de planejamento e das fases de Kaufman, Herman
48
1.6 Mensuração de desempenho
De acordo com a Fundação para o Prêmio Nacional da Qualidade – FPNQ (2002, p.54):
Segundo Atkinson et al. (2000), os indicadores de desempenho podem ser utilizados para:
49
• Avaliação administrativa: identificar o valor agregado, efetividade e eficiência.
Para os autores, as medições podem ainda ser classificadas de acordo com o uso da
proposição de ações de melhoria, esta avaliação, neste caso, dá-se pela comparação
adotados ou convencionados;
com a melhoria, pois lhes possibilita um feedback quanto ao seu próprio desempenho.
50
De acordo com Kanji (2002) o gerenciamento efetivo é dependente de um sistema de medida
de desempenho e resultados efetivos, pois sabendo como atingir a excelência, a empresa pode
processo.
progresso em direção aos objetivos estabelecidos, porém seu uso não pode ser limitado a este
papel, pois sistemas de medição devem ser utilizados como ferramentas de gestão e
motivação mostrando a cada indivíduo como sua participação afeta a empresa. Devem ser
Para Crandall (2002) o desempenho para ser melhorada precisa, antes de tudo, ser medido,
diferentes interesses é uma tarefa difícil, mas novos índices são necessários por diversas
sistemas de medição auxilia a eficácia gerencial e a inabilidade dos sistemas atuais em focar
Crandall (2002) mostra que, dentre vários problemas dos sistemas de medição atuais, 10 são
51
2. Inconsistências entre indicadores usados para definir objetivos e planos, e os utilizados
em medir desempenho.
8. Muitos sistemas de medição não conseguem diferenciar entre poucos índices vitais e
muitos índices triviais.
10. Pessoas avaliadas podem não aceitar o conceito básico da avaliação de desempenho
Schrader, Taylor e Dalton (1984 p.149-150) argumentam que diversos estudos apontaram a
sensibilidade do uso do desempenho como variável dependente nas pesquisas, pois há uma
grande variedade de indicadores utilizados, sendo que alguns podem apresentar mais
52
suscetibilidade à intervenção do planejamento estratégico do que outros. O desempenho
reflete uma parte do conceito geral da eficácia organizacional (Figura 7). Os autores
consideram que assumir que indicadores financeiros refletem o cumprimento dos objetivos
esta visão utiliza índices como crescimento de vendas, rentabilidade, ganhos por ação entre
outros.
financeiros, sendo mais lógico então incluir índices como market-share, lançamento de novos
produtos, qualidade de produtos, eficácia de marketing, valor agregado entre outros dentro do
Porém, completam os autores, uma conceitualização mais ampla seria bem-vinda, pois a
maioria dos estudos em estratégia foca apenas nos dois círculos internos da Figura 7 (p.804).
53
Domínio do Desempenho Financeiro
Bracker, Keats e Pearson (1988) afirmam que poucos pesquisadores utilizaram indicadores de
desempenho financeiro específicos para cada indústria como variável dependente. O que
considerações sobre o desempenho das empresas pesquisadas têm sido limitadas aos aspectos
financeiros e que, na maioria das vezes, falta consistência nas definições destes aspectos.
Para os autores o desempenho deve ser medido por índices precisos disponíveis, a
54
Para Eccles (1991), um número cada vez maior de gerentes está mudando seu sistema de
reforçar novas estratégias competitivas. Críticas aos efeitos do pensamento de curto prazo
pressão dos investidores por lucros trimestrais maiores e a curta duração dos mandatos dos
Larsen, Tonge e Ito (2000) tratam dos benefícios do planejamento estratégico, comparando
financeiros são os preferidos por ambos grupos, porém a adoção de indicadores não
Kaplan e Norton (2001) colocam que numa economia dominada por ativos tangíveis,
indicadores financeiros eram adequados para mostrar os investimentos nos balanços das
ativos tangíveis para produzir receitas e lucros. Porém no final do século XX os ativos
que criam e movimentam os ativos intangíveis da empresa. Isto inclui o relacionamento com o
vendas, lucros, custos e retornos em investimentos (KANJI 2002). Porém, um sistema efetivo
deve fornecer uma visão holística e balanceada olhando para outros aspectos não relacionados
ao desempenho financeiro, pois não é mais suficiente olhar para a quantidade de lucro ou
empresa.
vista amplo e inter-relacionado; estar conectado com os valores e estratégias da empresa; ser
baseado em fatores críticos para o sucesso; ser válido, confiável e fácil de usar; permitir
estratégias de desenvolvimento.
Crandall (2002) defende que indicadores chaves para o desempenho organizacional devem ser
56
• Podem ser escolhidos pelas pessoas avaliadas para ganhar aceitação e uso.
• Podem ser utilizados como indicadores comuns para deferentes funções para estimular
relacionamentos interfuncionais.
Sarason e Tegarden (2003) também utilizam vários indicadores de performance em seu estudo
geral da empresa.
mercado uma nova metodologia para descrever as estratégias de criação de valor que
relacionasse, tanto os ativos tangíveis quanto os intangíveis, com a preocupação de não criar
valor aos ativos intangíveis da empresa, porém medi-los em uma unidade não monetária.
O BSC descreve como estes ativos são mobilizados e combinados com outros para criar
composição:
vista do acionista
57
• Clientes – Estratégia de geração de valor e diferenciação vistos da perspectiva do
cliente
todos os níveis da organização. Seus objetivos e índices não formam um conjunto aleatório de
58
indicadores externos voltados a acionistas e clientes e os indicadores internos dos processos
Anderson (2000) conclui que “entre os indicadores de performance que se ligam diretamente
Kanji (2002) defende que o BSC é uma significativa contribuição de seus autores, pois supera
Crandall (2002) acredita que os indicadores do BSC são orientados pela missão e estratégia da
organização e não apenas uma coleção organizada de índices financeiros e não financeiros. Os
índices devem ser balanceados entre as medidas externas para os acionistas e clientes e
internas para uso gerencial. Para o autor o Balanced Scorecard é um sistema de gerenciamento
estratégico.
Segundo Jallbert e Landry (2003) o BSC é baseado no conceito de que apenas as variáveis
financeiras são insuficientes para medir o desempenho de uma organização, pois estas tendem
a restringir seu foco de comparação em períodos curtos, geralmente em bases anuais, levando
59
prazo na medição de desempenho forçando os executivos a tomar decisões que podem até
a melhor compreensão dos elementos críticos para o cumprimento dos objetivos estratégicos,
A Perspectiva Financeira
empresa, servindo de foco para os objetivos dos outros indicadores e perspectivas do BSC,
onde qualquer um selecionado está relacionado de tal forma que o desempenho financeiro é
melhorado.
Na maioria das empresas os objetivos financeiros são adotados de forma uniforme às unidades
provável que um único indicador seja adequado. Os executivos devem escolher medidas de
desempenho mais adequadas à sua estratégia e com o BSC elas têm o duplo papel de definir o
Kaplan e Norton (1997) ressaltam que as empresas podem se encontrar em diferentes fases de
seu ciclo de vida, podendo adotar diferentes estratégias. Os autores identificam então três
60
delas para auxiliar o estudo: Crescimento; Sustentação e Colheita, onde é bem claro que os
mesmos.
investido.
Na fase de colheita ou de maturação, onde os investimentos são pequenos, a meta passa a ser
passados.
fase da empresa levando-se em conta três temas financeiros que podem ser utilizados em
61
otimização dos recursos da empresa, aumentando o uso da base de ativos fixos que não opera
em plena capacidade.
financeira para especificar seus índices para avaliação a longo prazo, os indicadores estão, na
crescimento da empresa.
Temas Estratégicos
Aumento e Mix de Receita Redução de Custos / Aumento Utilização de Ativos
de Produtividade
Aumento da taxa de vendas por Receita / funcionário Investimento (percentual
Cresciment
segmento de vendas)
o
clientes
Fatia de clientes e contas-alvo Custos versus custos dos Índice de capital de giro
Sustentação
62
A Perspectiva dos Clientes
De acordo com Kaplan e Norton (1997) a perspectiva do cliente permite às empresas alinhar
retenção, captação e lucratividade, com os segmentos de mercado específicos nos quais vai
Os autores afirmam que, para obter um desempenho financeiro superior a longo prazo, as
empresas precisam criar e oferecer produtos e serviços valorizados pelos clientes, mas que
aquelas empresas que “tentam ser tudo para todo mundo, acabam não sendo nada para
A Figura 9 apresenta na visão dos autores o grupo de medidas essenciais dos clientes para
qualquer tipo de empresa, podendo também ser agrupadas em uma cadeia formal de relações
de causa e efeito.
63
Participação
de Mercado
Satisfação dos
Clientes
Participação de Reflete a proporção de negócios num determinado mercado (em termos de clientes, valores
Mercado gastos ou volume unitário vendido).
Captação de Mede, em termos absolutos ou relativos, intensidade com que uma unidade de negócios
Clientes atrai ou conquista novos clientes ou negócios.
Retenção de Controla, em termos absolutos ou relativos, a intensidade com que uma unidade de
Clientes negócios retém ou mantém relacionamentos contínuos com seus clientes.
Satisfação de Mede o nível de satisfação dos clientes de acordo com critérios específicos de desempenho
Clientes dentro da proposta de valor
Lucratividade Mede o lucro líquido de cliente ou segmento, depois de deduzidas despesas específicas
dos Clientes necessárias para sustentar esses clientes
Apesar de aparentarem ser muito genéricas a todos os tipos de empresas, esta situação altera-
se após sua adequação para cada grupo específico de cliente, em cada segmento de mercado,
em que a empresa ou unidade de negócio espera obter seu maior crescimento e lucratividade.
produtos e serviços, porém estes indicadores revelam também as falhas das medidas
financeiras tradicionais, pois estas são medidas passadas, que não apontam a direção e ações
64
A Perspectiva dos Processos Internos da Empresa
A perspectiva de processos internos requer dos executivos a identificação dos processos mais
críticos para a realização dos objetivos dos clientes e acionistas, Normalmente os objetivos e
indicadores desta perspectiva são desenvolvidos após a formulação das medidas financeiras e
de clientes, permitindo assim, nesta seqüência, que as métricas dos processos estejam
dos processos operacionais já existentes. Kaplan e Norton (1997) recomendam que seja
desenvolvida uma cadeia de valor completa dos processos internos que inicie com o processo
Processo de
Processo de Processo de Serviço Pós-
Inovação Operações venda
Idealizar Entregar
Identificação das Identificar Gerar Serviços Satisfação das
Oferta de Produtos/
Necessidades dos o Produtos/ aos Necessidades
Produtos/ Prestar
Clientes Mercado Serviços Cliente dos Clientes
Serviços Serviços
65
De acordo com Kaplan e Norton (1997) a cadeia de valor da Figura 10 mostra que a
excelência operacional é apenas um dos componentes e não o mais importante de toda uma
Kaplan e Norton (1997) colocam que as perspectivas anteriores mostram onde a empresa deve
A avaliação por critérios financeiros num escopo de curto prazo, dificulta aos executivos
organizacionais, pois tais investimentos são tratados como despesas no exercício, onde sua
no imediatamente.
A Figura 11 mostra que as empresas extraem seus objetivos de desempenho dos funcionários
de uma base comum com três medidas de resultados, a satisfação dos funcionários, a retenção
66
Indicadores
Resultados
Essenciais
Satisfação dos
Funcionários
Vetores
Competências do
Infra-estrutura
Quadro de Clima para a Ação
Tecnológica
Funcionários
A motivação e habilidades dos funcionários, no entanto, podem ser necessárias no alcance dos
importantes.
melhor interesse da empresa, ou se não possuírem autonomia e liberdade para decidir e agir, o
67
1.6.4 Indicadores subjetivos
fornecer números exatos de seu negócio. Dess e Robinson (1984) demonstram que, apesar de
alternativa.
dimensões não econômicas mais abrangentes, recomendam, porém, que o uso de indicadores
Pearce II, Robbins e Robinson (1987), em um estudo que comparou a relação entre
68
Sarason e Tegarden (2003) defendem a utilização de indicadores subjetivos em seus estudos
por duas razões específicas, a análise de dados intra-indústrias é dificultada por diferenças
69
2 PROBLEMA, OBJETIVO E VARIÁVEIS DA PESQUISA
A atual crise do setor educacional exposta na Introdução deste estudo, leva à duvida do que
fazer para tornar uma escola competitiva, e se o planejamento de longo prazo seria uma
alternativa viável.
Os estudos de Sarason e Tegarden (2003), Boyd (1991), Miller e Cardinal (1994 p.1662) e
Schwenk e Schrader (1993 p.60) concluem que há evidências, em alguns casos tênues, de que
Este estudo inicia-se na necessidade das escolas buscarem formas de enfrentar este ambiente
turbulento, tornando-se empresas competitivas., e nas idéias de Moxley (2003) que defende o
70
2.2 Objetivos
desempenho, como afirmam em seu estudo Schwenk e Shrader (1993) onde também foi
A análise dos resultados apurados permitirá então atingir o objetivo geral que ficou definido
da seguinte forma:
São Paulo
Para atingir o objetivo geral deste estudo algumas etapas necessitam ser cumpridas, a primeira
71
A terceira etapa seria medir a o desempenho das escolas pesquisadas utilizando a metodologia
do BSC de Kaplan e Norton (1997), e vários indicadores de desempenho dentro das quatro
perspectivas do BSC.
Os objetivos específicos estabelecidos para este estudo atingir o objetivo geral acima são:
estratégico:
57deste estudo:
72
2.3 Definição operacional das Variáveis
Definição Operacional:
empresa.
escritos, existindo na memória do proprietário, são de curta duração, não mais que um
73
• Planejamento Operacional Estruturado – Planos de ação e orçamentos operacionais
para o ano fiscal corrente, o típico plano operacional deve incluir controles básicos
Hussey (1996) coloca que apenas uma estratégia apropriada não garante o sucesso da
empresa, pois sua implementação tem de ser bem sucedida também. Foi então
proposta por Sekaran (1992), que decompõe a variável, a partir de seu conceito, em
instrumento de coleta.
Bracker e Pearson. Estas dimensões foram então decompostas nos elementos definidos pelos
autores. No entanto os autores focaram-se apenas no processo de formulação dos planos, não
74
Segundo Pearce e Robinson (1997) e Hussey (1996) a implementação do plano é fator
variável.
Grau de Sofisticação de
Conceito Planejamento
Planejamento Planejamento
Planejamento Planejamento
Operacional Estratégico
Desestruturado Intuitivo
Estruturado Estruturado
Dimensão
Não há estrutura Planos informais Planos de ação e orçamentos Planos de longo prazo
de planejamento operacionais para o ano fiscal formalizados e escritos
mensurável na corrente,
empresa. São planos não escritos,
existindo na memória do Processo de determinação dos
proprietário O tipico plano operacional valores da organização
deve incluir controles básicos
São de curta duração, não mais que como cotas de produção,
restrições de custos e Informações sobre o
um ano desempenho passado,
necessidades de pessoal.
presente e futuro
Desenvolvidos e implementados com Análise do ambiente interno
base na intuição e experiência do determinando as competências
propietário da empresa e fraquezas da empresa
Análise do ambiente externo
Dependentes dos objetivos do identificando oportunidades e
proprietário e do ambiente presente ameaças
da Empresa
Formulação da estratégia do
negócio
Providencia de implantação
Elementos
75
2.3.2 Variável dependente
Definição Operacional:
O modelo do Balanced Scorecard de Kaplan e Norton (1997) define quatro perspectivas para
1. Perspectiva Financeira
o Crescimento de Receita
Receita líquida
Capacidade de pagar contas no vencimento
o Utilização de Ativos
Volume de receitas por funcionário (Indica um maior número de alunos
por sala de aula, e um melhor uso da infra-estrutura da escola)
2. Perspectiva do Cliente
o Retenção de Clientes
Taxa de fidelização de clientes (rematrícula)
o Captação de Clientes
Novos clientes
o Processo de Inovação
Quantidade de inovações em todas as áreas da empresa
o Processo de Operações
Proporção de atividades terceirizadas
Taxa de desperdício de material
Prazo de entrega de produtos e serviços
77
Custo médio dos produtos e serviços
Utilização da capacidade instalada
Controle de Qualidade
2.4 Hipóteses.
estratégico traz benefícios ou não para a empresa que o adota, e se o grau de cumprimento das
apresenta a relação entre cada uma das hipóteses e as assertivas do instrumento de pesquisa
78
As Hipóteses deste estudo são:
H1 1-2-3-4-5-6-7-8-9-10-11-12-13
H2 3-4-5-14-15-16-17-18
H3 19-20-21-22-23-24-25-26-27-28-29-30
31-32-33-34-35-36-37-38-39-40-41-42-43-44-45-46-47
H4
48-49-50-51-53-54-55-59-60-61-62-63-64-65-66-67-68
79
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Este estudo foi dividido em duas partes, a primeira focou na confirmação de H1 procurando
3.1 Tipo
O presente estudo tem caráter descritivo pois, de acordo com Barros e Lehfeld (1986), Köche
(1997) e Gil (1999), estuda as relações entre duas variáveis de um fenômeno sem que haja a
manipulação delas, havendo apenas a constatação e avaliação das relações na medida em que
3.2 População
A população estudada é formada por escolas de ensino fundamental e médio das principais
cidades da região Metropolitana de São Paulo: o ABCD, Osasco, Guarulhos e a cidade de São
Paulo. Para a obtenção dos cadastros foram utilizadas duas fontes principais, o cadastro do
80
Sindicato dos Professores, SINPRO, e do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do
Para a composição do universo de escolas da região, foram escolhidas as escolas com mais de
500 alunos, o que de acordo com o SIEESP são consideradas Escolas Grandes. Os dados
cadastrais iniciais revelam a existência de cerca de 300 escolas nesse entorno geográfico que
3.2.1 Amostra
A seleção e distribuição inicial da amostra foram feitas por meio de um sorteio aleatório,
entretanto, a recusa em participar por parte das escolas sorteadas forçou o uso de busca
sistemática. O que, de acordo com Richardson (1999), torna esta amostra em uma amostra
acidental, pois é composta pelo conjunto dos dados que foi possível obter, e não há segurança
Por esta ser uma amostra acidental, foram incluídos nos itens 3.2.2 e 3.3 a seguir, a
qualificação da amostra e do respondente, identificando o perfil os pesquisados quanto a:
o Forma de administração.
o Método de ensino e formação.
o Dados quantitativos.
o Perfil do respondente.
Das 327 escolas contatadas, que compõem a população escolhida, 55 aceitaram participar da
pesquisa e fornecer os dados solicitados, sendo que em vários casos algumas variações dos
81
Escola
Das escolas pesquisadas 54,5% são instituições isoladas e não fazem parte de um grupo de
empresas (Quadro 4). O tipo de administração 63,6% do total tem uma estrutura não familiar
Percentual
Tipo de Admnistração Freqüência Percentual
Válido
Familiar 17 30,9 32,7
Não Familiar 35 63,6 67,3
Total 52 94,5 100,0
Faltantes 3 5,5
Total 55 100,0
Quadro 5 - Tipo de administração da escola
A maioria das escolas possui metodologia própria de ensino (69,1%, Quadro 6) e 41,8% segue
Percentual
Método de Ensino Freqüência Percentual
Válido
Próprio 38 69,1 70,4
Terceirizado 15 27,3 27,8
Total 54 98,2 100,0
Faltantes 1 1,8
Total 55 100,0
Quadro 6 - Método de Ensino
82
Dados Quantitativos
Segundo o Quadro 8 a seguir, 30,8% das escolas tem menos de 1000 alunos, 59,6% entre
A maioria das escolas 92,5% são instituições com mais de 10 anos de idade, sendo que quase
Quanto ao total de funcionários 70,9% tem mais de 100 empregados, sendo que deste total
Percentual
Total de Alunos Freqüência Percentual
Válido
até 1000 alunos 16 29,1 30,8
de 1001 a 3000 alunos 31 56,4 59,6
acima de 3000 alunos 5 9,1 9,6
Total 52 94,5 100,0
Faltantes 3 5,5
Total 55 100,0
Quadro 8 - Total de alunos da escola
Percentual
Anos de Existência Freqüência Percentual
Válido
até 10 anos 4 7,3 7,5
11 a 20 anos 9 16,4 17,0
21 a40 anos 13 23,6 24,5
41 a 60 anos 10 18,2 18,9
acima de 61 anos 17 30,9 32,1
Total 53 96,4 100,0
Faltantes 2 3,6
Total 55 100,0
Quadro 9 - Idade da escola
83
3.3 Sujeito de pesquisa
escola, esta pesquisa foi realizada com ocupantes de cargos da alta gerência da escola,
Respondentes
Conforme Quadro 11, a maioria dos respondentes, 67,3% são diretores das instituições
pesquisadas. 65,1% têm mais de 45 anos (Quadro 12), e apenas um respondente não possui
Grau de Instrução
Freqüência Percentual
Superior
sim 54 98,2
não 1 1,8
Total 55 100,0
Quadro 13 - Grau de Instrução do respondente
84
3.4 Instrumento de coleta
O instrumento de coleta de dados consistiu se num questionário estruturado fechado que, por
pesquisa.
Seguindo a estrutura da
Figura 12 foram elaboradas assertivas a fim de mensurar os elementos que compõem cada
dimensão do conceito.
Foi utilizada uma escala tipo Likert de 6 pontos, onde 1 representava o nível máximo de
Planejamento Desestruturado.
Bracker e Pearson (1986) definem o planejamento desestruturado como a situação onde não
pode ser identificada uma estrutura formal de planejamento, a assertiva ficou definida como:
Planejamento Intuitivo.
Bracker e Pearson (1986) definem o planejamento intuitivo como a situação onde os planos
proprietário da empresa, em sua maioria são planos não escritos, existindo na memória do
proprietário, são de curta duração, não mais que um ano e dependentes dos objetivos do
86
• São de Curta duração não mais que um ano:
empresa :
88
Planejamento Operacional Estruturado.
por planos de ação e orçamentos operacionais de curto prazo (o ano fiscal corrente). Onde o
típico plano operacional incluir controles básicos como cotas de produção, restrições de
de planejamento da empresa.
• O típico plano operacional deve incluir controles básicos como cotas de produção,
curto e longo prazo para todas as áreas da escola, a concordância com a no. 12 indica o
Estratégico.
12. Os orçamentos formais de curto prazo são elaborados por área da escola
13. O planejamento inclui planos ou orçamentos de longo prazo para cada área
da escola
89
Figura 16 - Assertivas dos elementos da dimensão Planejamento Operacional Estruturado
Fonte: Elaborado de acordo com modelo de Bracker e Pearson (1986).
A segunda parte desta pesquisa visa identificar o impacto de cada fase do planejamento
Planejamento Estratégico.
Os elementos seguem a teoria de Bracker e Pearson (1986) que define que o Planejamento
90
expectativas dos interesses internos dominantes, informações sobre o desempenho passado,
Foram também incorporados os oito elementos de Hussey (1996) que compõem o processo de
de planejamento da empresa.
91
• Processo de determinação dos Valores da Organização:
Nos modelos de Goodstein, Nolan e Pfeffer (1993), Pearce e Robinson (1997) , David
atual da escola.
92
Figura 18 - Assertivas dos elementos da dimensão Planejamento Estratégico Estruturado (fase de
preparação)
Fonte: Elaborado de acordo com modelo de Bracker e Pearson (1986).
Kaufman e Herman (1991), Goodstein, Nolan e Pfeffer (1993), Bryson (1995) e Pearce
e Robinson (1997) afirmam que na analise interna é necessária uma análise SWOT para
ambiente externo.
Para Goodstein, Nolan e Pfeffer (1993) deve ser feito também um diagnóstico da cultura
alunos.
Planejamento
Estratégico
Dimensão Estruturado
94
• Análise do ambiente externo, identificando oportunidades e ameaças:
Segundo David (1996) e Pearce e Robinson (1997), várias forças externas oferecem
definidas a fim de identificar quais grupos são mais utilizados pelas escolas em seus
processos de planejamento.
objetivos.
95
Este grupo de assertivas foi elaborado de acordo com esta teoria e procura identificar a
definidas.
A implementação dos planos estratégicos não faz parte da classificação de Bracker e Pearson
porém, diversos autores (Kaufman e Herman, Bryson, Goodstein, Nolan e Pfeffer, Hussey)
consideram que o processo de planejamento isolado não pode garantir o sucesso da estratégia
Os elementos desta fase foram elaborados de acordo com o modelo de Pearce e Robinson
A soma dos pontos de cada grupo de assertivas dividido pelo total possível indica
96
Figura 20 - Assertivas dos elementos da dimensão Planejamento Estratégico Estruturado (fase
Implementação)
Fonte: Elaborado de acordo com modelo de Hussey (1996).
97
• Definição dos planos de ação
financeira.
marketing.
pedagógica.
manutenção
informação.
• Sistemas de controle
ROBINSON (1997)
Este elemento é composto pela definição dos objetivos, responsabilidade pela definição
um dos componentes.
98
• Objetivos definidos
Pearce e Robinson (1997) e David (2001) afirmam que os objetivos devem ser definidos
Este grupo de assertivas visa identificar se são elaborados planos para toda a empresa ou
somente para algumas áreas, quanto maior a pontuação neste grupo mais completo o
sobre investimento).
• Responsabilidades
Para David (2001) a definição dos objetivos é uma atividade descentralizada que
99
As assertivas a seguir visam identificar o grau de participação de todos dentro da
organização na definição dos objetivos. Quanto maior a pontuação neste grupo maior a
operacionais.
• Freqüência
da estratégia de forma que as medidas corretivas possam ser tomadas. Quanto maior a
(2001)
100
• Estrutura
David (2001) afirma que mudanças na estratégia requerem mudanças na forma em que a
empresa está estruturada por duas razões: 1) a estrutura define em grande parte o
As assertivas a seguir visam identificar se a escola fez alterações em sua estrutura para a
46. Para atender a implantação do plano estratégico foram criados novos cargos.
de alguns cargos.
cargos.
• Cultura
Para David (2001) é mais fácil adequar a cultura da empresa para suportar sua
estratégia, do que elaborar uma estratégia adequada à cultura existente. Para Pearce e
50. Para suportar a estratégia escolhida são tomadas medidas necessárias para
• Tarefas
De acordo com Hussey (1997), o sucesso do plano depende da boa execução das tarefas
mercado atual.
necessário ser feito para a implementação bem sucedida de sua estratégia. A maior
51. A escola identifica quais tarefas que precisam ser aceleradas para o sucesso
do plano.
52. A escola identifica quais tarefas precisam ser cumpridas mais eficientemente
53. A escola identifica quais novas tarefas precisam ser cumpridas para o
sucesso do plano.
54. A escola identifica quais tarefas precisam ser modificadas para o sucesso do
plano.
102
• Sistemas de informação
Para Hussey (1997) um sistema de informações eficaz deve garantir que a informação
estratégia da escola .
• Recompensas
das unidades de negócio é fundamental para uma implementação efetiva. Para Hussey
(1998) os sistemas de recompensas são fatores críticos para o sucesso pois orientam o
desempenho e seu formato, quanto maior a pontuação neste grupo mais completo será o
103
57. Existe um sistema de recompensas pelo desempenho de todos (funcionários e
professores) na escola.
58. O Sistema de recompensas por desempenho foi elaborado com base no plano
estratégico.
carreira.
• Processos de decisão
Segundo Hussey (1998) a estratégia da empresa deve estar refletida em seus processos
de decisão, pois não adianta a organização adotar uma estratégia que exija agilidade
mantendo processos burocráticos e lentos. Para o autor as pessoas também devem estar
preparadas para desempenhar seus novos papeis e tomar decisões dentro da nova
63. As pessoas estão treinadas e capacitadas para tomar decisões de acordo com
a estratégia da escola.
104
• Pessoas
do plano estratégico
estratégicas.
estratégicas.
• Estratégias
flexibilidade na adequação dos planos garantem a correção da estratégia antes dos erros
se tornarem críticos.
estratégia.
105
67. A estratégia da escola é revista durante o processo de implantação para
eventuais correções.
momento.
106
3.4.3 Indicadores de desempenho.
Como o desempenho das empresas não pode ser avaliado segundo indicadores contábeis
precisos, face à dificuldade de obtenção de dados numéricos, foi utilizada então uma escala
para medir apenas a variação dos indicadores num período de dois anos, de Janeiro de 2002
A escala utilizada é do tipo Likert de 5 pontos onde notas 1 e 2 apresentam uma queda nos
indicadores, 3 uma pequena variação para cima ou para baixo, e 4 e 5 o crescimento nos
1 2 3 4 5
1) Caiu mais de 2) Caiu entre 5,1% e 3) Variou entre - 4) Cresceu entre 5) Cresceu mais de
15,1% 15% 5% e +5% 5,1% e 15% 15,1%
As empresas são classificadas de acordo com a pontuação atingida em cada dimensão, o que
107
DESEMPENHO FINANCEIRO
A receita líquida no período 1 2 3 4 5
A margem bruta sobre vendas (% do lucro bruto sobre as vendas) 1 2 3 4 5
A margem líquida sobre vendas (% de lucro líquido sobre vendas) 1 2 3 4 5
A capacidade de pagar as contas em dia no vencimento 1 2 3 4 5
O volume de receitas por funcionário 1 2 3 4 5
GESTÃO DE CLIENTE
O nível de satisfação dos clientes 1 2 3 4 5
A taxa de fidelização de clientes (rematrícula) 1 2 3 4 5
A quantidade de novas Matrículas 1 2 3 4 5
A quantidade de lançamentos de novos produtos (cursos) 1 2 3 4 5
O percentual de reclamações de produtos / serviços por parte dos alunos 1 2 3 4 5
GESTÃO DE PROCESSOS INTERNOS
A proporção de atividades terceirizadas (segurança, cantina, limpeza, etc.) 1 2 3 4 5
A quantidade de inovações em todas as áreas da escola 1 2 3 4 5
A taxa de desperdício de material 1 2 3 4 5
O grau de utilização da capacidade instalada 1 2 3 4 5
O prazo de entrega de produtos / serviços (notas, avaliações, boletos etc.) 1 2 3 4 5
O custo médio dos produtos / serviços 1 2 3 4 5
O controle de qualidade para os clientes 1 2 3 4 5
APRENDIZAGEM E CRESCIMENTO
A quantidade de cursos internos e externos patrocinados pela escola para seus
1 2 3 4 5
funcionários
A quantidade de cursos externos feitos por iniciativa dos funcionários 1 2 3 4 5
A proporção de pessoal qualificado / titulado 1 2 3 4 5
A quantidade de incentivos concedidos aos empregados 1 2 3 4 5
A avaliação das competências individuais 1 2 3 4 5
O grau de satisfação dos funcionários com a carreira 1 2 3 4 5
Quadro 15 - Conjunto de indicadores utilizados na pesquisa.
108
3.5 Coleta de dados
A coleta de dados foi feita com o auxílio de um instituto de pesquisa especializado, nos
2. Agendar visitas com os potenciais informantes por meio de contatos telefônicos e por
correio eletrônico.
as que solicitaram.
5. Realizar novo contato telefônico com os pesquisados após o retorno dos questionários,
O resultado desta apuração formou a base de dados utilizada pelo software SPSS v10.0 nos
apresentado no capítulo 4.
109
3.7 Limitações do Estudo
O número de escolas contatadas que aceitaram participar da pesquisa é limitação deste estudo,
o total de 55 respondentes (17%) esta dentro do intervalo entre 30 e 500 amostras que Sekaran
A validade da amostra é confirmada pelo Teorema do Limite Central que, segundo Black
(2000), diz que independente do tipo de distribuição de uma população, a distribuição de sua
amostra será do tipo normal se esta for grande o bastante. Black afirma também que amostras
A maior resistência encontrada foi a de fornecer dados sigilosos a uma concorrente (Escola
Americana), várias escolas manifestaram preocupações sobre o uso dos dados pelo
Mackenzie.
A divulgação dos resultados deste estudo, aliado uma nova tentativa de contato com as
escolas poderia no futuro alterar este quadro e produzir resultados mais precisos.
110
4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS
estatísticos para determinar a intensidade de associação entre as variáveis. Este capítulo foi
Para Malhotra (2001) o processo geral de teste de uma hipótese é composto por fases:
111
4.1.1 Hipóteses
Segundo Malhotra (2001) a Hipótese nula é uma afirmação da qual não se espera qualquer
Para este estudo Ho foi assumida como a igualdade do desempenho para o grau de
A escolha das estatísticas de teste seguiu os critérios de Sekaran (1992) e Malhotra (2001)
que, de acordo com as seguintes condições: Dados não Métricos (Desempenho e Grau de
planejamento são variáveis Ordinais) e Amostras únicas (uma para cada escola),
recomendam:
esperadas ou teóricas forem iguais ou maiores a cinco, e do Tau b para tabelas quadradas.
Como este estudo apresenta tabelas de forma retangular e freqüências inferiores a cinco, as
• Tau c – Estatística de Teste que mede a associação entre duas variáveis ordinais, faz
ajuste entre empates, e é mais recomendada para tabelas retangulares
• Gamma – Estatística de teste que mede a associação entre duas variáveis ordinais, não
faz ajustes para empates.
Neste estudo usaremos o Tau c e o Gamma para definir a rejeição ou aceitação da hipótese
nula. Porém devido à natureza da Amostra e o pequeno volume de casos serão calculados
nula que é, de fato, verdadeira (Erro tipo I). O estabelecimento de um nível tolerável de risco
controla o Erro tipo I, para este estudo o Nível de significância foi estabelecido em 0,05.
113
4.2 Grau de Planejamento
A seguir são apresentados os resultados da classificação das escolas de acordo com seu grau
dos 71% restantes metade das escolas pesquisadas (50,9%) possui um processo de
planejamento Operacional.
Percentual
Grau de Planejamento Freqüência Percentual Acumulado
Válido
Planejamento Intuitivo 11 20,0 20,0 20,0
Planejamento Operacional 28 50,9 50,9 70,9
Planejamento Estratégico 16 29,1 29,1 100,0
Total 55 100,0 100,0
Quadro 16 - Freqüências da sofisticação de planejamento
determinar se seria possível agrupar as escolas destes grupos em um grupo único de escolas:
114
De acordo com o Quadro 17 em apenas 3 casos a hipótese nula pode ser rejeitada, porém o
indicador “Cursos Próprios” apresentou Tau c inferior a 0,300. O que demonstra um grau de
A Conclusão preliminar desta fase foi a de aceitar a Hipótese nula e considerar que os casos
Para as fases seguintes serão classificadas como Planejamento Não Estratégico (PN) todas as
115
4.3 Indicadores de Desempenho
processo de planejamento Estratégico (PE) e o desempenho da escola. Esta análise está divida
em quatro partes, uma para cada conjunto de indicadores: Financeiros, Clientes, Aprendizado
com as freqüências de cada variável. Ao final da seção está o quadro de estatísticas para
rejeição ou não da hipótese nula para todos os indicadores que compõem aquela perspectiva.
A análise das tabelas de tabulação cruzada procura identificar diferenças nas distribuições dos
casos classificados pelo grau de planejamento nas categorias de desempenho. A relação entre
Planejamento Estratégico (PE) e Não-estratégico (PN) para cada item de desempenho deve
ser semelhante à relação total, ou seja, PE entre 24% e 32% e PN entre 76% e 68%. As
composições dos indicadores de crescimento ou queda que não estiverem nestas proporções
Os Quadros 17, 18, 19, 20 e 21 a seguir apresentam as freqüências dos indicadores financeiros
de acordo com o grau de planejamento das escolas. A análise mostra uma tendência das
71,4% apresentou crescimento de receita sendo que apenas 25,8% do grupo PN cresceu.
116
Nenhuma escola de PE apresentou queda de receita contra 45,2% do grupo PN que apresentou
A proporção de desempenho de Receita Líquida, que deveria ser de 31,1% para PE e 68,9%
para PN, foi muito favorável a PE , confirmando a tendência das freqüências com o
Para a Margem Bruta (Quadro 19) a situação é muito similar 63,7% dos casos de PE
apresentaram crescimento e não houve registro de quedas. Nos casos de PN somente 25%
A proporção do desempenho da Margem Bruta, que deveria ser de 31,4% para PE e 68,6%
para PN, foi muito favorável a PE com 53,85% dos casos de PE com crescimento e apenas
46,15% de PN.
117
Margem Bruta Planejamento Estratégico Total
Sim (PE) Não (PN)
Caiu mais de 15,1% Casos 2 2
% de M. Bruta 100,0% 100,0%
% do P. Estratégico 8,3% 5,7%
Caiu entre 5,1% e 15% Casos 7 7
% de M. Bruta 100,0% 100,0%
% do P. Estratégico 29,2% 20,0%
Variou entre -5% e 5% Casos 4 9 13
% de M. Bruta 30,8% 69,2% 100,0%
% do P. Estratégico 36,4% 37,5% 37,1%
Cresceu entre 5,1% e 15% Casos 4 4 8
% de M. Bruta 50,0% 50,0% 100,0%
% do P. Estratégico 36,4% 16,7% 22,9%
Cresceu mais de 15,1% Casos 3 2 5
% de M. Bruta 60,0% 40,0% 100,0%
% do P. Estratégico 27,3% 8,3% 14,3%
Total Casos 11 24 35
% de M. Bruta 31,4% 68,6% 100,0%
% do P. Estratégico 100,0% 100,0% 100,0%
Quadro 19 - Tabulação cruzada entre Margem Bruta e existência o Grau de Planejamento
Para a Margem Líquida (Quadro 20) continua-se observando uma maior proporção de
crescimento nas escolas do grupo PE com 63,7% e nenhuma com queda, contra 16,7% de
118
A proporção do desempenho da Margem Líquida, que deveria ser de 31,4% para PE e 68,6%
para PN, foi muito favorável a PE , apresentando crescimento em 58,33% dos casos PE e
As Vendas por Funcionários (Quadro 21) seguem o mesmo padrão dos indicadores anteriores,
e apresentam para o grupo PE crescimento em 60% dos casos sem nenhum registro de queda,
A proporção do desempenho das Vendas por Funcionário, que deveria ser de 30,3% para PE e
69,7% para PN, foi mais favorável a PE, porém menos do que nos indicadores anteriores. O
Já a Liquidez (Quadro 22) tem uma relação menos acentuada, onde 59,6% do grupo de PE
apresentaram crescimento contra 51,6% do grupo PN, que também apresentou percentual de
119
Liquidez Planejamento Estratégico Total
Sim (PE) Não (PN)
Caiu entre 5,1% e 15% Casos 3 3
% de Liquidez 100,0% 100,0%
% do P. Estratégico 9,7% 6,8%
Variou entre -5% e 5% Casos 5 12 17
% de Liquidez 29,4% 70,6% 100,0%
% do P. Estratégico 38,5% 38,7% 38,6%
Cresceu entre 5,1% e 15% Casos 6 5 11
% de Liquidez 54,5% 45,5% 100,0%
% do P. Estratégico 46,2% 16,1% 25,0%
Cresceu mais de 15,1% Casos 2 11 13
% de Liquidez 15,4% 84,6% 100,0%
% do P. Estratégico 15,4% 35,5% 29,5%
Total Casos 13 31 44
% de Liquidez 29,5% 70,5% 100,0%
% do P. Estratégico 100,0% 100,0% 100,0%
Quadro 22 - Tabulação cruzada entre Liquidez e o Grau de Planejamento
A proporção do desempenho da Liquidez, que deveria ser de 29,5% para PE e 70,5% para PN,
foi pouco mais favorável a PE, porém em menor intensidade que os casos anteriores. O
Spearman e seus níveis de significância. A decisão de aceitação ou não da Hipótese Nula foi
feita de acordo com o Tau C e o Gamma. onde em três casos há uma forte correlação entre
Os coeficientes negativos mostram que o desempenho é maior quanto menor for o valor
atribuído ao planejamento. Como neste estudo foi atribuído, para efeito de cálculo, ao PE
120
Estatísticas de avaliação
Aceitar H0
Indicador de V de Coef. de Corr. PE = PN
p Tau C p Gamma p p
Desempenho Crammer de Spearman
Receita Liquida ,507 ,021 -,514 ,000 -,765 ,000 -,500 ,000 não
Margem Bruta ,457 ,121 -,464 ,001 -,689 ,001 -,450 ,007 não
Margem Liquida ,524 ,048 -,526 ,000 -,793 ,000 -,516 ,002 não
Vendas/Funcionário ,344 ,142 -,279 ,056 -,514 ,056 -,284 ,110 sim
Liquidez ,363 ,121 ,002 ,988 ,003 ,988 ,002 ,989 sim
Quadro 23 - Estatísticas de avaliação da intensidade de associação entre o Desempenho Financeiro e a
existência de Processo de Planejamento Estratégico
Como conclusão parcial deve ser Rejeitada H0 nos casos de Receita Líquida, Margem Bruta e
próximo ao limite de rejeição porém H0 deve ser aceita. O baixo número de casos pode ter
influência nesta aceitação. Quanto à liquidez os valores estão muito acima dos limites
Clientes de acordo com o grau de planejamento. Não há no entanto, uma tendência clara das
crescimento em 68,8% dos casos e apenas 11,1% de queda. Já o grupo PN obteve 28,5% de
121
Fidelização Planejamento Estratégico Total
Sim (PE) Não (PN)
Caiu mais de 15,1% Casos 2 2
% de Fidelização 100,0% 100,0%
% do P. Estratégico 5,7% 3,9%
Caiu entre 5,1% e 15% Casos 1 8 9
% de Fidelização 11,1% 88,9% 100,0%
% do P. Estratégico 6,3% 22,9% 17,6%
Variou entre -5% e 5% Casos 4 15 19
% de Fidelização 21,1% 78,9% 100,0%
% do P. Estratégico 25,0% 42,9% 37,3%
Cresceu entre 5,1% e 15% Casos 8 4 12
% de Fidelização 66,7% 33,3% 100,0%
% do P. Estratégico 50,0% 11,4% 23,5%
Cresceu mais de 15,1% Casos 3 6 9
% de Fidelização 33,3% 66,7% 100,0%
% do P. Estratégico 18,8% 17,1% 17,6%
Total Casos 16 35 51
% de Fidelização 31,4% 68,6% 100,0%
% do P. Estratégico 100,0% 100,0% 100,0%
Quadro 24 - Tabulação cruzada entre Fidelização de Clientes e o Grau de Planejamento
68,6% para PN, foi muito mais favorável a PE, que apresentou 52,4% de casos com
122
A conquista de Novos clientes (Quadro 25) também apresenta uma tendência do grupo PE
atingir melhores desempenhos, pois 60,0% dos casos de PE cresceram contra 41,7% de PN
A proporção do desempenho da conquista de Novos Clientes que deveria ser de 29,4% para
PE e 70,6% para PN, foi pouco mais favorável a PE. com 37,50% dos casos de PE
Para o lançamento de Novos Produtos (Quadro 26) as freqüências foram de 54,6% de casos
com crescimento e apenas 9,1% de queda para PE, e 33,3% de crescimento e 11,7% de queda
para PN. Estas percentagens ainda mostram uma vantagem para o grupo PE
123
A proporção do desempenho do lançamento de Novos Produtos que deveria ser de 24,4% para
PE e 75,6% para PN, foi pouco mais favorável a PE, que apresentou crescimento em 33,3%
As reclamações (Quadro 27) apresentam proporção inversa, onde a queda significa menor
número de queixas. Desta forma PE apresentou 56,3% de casos de queda e nenhum aumento,
e PN caiu 52,7% e cresceu em 2%. A variação dos resultados foi pequena para determinar
A proporção de reclamações que deveria ser de 29,6% para PE e 70,4% para PN, foi muito
similar com PE apresentando uma queda em 31,0% dos casos contra 69,0% de PN.
A Satisfação dos clientes (Quadro 28) apresentou indicadores de crescimento muito similares
para ambos os casos – 71,5% para PE e 76,% para PN – apenas 1 caso de queda (2,6%) para
124
Satisfação dos Clientes Planejamento Estratégico Total
Sim (PE) Não (PN)
Caiu entre 5,1% e 15% Casos 1 1
% de N. Produtos 100,0% 100,0%
% do P. Estratégico 2,6% 1,9%
Variou entre -5% e 5% Casos 4 8 12
% de N. Produtos 33,3% 66,7% 100,0%
% do P. Estratégico 28,6% 21,1% 23,1%
Cresceu entre 5,1% e 15% Casos 6 20 26
% de N. Produtos 23,1% 76,9% 100,0%
% do P. Estratégico 42,9% 52,6% 50,0%
Cresceu mais de 15,1% Casos 4 9 13
% de N. Produtos 30,8% 69,2% 100,0%
% do P. Estratégico 28,6% 23,7% 25,0%
Total Casos 14 38 52
% de N. Produtos 26,9% 73,1% 100,0%
% do P. Estratégico 100,0% 100,0% 100,0%
Quadro 28 - Tabulação cruzada entre Satisfação dos Clientes e o Grau de Planejamento
A proporção do desempenho da Satisfação dos clientes que deveria ser de 26,9% para PE e
73,1% para PN, foi muito próxima do observado com um crescimento de 25,6% dos casos de
Clientes. Sua análise seguiu a mesma metodologia do Quadro 23,, com cálculo do V de
Hipótese Nula para apenas um indicador: Fidelização de Clientes, pois atingiu um nível de
significância alto (0,01) para o Tau c e o Gamma. Os outros indicadores não apresentaram
níveis de significância aceitáveis e suas estatísticas de avaliação são muito próximas de zero,
o que indica não haver qualquer correlação entre o desempenho e o grau de planejamento.
125
Estatísticas de avaliação
Aceitar H0
Indicador de V de Coef. de Corr. PE = PN
p Tau C p Gamma p p
Desempenho Crammer de Spearman
Fidelização ,454 ,032 -,332 ,010 -,489 ,010 -,322 ,021 não
Novos Clientes ,218 ,656 -,209 ,115 -,349 ,115 -,208 ,143 sim
Novos Produtos ,336 ,279 -,168 ,257 -,333 ,257 -,184 ,226 sim
Reclamações ,171 ,665 ,088 ,520 ,162 ,520 ,090 ,518 sim
Satisfação Clientes ,132 ,822 -,006 ,965 -,012 ,965 -,006 ,965 sim
Quadro 29 - Estatísticas de avaliação da intensidade de associação entre o Desempenho de Clientes e a
existência de Processo de Planejamento Estratégico
Os Quadros 29, 30, 31, 32, 33 e 34 mostram as freqüências dos indicadores de desempenho de
indicadores de Clientes não há uma tendência clara das escolas do grupo PE apresentaram
O Quadro 30 mostra as freqüências de casos de Cursos Patrocinados pela escola para seus
funcionários, com uma leve tendência de melhor desempenho para o grupo PE com 56,3% de
casos com crescimento e 12,5% com queda, já PN atingiu 43,2% de casos com crescimento e
5,2% de queda.
A proporção do desempenho dos Cursos Patrocinados que deveria ser de 30,2% para PE e
69,8% para PN, revelou uma leve tendência de associação entre o desempenho e grau de
126
Cursos Patrocinados Planejamento Estratégico Total
Sim (PE) Não (PN)
Caiu mais de 15,1% Casos 1 1
% de C. Patrocinados 100,0% 100,0%
% do P. Estratégico 2,7% 1,9%
Caiu entre 5,1% e 15% Casos 2 1 3
% de C. Patrocinados 66,7% 33,3% 100,0%
% do P. Estratégico 12,5% 2,7% 5,7%
Variou entre -5% e 5% Casos 5 19 24
% de C. Patrocinados 20,8% 79,2% 100,0%
% do P. Estratégico 31,3% 51,4% 45,3%
Cresceu entre 5,1% e 15% Casos 7 10 17
% de C. Patrocinados 41,2% 58,8% 100,0%
% do P. Estratégico 43,8% 27,0% 32,1%
Cresceu mais de 15,1% Casos 2 6 8
% de C. Patrocinados 25,0% 75,0% 100,0%
% do P. Estratégico 12,5% 16,2% 15,1%
Total Casos 16 37 53
% de C. Patrocinados 30,2% 69,8% 100,0%
% do P. Estratégico 100,0% 100,0% 100,0%
Quadro 30 - Tabulação cruzada entre Cursos Patrocinados pela Empresa e o Grau de Planejamento
O Quadro 31 apresenta as freqüências dos Cursos realizados pelos funcionários com recursos
A proporção do desempenho dos Cursos Patrocinados que deveria ser de 28,8% para PE e
71,2% para PN, como no caso anterior, revela haver uma leve tendência de associação
definida entre as variáveis. PE obteve crescimento em 32,0% dos casos contra 68,0% de PN.
127
Cursos Próprios Planejamento Estratégico Total
Sim (PE) Não (PN)
Caiu mais de 15,1% Casos 3 3
% de C. Próprios 100,0% 100,0%
% do P. Estratégico 8,1% 5,8%
Caiu entre 5,1% e 15% Casos 2 2
% de C. Próprios 100,0% 100,0%
% do P. Estratégico 13,3% 3,8%
Variou entre -5% e 5% Casos 5 17 22
% de C. Próprios 22,7% 77,3% 100,0%
% do P. Estratégico 33,3% 45,9% 42,3%
Cresceu entre 5,1% e 15% Casos 7 16 23
% de C. Próprios 30,4% 69,6% 100,0%
% do P. Estratégico 46,7% 43,2% 44,2%
Cresceu mais de 15,1% Casos 1 1 2
% de C. Próprios 50,0% 50,0% 100,0%
% do P. Estratégico 6,7% 2,7% 3,8%
Total Casos 15 37 52
% de C. Próprios 28,8% 71,2% 100,0%
% do P. Estratégico 100,0% 100,0% 100,0%
Quadro 31 - Tabulação cruzada entre Cursos Realizados e Pagos pelos Funcionários e o Grau de
Planejamento
128
A proporção do desempenho da quantidade de Pessoal Qualificado que deveria ser de 26,9%
para PE e 73,1% para PN, apresentou uma pequena tendência do grupo PE obter um melhor
desempenho com uma participação de 33,0% do total dos casos de crescimento contra 67%
para PN.
A Satisfação dos Funcionários (Quadro 33) apresentou freqüências que não demonstram
tendência do grupo PE ter melhores índices de desempenho do que PN, 50% de crescimento
A proporção do desempenho da Satisfação dos Funcionários que deveria ser de 30,8% para
PE e 69,2% para PN, foi muito próxima do observado - 29,3% para PE e 70,7% para PN -
129
Para os Incentivos dados aos Funcionários não há uma tendência definida também, PE
de queda. A proporção dos resultados que deveria ser de 28,8% para PE e 71,2% para PN foi
ambos grupos.
significativa associação entre as variáveis pois o 85,7% das escolas do grupo PE declararam
A proporção da Avaliação das Competências, que deveria ser de 25,9% para PE e 7,1% para
PN, ficou em 36,4% para PE e 63,6% para PN , confirmando uma tendência para o
130
Avaliação das Competências Planejamento Estratégico Total
Sim (PE) Não (PN)
Variou entre -5% e 5% Casos 2 17 19
% de A. Competências 10,5% 89,5% 100,0%
% do P. Estratégico 14,3% 44,7% 36,5%
Cresceu entre 5,1% e 15% Casos 7 19 26
% de A. Competências 26,9% 73,1% 100,0%
% do P. Estratégico 50,0% 50,0% 50,0%
Cresceu mais de 15,1% Casos 5 2 7
% de A. Competências 71,4% 28,6% 100,0%
% do P. Estratégico 35,7% 5,3% 13,5%
Total Casos 14 38 52
% de A. Competências 26,9% 73,1% 100,0%
% do P. Estratégico 100,0% 100,0% 100,0%
Quadro 35 - Tabulação cruzada entre Avaliação de Competências e o Grau de Planejamento
Para os outros indicadores as estatísticas não permitem a rejeição de H0, e não demonstram
Estatísticas de avaliação
Aceitar H0
Indicador de V de Coef. de Corr. PE = PN
p Tau C p Gamma p p
Desempenho Crammer de Spearman
Pessoal Qualificado ,403 0,15 -,293 ,029 -,559 ,029 -,315 ,023 não
Avaliação das
,431 ,008 -,359 ,004 -,685 ,004 -,387 ,005 não
Competências
Cursos Próprios ,367 ,135 -,055 ,691 -,104 ,691 -,057 ,687 sim
Satisfação Funcionários ,263 ,462 ,059 ,649 ,122 ,649 ,062 ,662 sim
Cursos Patrocinados ,288 ,355 -,041 ,766 -,070 ,766 -,042 ,767 sim
Incentivos aos
,150 ,761 -,015 ,904 -,032 ,904 -,016 ,910 sim
Funcionários
Quadro 36 - Estatísticas de avaliação da intensidade de associação entre o Desempenho de Aprendizado e
Crescimento e a existência de Processo de Planejamento Estratégico
131
4.3.4 Indicadores de Processos Internos
Os Quadros 36, 37, 38, 39,40,41 e 42 mostram as freqüências dos indicadores de desempenho
dos Processos Internos da escola de acordo com o grau de planejamento. Como nos casos dos
indicadores de Clientes e Aprendizado e Crescimento não há uma tendência clara das escolas
proporções apresentam uma leve tendência de melhor desempenho para PE, os resultados
foram:
o Proporção – que deveria ser de 25,5% para PE e 74,5% para PN foi de 31,3% e
68,7% respectivamente
132
Para a quantidade de Inovações (Quadro 38) as freqüências foram muito similares, 80% de
crescimento para PE e 81,1% para PN,. Este resultado não demonstra correlação ente as
variáveis. As proporções também foram muito similares, dos 28,8% esperados para PE o
PN, pois as freqüências foram de 50% de queda para PE e 54% para PN.
A proporção também demonstra esta tendência, pois do resultado esperado de 30,2% para PE
Esta variável foi avaliada de forma inversa, pois o desperdício de material só pode ser
133
Desperdício de Material Planejamento Estratégico Total
Sim (PE) Não (PN)
Caiu mais de 15,1% Casos 4 3 7
% de D. Material 57,1% 42,9% 100,0%
% do P. Estratégico 25,0% 8,1% 13,2%
Caiu entre 5,1% e 15% Casos 4 17 21
% de D. Material 19,0% 81,0% 100,0%
% do P. Estratégico 25,0% 45,9% 39,6%
Variou entre -5% e 5% Casos 8 15 23
% de D. Material 34,8% 65,2% 100,0%
% do P. Estratégico 50,0% 40,5% 43,4%
Cresceu entre 5,1% e 15% Casos 1 1
% de D. Material 100,0% 100,0%
% do P. Estratégico 2,7% 1,9%
Cresceu mais de 15,1% Casos 1 1
% de D. Material 100,0% 100,0%
% do P. Estratégico 2,7% 1,9%
Total Casos 16 37 53
% de D. Material 30,2% 69,8% 100,0%
% do P. Estratégico 100,0% 100,0% 100,0%
Quadro 39 - Tabulação cruzada entre Desperdício de Materiais e o Grau de Planejamento
134
A Proporção esperada entre PE e PN, que deveria ser de 29,4% e 70,6%, foi de 30,8% e
crescimento maior que o grupo PN. Este crescimento, no entanto, é inverso pois se considera
A proporção entre os dois grupos, que deveria ser de 29,8% para PE e 70,2% para PN, ficou
Quanto aos Prazos de Entrega (Quadro 42) não foi possível identificar associação entre as
proporções que deveriam ser de 27,1% para PE e 72,9% para PN foram de 25,8% e 74,2%.
135
Prazos de Entrega Planejamento Estratégico Total
Sim (PE) Não (PN)
Caiu mais de 15,1% Casos 1 1
% de P. de Entrega 100,0% 100,0%
% do P. Estratégico 2,9% 2,1%
Variou entre -5% e 5% Casos 5 11 16
% de P. de Entrega 31,3% 68,8% 100,0%
% do P. Estratégico 38,5% 31,4% 33,3%
Cresceu entre 5,1% e 15% Casos 5 15 20
% de P. de Entrega 25,0% 75,0% 100,0%
% do P. Estratégico 38,5% 42,9% 41,7%
Cresceu mais de 15,1% Casos 3 8 11
% de P. de Entrega 27,3% 72,7% 100,0%
% do P. Estratégico 23,1% 22,9% 22,9%
Total Casos 13 35 48
% de P. de Entrega 27,1% 72,9% 100,0%
% do P. Estratégico 100,0% 100,0% 100,0%
Quadro 42 - Tabulação cruzada entre Prazos de Entrega e o Grau de Planejamento
apontam para uma tendência de PE obter melhores Resultados que PN. Os casos que
A proporção de casos, que deveria ser de 29,2% para PE e 70,8% para PN foi de 29,4% e
136
O Quadro 44 apresenta as estatísticas de avaliação da associação entre o desempenho nos
serviços, foi observada correlação entre as variáveis. Esta correlação, apesar de fraca, é
Estatísticas de avaliação
Aceitar H0
Indicador de V de Coef. de Corr. PE = PN
p Tau C p Gamma p p
Desempenho Crammer de Spearman
Custo Produtos e
,353 ,119 -,313 ,020 -,579 ,020 -,327 ,025 não
Serviços
Atividades
,245 ,420 -,110 ,350 -,260 ,350 -,124 ,407 sim
Terceirizadas
Utilização de
,195 ,748 -,105 ,459 -,176 ,459 -,104 ,466 sim
Capacidade
Controle de Qualidade ,263 ,462 -,094 ,528 -,171 ,528 -,096 ,516 sim
Desperdício Material ,299 ,314 ,068 ,631 ,122 ,631 ,070 ,620 sim
Inovações ,226 ,447 ,019 ,886 ,038 ,886 ,020 ,886 sim
Prazos de Entrega ,195 ,748 ,016 ,911 ,030 ,911 ,016 ,913 sim
Quadro 44 - Estatísticas de avaliação da intensidade de associação entre o Desempenho de Processos
Internos e a existência de Processo de Planejamento Estratégico
A conclusão parcial é a rejeição da Hipótese Nula apenas para o indicador Custos de Produtos
Análise de Freqüências
11 indicadores (47,83%) foi possível identificar uma relação entre grau de planejamento e o
137
desempenho: Receita Líquida, Margem Bruta, Margem Líquida, Vendas por Funcionário,
Próprios e Liquidez, foi possível identificar uma relação, apesar de fraca, entre desempenho e
Em apenas oito indicadores (34,8%) o desempenho dos dois grupos de escolas foi
considerado similar, não sendo possível determinar relação entre as variáveis analisadas.
Estatísticas de Avaliação
correlação com o grau de planejamento. O Quadro 45 mostra um resumo dos casos cuja
correlação foi identificada ou não, e sua participação no total de casos de cada conjunto de
indicadores.
138
4.5 Sofisticação do Planejamento Estratégico
Esta parte tem como objetivo analisar se há alguma correlação entre o desempenho das
máximo possível.
estatísticas de avaliação da mesma forma que as análises anteriores. Foram utilizados para a
Além das três categorias foi elaborada também uma tabela de comparação do desempenho
das escolas afirmaram que cumpriram mais de 90% do processo de preparação, e que a
As altas pontuações obtidas (acima de 70%), o baixo número de categorias (apenas três) e o
pequeno número de casos não apresentaram estatísticas que suportassem a rejeição de Ho para
o grupo todo.
139
Sofisticação da
Freqüência Percentual Acumulado
Preparação
de 70% a 79% 4 25,0 25,0
de 80% a 89% 5 31,3 56,3
acima de 90% 7 43,8 100,0
Total 16 100,0
Quadro 46 - Freqüências da sofisticação da fase de Preparação do processo de Planejamento Estratégico
O Quadro 47 mostra que em apenas quatro casos (17%) foi possível rejeitar Ho, e aceitar a
Estatísticas de avaliação
Aceitar H0
Coef. de Corr. Casos
Indicador de Desempenho Tau C p Gamma p p
de Spearman Validos
Reclamações -,469 ,017 -,667 ,017 -,515 ,041 16 não
Novos Produtos ,521 ,007 ,636 ,007 ,577 ,063 11 não
Cursos Patrocinados -,434 ,008 -,607 ,008 -,489 ,054 16 não
Vendas/Funcionário ,640 ,009 ,800 ,009 ,602 ,065 10 não
Satisfação Funcionários ,375 ,054 ,640 ,054 ,442 ,086 16 sim
Margem Liquida ,077 ,347 ,583 ,077 ,440 ,176 11 sim
Desperdício Material -,340 ,118 -,527 ,118 -,380 ,147 16 sim
Cursos Próprios -,320 ,153 -,500 ,153 -,366 ,180 15 sim
Novos Clientes ,253 ,256 ,358 ,256 ,285 ,302 15 sim
Controle de Qualidade ,260 ,300 ,395 ,300 ,292 ,310 14 sim
Fidelização -,211 ,341 -,310 ,341 -,249 ,352 16 sim
Liquidez -,195 ,389 -,333 ,389 -,234 ,442 13 sim
Utilização de Capacidade -,187 ,443 -,269 ,443 -,219 ,432 15 sim
Incentivos aos Funcionários ,133 ,479 ,263 ,479 ,169 ,546 15 sim
Margem Bruta ,198 ,494 ,308 ,494 ,216 ,524 11 sim
Pessoal Qualificado ,153 ,513 ,250 ,513 ,177 ,546 14 sim
Satisfação Clientes -,122 ,634 -,190 ,634 -,140 ,633 14 sim
Inovações ,067 ,775 ,106 ,775 ,076 ,788 15 sim
Atividades Terceirizadas -,083 ,788 -,130 ,788 -,078 ,809 12 sim
Prazos de Entrega ,071 ,791 ,111 ,791 ,090 ,769 13 sim
Receita Liquida ,061 ,799 ,105 ,799 ,062 ,832 14 sim
Avaliação das Competências ,046 ,825 ,081 ,825 ,059 ,841 14 sim
Custo Produtos e Serviços ,031 ,914 ,048 ,914 ,031 ,915 14 sim
Quadro 47 - Estatísticas de avaliação da intensidade de associação entre o Desempenho da Escola e a
sofisticação da fase de Preparação do Processo de Planejamento Estratégico
140
4.6 Sofisticação do Planejamento
Quadro 48 mostra que 100% dos entrevistados afirmaram que cumprem pelo menos 70% dos
processos desta fase, com 43,8% afirmando cumprir mais de 90% do processo.
Sofisticação do
Freqüência Percentual Acumulado
Planejamento
de 70% a 79% 5 31,3 31,3
de 80% a 89% 4 25,0 56,3
acima de 90% 7 43,8 100,0
Total 16 100,0
Quadro 48 - Freqüências da sofisticação da fase de Planejamento do processo de Planejamento
Estratégico
As estatísticas mostram, como no item anterior, um volume muito baixo de rejeições de Ho,
apenas cinco casos (22%). A Conclusão Parcial é a de aceitar H0 e que não há evidências da
Estatísticas de avaliação
Aceitar H0
Coef. de Corr. Casos
Indicador de Desempenho Tau C p Gamma p p
de Spearman Validos
Vendas/Funcionário ,760 ,000 ,905 ,000 ,746 ,013 10 não
Margem Liquida ,521 ,003 ,913 ,003 ,649 ,031 11 não
Desperdício Material -,504 ,003 -,729 ,003 -,571 ,021 16 não
Satisfação Funcionários ,398 ,029 ,680 ,029 ,475 ,063 16 não
Cursos Patrocinados -,363 ,038 -,525 ,038 -,414 ,111 16 não
Reclamações -,328 ,077 -,483 ,077 -,389 ,137 16 sim
Margem Bruta ,372 ,126 ,600 ,126 ,485 ,130 11 sim
Liquidez -,284 ,126 -,444 ,126 -,359 ,229 13 sim
Pessoal Qualificado ,367 ,138 ,545 ,138 ,400 ,157 14 sim
Incentivos aos Funcionários ,227 ,296 ,436 ,296 ,277 ,317 15 sim
Receita Liquida ,184 ,309 ,316 ,309 ,234 ,421 14 sim
Novos Clientes ,187 ,356 ,259 ,356 ,219 ,432 15 sim
Novos Produtos ,223 ,451 ,310 ,451 ,230 ,496 11 sim
Prazos de Entrega ,195 ,453 ,282 ,453 ,265 ,382 13 sim
Satisfação Clientes -,153 ,481 -,227 ,481 -,191 ,513 14 sim
Cursos Próprios -,147 ,515 -,224 ,515 -,177 ,528 15 sim
Inovações ,133 ,566 ,217 ,566 ,092 ,743 15 sim
Controle de Qualidade ,092 ,711 ,136 ,711 ,116 ,692 14 sim
Fidelização -,070 ,743 -,100 ,743 -,075 ,781 16 sim
Avaliação das Competências ,061 ,791 ,100 ,791 ,079 ,789 14 sim
Custo Produtos e Serviços -,031 ,901 -,053 ,901 -,031 ,915 14 sim
Utilização de Capacidade -,013 ,955 -,019 ,955 -,008 ,977 15 sim
Atividades Terceirizadas ,000 1,000 ,000 1,000 ,000 1,000 12 sim
Quadro 49 - Estatísticas de avaliação da intensidade de associação entre o Desempenho da Escola e a
Sofisticação da fase de Planejamento do Processo de Planejamento Estratégico
141
4.7 Sofisticação da Implementação
nesta fase cinco categorias puderam ser identificadas, com casos a partir da faixa de 50% .
O maior volume dos casos (62,5%) são de escolas que admitiram cumprir menos de 80% .das
Sofisticação da
Freqüência Percentual Acumulado
Implementação
de 50% a 59% 1 6,3 6,3
de 60% a 69% 3 18,8 25,0
de 70% a 79% 6 37,5 62,5
de 80% a 89% 5 31,3 93,8
acima de 90% 1 6,3 100,0
Total 16 100,0
Quadro 50 - Freqüências da sofisticação da fase de Implementação do processo de Planejamento
Estratégico
As estatísticas da fase de implementação também não seguiram o padrão das outra duas fases,
142
Estatísticas de avaliação
Aceitar H0
Coef. de Corr. Casos
Indicador de Desempenho Tau C p Gamma p p
de Spearman Validos
Pessoal Qualificado ,689 ,000 ,918 ,000 ,749 ,002 14 não
Satisfação Funcionários ,609 ,000 ,897 ,000 ,686 ,003 16 não
Incentivos aos Funcionários ,453 ,001 ,773 ,001 ,567 ,028 15 não
Reclamações -,516 ,003 -,710 ,003 -,566 ,022 16 não
Inovações ,367 ,005 ,585 ,005 ,492 ,062 15 não
Prazos de Entrega ,426 ,006 ,522 ,006 ,515 ,071 13 não
Avaliação das Competências ,398 ,008 ,565 ,008 ,470 ,090 14 não
Utilização de Capacidade ,403 ,008 ,586 ,008 ,516 ,049 15 não
Controle de Qualidade ,505 ,021 ,647 ,021 ,540 ,046 14 não
Vendas/Funcionário ,640 ,035 ,667 ,035 ,606 ,063 10 não
Atividades Terceirizadas ,528 ,045 ,655 ,045 ,487 ,108 12 não
Novos Produtos ,419 ,061 ,613 ,061 ,511 ,108 11 sim
Satisfação Clientes ,367 ,089 ,480 ,089 ,402 ,154 14 sim
Desperdício Material -,316 ,123 -,443 ,123 -,368 ,161 16 sim
Fidelização -,135 ,150 -,194 ,150 -,193 ,474 16 sim
Cursos Próprios ,190 ,225 ,276 ,225 ,287 ,300 15 sim
Margem Liquida ,322 ,262 ,419 ,262 ,345 ,298 11 sim
Liquidez -,160 ,366 -,209 ,366 -,178 ,561 13 sim
Margem Bruta ,223 ,438 ,273 ,438 ,241 ,476 11 sim
Custo Produtos e Serviços ,153 ,523 ,208 ,523 ,169 ,563 14 sim
Novos Clientes ,071 ,599 ,111 ,599 ,091 ,748 15 sim
Cursos Patrocinados ,073 ,660 ,111 ,660 ,110 ,686 16 sim
Receita Liquida -,015 ,947 -,024 ,947 -,026 ,930 14 sim
Quadro 51 - Estatísticas de avaliação da intensidade de associação entre o Desempenho da Escola e a
Sofisticação da fase de Implementação do Processo de Planejamento Estratégico
143
4.8 Sofisticação Total
próximo a uma distribuição normal e quatro categorias, com 56,3% entre 60% e 79% de
Sofisticação da
Freqüência Percentual Acumulado
Implantação
de 60% a 69% 1 6,3 6,3
de 70% a 79% 8 50,0 56,3
de 80% a 89% 6 37,5 93,8
acima de 90% 1 6,3 100,0
Total 16 100,0
Quadro 52 - Freqüências da sofisticação Total do processo de Planejamento Estratégico
As estatísticas mostram que em apenas seis casos (26%) H0 pode ser rejeitada, é um
coeficiente maior que nas duas fases iniciais, porém muito inferior se comparado à fase de
Estatísticas de avaliação
Aceitar H0
Coef. de Corr. Casos
Indicador de Desempenho Tau C p Gamma p p
de Spearman Validos
Vendas/Funcionário ,800 ,000 1,000 ,000 ,786 ,007 10 não
Pessoal Qualificado ,520 ,000 ,895 ,000 ,630 ,016 14 não
Satisfação Funcionários ,586 ,000 ,926 ,000 ,695 ,003 16 não
Reclamações -,504 ,003 -,782 ,003 -,579 ,019 16 não
Incentivos aos Funcionários ,413 ,011 ,838 ,011 ,537 ,039 15 não
Desperdício Material -,410 ,027 -,686 ,027 -,482 ,059 16 não
Liquidez -,320 ,075 -,529 ,075 -,379 ,201 13 sim
Novos Produtos ,353 ,118 ,571 ,118 ,453 ,162 11 sim
Avaliação das Competências ,291 ,119 ,487 ,119 ,346 ,226 14 sim
Fidelização -,208 ,129 -,385 ,129 -,296 ,265 16 sim
Controle de Qualidade ,337 ,140 ,524 ,140 ,381 ,179 14 sim
Inovações ,225 ,222 ,422 ,222 ,314 ,255 15 sim
Margem Liquida ,248 ,291 ,417 ,291 ,304 ,364 11 sim
Prazos de Entrega ,231 ,298 ,351 ,298 ,283 ,349 13 sim
Utilização de Capacidade ,200 ,408 ,306 ,408 ,230 ,410 15 sim
Receita Liquida -,122 ,548 -,250 ,548 -,160 ,584 14 sim
Satisfação Clientes ,153 ,558 ,238 ,558 ,178 ,542 14 sim
Atividades Terceirizadas ,139 ,620 ,238 ,620 ,138 ,670 12 sim
Margem Bruta ,124 ,655 ,185 ,655 ,149 ,662 11 sim
Cursos Próprios ,093 ,665 ,149 ,665 ,121 ,667 15 sim
Cursos Patrocinados -,073 ,681 -,127 ,681 -,081 ,766 16 sim
Custo Produtos e Serviços -,077 ,763 -,128 ,763 -,094 ,748 14 sim
Novos Clientes -,013 ,947 -,023 ,947 -,022 ,937 15 sim
Quadro 53 - Estatísticas de avaliação da intensidade de associação entre o Desempenho da Escola e a
Sofisticação Total do Processo de Planejamento Estratégico
144
5 CONCLUSÕES
instrumento de pesquisa para aplicação nas grandes escolas desta região, com a intenção de
Os objetivos da pesquisa foram atingidos em sua totalidade (ver Quadro 54) com a
desempenho das escolas - do item 2.4 na p. 78 deste estudo, pois foi possível:
das escolas de ensino fundamental e médio de São Paulo – objetivo geral do estudo
Pode-se concluir então que, segundo a análise de freqüências que apontou existir relação entre
65,2% das variáveis analisadas, e segundo também as estatísticas de avaliação que mostraram
existir uma correlação entre 34,8% das variáveis. Há fortes indícios que o grau de
planejamento reflete positivamente nos resultados das escolas, e que a adoção de um processo
A pesquisa também conclui que, para outras formas de planejamento não estratégico
(operacional e intuitivo) não há impacto no desempenho das escolas, pois a análise das
estatísticas de avaliação do Quadro 17 na p. 115 deste estudo, mostra que em apenas três
146
Quanto a relação do grau de planejamento estratégico e o não estratégico e o desempenho, a
1. Análise de Freqüências
perspectivas.
o A análise das outras perspectivas mostra que este relacionamento pode ser
planejamento
2. Estatísticas de Avaliação
147
o Aqueles indicadores que apresentaram uma fraca relação com o grau de
escolas – pode ser aceita confirmando assim os estudo de Schwenk e Shrader (1993), Miller e
Cardinal (1994) e Sarason e Tegarden (2003), citados na Introdução (p.16 e 17 deste estudo),
afirmando haver uma relação, mesmo que tênue, entre o Planejamento Estratégico e o
desempenho das escolas, mostrando que apenas elaborar o plano não garante melhores
148
atividades de cada fase (cima de 80% das atividades). Porém apenas 40% das
estratégico tem impacto positivo no desempenho das escolas - não são válidas.
149
• O Grau de implementação do plano estratégico também interferiu nos resultados
da empresa.
pesquisado.
Indicadores de Desempenho
limitado de indicadores poderia influir no resultado final da pesquisa, pois em cada uma das
perspectivas do BSC há indicadores que são influenciados de maneira mais forte ou fraca pelo
Isto leva à confirmação do estudo de Boyd (1991) citado Introdução deste estudo na p. 17,
demonstrando a tênue relação entre as variáveis, e demonstrando também que a adoção dos
150
Limitações e Recomendações
dos resultados e a conclusão de que são válidos para as outras escolas. Porém novas tentativas
de repetir esta pesquisa podem ser feitas junto ao mercado educacional para confirmação de
suas conclusões.
O conjunto de indicadores escolhidos teve como objetivo oferecer uma visão ampla da real
dados solicitados.
50% dos pesquisados não apresentou o faturamento bruto da empresa, e um número ainda
Sugere-se a repetição deste estudo para outros segmentos do setor de serviços ou para outros
Esta repetição pode também ser utilizada para o aperfeiçoamento da relação dos indicadores
Sugere-se também um estudo complementar a este para determinar os motivos que levam as
151
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VENKATRAMAN, N., RAMANUJAN, Vasudevan, Measurement of Business Performance
WRIGHT, Peter, KROLL, Mark J., PARNELL, John, Administração Estratégica: conceitos,
160
7 Apêndices
161
QUESTIONÁRIO DE SOFISTICAÇÃO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E
DESEMPENHO COMPETITIVO
162
Discordo Concordo
V23 No planejamento são utilizadas informações demográficas (crescimento populacional, renda média) . 1 2 3 4 5 6
V24 No planejamento são utilizadas informações sobre os concorrentes (preços, alunos, campanhas de marketing etc.). 1 2 3 4 5 6
V25 No planejamento são utilizadas informações financeiras (taxa de juros, projeções de crescimento e inflação, etc.). 1 2 3 4 5 6
V26 No planejamento são utilizadas informações sobre o mercado (desempenho das escolas, novas tecnologias e produtos,
1 2 3 4 5 6
estratégias de marketing etc.) .
V27 No planejamento é definido o perfil estratégico da escola (o posicionamento em relação ao risco, à inovação, atitude
1 2 3 4 5 6
competitiva) .
V28 No planejamento são identificados os fatores críticos para o sucesso da escola. 1 2 3 4 5 6
V29 No processo de planejamento as principais linhas de negócios da escola estão definidas. 1 2 3 4 5 6
V30 No planejamento é determinada e especificada a cultura necessária para a escola atingir sua missão. 1 2 3 4 5 6
V31 São elaborados planos e orçamentos detalhados para a área administrativa e financeira. 1 2 3 4 5 6
V32 São elaborados planos e orçamentos detalhados para a área comercial e de marketing. 1 2 3 4 5 6
V33 São elaborados planos e orçamentos detalhados para a área de produção ou pedagógica. 1 2 3 4 5 6
V34 São elaborados planos e orçamentos detalhados para a área operacional e de manutenção. 1 2 3 4 5 6
V35 São elaborados planos e orçamentos detalhados para a área de sistemas e de informação. 1 2 3 4 5 6
V36 São definidos objetivos financeiros (receitas, despesas, lucratividade, retorno sobre investimento) no planejamento. 1 2 3 4 5 6
V37 No planejamento são definidos objetivos comerciais (participação de mercado, satisfação de clientes, matrículas novas,
1 2 3 4 5 6
rematrícula).
V38 No planejamento são definidos objetivos operacionais (controle de qualidade, reclamações, novos produtos, desperdício de
1 2 3 4 5 6
material ) no planejamento.
V39 No planejamento são definidos objetivos para os funcionários (treinamento e qualificação, retenção e satisfação de
1 2 3 4 5 6
funcionários) no planejamento.
164
Discordo Concordo
166
INDICADORES DE DESEMPENHO
Você deve opinar sobre o desempenho da escola onde trabalha. As suas respostas deverão refletir uma análise de toda a escola com base no período dos
últimos 2 anos, de Janeiro de 2002 a Janeiro de 2004
Todas as respostas deverão ser anotadas com um “X” numa escala de 5 pontos, conforme segue
167
1) Caiu 2) Caiu 3) Variou 4) Cresceu 5) Cresceu
Variação estimada mais de entre 5,1% entre -5% e entre 5,1% e mais de
15,1% e 15% +5% 15% 15,1%
A capacidade de pagar as contas em dia, no vencimento 1 2 3 4 5
O nível de satisfação dos clientes 1 2 3 4 5
O custo médio dos produtos / serviços 1 2 3 4 5
A avaliação das competências individuais 1 2 3 4 5
O prazo de entrega de produtos / serviços (notas, avaliações, boletos etc.) 1 2 3 4 5
O controle de qualidade para os clientes 1 2 3 4 5
Caso seja de seu interesse receber os resultados da pesquisa, anote seus dados abaixo
Nome:
Endereço:
Telefone: E-mail:
168
7.2 Apêndice B - Relatório de Escolas Pesquisadas
170
Nome da Escola Status
CRISTO REI COLEGIO Responsável recusou a participar do estudo
Somente via e-mail. E-mail enviado várias
CRUZEIRO DO SUL COLEGIO UNID I
vezes sem retorno
CRUZEIRO DO SUL COLEGIO UNID II Responsável recusou a participar do estudo
Visita realizada, mas responsável recusou a
DANTE ALIGHIERI COLEGIO
preencher
DAS NACOES UNIFICADAS COLEGIO Responsável não quis atender
Somente via e-mail. E-mail enviado várias
DIMENSAO COLEGIO
vezes sem retorno
DISCERE LABORATUM COLEGIO Não foi possível contato com responsável
DIVINA PASTORA INSTITUTO Responsável não quis atender
DOMINANTE COLEGIO Responsável não quis atender
DOMINUS VIVENDI COLEGIO EIFM Responsável não quis atender
Somente via e-mail. E-mail enviado várias
DOMUS SAPIENTIAE ESCOLA
vezes sem retorno
DOTTORI COLEGIO UNID I Responsável não quis atender
DOURADO COLEGIO Responsável não quis atender
DOZE DE OUTUBRO COLEGIO Responsável não quis atender
EBRAE ESCOLA BRASILEIRA DE ENS.A
Responsável não quis atender
DISTANCIA
ECO COLEGIO Concluída
EDUARDO GOMES COLEGIO Responsável não quis atender
ELIAS MAAS COLEGIO Concluída
ELIAS ZARZUR COLEGIO Responsável não quis atender
ELITE COLEGIO Responsável não quis atender
ELITE ESCOLA DE EDUCACAO INFANTIL E 1
Responsável não quis atender
GRAU
EMECE COLEGIO UNID I Responsável não quis atender
EMILIE DE VILLENEUVE COLEGIO Concluída
ENIAC COLEGIO DE INFORMATICA Concluída
ESCOLA DA VILA Concluída
ESPERANCA COLEGIO Responsável não quis atender
ESPIRITO SANTO COLEGIO Responsável não quis atender
ESTRELA SIRIUS COLEGIO Responsável não quis atender
ETAPA COLEGIO DE EFM Responsável recusou a participar do estudo
ETIP CENTRO EDUCACIONAL Concluída
F.I.T.O ESCOLA DE 1 E 2 GRAUS Responsável recusou a participar do estudo
FECAP COLEGIO Responsável não quis atender
FERNAO DIAS PAIS COLEGIO Não foi possível contato com responsável
FLAMINGO COLEGIO Responsável não quis atender
FLORESTA COLEGIO Responsável não quis atender
FREI GALVAO ESCOLA TECNICA Não foi possível contato com responsável
FUTURO COLEGIO Responsável não quis atender
GRADUADA DE SAO PAULO ASSOCIACAO
Responsável não quis atender
ESCOLA
GRAJAU COLEGIO Responsável não quis atender
GUARAPIRANGA COLEGIO Responsável não quis atender
GUARARAPES ED.INF.ENS.FUND.ENS.MEDIO E
Responsável não quis atender
TECNICO COL.
GUILHERME DE ALMEIDA COLEGIO UNID I Responsável não quis atender
GUILHERME DUMONT VILLARES COLEGIO Responsável não quis atender
HUMBOLDT COLEGIO Concluída
I.L.PERETZ COLEGIO EEIPSG UNID.II Responsável não quis atender
IAVNE COLEGIO EFM Responsável não quis atender
171
Nome da Escola Status
Somente via e-mail. E-mail enviado várias
IMPERATRIZ LEOPOLDINA COLEGIO
vezes sem retorno
INOVACAO COLEGIO UNID.I Responsável não quis atender
INTEGRADO DE OSASCO COLEGIO ENS FUND E
Responsável não quis atender
MEDIO
ISAAC NEWTON ESCOLA Responsável não quis atender
ISAAC NEWTON SIR COLEGIO Concluída
ISAAC NEWTON UNIDADE II ESCOLA Responsável não quis atender
JARDIM BONFIGLIOLI EXTERNATO Responsável não quis atender
JARDIM S.PAULO UNID CANTAREIRA COLEGIO Responsável não quis atender
JARDIM SAO PAULO COLEGIO Responsável recusou a participar do estudo
JERONIMO GRANERO GARCIA PROF ESCOLA
Responsável não quis atender
ADVENTISTA
JESUS MARIA JOSE COLEGIO Responsável não quis atender
JOANA D'ARC COLEGIO Responsável não quis atender
JOAO PAULO I COLEGIO Responsável não quis atender
JOAO PAULO I COLEGIO TECNICO Responsável não quis atender
Visita realizada, mas responsável recusou a
JOAO XXIII COLEGIO
preencher
JOAO XXIII CRECHE Responsável não quis atender
JOSE DE PAIVA NETTO INSTITUTO DE EDUCACAO Responsável não quis atender
JULIO MESQUITA COLEGIO Responsável não quis atender
LAPA COLEGIO Responsável não quis atender
LEONARDO ANGLO COLEGIO Responsável não quis atender
LOURENCO CASTANHO I ESCOLA NOVA UNID I Responsável não quis atender
LUTERANO COLEGIO SAO PAULO Responsável não quis atender
MACKENZIE ESCOLA AMERICANA COLEGIO Não foi possível contato com responsável
MACUNAIMA TEATRO ESCOLA Concluída
MADRE ALIX COLEGIO Responsável não quis atender
MADRE CABRINI COLEGIO EEIFM Responsável recusou a participar do estudo
MADRE MAZZARELLO INSTITUTO Concluída
MAGISTER COLEGIO Responsável não quis atender
Responsável com tempo hábil após 12 de
MAGNO COLEGIO
setembro
MAHA DEI DE ESCOLA DESENVOLVIMENTO E
Responsável não quis atender
EDUCACAO
MANOEL MARCONDES GALVAO UNIDADE II Responsável não quis atender
MARCO ZERO COLEGIO Responsável não quis atender
MARGARIDA MARIA ORG EDUCACIONAL-OEMAR Responsável não quis atender
MARIA CONCEICAO IMACULADA COLEGIO
Responsável não quis atender
FUNDAMENTAL
MARIA IMACULADA CHAPEL SCHOOL Responsável não quis atender
MARIA IMACULADA COLEGIO DR PIERO ROVERSI Responsável não quis atender
MARIA IMACULADA COLEGIO EEIFM Responsável não quis atender
MARILENA FUNARI COLEGIO Responsável não quis atender
MARQUES DE MONTE ALEGRE COLEGIO'S Responsável não quis atender
MARUPIARA COLEGIO Responsável não quis atender
MARY WARD COLEGIO Concluída
MATER AMABILIS COLEGIO Responsável não quis atender
MATER AMABILIS COLEGIO Responsável não quis atender
MENDEL COLEGIO AGOSTINIANO Responsável não quis atender
METODISTA COLEGIO Concluída
METODO CENTRO DE ENSINO Responsável não quis atender
MIRANDA COLEGIO DE EIFM Responsável não quis atender
172
Nome da Escola Status
Somente via e-mail. E-mail enviado várias
MIGUEL DE CERVANTES COLEGIO
vezes sem retorno
MIUDINHO CENTRO EDUCACIONAL Responsável não quis atender
MOBILE ESCOLA PRATICA EST ELEMENTARES Responsável não quis atender
MODULO COLEGIO Responsável recusou a participar do estudo
MONITOR INSTITUTO Responsável não quis atender
MORUMBI SUL COLEGIO Concluída
Somente via e-mail. E-mail enviado várias
MONTESSORI SANTA TEREZINHA COL. UNID II
vezes sem retorno
N.S.L.COLEGIO Responsável não quis atender
NEOLATINO COLEGIO Responsável não quis atender
NOSSA SENHORA APARECIDA COLEGIO Concluída
NOSSA SENHORA DA GLORIA COLEGIO Responsável não quis atender
NOSSA SENHORA DAS DORES COLEGIO Responsável não quis atender
NOSSA SENHORA DAS GRACAS ESCOLA Responsável não quis atender
NOSSA SENHORA DAS GRACAS ESCOLA EFM Responsável não quis atender
NOSSA SENHORA DE SION COLEGIO Concluída
NOSSA SENHORA DOS REMEDIOS COLEGIO Responsável recusou a participar do estudo
NOSSA SRA APARECIDA EDUCANDARIO Responsável não quis atender
NOSSA SRA AUXILIADORA INSTITUTO Responsável não quis atender
NOSSA SRA DA CONSOLATA COLEGIO Responsável recusou a participar do estudo
NOSSA SRA DAS MERCES ESCOLA Responsável não quis atender
NOSSA SRA DE FATIMA COLEGIO Concluída
NOSSA SRA DE FATIMA ESCOLA PROFISSIONAL Responsável não quis atender
Visita realizada, mas responsável recusou a
NOSSA SRA DE LOURDES COLEGIO
preencher
NOSSA SRA DO CARMO EXTERNATO Responsável não quis atender
Somente via e-mail. E-mail enviado várias
NOSSA SRA DO ROSARIO COLEGIO
vezes sem retorno
Somente via e-mail. E-mail enviado várias
NOSSA SRA DO SAGRADO CORACAO COLEGIO
vezes sem retorno
Somente via e-mail. E-mail enviado várias
NOSSA SRA MENINA EXTERNATO
vezes sem retorno
NOSSA SRA.DE MISERICORDIA COLEGIO Responsável recusou a participar do estudo
NOTRE DAME RAINHA DOS APOSTOLOS COLEGIO Responsável recusou a participar do estudo
NOVA CACHOEIRINHA COLEGIO Responsável não quis atender
NOVA ERA COLEGIO Responsável não quis atender
Visita realizada, mas responsável recusou a
NOVA ESTRELA GUIA ESCOLA UNIDADE I
preencher
Somente via e-mail. E-mail enviado várias
NOVA LOURENCO CASTANHO II ESCOLA
vezes sem retorno
NOVO HORIZONTE COLEGIO Responsável não quis atender
OBJETIVO C.I UNID TEODORO Responsável recusou a participar do estudo
OBJETIVO CENTRO INTERESCOLAR UNID
Responsável não quis atender
PAULISTA
OLIVEIRA TELLES COLEGIO UNID.III Responsável não quis atender
OPEC.ORG.PENHENSE DE EDUC.E CULT.UNID.II Concluída
OSASCO ESCOLA EDUCACAO BASICA DA FUND
Concluída
TECNOLOGICA
OSWALDO CRUZ ESCOLA TECNICA UNID II Fora do perfil do estudo
PADRE ANCHIETA COLEGIO UNID I Responsável não quis atender
PADRE MOYE COLEGIO Concluída
Somente via e-mail. E-mail enviado várias
PALMARES COLEGIO EFM
vezes sem retorno
PALMARINO CALABREZ COLEGIO Responsável recusou a participar do estudo
173
Nome da Escola Status
PAN TERRA COLEGIO E PRE ESCOLA Não foi possível contato com responsável
PANAMERICANA ESCOLA DE ARTE E DESIGN Não foi possível contato com responsável
PAPA MIKE CURSOS SUPL.REGULARES Concluída
PARAISO COLEGIO Responsável não quis atender
PARALELO DE ENSINO INSTITUTO Concluída
PARQUE CONTINENTAL EXTERNATO Não foi possível contato com responsável
Somente via e-mail. E-mail enviado várias
PASCHOAL DANTAS COLEGIO
vezes sem retorno
PASCHOAL DANTAS II COLEGIO Responsável não quis atender
Somente via e-mail. E-mail enviado várias
PASTEUR LICEU
vezes sem retorno
PAULA MONTALT MADRE COLEGIO Responsável recusou a participar do estudo
PAULISTA COLEGIO Concluída
PAULISTA DE EDUCACAO BASICA ESCOLA Responsável não quis atender
Somente via e-mail. E-mail enviado várias
PAULISTA ESCOLA
vezes sem retorno
PENHENSE ORGANIZACAO EDUCACAO E
Concluída
CULTURA
PENTAGONO COLEGIO UNID. NOVO ORATORIO Responsável não quis atender
PENTAGONO COLEGIO UNIDADE CAIUBI Responsável não quis atender
PENTAGONO INSTITUTO DE ENSINO UNID I E II Responsável não quis atender
PEQUENOPOLIS Responsável não quis atender
Responsável com tempo hábil após 12 de
PETROPOLIS COLEGIO
setembro
PIAGET COLEGIO Fora do perfil do estudo
PINHEIRO ESCOLA Concluída
PIO XII COLEGIO Concluída
PIONEIRO CENTRO EDUCACIONAL Concluída
Responsável com tempo hábil após 12 de
POLICIA MILITAR COLEGIO DA
setembro
POLICIA MILITAR COLEGIO DA Responsável não quis atender
POLICIA MILITAR COLEGIO DA UNID.VILA Somente via e-mail. E-mail enviado várias
TALARICO vezes sem retorno
POLICIA MILITAR COLEGIO UNIDADE PENHA Responsável não quis atender
POLIGONO INSTITUTO DE ENSINO Responsável não quis atender
POLIGONO INSTITUTO DE ENSINO UNID JARDIM Responsável não quis atender
POP COLEGIO ESC PSG E SUPLETIVOS Concluída
PORTO SEGURO VISCONDE COLEGIO Responsável recusou a participar do estudo
PORTO UNIAO COLEGIO Não foi possível contato com responsável
PRE-MEDICO COLEGIO Não foi possível contato com responsável
Somente via e-mail. E-mail enviado várias
PRESTES MAIA INSTITUTO EDUCACIONAL
vezes sem retorno
PRIGULE COLEGIO Responsável não quis atender
Somente via e-mail. E-mail enviado várias
PRISMA COLEGIO I
vezes sem retorno
PRISMA ESCOLA DE EDUCACAO INTEGRAL Responsável não quis atender
PRO-CONHECER ESCOLA Responsável não quis atender
PROGRESSO COLEGIO - UNIDADE II Responsável não quis atender
PROJETO VIDA ESCOLA ENS.FUND. Responsável não quis atender
PUERI DOMUS ESCOLA - VERBO DIVINO UNID I Concluída
PUERI DOMUS ESCOLA UNID II Responsável não quis atender
Visita realizada, mas responsável recusou a
RADIAL COLEGIO - UNIDADE G
preencher
Visita realizada, mas responsável recusou a
RADIAL COLEGIO - UNIDADE J
preencher
174
Nome da Escola Status
RAINHA DA PAZ COLEGIO EIFM Responsável recusou a participar do estudo
Visita realizada, mas responsável recusou a
REGINA MUNDI COLEGIO
preencher
RENASCENCA HEBRAICO BRASILEIRO COLEGIO Somente via e-mail. E-mail enviado várias
UNID II vezes sem retorno
RENASCER COLEGIO Responsável não quis atender
RENASCER NUCLEO HAB ASSOCIACAO DOS
Responsável não quis atender
MORADORES
RENOVACAO COLEGIO Concluída
Visita realizada, mas responsável recusou a
RIO BRANCO EXTERNATO
preencher
Visita realizada, mas responsável recusou a
RIO BRANCO HIGIENOPOLIS COLEGIO
preencher
ROBERTO SIMONSEN ESCOLA SENAI Responsável não quis atender
Somente via e-mail. E-mail enviado várias
ROUSSEAU COLEGIO
vezes sem retorno
Somente via e-mail. E-mail enviado várias
RUMO INICIAL COLEGIO
vezes sem retorno
SAA COLEGIO Concluída
SAGRADA FAMILIA INSTITUTO DE ENSINO Responsável recusou a participar do estudo
Somente via e-mail. E-mail enviado várias
SAGRADO CORACAO DE JESUS COLEGIO
vezes sem retorno
SALETE COLEGIO - UNID I Responsável não quis atender
SALGUEIRO COLEGIO Responsável não quis atender
SANTA AMALIA COLEGIO Concluída
SANTA BARBARA COLEGIO Concluída
SANTA CASA ESCOLA DE ENFERMAGEM DA Responsável não quis atender
SANTA CATARINA COLEGIO Concluída
Somente via e-mail. E-mail enviado várias
SANTA CLARA COLEGIO
vezes sem retorno
SANTA CRUZ COLEGIO Responsável recusou a participar do estudo
SANTA GEMA GINASIO Responsável não quis atender
SANTA INES COLEGIO Responsável não quis atender
SANTA ISABEL COLEGIO Responsável não quis atender
SANTA IZILDINHA ESCOLA Responsável não quis atender
SANTA MARCELINA COLEGIO Responsável recusou a participar do estudo
SANTA MARIA COLEGIO Concluída
SANTA MARIA ESCOLA Responsável não quis atender
SANTA MARIA GORETTI COLEGIO TECNICO Responsável não quis atender
SANTA MARINA ESCOLA Responsável recusou a participar do estudo
SANTA RITA COLEGIO Responsável não quis atender
Somente via e-mail. E-mail enviado várias
SANTA RITA DE CASSIA EDUCANDARIO
vezes sem retorno
Somente via e-mail. E-mail enviado várias
SANTA TERESA INSTITUTO DE EDUCACAO
vezes sem retorno
SANTA TERESINHA COLEGIO SALESIANO Não foi possível contato com responsável
SANTA TEREZA ESCOLA DE EFM Responsável não quis atender
SANTANA COLEGIO EIFM Concluída
SANTO AGOSTINHO COLEGIO Concluída
SANTO AMERICO COLEGIO Concluída
Somente via e-mail. E-mail enviado várias
SANTO ANDRE COLEGIO FUNDACAO
vezes sem retorno
SANTO ANTONIO DE LISBOA COLEGIO Não foi possível contato com responsável
SANTO ANTONIO EEI.ENS.FUND.E MEDIO DO
Responsável não quis atender
EXTERNATO
175
Nome da Escola Status
SANTO IVO COLEGIO Responsável não quis atender
SANTOS ANJOS COLEGIO Responsável não quis atender
SAO BERNARDO ESCOLA DE ENFERMAGEM Responsável não quis atender
SAO CAETANO DO SUL INSTITUTO DE ENSINO Responsável não quis atender
SAO CAMILO COLEGIO UNIDADE II Responsável não quis atender
SAO DOMINGOS COLEGIO Responsável não quis atender
SAO FRANCISCO DE ASSIS COLEGIO Responsável não quis atender
SAO FRANCISCO DE ASSIS COLEGIO Responsável não quis atender
SAO FRANCISCO XAVIER COLEGIO Responsável não quis atender
SAO JOAO GUALBERTO COLEGIO Responsável não quis atender
SAO JOSE CENTRO DE ENSINO Responsável não quis atender
SAO JOSE COLEGIO Responsável não quis atender
SAO JOSE COLEGIO Responsável não quis atender
Visita realizada, mas responsável recusou a
SAO JOSE COLEGIO AGOSTINIANO
preencher
Somente via e-mail. E-mail enviado várias
SAO JOSE DE V MATILDE ESCOLA
vezes sem retorno
SAO JOSE DOS PADRES DE SION ESCOLA Responsável não quis atender
Visita realizada, mas responsável recusou a
SAO JUDAS TADEU COLEGIO
preencher
Somente via e-mail. E-mail enviado várias
SAO LUIS COLEGIO EIFM
vezes sem retorno
SAO MATHEUS COLEGIO Responsável não quis atender
Somente via e-mail. E-mail enviado várias
SAO MIGUEL ARCANJO INSTITUTO EDUCACAO
vezes sem retorno
Somente via e-mail. E-mail enviado várias
SAO PAULO DA CRUZ EDUCANDARIO
vezes sem retorno
SAO PAULO INSTITUTO EDUCACIONAL INTESP Responsável não quis atender
SAO PIO X INSTITUTO Responsável recusou a participar do estudo
SAO SABAS COLEGIO Concluída
SAO TEODORO DE N SRA DE SION ESCOLA Concluída
Somente via e-mail. E-mail enviado várias
SAO VICENTE DE PAULO COLEGIO - PENHA
vezes sem retorno
Somente via e-mail. E-mail enviado várias
SAO VICENTE DE PAULO ESCOLA
vezes sem retorno
SATELITE COLEGIO Responsável não quis atender
SENA DE MIRANDA COLEGIO UNIDADE II Responsável não quis atender
SERRANO GUARDIA COLEGIO Concluída
SESI 064 CENTRO EDUCACIONAL Responsável não quis atender
SESI 071 CENTRO EDUCACIONAL Responsável não quis atender
SESI 074 CENTRO EDUCACIONAL Concluída
SESI 111 CENTRO EDUCACIONAL Responsável não quis atender
SESI 211 CENTRO EDUCACIONAL Responsável não quis atender
SESI 329 CENTRO EDUCACIONAL Responsável não quis atender
SESI 376 CENTRO EDUCACIONAL Responsável não quis atender
SESI 388 CENTRO EDUCACIONAL Responsável não quis atender
SESI 398 CENTRO EDUCACIONAL Responsável não quis atender
SESI 414 CENTRO EDUCACIONAL Responsável não quis atender
SESI 425 CENTRO EDUCACIONAL Responsável não quis atender
SESI 427 CENTRO EDUCACIONAL Responsável não quis atender
Visita realizada, mas responsável recusou a
SINGULAR COLEGIO
preencher
SINGULAR COLEGIO Responsável não quis atender
SINGULAR JUNIOR COLEGIO Responsável não quis atender
176
Nome da Escola Status
SOPHIA MARCHETTI ESCOLA FORM PROFIS
Responsável não quis atender
SAUDE
SOUZA LOPES COLEGIO Responsável não quis atender
SPINOSA COLEGIO UNIDADE II Responsável não quis atender
STAGIUM INSTITUTO EDUCACIONAL Responsável não quis atender
STELLA MARIS COLEGIO SOC.INSTRUCAO E Somente via e-mail. E-mail enviado várias
BENEFICENCIA vezes sem retorno
STELLA RODRIGUES COLEGIO Responsável não quis atender
SUICO BRASILEIRA ESCOLA SENAI Responsável não quis atender
SUICO BRASILEIRA S.PAULO ESCOLA Responsável não quis atender
T. PARTHENON COLEGIO UNID I Responsável não quis atender
Somente via e-mail. E-mail enviado várias
TABOR ESCOLA FILATROMPICA
vezes sem retorno
TERMOMECANICA COLEGIO Não foi possível contato com responsável
TERRAMAR COLEGIO Responsável não quis atender
TIJUCUSSU INSTITUTO DE EDUCACAO E
Responsável não quis atender
CULTURA
TOBIAS DE AGUIAR COLEGIO Responsável não quis atender
TORRICELLI COLEGIO Concluída
UNIAO BRASILEIRA INSTITUTO DE EDUCACAO Responsável não quis atender
UNIDADE CANTAREIRA COLEGIO DE ENSINO DE
Responsável não quis atender
EIFM
UNIDADE JARDIM Responsável recusou a participar do estudo
UNIVERSAL BRASILEIRO INST.C.ENS.SUP A Visita realizada, mas responsável recusou a
DISTANCIA preencher
Somente via e-mail. E-mail enviado várias
VERA CRUZ ESCOLA
vezes sem retorno
VERA CRUZ ESCOLA II Responsável não quis atender
VERUSKA COLEGIO Responsável não quis atender
VILA YARA COLEGIO ADVENTISTA DE Responsável não quis atender
Pesquisa realizada mas o responsável não
VIP COLEGIO
retornou o questionário
VIP UNIDADE IMIRIM COLEGIO Responsável não quis atender
VIRGEM DO PILAR ESCOLA DIOCESANA Responsável não quis atender
VIRGEM PODEROSA COLEGIO Concluída
VISCONDE DE PORTO SEGURO COLEGIO UNID III Responsável recusou a participar do estudo
VIVA ESCOLA DE EDUC INF E FUNDAMENTAL Responsável recusou a participar do estudo
WALDORF RUDOLF STEINER ESCOLA Concluída
WALTER BELIAN ESCOLA TECNICA Responsável não quis atender
WELLINGTON CENTRO DE ENSINO INTEGRADO Responsável não quis atender
177