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BLACKMORE, Susan. The power of memes. In: Scientific American, pp. 65-70.

2000.
PLOTKIN, Henry. People do more than imitate. In: Scientific American, pp. 72-3,
2000.
BOYD, Robert & Richerson, Peter J., Meme theory oversimplifies how culture
changes. In: Scientific American, pp. 70-1, 2000.

De acordo com Blackmore (2000), a habilidade dos humanos de imitar e transmitir


memes o que os separa das outras espcies memes, nessa abordagem, so
ferramentas que modelam nossa evoluo cultural. A autora os define como
histrias, msicas, hbitos, habilidades, invenes e formas de fazer as coisas que
copiamos, de pessoa a pessoa, por meio da imitao (BLACKMORE, 2000, p. 65).
Memes so, portanto, unidades de imitao que procuram por um hospedeiro, a
mente humana, para se replicar.
Ela traz o conceito do campo da biologia para o do aprendizado social. Ela discorda
de Dawkins (1976) ao sugerir que os memes necessitam de um agente para se
replicarem, definido por ela como um ator que os carregam, interagem com o
ambiente, os protegem e os copiam. Sua replicao possui caractersticas
epidmicas, se assemelhando s de um vrus.
Nesse raciocnio, para ela, os seres humanos podem ser considerados mquinas de
replicar memes, ao mesmo tempo um veculo de propagao e uma fonte de
ateno a ser disputada. Com isso, ela situa o homem como parte de um vasto
processo evolucionrio e cultural com o qual ele interage ao replicar os memes.
Contudo, Boyd e Richerson (2000), afirmam que a teoria dos memes, como aplicada
por Blackmore simplifica a dinmica pelo meio da qual a cultura se modifica. A
premissa de que a evoluo das ideias moldada por seleo natural e cultural
explica parte do processo, mas deixa de fora aspectos psicolgicos, sociais,
antropolgicos e lingusticos. Eles apontam que a troca de informaes entre duas
pessoas mais complexa do que suposta pela autora, envolvendo ressignificaes
e desentendimentos.

Plotkin (2000) faz crtica similar ao salientar que a cultura humana referente ao
compartilhamento

de

conhecimento,

crenas

ideias.

Imitao,

definida

propriamente, no parte disso (PLOTKIN, 2000, p. 72). O autor ressalta que os


schemas e as construes sociais so pactos interpessoais que regulam as
interaes. Esses processos so compartilhados de forma lenta e complexa pela
sociedade e certamente no cabem na teoria restritiva dos memes (IDEM).

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