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http://jn.sapo.pt/2008/04/15/primeiro_plano/entendimento_tutela_gera_divisao_ent.html
Entendimento com tutela gera
divisão entre professores
alfredo cunha

Centenas de professores manifestaram-se ontem na


Praça da Liberdade, no Porto

Fernando Basto

Um desentendimento entre as organizações sindicais


e alguns movimentos de professores marcou, ontem,
o primeiro dia de uma série de protestos contra as
políticas educativas do Ministério da Educação (ME).
Se os movimentos condenam a aceitação pelos
sindicatos da implementação do modelo de avaliação
no próximo ano lectivo, os sindicalitas esclareciam
que a sua aplicação será a título experimental e que
servirá apenas para provar a sua inexequibilidade.

Peran te algumas centenas de professores que, ao fim


da tarde de ontem, se concentraram na Praça da
Liberdade, no Porto, Mário Nogueira, coordenador da
Plataforma Sindical dos Professores, bradou contra
aqueles que "apenas querem dividir os professores".

"A Plataforma, na noite de sexta para sábado, não


chegou a nenhum acordo com o Ministério da
Educação, porque não concordamos com a sua
política", salientou Mário Nogueira. O líder sindical
esclareceu que o entendimento com o ME é favorável
aos professores, na medida em que permite uma
avaliação simplificada e uniformizada, este ano, para
todos os professores que dela necessitem. Depois de
se referir às vantagens do entendimento com o ME
(ver caixilho ao lado), Mário Nogueira fez questão de
realçar que, no próximo ano, a aplicação do modelo
de avaliação será feita a título experimental.

"Será mesmo bom que o modelo seja aplicado na


íntegra para que se prove a impossibilidade de
cumprir com tudo aquilo", salientou. Mário Nogueira
esclareceu os manifestantes que os sindicatos
acompanharão a aplicação do modelo através de uma
comissão paritária e que o ME será obrigado a
negociar alterações ao modelo no final do ano lectivo
de 2008/9.

"Os que dizem que não há benefícios com o


entendimento são os que andam a desvalorizar a luta
dos professores", frisou.

Mário Nogueira esclareceu, ainda, que o entendimento


com o ME só será assinado após audição dos

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professores, o que acontecerá ao longo dos debates


que se organizam hoje nas escolas, numa iniciativa
denominada "Dia D".

Mário Machaqueiro, da Associação de Professores em


Defesa do Ensino, foi uma das vozes que se levantou
contra o entendimento obtido pela Plataforma Sindical.
Em declarações ao JN, Mário Machaqueiro explicou
que coloca reservas apenas em relação à aplicação
do modelo no próximo ano lectivo. "Os sindicatos
deveriam ter exigido a sua suspensão integral e a
adopção temporária do modelo que esteve em vigor
até aqui", referiu. Mário Machaqueiro não concorda
com o facto de, ao longo do próximo ano lectivo, "os
sindicatos se limitarem monitorizar a aplicação do
modelo e deixarem para o fim do ano lectivo a sua
negociação".

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Memorando de entendimento

Procedimento simplificado

Ficou acordado que será aplicado um procedimento


simplificado nas situações em que seja necessária a
atribuição de uma classificação por estar em causa a
renovação ou a celebração de um novo contrato ou a
progressão na carreira durante o presente ano
escolar.

Elementos obrigatórios para a avaliação

O procedimento simplificado tem os seguintes


elementos obrigatórios ficha de autoavaliação e
parâmetros ao nível de assiduidade e cumprimento de
serviço distribuído; participação em acções de
formação contínua, quando obrigatória.

Comissão paritária com sindicatos

Será criada uma comissão paritária entre sindicatos e


administração educativa com o fim de acompanhar o
regime de avaliação. A essa comissão competirá
preparar a negociação das alterações a introduzir no
modelo de avaliação.

Crédito de horas para a avaliação docente

Negociação de critérios para a definição de um crédito


de horas destinado à concretização da avaliação de
desempenho dos professores, das condições de
horários e remunerações dos membros das direcções
executivas e dos coordenadores dos departamentos.

Componente não lectiva com horário mínimo

Definição de um número de horas da componente não


lectiva, compreendendo o tempo para o trabalho
individual e o tempo para reuniões.

Formação contínua na componente não lectiva

O tempo para a formação contínua obrigatória ou


devidamente autorizada em áreas científico-didácticas

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com ligação à matéria curricular leccionada


incluir-se-á na componente não lectiva.

Novo escalão no topo da carreira docente

Com o objectivo de manter a paridade com a carreira


técnica superior da Administração Pública - que viu
criado mais um escalão no topo - o Ministério da
Educação compromete-se a realizar, até Dezembro
próximo, as negociações que respeitarão à criação
desse mesmo escalão na carreira docente,
dependendo o acesso do tempo de serviço e
avaliação.

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