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INOVAÇÃO NAS EMPRESAS

O Diferencial do Século XXI

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Século XX Século XXI

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INOVAÇÃO NAS EMPRESAS: O Diferencial do Século XXI
02
1 PRINCÍPIOS

1.1 A INOVAÇÃO E A QUALIDADE

Em meados do século passado a qualidade de um produto era responsabilidade do inspetor que ficava no fim da
linha de produção e examinava o produto atestando ou não sua qualidade. Alternativa era encontrar um artesão que,
Autor: Jair Strack - ID: Jairs

além de bem feito, fazia produtos bonitos e diferenciados.


Esta realidade foi radicalmente alterada pelo conceito de que a qualidade é responsabilidade de todos e que a qualidade
deve ser incorporada aos processos e atividade de toda a Empresa. Esta idéia inovadora se constitui em uma mudança
radical. Ela iniciou a ser praticada pelos japoneses, mesmo que tivessem especialistas Nortes Americanos como E.E.
Demming, dentre outros.
A utilização deste conceito de qualidade demorou mais de 20 anos para ser amplamente utilizado na indústria. A norma
ISO 9000 teve sua primeira edição somente em 1987, e as estatísticas mostram que sua evolução no Brasil ocorreu.

Atualmente, em 2007, o tema não é mais a qualidade, pois ela já é amplamente utilizada nas
Empresas e já é considerada obrigatória.
O tema desafiador atual é tornar a inovação uma competência das Empresas.

Montar uma estrutura de inovação na Empresa é trabalho de poucos meses. No entanto, fixar a cultura e obter a
capacitação de repetitividade da reinvenção do negócio, com ciclos cada vez menores, é trabalho mais demorado.
Este é o desafio no início do século XXI, criar Empresas inovadoras, tanto para garantir suas sobrevivências, quanto para
alcançar a liderança do mercado globalizado e competitivo. Neste aspecto as condições são semelhantes em todos os
continentes e países.
O jogo está nivelado e a vantagem dos líderes está em cheque constantemente pelos desafiantes estabelecidos e pelos
novos entrantes. A inovação pode ocorrer em qualquer setor da economia, tanto em inovação tecnológica de produtos e
processos, quanto para utilidades e serviços, assim como para outras formas de inovação, tanto nas sociais e
organizacionais, como nas da área pública como saúde, educação, dentre outras. Por outro lado, a inovação se dá
indistintamente em todos os portes de Empresas, quer seja Pequena, Média ou Grande Empresa.
Consequentemente, a inovação deve ser tratada em todos os tamanhos de Empresas e em todos os ramos de atividades,
sendo imprescindível no mercado atual globalizado e cada vez mais competitivo, propiciando as oportunidades de
crescimento as Empresas estabelecidas e de novos negócios para os empreendedores.
A grande certeza é que o próximo líder de mercado em qualquer setor será aquele que inovar de forma a atender as
experiências e prioridades dos Clientes. Estes, por seu lado, também estão mudando suas preferências e são cada vez
mais exigentes e conhecedores do mercado, pois têm mais facilidade de acesso e disponibilidade de informações.
Assim, a inovação passa a fornecer o maior valor para as Empresas em substituição a qualidade, que já é considerada
como requisito certo. Neste cenário é preciso que as Empresas criem ambiente para a criatividade e o surgimento de
idéias novas para viabilização comercial. Deve ser praticada a cultura de englobar:
 Todas as pessoas internas a Empresa, não importando o seu nível hierárquico ou atividade;
 O ambiente externo, através de relacionamentos e busca de novidades aplicáveis na Empresa.
A inovação é algo que traz vantagens e lucros internamente para a Empresa e para seus colaboradores e externamente
para os Clientes e toda a sociedade. Para isto, tanto devem ser aumentadas às atividades inovadoras das pessoas, quanto
se devem fomentar as características inovadoras das Empresas, assim como tratados os fatores humanos e sistêmicos
que podem influenciar as inovações.
No meio empresarial, neste início de século, a sobrevivência não depende apenas da capacidade de enxugar custos,
diminuir despesas e ter qualidade. As empresas precisam agora inovar. Desenvolver processos, mecanismos ou produtos
que possibilitem ampliar limites, aumentar a margem de ganho e ser mais competitiva.
Inovar não é ser diferente, é fazer a diferença.

A importância e prioridade deste tema são evidenciadas pela chamada “lei da inovação”, a lei 10.973 de 02/12/2004 e
pelo Prêmio FINEP de Inovação Tecnológica que anualmente distingue em âmbito nacional e regional Produtos ou
Processos, para Pequena, Média e Grande Empresa, Inovação Social, Instituição de Ciência e Tecnologia e Categoria
Especial de Inventor Inovador.
A publicação IDG Now de 22 de março de 2006 destaca que as inovações tecnológicas, freqüentemente apontadas como
umas das causas do desemprego, são na verdade estímulo para a abertura de vagas. É o que mostra o estudo "Tecnologia,
Exportações e Emprego", do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Segundo o trabalho, o grupo de empresas que mais inova no Brasil teve aumento de 29% no número de contratações
entre 2000 e 2004, enquanto a média da indústria nacional ficou em 19%. Trata-se do conjunto de indústrias com mais de
500 colaboradores. São 1.368 companhias, das quais 900 (ou 74%) realizaram alguma inovação entre 2001 e 2003.
A explicação para a disparidade pode estar no fato da inovação tecnológica resultar em ganho de produtividade e por isso
abrir novas frentes de trabalho, porque as Empresas inovadoras crescem mais que a média.
Outra informação que chama a atenção é a diferença de salário entre os colaboradores das Empresas que inovam seus
produtos em comparação a média geral. Os trabalhadores das Empresas inovadoras ganham 12,07% a mais que a média
geral.
Cabe destacar que a inovação desloca a demanda de mão-de-obra em direção a um trabalho mais qualificado.
03 No entanto, a inovação ainda não é praticada na grande maioria das Empresas Brasileiras. Na categoria de Empresas com
mais de 10 colaboradores, ou seja, um conjunto de 84 mil empresas, somente 30% realizaram uma inovação tecnológica
de 2001 a 2003. Taxa baixa se comparada a de países da Europa, cuja porcentagem pode variar entre 50% a 60%,
dependendo do país.

1.2 RETORNO SOBRE INVESTIMENTO EM INOVAÇÃO

Pesquisa nos Estados Unidos da América EUA do ano de 2001 mostrou ganhos reais de investimentos em Pesquisa e
Desenvolvimento nas Empresas - retorno alcançado sobre o investimento é de 10 a 15% .
Autor: Jair Strack - ID: Jairs

Austrália evidenciou um retorno sobre investimento para as empresas entre 20 e 30% .


Na Europa, entre 1992 e 1993, foram realizados estudos relativos há cinco anos depois de terminados os projetos os
quais mostraram retorno de seis vezes sobre o total investido, correspondendo a mais de 100% ao ano.
Fatores críticos de sucesso do investimento em Pesquisa e Desenvolvimento:
 A inteligência de mercado Orienta o desenvolvimento de produtos com potencial econômico;
 O comprometimento da direção da empresa Fazer acontecer.
O retorno sobre investimento para o país é maior retorno social:
 Austrália: 50% (*);
 EUA: mais de 100% (**);
A principal explicação é o efeito propagação que uma inovação pode ter por toda a cadeia produtiva de uma indústria ou
até em todas as cadeias produtivas de uma região, país, ou mesmo entre países, aumentando a geração de empregos,
arrecadação de impostos e atração de investimentos diretos.
Certo é que o investimento em inovação, na forma de investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento, tanto para as
empresas quanto para os governos se mostra compensador, com retorno direto entre 10% e 20% ou até maior que 100%
no social, as empresas devem investir em inovação como parte de sua estratégia e gerir bem a relação entre a pesquisa e
as áreas responsáveis pela comercialização, pois é fundamental colocar a inovação no mercado.
A inovação é um investimento de risco, mas que traz benefícios que superam em várias vezes o investimento, tanto para
as empresas como para o país.
Comparando Brasil e EUA, no ano 2000, em investimentos de Pesquisa e Desenvolvimento de governo e Empresas tem-
se o seguinte quadro:

Brasil EUA
Governo 37% 7%
Empresas 18% 75%

Obs.: O restante do percentual corresponde a entidades de ensino e organizações sem fins lucrativos.

Em 2006 o investimento em P&D, conforme divulgado no Jornal do comércio de 5/12/2006 é o seguinte:

PAÍS VALOR - US$ bilões


EUA 330
China 136
Japão 130

É altamente recomendável, que seja para Empresas como para o Governo investirem em inovação, sendo que dois
pontos merecem especial atenção:
 Capacitação de mão-de-obra;
 Investimentos em pesquisa e desenvolvimento P&D.
Em termos de Governo o Brasil ainda está bem defasado em relação aos dois aspectos anteriormente citados.
As vantagens e benefícios do investimento em inovação são:
 Retorno sobre o investimento;
 A Empresa se torna tecnologicamente independente;
 Aproxima a Empresa ou a coloca como líder de mercado;
 O esultado da inovação produto, serviço ou processo pode ser comercializado;
 A comercialização de produto, serviço ou processo inovador apresenta mais rentabilidade e lucro que os de forte
concorrência;
 O resultado e o aprendizado de uma inovação proporcionam capacidade e cultura para mais inovações;
 A Empresa inovadora se torna mais rentável e lucrativa, aumentando as suas margens;
 Os riscos da inovação podem ser diminuídos pela metodologia / processo adequado de produção dos resultados;
 Realização de investimentos focados em resultados que atendam as prioridades dos Clientes;
 Criar cultura em inovação pelo investimento constante, mesmo que pequeno, como por exemplo, um percentual do
faturamento;

Os pontos negativos do investimento em inovação:

 Os riscos de fracasso;
 A destinação de valores para o investimento constantemente;
 Resistência cultural que deve ser vencida;
 Falta de capacidade inovadora a qual é superada pela capacitação;
04 Uma forma muitas vezes empregada de maximizar o retorno sobre investimentos em P&D, é a criação de Empresas
chamadas spin-off, isto é, criar Empresas com a finalidade específica de implementar a inovação. Isto é devido
que as empresas, principalmente as grandes ou mesmo as pequenas com cultura muito conservadora, não reconhecem o
potencial das inovações desenvolvidas internamente na Empresa, pois estas representam inicialmente uma pequena
parcela do negócio quando lançadas no mercado.
A estratégia de geração e lançamento de produtos inovadores cria no ambiente da Empresa a possibilidade de novas
idéias serem empreendidas por equipes menores e especializadas, interessadas e comprometidas em que o projeto seja
bem sucedido.
Autor: Jair Strack - ID: Jairs

O papel das Universidades nas inovações é:


 Formação de mão-de-obra qualificada;
 Expansão do conhecimento;
 Complementação das pesquisas das Empresas.

O papel das Empresas:


 Avaliar o mercado para introdução de novos produtos;
 Executar a difusão tecnológica;
 Busca de complementação nas Universidades.

A relação correta entre Universidades e Empresas é quando ocorre o desenvolvimento dos produtos ou serviços em
conjunto, onde um lado complementa os conhecimentos do outro havendo transferência e absorção de conhecimento
entre as duas partes. A figura a seguir representa esta situação:

Relação correta UNIVERSIDADE & EMPRESA

UNIVERSIDADE EMPRESA

Comercia-
P&D P&D PRODUÇÃO
lização

Transferência
e absorção de
conhecimentos

A relação errada ocorre quando as Universidades oferecem produtos prontos para as Empresas produzirem e
comercializarem, pois esta relação não pode ser a de Cliente e Fornecedor. A figura a seguir representa esta situação:

Relação errada UNIVERSIDADE & EM PRESA

UNIVERSIDADE E M P R E S A

Com ercia-
P & D PRODUÇÃO
lização

Transferência
e absorção de
conhecimentos

A incorporação da cultura de inovação nas Empresas pode ser avaliada através de indicadores de inovação. O prêmio
FINEP utiliza como critérios de avaliação para seleção das Empresas mais inovadoras do Brasil os seguintes
indicadores:

 Intensidade da Inovação Tecnológica Dispêndios:


 Despesa em P&D por faturamento;
 Despesa em P&D por pessoal de P&D;
 Despesa detalhada em RH;
 Intensidade da Inovação Tecnológica RH:
 Número total de empregados;
 Pessoal alocado em P&D;
 Qualificação da equipe (número de mestres e doutores);
 Impactos da Inovação Tecnológica:
05  % de faturamento gerado por novos produtos;
 Número de novos produtos criados e introduzidos no mercado;
 Número de patentes nos últimos 10 anos;
 Crescimento da participação no mercado;
 Infra-estrutura:
 Existência de laboratório exclusivo de P&D;
 Certificação, parceria com universidades ou empresas;
 Estratégias Tecnológicas para os próximos anos.
Exemplos de números das Empresas brasileiras que ganharam prêmios FINEP, por porte:
Autor: Jair Strack - ID: Jairs

Porte % Gastos de P&D / % RH em P&D % Faturamento em novos


Faturamento produtos
GRANDE 2% a 6% 1% a 10% 10% a 60%
PEQUENO 5% a 15% 10% a 30% 30% a 90%
Como exemplos de Empresas brasileiras que ganharam prêmios FINEP:
 Grande Porte:
 Tubos e conexões TIGRE;
 EMBRACO;
 Pequenas:
 Pollux;
 Polymar.

1.3 OS MITOS SOBRE A INOVAÇÃO

“Enquanto continuam pensando que a criatividade é um dom pessoal, as empresas ignoram milhares de idéias que
existem na cabeça de seus funcionários”. Edward de Bono.
Além da ênfase alcançada pela inovação dentro das empresas, já não existem mais dúvidas de que a inovação é grande
vantagem competitiva deste início de século. Apesar deste reconhecimento, em muitos casos, implementar esta filosofia
na prática não é fácil. Estar a favor da inovação não é suficiente. A tarefa de todos é tarefa de ninguém.
Por isso, é fundamental que exista um líder do processo, ligado a alta direção, uma pessoa que, sem ser a mais criativa ou
brilhante, atue como integrador entre as boas idéias e as necessidades de mercado dentro da organização. Deve ser
alguém que tenha muita energia e boas relações dentro da Empresa e que se possa dedicar a reunir idéias e difundi-las
dentro da organização.
A inovação está envolta em muitos mitos, dentre os quais cabe destacar os que seguem, juntamente com a respectiva
realidade:

MITO REALIDADE
Inovação é invenção. Inovação é aplicação de idéias criativas com vistas a:
 Aplicação no mercado;
 Resultados para a Empresa.
Para inovar é preciso ser gênio. Para inovar é preciso usar a criatividade.
Inovação é atividade pessoal (individual). Inovação é atividade de equipe (grupo).
Inovação ocorre por lampejos pessoais. Lampejos pessoais ajudam, mas não são a única maneira.
Inovação não é processo. Inovação é processo.
Inovação é coisa de pessoa inteligente. Inteligência ajuda, mas não é só ela que gera grandes
inovações.
Inovação ocorre ao acaso. Inovação deve seguir metodologia.
Inovação é talento que poucos. Todos têm possibilidade de inovar.
Inovação tem a arte como requisito. A arte é bem vinda para inovar, mas existe inovação sem
arte.
Inibição não gera inovação. Somente desinibição também não gera inovação
Inovação não tem nada a ver com capacitação. Capacitação aumenta o potencial para a inovação.
Inovação ocorre em qualquer lugar. Existem ambientes que favorecem a inovação.
Inovação está ligada à resolução de problemas. As maiores inovações criam novas oportunidades.
A Empresa atingiu a maturidade. O avanço do setor já Sempre há espaço para inovação.
chegou ao ponto em que não há mais nada para inovar.
Não existem boas idéias na Empresa para gerar Possíveis causas:
inovações  Ambiente interno não adequado para geração de
Não existem idéias em quantidade suficientes para gerar idéias – acolhe mal;
inovações.  Pessoas verificam que podem sofrer se
apresentarem idéia que não dê resultado;
 Só são consideradas idéias que tragam inovações
radicais – pequenas melhorias são rejeitadas.
O orçamento da Empresa não permite inovações. Lamentável! Quem realiza o orçamento ou os cortes que
impedem as inovações não continuarão a fazer isto por
muito tempo, também perderão o emprego junto com o
declínio da Empresa.
As pessoas que fornecem as idéias são responsáveis por É pouco viável que todos que apresentem novas idéias
implementá-las. tenham todas as capacidades para implementá-las.
Fatores impedem o desenvolvimento de inovações nas Empresas:
06  A criatividade não acontecerá, a não ser que ela represente uma expectativa da alta gerência.
 Falta de comunicação ágil e transparente.
 Quando uma pessoa põe uma idéia em prática e ela não funciona como se esperava, diz-se que houve um erro; mas
muitas vezes não é assim.
 Existem empreendimentos que, mesmo que não tenham êxito, estão plenamente justificados. É necessário premiar
este esforço.
 Acomodação: se os resultados foram bons até agora, por que teríamos de trocar a forma pela qual fazemos as coisas?
 A política da simples manutenção e a resolução de problemas gera maior dificuldade para o desenvolvimento da
inovação nas Empresas.
Autor: Jair Strack - ID: Jairs

1.4 TENDÊNCIA E POSICIONAMENTOS DE ESPECIALISTAS

1.4.1 MEGATRENDS 2010

A autora do livro “MEGATRENDS 2010” Patrícia Aburdene já na introdução se refere à inovação colocando:
“Muitas vezes, afirma-se que a alma de uma economia movida por tecnologia é uma inovação contínua. Por exemplo,
não existe empreendimento bem-sucedido que possa adormecer sobre os louros do software do ano anterior e depois
descansar, esperando que os clientes demandem um produto melhor. As corporações precisam liderar o mercado por
meio de mudanças”.
“Mas o mesmo procede, não importando se você tem uma empresa de tecnologia, de produtos de consumo ou uma
agência de relações públicas: o nome do jogo é criatividade e inovação”.

Então, fica claro que:

 Neste início de século XXI o nome do jogo dos negócios vencedores é:


criatividade e inovação;
 As Empresas lideram o mercado por meio de mudanças que ocorrem cada vez
mais rápido;
 Empresas bem-sucedidas não podem adormecer com os louros do passado, pois
eles não são trunfos para o futuro.

Exemplo:
 MEDTRONIC: Indústria de aparelhos médicos de alta tecnologia:
o Lançou o marca-passo em 1957;
o Continua com inovações constantes;
o Cada produto comercializado possui quatro gerações de evoluções (upgrades);
o Resultado: 20% de crescimento anual;
 LOJAS RENNER Porto Alegre:
o Crescimento contínuo: 15 anos com média anual de 71,5% de crescimento;
o Passou, nestes 15 anos, por três tipos de propriedade:
 Empresa Familiar;
 Comando da multinacional JC Penney;
 Capital pulverizado;
o Princípio formalizado e registrado pela Empresa:
 Encantar o Cliente;
O Frases expostas no escritório de José Galló diretor Presidente:
 “Temos que fazer rápido e bem feito. Caso contrário o concorrente faz”;
 “A deficiência não pode gerar a ineficiência”;
 “Não sabendo que era impossível, ele foi lá e fez”;
 “Seja realista: Exija o impossível”.
As Empresas conseguem seguir a meta desafiante da inovação contínua de uma única forma:
somente através das pessoas:
 Pela capacitação;
 Pela cultura e consciência.

A evolução dos negócios chegou ao ponto no qual a consciência das pessoas é a matéria prima da inovação e,
conseqüentemente, do fazer dinheiro para as Empresas. A importância da consciência pode ser comparada com a
importância da tecnologia, pois ambas se complementam nas Empresas de sucesso, constituindo o poder do capitalismo
responsável.
Assim, as mega-tendências para 2010 destacadas pela autora estão centradas na espiritualidade, a qual as pessoas têm
aumentado em si mesmas e levado para as Empresas. Este conjunto transformará o capitalismo atual para um aspecto
mais consciencioso.
Por outro lado o Cliente evoluirá e será cada vez mais movido por valores, dando preferência para Empresas honestas e
com responsabilidade social e ecológica. Tudo isto tem reflexo em uma onda de soluções conscienciosas dos negócios
com investimentos socialmente responsáveis.
1.4.2 POSICIONAMENTOS DE ESPECIALISTAS
07 a) Adrian Slywotzki é especialista em estratégias voltadas ao lucro e escreveu diversos livros, dentre os quais: A
Estratégia Focada no Lucro, Migração de Valor e A Arte do Lucro colocou na revista HSM Management de novembro-
dezembro de 2002:
 AS REGRAS CLÁSSICAS DA ESTRATÉGIA PERDERAM VALIDADE:
o “Há 15, 20 anos, todas as clássicas regras de estratégia funcionavam bem, como 'ganhe participação no
mercado e os lucros virão'”. Da década de 90 em diante, tais regras perderam a validade. Muitas
companhias aumentaram tanto vendas como participação no mercado sem registrar crescimento de
lucratividade. Por isso, as empresas devem fazer uma “opção pelo dinheiro”.
 A CRIATIVIDADE NA ESTRATÉGIA É FUNDAMENTAL:
Autor: Jair Strack - ID: Jairs

O “Anos atrás era extremamente difícil reverter posições de participação no mercado estabelecidas. Nos
próximos cinco anos, a criatividade na estratégia se tornará um elemento muito importante para fazer
isso”.

b) Peter Drucker, considerado pai da administração moderna e o mais renomado pensador de administração, falecido
em 2005, deixou as colocações a seguir na revista HSM Management de março-abril de 2002:
TEMA: ABANDONO ORGANIZADO:
“A primeira coisa é aceitar que é preciso lidar com a mudança, e não acreditar que isso é algo que você faz numa tarde de
sexta-feira, depois das 15 horas”.
“A segunda é criar receptividade para a mudança, e há apenas uma forma de fazê-lo: construindo um sistema de
'abandono organizado' de produtos”.
“Um sábio da Grã-Bretanha do século XVIII disse que nada concentra mais a atenção de um homem do que saber que
será enforcado pela manhã. Não há nada que concentre mais a atenção de um diretor do que saber que o atual produto
será abandonado dentro de dois anos. De outra forma, ele não buscará a inovação, irá adiá-la”.
“A inovação exige trabalho penoso: é preciso investir cinco anos antes de ver qualquer resultado. Enquanto isso, o
diretor está sendo recompensado pelos resultados deste anos, o que o leva a colocar mais dinheiro e recursos humanos na
produção do velho produto ou serviços”.
“A cada três anos, toda a organização, não apenas a empresarial, deveria avaliar seus
produtos, serviços e políticas e questionar: ‘Se já não oferecêssemos isso, sabendo o que
hoje sabemos, iríamos oferecê-lo? ’. Se a resposta for não, nem é preciso fazer outros
estudos”.

TEMA: MUDANÇA DE MENTALIDADE E ORIENTAÇÃO PARA A CRIATIVIDADE


“A criatividade não anda escassa. O que acontece é que a maioria das organizações se esforça para acabar com ela. Há
diversas exceções, é claro, mas, em geral grande parte das empresas não está disposta a experimentar”.
“O pior caso é o dos governos”. ....
“Mas mesmo empresas pequenas acham bastante difícil experimentar. Eu digo a meus clientes: 'Não faça um estudo; vá
para a rua e teste. Ache um mercado no qual será forte e que seja suficientemente remoto, vá em frente e teste. Em três
semanas dá para saber dez vezes mais do que qualquer estudo e por um custo muito menor”.
“É preciso difundir em toda a organização a mentalidade de que a mudança é uma oportunidade e não uma ameaça. É
uma tarefa árdua”.
“Então, deve-se abraçar sistematicamente as mudanças. ... Pergunte-se: 'Será isso uma oportunidade para nós?' Se
aparenta ser uma, ponha uma ou duas pessoas para trabalhá-la. Vale a pena”.
“Ao mesmo tempo, é preciso ser receptivo”. ....
“Nos próximos 20 anos, isso se tornará absolutamente crucial, porque haverá várias surpresas. Se cada surpresa for
encarada como ameaça, não resistiremos por muito tempo. Não estou dizendo que toda surpresa é uma oportunidade,
mas toda surpresa é algo a ser tomado com seriedade”.

c) Peter Senge, tido como o pai do aprendizado organizacional e um dos grandes nomes do pensamento administrativo,
na revista HSM Management de março-abril de 2002, colocou:
TEMA: ABANDONO ORGANIZADO:
“A questão óbvia nesse caso é: 'Por que isso é tão difícil para nós”. ...
“Mas quando se trata de organização, de alguma forma essa dinâmica muda completamente”.
“É extraordinariamente difícil para as pessoas nas empresas até falar sobre abandono. .. uma coisa é falar que o negócio
está morto e estamos perdendo dinheiro pelo ralo. Muitas vezes, por causa de desperdício de possibilidades criativas que
a manutenção de produtos ou serviços exige, o momento certo de abandoná-los é muito mais cedo”.
TEMA: MUDANÇA DE MENTALIDADE E ORIENTAÇÃO PARA A CRIATIVIDADE
“De fato há uma diferença entre a orientação para a criatividade e a orientação para a solução de problemas. Acho que
nossos empreendimentos estão dominados por uma ética da solução de problemas”.
“Deve haver uma disposição de correr riscos e experimentar coisas”.

d) Edward de Bono:
“Precisamos pensar também naquilo que 'pode ser', não apenas no que 'é'”,
A contribuição de Edward De Bono foi dizer que durante séculos nada foi feito a respeito do pensamento humano. Ele
destaca a necessidade de considerar o que 'pode ser', abrangendo pensamento construtivo e criativo.
Os aumentos de produtividade que comumente são aceitos se referem aos valores de 5% ou 10%, sendo que por meio de
uma mudança do pensamento humano são alcançados aumentos de 200%, 500% ou 700%.
A provocação oferece uma maneira de passar para conceitos distintos, estabelecendo o desafio: por que está sendo feito
08 desta maneira? A proposta é opor-se a maneira normal de pensar:
 O pensamento atual segue esta linha lógica de raciocínio, chamada de pensamento vertical e seqüencial;
 O proposto é alterar esta linha, buscando outra lógica de raciocínio, chamada de horizontal e não seqüencial;
Não se contentar com a descrição que serve para análise. O objetivo deve ser voltado para a produção da mente, que é
operação. O foco não deve ser apenas ter conhecimentos, mas sim deve ser no sentido de possuir capacidade de fazer;

e) Colocação do autor:

As inovações que trazem mais retornos para as Empresas não são obrigatoriamente
relativas a produtos, serviços ou tecnologia, mas muitas vezes dizem respeito às inovações
Autor: Jair Strack - ID: Jairs

na gestão e na forma de realizar algo que já é feito.

Exemplos:
 DELL e os microcomputadores:
o O que você recomendaria se um amigo seu dissesse que vai montar microcomputadores e que será
maior que a IBM?
o Michal Dell se propôs e fez!
o Qual a inovação?
 Casas BAHIA: Vende eletrodomésticos que qualquer loja do ramo vende ou pode vender:
o A diferença está na forma e nos princípios.
o Parece paradoxo entre o objetivo de atender público de baixa renda e o valor total de faturamento da
Empresa.
o Qual a inovação?
 Normalmente as inovações tecnológicas e originadas em Pesquisa e Desenvolvimento P&D ocorrem
antes das inovações em gestão, que exigem menos investimentos.
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