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VII que concede a © O encerament €o tequistos legals da recupera30 extrajudicial. 420 piano de recwperaclo fentaidelal 43. © peddo de homologagao do an 162 da URE 44° pedi e hora an "163 48 URE: 45, Procedmento do peace fa homologagso, 48. Eletos da homologagio do plano de recupereeso ‘tusjudc! 5" gmineragorJuales. come oe. cleaa Ascomblea gerade credres ~ 6. Dapostvoe pen Na Roma antiga, houve um periodo em que o devedor respondia por suas obrigagdes com a propria liberdade e ds vezes até mesmo com a prépria vida. A garantia do credor era, pois, a pessoa do devedor. Assim, este po- deria, por exemplo, tomar-se escravo do credor por certo tempo, bem como entregar-lhe em pagamento da divida uma parte do seu corpo. Somente com a edigao da Lex Poetelia Papiria em 428 a.C., a qual proibiu o encarceramento, a venda como escravo e a morte do devedor, 0 dircito romano passou a conter regras que consagiavain a sua responsabi- lidade patrimonial, em contraposigao as regras de outrora, que o puniam com a pena de responsabilidade pessoal por suas dividas. Enfim, passou-se i510] DIREITO EMPRESARIAL ESOUEMATIZADO a fa entender que os bens do devedor, € no a sua pessoa, deveriam servit dl garantia aos seus credores. Mas ainda assim havia um problema a set solucionado: ¢ quando 9 patriménio do devedor nao fosse suficiente para a satisfagao dos seus ety dores? Melhor dizendo: como pagaria os seus credores aquele devedor qi nao possuisse bens suficientes para tanto? A solugio legislativa mais ang ‘2 esas indagagoes, segundo a doutrina comercialista, estava contida 1 Cédigo de Justiniano. Com efeito, no diteito de Justiniano havia a previsto de uma execu especial contra o devedor insolvente: tratava-se da chamada missio in poly sessio bonorum, pot meio da qual os credores adquiriam a posse comum dog hens do devedor, 0s quais, por sua vez, passavam a ser administrados pam um curador, 0 curator bonorum. A partit de entio, os credores adquitiany consequentemente, 0 direito de vender os bens do devedor, com o intuit saldar a divida que este tinha em relagdo aqueles. Perceba-se que nesse periodo inicial o direito falimentar ~ se ¢ quell podemos assim chamé-lo — possuia um cariter extremamente repress tendo como finalidade precipua a punigao do devedor, © no a satisfagdo da legitimos interesses dos seus credores, consistentes no reecbimento de se créditos. Ademais, essa execusaio especial do direito de Justiniano era aplicivl 1a qualquer tipo de devedor, fosse ele exercente de atividade econdmice 0 no, Aliés, como bem destacado no inicio do primeiro capitulo, nessa épa ainda nem existia 0 “direito comercial”, pois 0 seu surgimento, como vist 6 ocorreu muito tempo depois, ¢ somente a partir desse momento 6 qi foram estabelecidas rearas distintas para a disciplina das relagdes juridical dos agentes econémicos Na Idade Média, quando o dircito comercial comegou a ser constr 2 partir da compilagdo dos usos e priticas mercantis, sobretudo nas cial italianas, a doutrina também identificou regras especiais para a execusto Oi devedores insolventes que podiam ser vistas como precursoras do atual dtl falimentar. Todavia, ainda se tratava de regras que se aplicavam indistni mente a qualquer espécie de devedor, comerciante ou no, ¢ que mantinhal scu cariter extremamente repressive. Mas a codificagdo napolednica, conforme j apontado no primeiro capt desta obra, provocou uma profunda mudanga no direito privado, dividindo fem dois ramos auténomos ¢ independentes, cada qual com um regime ji dico préprio para a disciplina de suas relagdes. O direito civil se consolida ‘como regime juridico geral (direito comum) aplicavel & quase totalidal das relagdes privadas, ¢ o direito comercial se firmou como regime juridi especial aplicivel a disciplina das atividades mercantis, identificadas a pai da antiga teoria dos atos de comeércto. A mudanga que 0 Code de Commerce de Napoledo trouxe para 0 dig reito comercial atingiu, consequentemente, o direito falimentar, que pass ap. Vi OIREITO FALMENTAR ERECUPERAGIONAL i Bistituir um conjunto de regras especiais, aplicaveis restritamente aos Blores insolventes que revestiam a qualidade de comerciantes. Para o atureza civil, nfo se aplicavam as regras do direito Mentar, mas as disposigdes constantes do regime juridico geral, qual seja, to civil Dbserve-se, todavia, que a codificagao napolednica nao chegou a alterar outra caracteristica marcante do direito falimentar desde os seus primér- Eo cariter repressivo € punitive do devedor Mas 0 tempo passa, a sociedade evolui, a economia avanga em um Bridade incrivel e o direito falimentar, acompanhando esse processo de gas, vé-se obrigado a adaptar-se a novos paradigmas. A faléncia, até Bconsiderada como uma certa patologia de mercado inerente aos dev BS desonestos, passa a ser vista com outros olhos e analisada sob novas ICom efeito, 0 deseitvolvimento econdmico vivenciado a partir da Revo- Industrial e acentuado progressivamente por meio do processo batizado plobalizaco trouxe relevantes alteragdes na conjuntura socioeconémica, fxigiram do operador do direito uma completa reformulagio dos prin- Bse institutos do direito falimentar. Anocdo de insolvéncia com um sentido pejorativo — como algo, enfim, Bente apenas ao devedor desonesto — comega a ser revista, passando a ser Herada um fendmeno normal, inerente ao risco empresarial. A afirmagio postulados da livre-iniciativa e da livre-concorréncia conduz & inexordvel Bistario de que ndo apenas os devedores desonestos atravessavam crises pimicas, mas qualquer devedor FAdemais, essas crises econdmicas, de to naturais que se tomam, pas- fla ser encaradas sob novas perspectivas, no mais se colocando para fomo nico e inevitivel remédio a decretagdo da faléncia do devedor Seu consequente afastamento do mercado. O reconhecimento da fungao Bil da empresa © dos efeitos nefastos que a paralisagio de certos agentes Bimicos produz fez com que o legislador pereebesse que muitas vezes ia do devedor em erise poderia ser mais benéfica do quc a sua 10 do meio empresarial, ante a possibilidade de sua recupe- Boe da consequente manutencdo de sua atividade econémica, que gera Bregos ¢ contribui para o progresso econémico ¢ social contraposta i antiga con- ras extremamente punitivas ao devedor, influenciou imulagdo da legislagaio em diversos paises. Hodiemamente, portanto, 0 direito falimentar nao mais tem como ca istica a preocupago preponderante de punir o devedor insolvente, cri- lizando sua conduta e excluindo-o do mercado a todo custo. A grande Geupacio do direito falimentar atual & a preservagdo da empresa, razio Ha DIREITO EMPRESARIAL ESUEMATIZADO pela qual a legislagio tenta fornecer ao devedor em crise todos 05 i mentos necessdrios sua recuperagao, reservando a faléncia devedores realmente irrccuperaveis. LLL. © direito falimentar no Bra: Durante 0 periodo de colonizagdo, 0 Brasil esteve sujeito, até dos anos 1800, as Ordenagdes do Reino de Portugal. Sendo asst ram no Brasil as Ordenagdes Afonsinas, depois as Ordenagées Man e, por fim, as Ordenagdes Filipinas. Como essas Ordenagées eram il mente influeneiadas pelo direito estatutirio italiano, elas continham § falimentares” extremamente severas com 0 devedor, conforme mend no inicio do tpico. Dentre essas regras falimentares aplicaveis nesse periodo da hist sileira, destaca-se o Alvar de 1756, promulgado pelo Marqués de Pa que obrigava 0 devedor a comparecer a Junta Comercial ¢ 1 enti chaves de seus armazéns e seu livro Diério, bem como declarar todos of bens. Apés isso, seus eredores eram convocades por publicagio edi seu patriménio cra liquidado ¢ 90% do produto arrecadado eram des 10 ressarcimento dos credores, ficando os 10% restantes para o suse devedor ¢ de seus familiares. Vé-se claramente como a faléncia, nessa ca, tinha um carater extremamente punitivo, significando muitas veaee apenas a ruina patrimonial do devedor, mas também a ruina moral di de toda a sua familia Apés a proclamagio da Independéncia, determinou-se a observ chamada Lei da Boa Razao, que mandava aplicar no Brasil, subsidiai te, as leis dos paises civilizados europeus quanto aos negocios men maritimos, 0 que fez. com que preceitos do Cédigo Comercial francés i incorporados a0 nosso ordenamento. Mas a presstio por uma legislagdo nacional era cada vez mais i Com efeito, assim que a familia real aportou no Brasil, D. Joo tomol) medida que iria mudar, definitivamente, o rumo da economia nacionl consequentemente, do direito comercial brasileiro: a abertura dos port © incremento das relagdes mercantis decorrente dessa medida feed que os grandes comerciantes brasileiros passassem a exigir a promulga leis nacionais, atentas 4s peculiaridades da nossa realidade econémica Na sentido, foi criada, conforme mencionamos no capitulo I, a “Real Juni Comércio, Agricultura, Fabrica e Navegagao”, que foi incumbida de fi viivel a ideia de criar um direito comercial brasileiro, ideia essa que cul com a promulgagio, cm 1850, da Lei $56, 0 nosso Cédigo Comercial A parte terceira do Cédigo Comercial de 1850, como jé reiteradas Wi afirmado, tratava “das quebras”, cujos dispositivos normativos constituam Vil DIREITO FALIMENTAR E RECUPER: Ho. 0 nosso direito falimentar. O processo falimentar, por sua vez, foi rewulado A arte, com a edigao, no mesmo ano de 1850, do Resulamente 73% 12. evolucao da legislacao falimentar brasileira © Codigo Comercial brasileiro, na parte relativa ao diteito falimentar Sofreu duras crticas da doutrina comercialista. Diante de tantos defeiten pon: Hides, a nica solugdo encontrada fi a alteragdo legislativa, que so ocren Eedavia, 40 anos depois, com a edigdo do Decreto 917/1890, que abolie 5 gitema da cessagdo de pagamentos © adotou os sistemas da impontualidade Fein mumeracdo legal como critérios de caracterizagio da insolvencia dy €evedor,além de ter trazido profundas mudangas na parte terceira de Csdice Comercial Dai em diante, uma série de leis e decretos se sucedeu, todos incor Pirando novas modificagdes a0 direito falimentar brasileiro, amas simples, linea rclevantes. Esse processo intenso de refrmulagdo da legislacao falimentar brasileira 56 teve fim em 1945, quando 7661, cujo projeto foi elaborado por uma comissdo de juristas nomoada Felo entio Ministro da Fazenda, Alexandre Marcondes Filho. © relenaa Pecreto-lei foi, durante 60 anos, o diploma legislativo que regulou o diseto filimentar brasileiro. A Partir da década de 1980, todavia, as transformagdes sociais ¢ eco. pinicts mencionadas no inicio do tpico, decorrentes do processo: de ws. balizardo da economia, comegaram a ser sentidas no Brasil de forme ioe inlensa, © que exigiu, mais uma vez, a reformulagdo da legislag%o falimentes foi editado 0 Decreto-lei Diante desse contexto, 0 Poder Executivo federal apresentou, em 1993 Cy eestte de Tamar Franco como Presidente da Repiiblica e de Maurice Cora como Ministro da Justiga, projeto de lei que alterava, sensivelmente {GBime Juridico falimentar brasileiro. Apds mais de dez anos de tramitagae ao Congreso Nacional — mais de 400 emendas foram propostas e $ subsn foram apresentados -, 0 referido projeto foi aprovado, dando origom 4 to, H1.101, de 9 de fevereiro de 2005, com vigéneia desde 9 de juno de mesnen ano, apés 0 perfodo de vacatio legis estabelecido pelo seu art 201 Registre-se que durante o periodo de tramitago do projeto de lei no Congreso Nacional, mais precisamente em 1999, foi publicado um imporane

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