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‘et cn Aint, Gtr bea iid tae coor hanes be, Gomis SYLVAIN AUROUX A REVOLUGAO TECNOLOGICA DA GRAMATIZAGAO ata Wt O CONCEITO DE GRAMATIZACAO {1 lawodusimes 0 fato da ermatzagso; agar & preciso ir pra 0 concito. Por gramatizsgio deve-se entender processo (que cond a deserever ea insiumertar ina Ungua 24 base de ‘uus tecnologia, que slo sinda hoje os plies de nosso asber > Ietalingisico: a gramdtica eo diciono ‘A granatizaco pelos europeus supe alfabeizato, ito 6 majontariament, # Wanscrigao de uma lingua om caracteree unos. Esta alfabetizcio se efetua primero selvagewentse por analope: © lecutor native, alfabtizaco nama lingun (0 lt) ‘apn a esrta 20 som que ele percebe, Repidament, com a lmprensa e's estandardizacdo, a ertogratia so toma um prble ra, is veres aeidamente dist, De modo gera, os prineiros teas sobre a ortoprafia dos veréeulee curopeusprecedem 2 confeeeto de suas prineias graméticas A elfabetzasao das li {guisnio-indo-europsias depend Iargamente dos locators (= Danis, porugueses, ffanceses, alemfes ete. nlo fazem at Iesmus wansrig6es), © da fineza de seus owides, Izemedla- ‘velgenteyfazemos comparapées, notamos a auséncia de tal 8 {al “letra”, ou st dierencas ene a “mesma” letra nas diferen- tes linguas © conceto de letra desempenha, ene ours coiss, © papel do conceito de fonems (qu s6 apareceré no fim 80 tule XIX), Podemos dizer que ums rea epifonologa (am fo- ‘ven funcional no tenatizada como ty podida pela estrit ‘se desenvolve na base de concepgtes fondicas arlcultrias, ‘ge refinao pouco » povco o derenvalvinento da medina © 65 di scien Os resultados sS0 conserves: cts freqiene- mente » alibetizagto do vetamita pelo padre. Alexandre de Rhodes (1651), qbe permaneceu como tansrigho oficial desta Lingua; rns nfo € necessrio recomer a0 exotiemo, pols 0 tebe Io sabee os verndeulos europeus & uma obra gigantsca. Desde 1686, F. Lodwick publica um Essay towards an universal Al ‘haber, sen quo sto provogue a uiformizagso ds wanscicbe, fim que nib tingid melhor Voloey bem no info do secalo XIX, Para ss Ingins de coltsras ecritas se colocao problema de sua uaniterasSo, ou metmo da decifrago de sua escrita, Ot onfecimentes dos ccidentas no do apenas lugar As teoriat sobre 0 nascimento da histea das escritas, eles sS0 um ns. ‘wumento de dominario e de acesso aoe reres de ona civii- ages, de que eles tim pefcitaconscitacia.O toa 18 (1762) {4a Encyclopédie do 'Aleabert © Dierot compora um longo temo de Michel Le Roux des Heutesis professor do drabe da CCottge de France) sobre 0s Caractore et alphabes des lar {ques morte et vvantes, contendo 25 pranchas (ef, Pinal, 1990.2 [és chamamos grandica de uma lingua L, algo como © que fer Panini para 0 sinsrito; Dioaiso “de Tricia © “Apotinio pars 0: grego; Varo, Donato Piscano para © Iatim Sitewayhi e seus micesores part 0 Srabe, ‘Una gramética contém (pelo menos): a. una categorizagto as unidsdes;b. exemplos; . repras mais ou menos expiitas pra constuir eounciados (05 exemplos escohidos podem omar Seu lng). Os paradigms completos ~ sob frm tabu ~ io {iguravam no corpus dos gramsicosgroco-ltinos cisions, 8 tando seu aparecimentoligdo a pedagogia das Iinguas (20: bi Zantinos, cE, por exemple, os Canons de Teodssio). B nesta fungdo que cies aparecerto progressivamente nas pramdticas dos vverniculs europeus (em Nebaja (1492) enconamos oF pars (acidemas da paves, composts, derivado), sintaxe (reqdentemente muita reduzida:conveniéncia e regime), figuras de constigto (Os exemplos se benefciam de uma espantosaextabilidade ro tempo; ads os reencontamos, por um procedmento de tad ‘lo, de lingua a lingua. A eoasttlgso de we corpus de exea> los 6 um elemento decisvo pars a gramatizago, De um ldo, fle 6 evidentemente o nicleo da igus nomaizads, Do out, Senso consrutostericos (mesmo quando, ao inves de ere fa lrieados, les provém de ctagdes ou de excertas de um corpus), ‘o¢ exemplos estemunhan sempre una cert raidade linge 3, les podem ago somente disfurear = ausénci de cet £2 rs (ou & impossibilidade na qual se enconra © gramstico de formulas, ver mais adits) como, quando necessrio, pode se invocados contra at regras e 2 decrigso morfologes, finda serie ponterionment para justifiar outs desergtes © foutras egras. © [A catogorizaséo das unidades supde dus coisa: temo ‘eéricos © umn fragmentapto da cedela flada. Sto essencial- ‘mente as partes do iscur, suas denies e propeddes, que facom as vezes de teres terics (ver Apéadice 1) E no en- tanto preciso notar a presnga de temosfedricoe als global (alavra,enuncindo) que ~ ao contro das classes de palavras “sto rarumente dscutides, conguanto tenhim implieages con Sideriveis:« ponsbiidade de aplicar «nogto de “palayra” is Iinguas nfo-indo-curopeiaeesté Tonge de ser ama evidéncia (a fexio vi rapidamente causar problems; para interpreta le ‘eal nos amanjamer feqGentemente entrada noe dcionis, ‘io de palavras, ms de express inter), m consierosdo ‘exclusiva de enitciadoselementares limita a classes dos fea ‘menos lingdsicos scessveis& observags (ela coincide, to ‘ia, mito bem com uma abondagem exencilmente morfolegi- a). A fragmentacio Jf é uma representa teériea da Kinga (Gla & sucetfve de sr considera verdaeira ou false, claro, 7 no independents da eatogringSo (pois recone & © mesmo she casifex). 'As regia poem ser encaradss como poterigtes (gts no dign. d-) enio possver nent valor de vetdade Gn como desrg6s (as ing Le &ennclado conto ees Sm.) ffl pass do poms pra segundo ip de for iio, enn Spe mn xe ce ue de micas preserves e wma outa sie de grams descete ‘Toda gas nga, a abvolita slot de conta qo WS istriogati tadiiosl om ceno saber we conserva see ‘re Toda praca equvale pois um cor (als 00 enon Expl) & de afmaghos sucetiveis de orem veri 00 fata. por que ea ua deserito lngoien “Todos os gramics proces insisirm mt noo de re 7, De Nebja (492) fern iii y rab Ia eng {fr por cage wo dade is depron orn 1510), egal grammatical della volga lingua 2 Syvixs (Dabs, 1531) inguae Gace inveire etm canonescocre”: 2 John Bit (1666) (.) an exsy # bring the Indio language liao rides, (ce. Milne, 1974.8 Cowen, 1948) 9 Laramendt (1725) ruc a eto y regis Bascunas” odor, 6 8 Pro ‘isto de todas eo Iinguns viva, se proper come fin“ SEP" cata Lng arose, Sapna, +8 po hero seme Ungea “a gem, quae sem regres (.) peri” (Le p10): "nossa {om confunde (~), egtentemente, os tempos © plaral © 9 Sian, e os geno masclio e feninino, rdnarament, Sem nent mudange, diinuicio op adjngao ce paves © ab” (Lp. 9), Monod concurs que“) €nposivel nti comnset una gram; Sno 6, reds a alguma “(n) doa familie a mest lela no falar 8 esa linge (OF the origin and progress of language, 1773, 122 Sofa Hcl Sot ey wbrtdo neat € inj Sspeta exes ‘rmdicos que parsem nfo feconhecr plement que ago {oe umn remilcn descrovo si at roglaiadeslntsecas 4 Fria ruldade ds toes lingoatcas ¢ que noua madange {ssa deter pueda. De iio,» descobert 7 demas T= {fuluridaes un problema nelecua coosderve, qu les en- ffemam e resolvem come podem, tazendo sicesae notives es Em seguida, © & um ponto esteeia, nosis gramsticos trae Iam em espagor de oralidade, mesmo Se a sitagao é mas com plex no caso dos vemculoscuropeu: © que encontam prime Famente é a varagao lngistca. Em face da esabilidad literd- Fin do atm, os verfculos manifestam uma variaildade die ‘Gna que of coloca em porigfo de inferiridade, A lentidSo ‘las comunicagées, a auséncia da cultura eset, e mesmo dp of- ‘zinizaglo police, dota sinconicamente of vernelos de urs ‘Varsblidade poicetal ou polindmala no espago, de que femos Aificsimentconsciéncia hoje. NSo é um aeaso se Veo afore fem Lafiay fonmalagées muito primar Gallo que os elas. Jogos do sécalo XIX nomeario a "Lei de Meyee"=® Quando digo que a tngua algonguica ea lingua h- ‘énica sao linguas mde, flo de acordo com a ida ‘Comon: porque enre tneas tnguas, que tom wre rane yelagdo entre sy sera df, para no der Iposstvel, alscernir as linguas originats dos diale- tr(1724, Lent 2, p47). Em um expago ingotic vazlo, ov praticamente vazi, de laxervengis teonodgicas, « Uberdade de varia 6 evident ‘mente muito grande © as Sescontinuktades dala, qe afetam ‘Seunlalmnte tapos que alo se Teobrem,s80 poco class. A ‘zmatizaio, geraimente se epoiando sole uma dscassto do {Gve sein 0 "bom ufo” vai redurirexta variaco, Basta conide- Far, pra cada un das ingues euopeies,a série dos grams, do sfculo XVI go fim do XVI, para ver como ge redzem as d= ferentes variants de tna mesma fom até Gesaparecerem. A. ‘gramutica nfo € wna simples descrgto da lingwigem natural € ‘recto concebé-is também como um insrumeno ince: do Iesmo modo que um martelo profoaga o gest 19, Tans formindovo, uma pramstica prolongs fala atural ed cesso ‘2 um compe de ropras © de formas que nfo figura junto na ‘ompotinsia de um mesmo loctor. Iso & nda mais verde facerea dos diiondios: qualquer que sje minha competincia lingostics, nfo demino certamente a grande quantidage de pala- ‘ras que figuram nos grandes diclondlos mavoligtes que Serio ‘rodusidos'a pats do final do Renarciment (contri toms e se exes ditntrio atc» qulger oto fim gue ao fete a Shrendage de nginsenangeins). no sien qe 0 = ‘Soin an fnew ington io dea ecto ‘dou Inghftcashummnas, Com a pramatasSo~ Topo ace ‘a, doois a inprensa ccm grands parte praas a econ Clute eperoctonpor de comunicapao™ cj dimensbes © ‘bmogenido co sth meta oman om qo pode exis ‘Shum vcedade or no 6 ume soci em pata fo no vale somes para se ands guns curpeny, as tp go mn en ‘Saracelis crops sto inpntor aon locator ndigens: for exemple uechun ue se tro "gun gral” do ery Ten paren do qos supe dina ines ound © [unr na pon da Rep Tea do Praga (610-1767. ‘inn cone 1s eta oF cana a estndar-defe0 © cy ‘por se pout modifica nowstspisgont © nesos modes Ae tapers,» gamatagso mode pofeptmente a xao {Ga dn comaiop's ociado do primo ngtistee ah ‘ria. E cn, ene ota cota, qu sinus, pouco ov {Tenos "h-insrnetlizad, foram po isso mesmo ms ‘rpms so que we convée camer Igual, oer sje Ce ‘hen ow mo. Pu de fentineno complexe, 40 mesmo to tics © raticamente estos dat conta cnet de gana Tas? Conccoon faclinente ones Ga apfo 60 prosesso Sea ded ings se 38 pose er mato longo. No {ear gorse pots car apenas endneno lings ele focnur gus ije © produ Ga cain on a rama Econ tm i, pong ert co Ce ee nm een volar porate {Taner av ponocn, gu ela pode scar nvesasci- ‘fos semfaicuy, snds nove enerpretages maflépeas Gis uidaos, Sobre, ¢ precio extant consiear 8 ir lon pers wo seo deans eras qu costes Soe" puncstnes tables tps grander = com fomgtons stop, sempre loots seas mess, pore ecpEetcnes cope Gos ckcuninins © os locos, como una onesie da graatzatio. 70 0 diciontios — no sentido em que os entendemos hoje — no faram parte da tadigéo linguistic ines Para nis, com feo, uma grandtca dé procedimestos gers pare eager ‘raréccompor enunciados, enquanto 0 dicionrio forsee os liens que ae tan do aranjr/interpretar sogundo este proced- ‘mento, Encontamot uma exposigio formalmente equivalents ‘cnt os procedizentos de clculo eas tabuas de valor que utl- ‘ivan cs matendticosexipcios eos babilnicos. Retetanto, Imesmo ses anfise gramatical por paradigmas sopde bem uma ‘organizagio intelectual dest ipo, e, além disso lexieologia 6 mals anige quo a gramdtica proprianont dita, 0 dicionario rmodemo nfo 6 anterior & imprensae 20 procetso de gramatiza- ‘to dos vemdculoseuropeus. A lexcograla ~ ela comespon- de um texto disposi segundo uma cera ordem dada s pall- ‘ras —se constitu incialmente segundo os seguinteseixos 1. Listas temic de vocabulério (que passam de lingua Ningux; ef. Siders, 1990 sobre lista epfcis), que po- dom ser reduridas 2 uma profissto (medina) ou @ Setor a6 da reaidade (as plantas, as armas etc). Esses tipor de liste constinem eem divida oe male atigos ingrumentos pedapégicos da humanidade. Eas podem exis anes da excite, se no fm erlginaamente tim vocesio ingstie, adguirem-aa facimente. As nominal, como a5 chamamos na dade Média, foram 0 Suporte, onemasolégico de apendizagem madieval do Intim.E assim a Blomentariom doctrine erudimentin 4o italiano Papias (seulo X1) Mas elas podem também Servir para os veméculos (0 tatado” de Walter do [Bibberwerth, composto entre 1180 ¢ 1190, tem por fi ralidade a aprendizagem do faze). A clasifeasio ‘nomsolipica sera freqlene até o século XVI. Poo. ‘mos relacionar estar obras of modelos de dislogos, ‘arta ec. que tocam Senpre um suelo expectco; . Bas ums lingua dads, tists de palavrasantgase dif. ss, de homdnimos, de sisainos, diclonéios de ic ‘mis, Ikico de um autor ete, Or pregos dispenham ‘desesinsrumentos. Na Téade Mla so a5 gloss $o- telineares agropades que, pouco a pouco, do orgem ‘slossdrios Buciaot, p. 19, em: Busida (org), 1986). nm Bes inoduzem notadamente 0 fsto de explicar uma ‘elavra mss difel por palavras mais feos ou palaras So vemdcule; €, Olossiios independents alfabticos mono, bi Ob m Iinghes, Os plossiies monolingties medivais do atm ‘lo necesstriamenteinsirumentot desinados 2 apreader 6 lain como segunda lingua. Or glosirio ilies So ‘muliplieam geraimente enue 0 fim do sfculo XIV eo aoxV. iG evidentemente uma elrculsto entre esse elementos, qe se encadelam, se herdam, se completam, s taduzidos, ‘olocados em corespondincla te. que oblifra grandements ' sparecmenta dos Sicionérios monolingies é ~ alem da espe- ‘ialzagéo de a, b, ~#confusso ene exciclopédiaediconsrio lingo: distin ents "diciondrio depalava” e “dicions- tio do cosa qu observamos em Bayle ou 20 Dictionnaire de “Trevoax (1708), nio tera laramente terizadasealo por Dide- rot (at, “enckelopédia” da Emcyclopéie, 1758), sto, mato tempo depois da autonomizacio do primelro género. Nessis ‘ondigoes fel fazer um dstngso clara one a gramdica © © diciondrio: at E=mologias de Isidro de Sevlha ~ encciopé- tis gue toma as palavas como tems ~ consagram tata capttos 1 grandtice, os mantais mediovals do Alexandre de Villdi, Jean de Genes (a quita parte do Cathoticon, 1286, 6 umn dos mals clebres dicionsios modiovas),Eveard de Béthune e tantos ‘outros derivam dos dos. Ainda que os diferentes gneros no ‘gj verdadeiramenteseperadot de forma estanguc, ¢ post ‘el fazer remonar ergem do dcionéio monolingie moderna {os insruneatos mais ropamenteaghsticos questo os glos cios do po e7 esto presente desde Idade Média e vB pu Tolar no Renaseimento (ef. Clas, 1977; Niderche, 1986; Ros- bution Bart, 1988; Staies & Noyes, 1991) O tas célebre tite eles, 0 de Ambopio Calpino (1502), muitas vezes reed tedo (Labarr, 1975) sinds que de qualidade mediocre, far tnesmo do pattoataioa de sew autor um nome coms (om cale- ino). era iniismente monoliogde (tim), mas acabaré por ‘omportar una dezenn de Hnguat. Ee passagem de lingua ais {fon (aotadamente do lati a0 vemseulo) qv justiiea 9 Sass mento ngietco o caeament de sous componente enicl- Pidicos« letras, ainda que ele pote ter concortacla neste Depel, ao que conceme a Iinguas viva, nos manuais de conver gio ov dislogo.!7 Compresnde-te facimente que 0 sesso @ lume llagua estangera so posse conceber quase automatic: ‘mente, no mogeato em que as doasexistem e que tena ainda ‘rigors diferentes, sob o duplo aspecto de uma gramétca e de tam Ixico bilingdo, de resto revervel quanto bfancio das en: tras Os lxicos mailings estabeleceram as primis is tas do vosabuléio dos vernéculos: 0 pdimelo dctonéi late Inglés contecido (Geottay, 0 gramitico, Promptorion Pan onan, sive cleric, es. 440) contém, ja, etea 6 12.000 sntradss lexical inglosas (cf. Kibbee, 199122). O dicionrio ‘tonolingde de uso dos nacionas,cujas entradas, pelo vies dat ‘efnigesligan-se ene si € herder inconeste desse abalbo lexial, mos coresponde sums outa Gialidade ptica que ¢ a mesma da gramtizagio des Unguas nacionns: « nomatizacio ‘os idioms. A slaboragio te estenderd por todo o sculo XVI (Cavdtey, A Table alphabetieal, 1604, Nicod, Thrésor de ta Tongue fronoise, 1606; Covasrbias, Tesoro de la lengua cas tellana, 0 espanota, 1611 of.) a6 que a obra se trem Yer ‘deine rte & parler (Collina/Mazire, 1987; «propio dos ‘Sicionsros franceses do fim do século). E s6 lentameate que ‘les se torario mais compiexos(marcario grams, codiice- ‘$0 das formas de definigto,proniacia,” sindrimos, honé ‘mos, anténimos, mareogao de dominios seadutios etc), se- ‘indo, quanto Isto, © destin de todos os objets nicas. Devers fazer comerar a gramatizacio com 0 aparccimento to primero aber matalingtisico de una lingua dada (Por feromplo, quando se comeya a citar palavrat ou expresses em fm texto de oma outs lings). E, no eal preciso que ete ‘sparcimento seja primeim margem signifcaiva de una série ‘ge se prolongs sem muita solugio de coatinuldade até a rede (io de pramiieas © diclondrios. No se fark pois comevar a ‘ramntizagio das igus amerindiss com a Saga Bre le Row ie (feulo XM) sinda qu esta compare a tanserigto de alguns ‘omes peprice(miemac 04 baodc?). De deito, o proceso de ‘grmatizagio nunca temina, porque, de um lado, 38 lnguas cvoluem, e, 6e outro, & difeildefinr até onde pode-elevar 0 process do gramalzasd, caja extensio fol muto vsivel s- undo as inguas.*9 Podeme, todavia, os entender sobre o que signifies para uma Lingus "ser gramalzads”. E quando podemos falda (ou 1-0), em outas pelavas,eprendé-da em um sentido suficientemente resto), com # ajuda apenas dos instrumentot lngoatics disponveis.#" Neste seatido o chingsnéo sed ver adiramente gramaticalzado (para a tratigio ocidental) senso no fim da segunda meta do séeulo XIX. Por deincio, 0 proceso de gramatizagio que ns interes: sa equi conespone pois a uma tansfertacia de tecnologia de uma lingua para cures lfnguss, trensferéncin que nfo 6, claro, rnunce totalnente independents de uma teanslertacls cultural ‘mais ampla. Import levar em conta itngS0 dos sueloe que eta ¢ transferécia, segundo els seam ou no locitores ratvos da lingua para 2 quo! ocome a tansferacis. Fares respectivamente de endotransferéncia © de exotrnsfereneta ingdisdcamenteteremotigualmente ov wt endogremating ao ‘ou uma exogramatizagdo. A oxgom da premética latin cores ‘onde ums endogramatzagioe a una endotansforncia cl Tal (a parr do grego). Acontece 0 mesmo para a gramationsso os veméculos europeus; mesmo se extrangeiror desezpenha 1s vezes un papel importante, a tansferéacia 6 sempre endoss 4 pela comuniade nacional. Com jé obserado no caitlo I, ‘parece que 6 um fato mpi bem sterado que egramatzagio fspontinea (fora de taneeréacia) comeaponde a wma endogr- ‘matzacso. Na ausdacia da tdigSo linge, nngoss invents ‘uma para deserever uma Iigua viva que nio conkers. com pletameate diferente para os missonérioe (ou enploradotes, ‘uslmente, of lingtists) que pramitcalizam veméculoe se rita estamos no caso de una exopramatizacio (e quando se ‘waa de propagur a doutrina religiosa de uma exotransferacis). Podemos esquematizar os diferentes momentos ds gram ago do una lingua-alvo Le a partir de uma Kngus-fonte Ls do Segue mode: (7) alfapetzacso de Le a partir dos msi de eset dis- ppnveis em Ls (alfebeo latino) e do slementos me talingtiticos fonstico-griicos (eoria das letras; des ‘ges das arculaes), constafdos para Ls 1 clases de expresses do Le em um relato de vingem ‘uum ext intoo; 9) gloss (marginal, pres) do um texto da Ing fone Ls em Ley (oy tradugto de um texto da ingua-onte Ls em Ley [it raiugdo em Le de uma gramitica Gs de Ls (por ‘xenplo, Dono) Fae de um poceso sity inerenate poate [Toten veel A wai ow Le mee Sngugen gums a prdigme Ls © fo [ato pinta eboge gamma ey (12 spats rnin de wn gan Ls pra free me nea (5) ttn demos grail geri Gt 50 ulftoos em so amo Spon gooey rst ‘scar tan ge 14) enocyio em cespondtcia oo wing i : tas de expressies (elas podem corresponder a ele- ‘ote ings em stg, cf oe manual de Scat Sensor mene oon Tpucn) Os pollo so oghnemsnn coma ts tno do atone, (18) date ign, com sonoma lava des arn ts ve, is] tnd neolngs Revcontame osetia ot oes lene estos Hg cos creo 5} se ie de to por Stoo far una crc een ete ls © (1) nea € eft So'tmo prcanun de des er sl ae» eee wn Sica um er pond cut ak pean lets da coo roping’ or ees don veils eo ‘Spc a so so ean am dese Pops i 6 russ, de que im ovidentemeate um conhecimenta epilingti 0. O problema € tansformar est em conhecineato metlin- {Wisco © fazer de sus lingua um objeto, O procesn & longo, or exemplo, desde a fanose Canta de Ota (stculo IQ) em {iutberg onde encontamos as prineirs observactes grams cis no.e sobre o vernculo antigo alto-lemfo até as primeies ‘rmiticas Quando ele seve de media oral on de gloss ex rita pars 0 fexo Inne, o vem € cma ling de trabalho, [Nese es, o veméculo é tanspreate as mesmo. Ors ele 6° copseifica © tomese vetdadeiramente objeto, € devide 40 set ontato com o lati Ga, notadamente papel das wredusees du ante todo o Renasimento* Do mesmo modo que neta a ‘rondeica permitio a Gallen observar as mentanhas da lua, «| ‘sramutice latina (inferorizada desde « inficla) permite 208 Dlimaies gramdtcos dos vemseulos ver os fenémenos de #8 ipria Iingua, com a difereaga que, a conto do observa Fo que fonmn gramdice latin, nada da lente pe se confun= dir com as propiedadss do objeto que ela gerne observa. Os Primeiroe gramdscos dos veméculos nunca fran monolingies © 98 quando tradico nacional ext hem exnboecia gi 0 ob servatéio latino acaba por desspareer, em proveito ds mo- ‘es llriios, do aeimulo das normas lingdeas eds dicoads mito diferente uo caso da exogramstizagfo: © conbeci- mento epilingiicn far fala ©& preciso necestarimente cons Sur ténicas de observcdo, Extas devem, inilament, so construir na exteiridede, sem farer economia do materia hi- ‘ano que & 0 tagomdo. E preciso pos estabelcero stern dos tradutores. Cartier waz dos fadios de sn primers viage, qo, depois de terem aprendido o fancts, servi de interprets para 2 Segunda. A Europa concert assim a visit ~ mis oa ence ‘voluntra ~ de um ndmero nfo-negligencivel de sborigenes © {6 de chineses. As Vezes também desombaretm, para 2 mst. ‘ar 90s indigenas,jovens ocidentais. Or extabelaciments colo- nas © missondios provocam contatoe prolongedos, cas ‘menios mito, a lfabetizas60 dos Indios convertor, © mesmo, 1s vezes, na Amica, a ealizcio doe osidentals, enguan na China una cera sinizagio (Mateo Ricci vestiv'a roupa doe 16 onze butts, depois a dot letados confucionisas) se veré ‘ondenads por Roma no séoulo XVIL A aprenizagem dae lin- fuss ~ nio-detertas~ 2 pelos pdpeios ccientas comerou ne ‘mia (ef. Monod-Becquein, 1988) © © gestualidade que sconpaniss a voce. Daf results, Feqlentemeste,aredagto de Curios dislogos,cuo carer pético val influnela sm dvi a ‘constiuigio rdpida de sts leicalstemftcaselemeataes mais ‘ou menos caninicas (parte do corpo, cardinals, somes do cle mente, fafias, pronomes pessoas 28 base esencil dos ‘meres sucessos do comparativisme geaétco. Estes "Ung {as de campo" encontram enone dificuldsds,e fez, para Se ‘defender, a enpergncia do que Quine chama relatvidade da fontologis ea indeteminacio da wadugao: nesta mas antiga de Delavras do groeniandés que possuinos (1587), a palavra Damark & taduzide por “agua, so paso que ela significa "ace minha filha, imaginamos 0 observadorfazendo um ges 0 informants se enganando sobre 0 seriido de sua pergunt.® “Maitosvocabulsios © catecimos comport elementos Lngdls- ticamenteinintligiveis. A qualidade das descigdes depende di ‘estruura das relagdes humans que coloeam a lingua em posicio fe ser observa, Segundo ax comparssdes que se podem azar hoje (Renault-Lescure, 1984), parece que as primeimes descri- es gall? sejam de fato es de um pidgin de tramento fran- ‘Hecaribe, Nas Missfer,o trabalho de cota dos dados so efe- tus ssteaticamente (lias de palaves, cores sobre visio i formantes com veringSescontetusis do wna mesma forma et), a elaborsgéo de insrumentoslingtisicos € perseguide durante ‘ros longos anor, 38 vezes por pesqulsadoes diferentes que ‘etomace desenvolvem os tabalbos de seus predecessors (S0- bre todas esse questes ef Hanzll, 1960). Parece que as ative des lingtistiess G0 0 objeto de uma cet especiaizagio no Scio dos intogantes das MissSes (ef,por exemplo, Awroux & ‘Queizalos, 1985), e mesmo pelo wabalho de certs missionsios ‘em vérioe campos. Into ni vale tomnte para os jesus doe ‘guaisconhecemos as apts e realinagées, OeBlebre it, que Tali na América em uma das prineiras misses protestan- tes foi, atigamente,o stor de ua grandtica do fanots (Or ‘ho.Bpia Gallia. Eliot's Frais for the French, Lone, 1383) (Oyanguren, mistonsrio franeiscano (sobre os tabalhos ingus- 7 ics no solo deta Ordem of, Lenhart, 1926) de ongem basca ‘qe se eportolndo condozin do Exteino Oriente ao Mético, Publicou uma gramicn do jeponts (Are dela lengua japon, ‘Sogu of are de Nebrija, México, 1738) e una grams ot slo (Tegaliono elucidado, México, V742), rig inde eto 1715 uma Aree cantabrico 6, mais tard, um dicionilo tiliagde tagale-castlhane-baso, cajos manusvtes foram peridos (of, Garate, 1972). ‘A avalioséo dos resultados clentfcor dx gramatizasto & peralmeute flseada pela dia de que a presenga excessive dss ategoriss latinas feria desencaminnado totalmente os sores, bo caso ds Iinguaseuropés, como no das de otras partes do ‘undo, A geotepraceja destes pramsticos que vim declinagee fem fa pane, e sto raros os hstsladores (por exemplo, Han- ‘li, 1969; Power, 1988) que rendem homenagem a0 incon ‘Gye! svceseo inelctale as esltdos proiiones das pee rs geraptes de amercanstas, Exitena avliagi tradicional, uma arrogincin inelectual e um prosentismo que conduzem 8 coqueir epistemoligicn. No etnto, € preciso edmatir quo, ‘mesmo no eiso das Knguas mniscitanes da estrutura lane, Info somente aqules enue os gramsticos que a flavam chegs. ‘nm evidentemente a um bom coaheeimeato epiingtistice, ms ‘gv ainda, a despeto de seu monolitiomo metalngtstice, te ‘ham conccéncia de desroverUnguas dictates e se exfrca- ‘vam em exprimiressas dferenas. Sua estratpia erica extava Jonge de ser absirda e sen conhecimento metalingiatico era ‘eqletementeprodene e profando. Thcimente, como vimos, © quadko latino (ou antes & GLE, "gramitice latina extensa") & om poeroso for de wif 2g80. O plano reativamente fixo das gramdtcss define © q00- ‘ro para se preeneher por uma descrgSo de ling © tam os terms tericosnecessris pare uma primeira apreeneSo dos fe rndmenos. le nto implica necestaviamente genealizagto abi va tobre a presenga de catogrias; assim, encontramos graméti- as cujo captulo sobre esta ou aqueln pate do dicureo abe para a consatgio que esta parte (notadamente 0 artigo, 0 e= tivo, este ou agus valor temporal) no existe a Kinga consi \derads, Bvdentemente, podems encontrar um jeito de soprinir 7% — estes capitals, Ito depee da finalidade a que nos damos. Se 1 desig de uma lingua “exétia” tem por fim pecmitir «ub ‘mopen falar oo comprecndé-a, & provavelmente mals e2ond- ‘nico partir das categeizagces 6 sua prépria Lingua ou de wna Iingua bem conker, como 0 ltin, de dar seus equivalen- tes. 31 Bo west modo, & evidente que a proximidade com st ‘atogoris latinas er anes uma Vanagon que um incémodo pat ‘ce primeioe uilizadores des gramatcns das Unguae exro- ‘éias, jn porge cles tinkam se banhado we grandiica lan feje porgue a grumitica do vemfculaIhes seria de ntrodueso pms crn, Como 0 observa Korhoacn & propésto da primeira frantic do fing (1987:59) est ipo do obra dedva do que ‘hamamos hoje uma gremdtic contrastiva, ‘Uma proposicio enplica clementar da gramitca consiste ‘em afirmar 0 temo telco de um elemento Kingtic qualquer (a unidede record), por exerplo, sob a forma simples “xd um C3", Esta aneredo € suscetvel de valor de verdade, Pode ‘tos caracterzar dt seginte forma estibuig de uma categoria ‘um clemento em umm prtia contrastiva [6] /x/ de Li 6 Co para wm loetae do Lj; ou sind: Pe do LL 6 Ca relathamente & y/ deL) que 6 Ca (com geralmente msm. (© problems, evidentemente, & definir © que quer dizer “rlativamente, A intepretsgo mas simples consiste em esta ‘elecer una comespondéncin repulsr ente as expestCes de duas guns ciferentes, O metodo mals create € © das verses in- terineare jf uilizado para as bliss poliglots™ e que ret ‘contramos iano, por exemp, na Cartinha em tamu © port (guts (ns Lisbon, 1584; cf. Carvalho. Buescu, 1983°57-63), ‘quanto no catocitna huron-fenes de Brébeut (1630) O recone {i Kingun-lvo € tibutro do da lingua-fone,sendo que 0 fato ‘de dar conta da espocificidade da prinelra ma seyunda d,s ve- ‘es, um aspect dewsetado 8 tadugHo, No eatectamo mal que fcabaunor de citar, os ablorer distinguen, para text0 porti- ‘bode ene unm "iadugio” © uma “decraregto”, que segue 2 ‘ordem tama, © que resolve a questio © permite identificar os rmorfemas® Una numeragio df o mesmo resultado, Eis como * Pierre d’Use (1712) astra 0 fito de que em basco os nomes de Erratic part itu ste Ethret ne Lightorareete handie 77 eecre sborne et ete Jrat aut tse ute po de método ¢ mito rendoso pedagopicamente €, no caso de uma Ingua como © chinés, a colocayto em comes. Pondéncin sorta nica téenicnefiear até 0 sono XIX. A pa agem explicitapelas caegorias é mus subveptiia, Soja ume ‘categoria (um temo terico) Ci decompontvel explicitament ew propdiedads pi pl ou ulizada em fungio de um “pocote” ‘lseas propriedades que podem permanecer implicit, Um wer to te6rico &eamegado de propriedades implicit desde que ele ‘ja ulizado em fungSo de elerneint a clementos determin: dos de wma lingua (08 dem grupo de linguas) dada(). So Sa propredades que sto mnis ou menos uilizadas por ocasito fa epllcaglo do terme terico sabre outeslinguss,E claro que © valor de verdade da assereo correspondente depeade das ro- Paedades explits ou implctas que contém Ci. Os primezos sgramticos das Iingoaseuropsias ou amerindias que desereviam us agus com a ajuda de um capitulo “declinagso” (ene ot Scideates do nose) colocavam em paraelo os sels casos do le {im com ar soqéncian parnrstcns, jam Cdl» categoria dec nacio; Pr @ propredade morfoldgica que comesponde a0 qe humane declinagto (diferentes fences de uma mesa pal ‘ra; Pata propriedade de constiuir una unidade funcional: Pe, Pg ct. propeadades corerpondentes os valores fnconais dot Aiferetes casos latinos. O gramitico antigo € provavelment in tapas de disinguir us diferentes propriedades que compsem Ci. Mas sua desrigSo no € absoluamente emOnea em Telagio Be propriedades Pin, Pf, Pg et F por isto que comprecndemes 0 es rmahor a colecagio em comerpondéncia dos cato Itinos com 15 expretsoes prep. + nome em lands, aproxinndo-a de uma caactedstice escriptural dos manuscritos: os brancos cespon- dem apenas nos diferentes grupos acentonis dos constintes de frase, preposico esté sempre apensa so elemento nominal (Quando fatmos eftvamente dea ingua que poss casos rorfldpice, podemos ou cslender a ists doe casos lati (© ‘qe acontece no irlands), ov projetar vias formas cass so- tre @ mesma categoria casual do lati E esta dima extratégia que Petraeus adota (1649) pura o finds; segundo Korhonen (4196796) tectamos w corespondéacia seyuine com os casos da srandtica modema (leita ds lit) entre Sinen genio ‘ca tesaivo ‘ions en sso anda parvo Sines cave fined eve Com ajuda dese tipo de procedimeato comaustio etingom- se muito cedo qiostfesdifceis como o ergave. Assim, sobre © basco, Olnenart (1638) nota a austncia do acusative que, como sublinbs, €substuigo pelo nominatvo,reconhecendo um caus ‘actives Cerio pelo qual talc desigaré durante longo tem po 0 ergatve) ou o cas agend de que ele defend asta Claameate at coaligées “de emprego (ef. Oyharabal, 18893455). Enconirmos boas observes das quai algumat ‘io adguirr mais trde um grande valor tedico. Sagar (1652, sobre 0 hun}, por exemplo, nota que “um grande nimero de pleas, (.) S80 senengas, (..) como: Taoaritan, “dé-me pei- xe" de, p. 9:6 reoonhecer (pacialmente) estuura aglut- st ante das Hnguse smerindis © lovantar © que vai se tornar (20 ‘culo XIX) a questi do holofrasismo. A utlizagto és eaego- las da GLE nas assergies emptices (gels) nogatvas, pode, la pep, ser portadora de informagéo His como o pare Bie, fm 1661, carscteriza a Lingua dos galbi (Guiana France fe ‘lia care), texto em ie, sinds una ver, perccbe-se a questo Nao hs dectinago dos nomes, nem conjugarto dos verbos (a) o substantive nao é acompartado de ar- {igo (~.) ele nto €submesido ¢ nenhana variagto de ongrata que indique 0 plural.) a termina do do ‘qualtaivo nao varia segundo 0 ginero do substan 30 a0 qual ele se refer (..) 0 verbo ser nao é e= ‘press (..) a vor pastiva ndo & wad. (“Les gal Die tableau vértable de leurs moetes avec Wh oe Dulaire de ler langue’, rev. © pub. por Aristide ‘Masse, Rew de Lingustiqu, 1896:370) ‘As asserg6es emptices clementares dos gramétcos slo ts vezee contormadas, a elas nfo falta nem sles, nem, freqien- ements, veriae, Claro, elas podem dar lugar a eros claros que ‘io derculpa nenfum prticacontrasva. Um exerp simples Em sus Grammaire caraibe 0 padre Brton se delxa gular pelo francés pers taduzlr” lation! aakcon! por son manger / 30 ‘mangeailt, ando wma pris clementa da comings (sb ‘sisio das anidades minus em comtextos idarios) mostra aque Seria necessiro trait son manger (ll)! son mangor (2 ‘le, Um modo de estar stent 20 fendaeno podrie provi do ‘onhecimento das Liguss em que © possessivo correspond 20 nero do possudor © no a0 do possuldo. A multipliasio das Conparagies, pelo rechecimento progresive de fendmenoe ‘iversfiendoe, far incontestavelmente progredir a desrgtes Mis a gente se distancia do clementar, mais as sssersSet se toma figs, 10 vemos com a assegGes de segundo nivel ‘ve slo ar repras: como nso comportam sono tennos tericos, 2 ‘so sensicis &s posibildades projetivas dosses temmos. Com seu modelo da decliapio fines, Petrus no pode evidema, ‘mente formular uma regra concernents bs condi de emprego ‘de cad tna das formas do ablative Ito nio implice abot. mente que toda Informagéo a este rerpeito esein nocesnain: ‘mente asente da gramdtica em questo; beta dar exerples tip 0% do enprego de cada uma das quato formas reconbecidas io sbltvo, Una our slucto consstirn em numerar os diferentes slativos (© que € o mesmo que clar novos termes tenon), ppdersmos entio formnlarregras com: depois do contexto% a forma seguinte deve estar no segundo sbltvo, al flexi {az com que a valdade da gramatizacio des veméculos estcja Jargamente desconectala das mudangastericas,Podemos a ‘mit (ou nfo), com Foucault (1966), que os mudenga comic. vel de epistomé se produziv enue © Renascmento © Idade (Cissica. Encontraremos essa mudanca manifest nos prefacio, as declaragdes de intensio, nas grasdetsntset sobre alin guagem, mas muito pooco no core das prdprias gramdices. A histSria ‘da gramatizasto convids lo abandoner totalmente ‘una concepeio cumulativa progresiva em matéra de histin sis citneas, em proveto deta concepeto pursioote deseo tina. Que o saber empiico clementar possn se convervar € scumular € a condigio de possblidade da piri grematzasr 4: um lad, este € um processo que se persegvea (ato) Ingo rszo, de out, 2 gramtizagso das Knguss do cana nfo tela ‘enfima chance dese finalizada um da se fosse neces fw. ‘zara ase em eads madange de oda ov do teri, ‘As ascerg6es que se podem coasidear com sendo de ter- «xiro nivel ~ elas reponse 56 sobre oe sranjs de termes tee 08 ~ slo ainda mito figes.P. Ure (1712) sstenta que Ningua cantbrica no existe artigo para dstinguir os geecrn, porgue nos nomes alo bé diferenga de género masculine, fen nino ou newt (etedo por Oybarsabal 1989-466, nots 12) demos consderar esa explicate como una asserein capt fast basta evocato lags para ver que a aiséncia do pener> ‘los lige &ausénca do argo. Mas a seers de Use no &, pata cle, uma aseréo empiric, € um efeto de seu dispositive ‘esc: os pedagogos do latin inreduriam hic, ace, hoc 83 nos paradigms das declinagées; estes elementos foram, mais {ande, Identifiedos com os artigos dos vemculos © 08 artigos scabaram por ter dfinidos como o que permits distingur os B&- ‘eros (ver Apéndice 1). Ab atsrooes negatives ~ como e de [Biot gue acabamos de car, ou as de Sagar, ands que emp ‘cemente comets, #80 pontos de parida caastficns para gene frllagGes; vino como Monbedso trave dat «sda 6 Iinguas Selvagens que nio porsufam ts mesma propriedades das outs inguss. (© proceeso contrastve da sramatizgto dota as diferentes Lnguas da porgSo de observatrio unas frente Bs outas. A considerin do aceato, por exemple, nfo & natural ao leator fatvo, Nés o tingimos por contrast: 6 0 inglés Palsgrave que ‘observa flo que offences ndo tem acento de plsvra, mas i te fie. 98 A reitergio do procedimento conastivo conduz @ Tormular observagées sobre a iguldade © a diferenga das Ii ‘runs, sisociarpropriamente qe nio esto em todo ga (por xemplo, 0 geneo © a forma Yerba). Qualquer que sje ete tanto, o valor de verdade de ‘uma sssercio contativae quan. tidade do informagio que ela 6 sucettel de conter, pode pare ‘er natural procurar asters que #80 vlan para uma ISgue, Em sivmesim, No-contento da grematiragio genealizads i800 ‘pte categories vidas sem restricio para qualquer Iiague Tim relagio a ume consignasso categoria contrastiva (ef. 6p, tae consignacio nso-contrastiva deve sor absolut, nto relativa a0 contexto da aserg; em outs palavras, as ego- tas afiemadse devem ser rgorosamente idénicas qualquer qe fej a Ungua concernida © que supse a ieotfcagto das pro- prodads componentes e 0 dessparecinento do inplcito. Ore, 0 ‘ecenvolvimento da gramtizagio se acompanba Je um mov? ‘mento cenrfugo qos tem tne duplecoasequtocia. De um lo, ‘Com o tempo © as ainda no caro da gramatzacso endsgens, ‘cds Ingen tende a rer gramsticlizada em bases que Ihe s50 ‘ida vex mais spropeadss, se mais no Tosse por raze do co0- fomia e de simplledede a formulegso das regres © org © tmateral enptico sobredetermina 28 categoria.” Por outo l- do, a8 calagoras dotadas do um mesmo nome tm tendéncia ter emprogadas em fungSo de propredades diferentes ea perder ro sua ienidade concepual. Basta ver que, mesmo para ui dni a lingua, um elemento lingnisico bor Wdentiicado pode scr lassificado em diferentes categoras (por exemple, og! Fan &s foi pronome, conju, adjetivo ete. emt fungko das pro- Priedades consideradas), pura compreander que se categotat, ‘riando em extenso, no sio Menticas a elas mesmar (of. ‘gualments, para o inglés, Michel, 1970). O movimento cent. ago 6 scompenhado,alé diso, pela “eapapio" de ceras ls snus: podemos ver assim a gramsticn Iatina se contamina len ‘tamente pelo efito da gramatizapio dos vemdeulos, Esa sitae ‘Ho implica que a constucto intelectual de generalidaes tec 2s que concemem a0 conjunto das lnguss, no pode ser com pletimente da mesma naureza que a gramatizasto das diferentes Iinguas. Ha ums distnsa teGrca coneiderivel entre, por exe lo, o fato de reconhecero erative como caso morfolgico do basto © 0 de oper, em geal, constrgio erative © a conse so acustiva3? entre observar a presenga de artigos em certs lingo cogs outa oo pone «ex a fn Ean geral se dats 0 sparecimento de consideagées gerais (gamftice flossfies, rama expeculatve, graica univer Sal, grandticageral,gramstienracional etc.) sobre extutrs as Iinguns ou a.com a gramitica especulativa medievl (ca 100; ver © cap. I), oa b. com a gramaicn gerl de Pore Royal (1660). A questo esta longe de ser simples pore se prope: ‘am igualmente os seguntes poots de partida: cos dois prin- 10s tatados do Organon anstotcics (F. Thro, 1796, Tabla es progr dela sclonce grammatical; e&. Batt, 1952-28): (© aparecimento do watados gramticais englobando vias In- ss; certos autores se esforgam mesmo em liga a generalidade ‘Vcomunldade original de uma famfis ingots, como Chris tian Ravius, cuja-obra inttulada A General grammar...) (Coadses, 1650) pode ser assimilads «umm granstica compe ada e hisévica das aguas semiics; eo abel das pramst- as latinas para adapar a gramdticagreps A lingea (Amacker, 1990) ee. © gramatizao dor veméculos, em patcular ext os (Carvalho Buescu, 1983); f. 2 renovagio da gramética rn no século XVI (notadamente Scaligero © Sanctus ef, Cle 0, 1982; Paley, 1985:219-68 .enfim, certo intépretes, no ‘Sem arguments om consideragSo a seu papal medieval, chest ‘au a considers Ars minor de Donato como fazendo 3 fno fd um expésie do pramticageral (Merrles, 1990). E claro (ge todas ests dntapdes encom, cada uma dlas, un pouco {verdade, Observaremes,além disso, a existncin de filiagces blstieas bem atestadas: entre € todo o resto, ente a. eb. (f oly & Stefanini, (rps), 1977, entre fb. (. Cleric, 1982), ent de eb Port-Royal pode dfcleate pessar por Ser or [Bem absolut, mesmo no século XVII; nto se pode, de resto, es ‘gnecer gue a grimsiica gel fol coneebida como um inti (Gio a siferentes gramdtcas de lings? De lgum modo, pes ‘Guise de generidadss sempre scompanhou mais ou mens 0 desenvolvimento de estudos gramatiais." Vai pore entretanto ‘ue a bestagGo na datagbo 6 pode recobrr conusses. Parale- Tamente, nio podemos confundir de jeto algum = descigso de tat Lingua “exétien” em algumas pias, un manual pedags- fico de um verfcilo destinado 28 eviangs e, por exempo, 2 ‘raticaTatina de Sealfgro que tem por fnalidade forecet txplleagdes (0 que, como bom arstotlico, cle chama de “eat- ‘0") eno smente descrgtes ‘Suponhanos tm plano horizontal em gue fgursm os dados lingtsticos Imaginems quo as operas Intelectais de repre sentago dese dados, para cada lingua, se realizam sobre ebxcs ‘ertais, perpendiulaes este plano, A patr daf podemes Conceber ter outros pos de operscde,Iniialmente,pemmane- ‘endo em ti eixo vertical, podemos abstr as earacterstiss Drriculares & Lingua em questo; existe idealizaedo, Em segue fl, podemos fazer delle borizoatalente represents de tin eixo vertical pera um ov vérioe outros exo vercas, existe Tonglutinizagdo. Eatin, posemes volar sobre a Props ope rages, sia constinigh, sua alidede ce, na medida que ab ‘aplicaros 20 conjunto dat linguas Tongtudialmente (sto é a ‘um conjunio mais ou menos vast), existe fomatzagdo.* Nas tees opeanis ingimos evidenteminte ponealidade, mas els ‘bio €'de mesma natirers, Além dito, ar operapSes general {antes no so certamente ndependentcs uma das outs, Para demonstra sua tee, Amacker (1990) se apsia notadamenie 50. ‘reo sistema dos casos, © a passagem dos cinco casos morflo- 96 sicamente bem distntos do ginero sos see casos tradicional latinos. Ora, os autores latinos, na sua compara com areg0 ongitudinizagSo)propuseram, i vezes, um sétio e um oitavo 3s, utlizando fomas prepsiclonai, isto 6, se dando 9 uma ‘edefinigio vertical da categoria "caso" Gidealizacio) Paral mente, parece que aguém da operseSo de longitainizaso (que pode ter uma fimples manaferencia nio-enpicitada do quae feérico latin) &gramatizagio dos veculo supe uma expécie se ideatizagdo previa das ctegorias. Assim, Meigret (1550) es trove @ propéslo da lingue francesa: “ela tom em st agama or. ‘dm po qual podemos éstinguir as partes de que so compar tas todas a nguagens e reduilas& algumas regas™ Bacon teamos afimnagSes semelhantes no portigvée Joan de Barros (1540; cf. Carvalnao Buoscu, 198318 ese.) (© eosino granatial do latin mt Idade Média ef. Rosier (ere.), 1990) tal como o encontnce noe manss clésioos (© Doctrinale de Alexandre de Viledies, 0 Graeclamus de Evrard ‘de Béthune, ou © Cathlicon de Jean de Genes) & determined or una visio pedagégia, elas tenicas de memorimacto (ver silage pela preocupagio do detathe morolégico.® Isto no Sgnifica que ese easzo tea clementar, no sentido em oe @ ‘tviremos & partir do século XVI (sto 6, do simples do cl para se compreender: 08 verios do Docirinale so provavel- ‘mente incompreensveis sem a ajuda das poses, Quando a gra ‘mia latina se torn, com & Kgl, ume mtéra 36 enn tn veri, sua acento ¢ totalmente diferent, Ea 6 uma ds Cipla absuata e teres, extremamente sofisticads,ausetfvel fe argumentacio, © que chamamos ura “cincia” (ef, Siidge, 1988) San ela com o lati 6 mato particular, pols el che- 8 a constrir uma espéci de agua canénica sbatrata, Néo ‘existe ditcia ene 8 linguagemohjeto e @ tetalinguager, Sendo a metainguagem interna & agus que cin prolongs mais do que ea s deserve. isto qu implica 8 nosio mesma dee ‘posed material quo faz da sutonomin toa des possibilidades Se signiicesto da palars, com o meen rit que a outs Mais ainda, € que supde a constrsso de parsfases, que 22 substitem 208 temmoe para desambigtizt-los ous impoigio de ‘una ordem candaica das palavas pare macar o alcance dot a7 ‘quanificadores ou indicar uma escolha de inerprctagio. Os ‘ramitioas— ov 0s lgicoe ~ uabalham para deine as unidades Tingicaso sua relagdes (cf. a reogo, a concordincia), mit ‘los io se interest pela clasifiasio das fons E barca: fe nuiza ontlogin qu, por definigdo, nfo se considera que de- onda da estrutura de uma lingua. Suascategorias © expleasSes ‘epourem néo somente sobre ina sempincca(pode-se dizer qoe les ~ entre cuts cosas ~ iventaram a semiotics referencia) ras sobre s estrutura absiats da predicapdo, 0 que ocareia a consideragho das andes, mais do que das formas, e una clara ‘orienta para a sntaxe (Kacephens, 1990). A sramdtca toon (a imadival (ver copa TID, ainda que diga respeito unica ‘mente 0 atm, asim como A Topica, no tem a bem diz it~ fi latina como objet, mrs o erunciado em geal completamente diferente com a gramttica geal. Nasida depois di pramstizagéo e encontrado seu apogeu 20 século XVIII emt tomo dos encclopeisias frances, esta So prope ser tr eiéncia do que € consume todas ae Lingus, Em um universo| fultural em que a profunda mugio das eins da natureza limpde a concepefo di let como a asserelo verificével de uma felagio consamte ene os fendmenos, a gramticngeral peeen- 4 sera cincia das leis ds linguagern 8s quis devem se sub- tmeter tod as lnguas. Exist tes possibiidades para efetuar ‘een operagio de tertizacio:1- constitu com dades vidos de todas as lnguas um domfaio empitico uscetivel de pemitr ‘eriicap de proposigdes miversis; 2. lntr tomar por objeto 1 operegdes pelas quais se dvcrovem as lingua; 3. vir ate ‘matizagso sobre as operas intelectais plas gus os homens ‘constvem runt flat. terceia vi que a grandtca gral e= cofheu, Sendo que as duss outas sf serio exploradss verdad ramente no sécilo XX. A concopsto cartesian da subjetvidede ‘conta mato a, Esta via nfo incompstivel com primeira, mat & precio reconhecer que, apesar ds esforgs, principale de Bemuafo, maior pate das graméticas gras s sptiam prt palments sobve lingua do seu rdator e sobre es Mnguas cls ens, ltimc rego, Rettalvando ot autores & preciso dizer goo os ‘esiliados do movimento de gramstizago slo difeiimenteaces- ‘Sveis E sintomdico ver que os tnices grandes tabalhos fan- ‘onset sobre uma lingua amerinia, oF do pare R. Breton 8 sho rticamente contamporingos da Grammaire (1650) © da Log ‘Que (1662) de Port Roya, © que ax dass perencem & univerios ‘utturis sem grande comunicaeso (ef Auroux, 1984) AS bases Secioldglcas so cferentes: em face dos mistionéros e dos ex- Ploradores que estudam as aguas nio-indo-uropsls, sho 0s Pedagogos, prandicos de aguas nacionls,e mesmo Mésofos (que tabalham sobre a questio da gramsica ger. De resto, 8 ‘presntago laine das gramniices "exices” alo ia de modo ‘gum no setido da diversidade. Com sxzie,poderos conccber ‘qe a gum geal tm esencialente por finalidade priico- tecnica tomar o lugar que vines ocupar a gramiia latina ante 5 Iiguas do mundo, 2 mesmo tempo inodusio neceséia © ‘etalingmagem no eapeifcs, Por a tatzao dose dsombars- ur da coereio latina mals evident, observando, per exemplo, ‘ge parm exprimir o mesmo fenémeno de datrmiaaso, uns ‘gu pode ulizar estos ou peeposgdes. Existe af um verdadero ‘scimento da gramitica modems (Dominicy, 1984, «propésito ( Pont Royal, © projto centfico — que & preciso dlstingir,apesar do ‘eros ecobrimentos, daquele que conceme as carcterstias © ‘snguss univers, aaseid, ele amb, depots das operagdes de longiudinizagdo~ repousa,entrtano, sobre um programa de Pesquisa inrustentvel, De um lado, as categories ngsicas Aeveriam poder se reduzr categorise da rpresentacS,*© ou se Se quiser, os termes tedricosespeifcamentelinglstcos (nome, ‘vetbo, inperfeito, gfacro et) deveiam poder ser definides em temas nioingisticos (2a nods, em granic, do um ‘voeabulirio patcoldgic © semiogico, que se junta oo que reta vocabulrio ontolico modioval). Ora, ete programa, que ppadomos quilificr de roduclonist, se defronta com 0 fato de {oe as eatooriaslingdtcas so inlimingves*? 0 que explica ‘ee ele acabe, no inelo do séeulo XIX, por sosobrar as gene- ‘ldades cujo interest lingstico 6 pouco claro, em paialar ‘quando os autores, coataminades pelo idealismo Kandano,pro- ‘dem dndues sprorsticas dat caleporas gramaticals (cf. | Reine Sprachlelve, gramdica para, de A. F.Bemarhi, 1801; ‘Naumann, 1986; Seleben-Lange & Wey, 1988) De otto ax 4o, rlasSo da categoria gral At pariculuridades das Knguas ‘permanece 0 de subsingio ao universal. Para defender a univer © salidade © a asergo de que certs categorns exist identca- Imonte em fadas as Moguss, Beeunée nfo tem outa sologto se no consruir um arborescéncia na qual as categorias de uma ‘era coluna (os univesas)subsomom odes ae oes cotegcrae Suscetieis de aparecer opcionalmente ast ferent liguas, ‘seado que eahuna dessa eatgorat pode se iar neat ‘isis univesas (Auroux, 1988). © fnconveniente do proced- ‘mento & conserva, no n6 das categoras univers, ig wo de Drepredades que nfo oferecem essa compaticdads em Yea a& inguss (por exemplo o conjnto: + verbo, + tempo, + pessoa, + pero). Seria preciso "gucbrar” esta compaticdade © wilizat ‘6 propicdades como dimensdes reatvamente independents, enmindo deserevera dversidade dos fentneaos, mas eno as tegoras inciais debxariam de ser base de aserges univer Sais, Falto igalmente 8 gramétca gral tabalhar sobre ext is morfoldgicas diferentes enriguecer as cetogoras latinas, Compresnicmos, ness condigées, que sue contbulgSo essen. cial permanece tis prota de descrgSo racional doe vem: culos europens ~ 2 qual els permite incontestavelmens fer _randes progress, ot da filosofia da ingnagem que ela cariza ‘ns discuss darelago deste kino com o peneamento. [No Renascimento, «gramatizagto dos vernéculoseuropens 6 coatenporines de una discuss sobre suas origons illagées sobre Stas felagGes com at Ungute que dscobrimos no tan. fo, Ors, de um lado, tate-so de'um emprendiment dntelec tal ‘que nfo tm nenhum equivalete no mando greco-atne; de ow ‘uo, no domfnio dss cincias da linguagem, trate incontesta vyelmente do teitéro o mais marcado pela mitologs, no caso 0 4d tndigio bolic judico-cst. Podemos encontar ca Iidoro ‘de Sevitha um dos peimeitos modelos globes de lies: ‘As nagdes entre as quals a Terra ft dvidida soem ‘ndmero de quince sada de Japhet, rina ena sae das de Cham. vinte¢ sete sada de Sam, 0 ue por- Jas setena ets, ow antes, como ocala a revel, ‘Setenta das: € 0 mesmo tanto de lingua ie co ‘mecaram na Terra ¢ que, por sua expansio, enche ran as provisciae © a2 ithas (Esmolog. like D2, op. elt, pa). 90 Née remetemos 2 drvore genelégice da pina 58, x8 aguas em questo. Isidoro, que evoca umm grande quantdade ‘de outa etnias moderna (na viraa dos séculon VI © VI a pie Sagem lingtfstca nto é mals a das pineias erases que egul- ram 0 dildvio!), nfo ar situs nerta vor, Seri taefa de om ‘grande mimero de eruditos, «patr do Renaseimento, coletar n= femogSer e inventir arpamantos a fim de The @at ps nove forma. As discusses terho lugar feqlentemente no quai mi- toldgco, e, como no caso dae mitlogls que concernein os ‘lemontoe natura! a Iaieizaso posterior conser or mito tempo a esr nici. Nés encontramos seus tagor nda hoje: predomintaciaconstante do monogenean (a hipétese de fais lingisics independentes of aparece no inicio do a6 cilo XIX, por exemplo, em Volney),ublizagto do modelo ge- ‘ealégco (apesr da concorséncia do concepgéen difusionitas Jargameate cfundidas no século XVI) © consequeatomente pi- ‘viléplo da divernéncia hisGrica da aguas sob ot fentmenos ae convergéncia, metsforas das fain Hingis (cf, sind, sp6s o dessparetimento das “lngussJaficas",« prssincia dhs "aguas smficas™ © das “Ifaguas chamtices"). © conhe- ‘mento das Knguss do mundo maou paseevelmente © quad Inilal, ecusando, eaquanto reaparece™ © se gencralza, una spreensio anropolégica da questo da origem das lingiss, © ‘ito do hebrey, lingua mie universal. Duss conseqencias dese importante descavolvinento cieatifico meresem particular fen- A primeira concere & etimologs. Quando lemos Apolo tio, Donato, Pisiano on qualquer uma das gramstiea citadas essa obra fo estamos mins dsterrados (nem menos!) que um mmatemiico contemporinco ao abrir 0 Tratado de Euclides ou tin maaaal de cdleulo comercial do sfculo XV. B diferente ‘quando encontramos ums etinologla 2 moda de Isidoro, do ge ‘nero: mo vem de huenus, orgie © home ver da tera. A Stimologia medieval nos coloca dlante de uma inconestivel ‘descontimuldade tedrica® Hf tn momento ext gue este tipo de procedimeata intelectual parca de ser aceitivel nas ciéncias da Tingungem. E precio talver sdmitr que esto momento cones. ponde 8 mudaaca global da episteme gue Foucault coloca etre ‘© Renascimento © a Idtde Classica. Nip estou certo de gue este ot po de consideraio, gue sem divda ajuda a esquemetizar © possui um inegavel valor estat, tenha un grande ineresse pars 0 historindor das eidocies. A ctimologie intrpcttiva se ‘ncontra tanto em Psto, antigamente, quanto hoje em Heides- fet Inversamente, numerosossdbios motiovals prefers & de ‘acto morfolgict ela c os grandes eruditos do Renascinesto ‘corte igualmente i lage etre formas ¢ sons gu crac ‘zao « "nova esmologia” dos sfculos XVIt © XVIIL « de Ménage (Dictionnaire énmologique, 1654), Skinner (Etimolog ‘con linguae angiicanae, 1671) 0 Ie (Glossar slog ‘um, 1769). © que 6 elao & que desde que wn masta conse ‘rive de verniculos se encontam gramaticalizados © confront os entre a, no tem mais sentido procurar unt origem” na intepretagdo de ume forms que pertence a une $6 Ingue. A Bi- farcogao qu se segue na tisttia das clncias da Tingwnger istancia Iona, mas inelutaelmone, a velba eimologia do cor 5 fee ta + Siogemets se P= ‘A segunda consogiénci conceme a rede isto €, 0 graf, que formu 8 conhecimentos lingticar, Vsnoe com esse ‘ede se conn efetivamente a partir da orgem laine coma das gramdticas (fos esquomas (1) a (5). No entanto 6 nor. tant sting i. a construgo intelectual da rede das formas de ‘raatizagio; iL a scessibldade das formas de gramatizacio prs um intelectual enropeu i 2 representseo da ree, ito 6, as relagdes ene os Inguas e as pramstcas Into significa dis tinguir ts redes intercopectada, des qais a dass lima con- comem menos ao conhecimenlo dat Iingvas que 20 conte ‘mento desse conhecimento. Ore, vinwos que ts primeira rede era necestaramente consxa,%) as dus outas aeabuvarn por altar em conexidade. De un lado, no que concer segunda, ‘0s dominios inteios dos comhecimentoslngdticos se ignoram ‘ms aos outros, mesmo se quisssemos, sei As vena dif prssar de um a ouvo, porque eset conhecimentos pemanece- Fam manuseritos nat Misses disper noe gusta cance do ‘mundo. Por outro lado, no que concere teria, © movimento ‘enttugo que scompanhs a grematizséo toma as grantees ‘cada vez mais cpacas un Bs ouvas. Em outras lavas, a 6X 2 tensbo da gramtizagéo coloca uni problema de finde: come tomar conexa a rede dos conhecimentos metalingitcoe? © que cst em questo & a pera unidade do conbecimeato mecalin- [Binico e, pois,» exsténein daguilo que hoje consieramatco- ‘mo uma disciplina a qual dames © ome de tigusca, un vO- ‘filo srgido na virsds dos séculos XVII e XIX. A gramdica feral € uum modo de reeponder ao problema da cooexidnde © & pnesiogin das linguar igusimeni: not dls casos wansforma- tose redeem devotee, cm a condo de pasar pela riz co- mur (a geral ou da lingua mie)scada no € acessvel a parti de ‘Ga tn dos outros, Esa consrogao do tereiro Spo de graf, Dr fr satisfies, supde que sejaconstudo o segundo, seni Srvrcamos a nos fechar nat coneXidades locas. precso adie {Ur que a impressionane série das compilage rewind as In- {gui do mundo, que se establece no timo quarto do séeulo XVI, responds bem exaamente a este problema: Coar de GS: bein (1773-1782), Monboddo (1773-1792); Heevas y Panduro (768); Pallas (1987-1789); Hervas y Pandaro (1800-1805), ‘Adelang & Vater (1806-1817), Bali (1826). Essas compiles Drtcipam, de fat, da segunda redo (onde clas so Juntam 8 ‘onstiuigho de biblioteas especalizadas © & compilagSo de ontes documents) e da teresra (porque tram acoustugSo no Renascimento (Adslung & Vater rotomam de Gessner (1555) ‘thlo de Mtridates), ras 6 fendmeno nunca the alcancado {al ampliago. Por suas dimeasdes e matreza, ele faz balangar ‘0s iteressespriicor do conhecimento lingitic. Esses int ‘esceestavam até entho claraenteassnalads nas fnaidedes ‘externas © propria gamitica geral se recama freqlenemente te mntivagies pedagétcas sfbio que compla conbeclnentos realngftions esta desligado de qualquer mediagéo extema 8 ‘cu ntretse. Quando na verdade evsas mediagSes no deixam de existe em son rlaglosubjaivae seu objeto de saber, € par fenie © que Habenme™? nomsia um ineresse de conbeci- ‘Mento que prevalece, No ert de forma alguma eviente que © Saber metallaglstico ae tomas um produto de um puro inte- {este do coahecimento:& preciso ver nesta tansformagio fun- ‘Semental un dos fratortardioe dn gramatza. 93 NOTAS caceettetae et oe ecco elo XX cc tig gree. pura intents pgm scones ey prc Gus Easel Sua es waco 3x5 os Ua NR" es Hinman “prec entra qr um andipm degen mene ens ‘Sci npn ns is rho "Nt ceo inane ie ma om gan 4: neotenic sp a 9 Cao an grea it eno scope ee ings mt eojeeisnnat tances nom eon 10'Cranaie de Caran ans (1980) ste opr 1 cpt gm “nn ga gating ase vient geo ena au snes cmt Etienne lglg © Sten tah aap ore i a canes 2 HOH 1 rs ores en om eae ‘rrepoti co ects “puma 0 taba de gsc as ip ees gon ce poteguar cms Enh pr ee ‘tga on pn no Seem precedes cestode ‘conan penne Sule ar ame orp 95 © na ett i i ye gama Tena em tn ti oem ge 15 i. Bata or) 1986 pn etd cologne oe re pnt nce eesti RScecia meets tnemicremaaraame am sepaiteioes ote gastomeneeam gence Sierra setae aicemeaerasanrena Spee cimanectetomeetenias a » cae hen 2 Sopearteeer meee ess eee eee aerenseces ince cncoaeeeronas Someones ieee lai See eet seein neem eect ce vue, “Otel tne Soa itch Be oon: Fe Worse a, Sie). 1s a ana a pie di de genic cs wo ona ‘oh Nates he bch Bo arg ea cr Gp ne i eagen Niap iri, gue ens lee mo 25 Na hana ci oo ogo ena ‘a dscns penne oe apolar nese 96 ‘ste sso einer Yemen eres shag aso ‘hts treo tn nectar ies ‘ie na, ort rs Fareed ‘rtm ar am panic (a te dr ed acer ee Bestotl GcaoreAar, ob ae 2 erp ys Flan mbsidapmi e ime report Pi 158 ee 58 Capa ee ero 0. fap, Lanes, mre deen end sro i nah se ‘utes de Bi cdo antormen ance do opal ope Ply, are? Fees at mops de ome Seiten, 31 pati, ea cnn i,m entice ange sei cern pegs pst cae ‘ouster nar wale se peda A 53 172, pein aod ome oar linge ns, Duns tne 9 ele ela an es ‘te aves lat os or op ‘Ss or rence a ost spr psy es {Note sno fet sian ct Xtand srt ii inom i er one cen ‘open CE Awan, 19791963, Calombat 192. aoe > Grama Cnc tone, Sagi ga, tpi. Bt RRISTER pk aalbecapnteta mincmen 35 4 cacti Pao wae won neo a tra fas ‘eon sn, ean i e's a on ne reer ry er Ecrer reiting tpt eelcatncepanetare Seite ieee once eerearate 23 Fosrsels seine oer ge 8 Ar mio mae a ue ie ‘sacs plum mi ps impenhr vac a earn ah a 51 um gto conan ingoa gu pr defies yo le ‘ucts ciety. | ttn nd ere, Pkt, Suny Ves, 98 nfs Pon 37, ‘Sie Tonite gemma pee ut mo Sper mn prc na meno om oc Fingers Ones Se ag n. 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