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Cartografia UNIDADE 1 Cartografia CAPITULO 1 — Localizatio e orientactio, 14 Forma e movimento da Terra © Coordenadas geogrificas © Fusos hordrios © Hordrio de vertio Vocé precisa saber © Pesquisa na internet, 24 CAPITULO 2 — 0s mapas, 25 Evolugdo dos mapas Escalas © Representacio do relevo em carta topogrdfica © Projecto cartogrdfica Vocé precisa saber © Pesquisa na internet, 36 CAPITULO 3 — Ropresentacio gréfica, 37 Cortogratia tematica © Gréficos Vocé precisa saber © Pesquisa na internet, 46 CAPITULO 4 — Tecnologias modernas aplicadas a cartografia, 47 Sensoriomento remoto © Sistema de posicionamento global (GPS) © SIG — sistema de informacéo geogréfica —s ¢ = oo EA I) ocalizar-se e orientar-se no espago geogratico foi uma das primeiras preocupages do ser humano. Nos primérdios da humanidade, isso acontecia pela necessidade de encontrar alimento e abrigo. Com o passar do tempo, surgiram outras necessidades: “ewes tracar rotas de comércio e de navegacao, planejar manobras no campo de batalha, encontrar recursos no subsolo, definir o melhor local para a instalagao de uma industria etc. Para o ser humano, desde o homem paleolitico (passando pelo egipcio, sumério, chinés, grego, romano, Arabe e o navegador europeu) até o homem atual (influenciado pelas tecnologias cada vez mais sofisticadas do mundo globalizado, como satélites e computadores), a localizagao do espago geografico sempre foi uma necessidade. Isso explica, ao longo da hist6ria, a crescente importancia da cartografia, que pode ser sinteticamente definida como o conjunto dos conhecimentos cientificos, artisticos e técnicos voltados para a elaboragao de mapas e plantas. Mesmo em nosso cotidiano, estamos constantemente em busca de orientacao e localizacao no espago. Basta lembrar quantas vezes alguém nos pergunta: “Por favor, vocé saberia me informar onde fica a rua tal?” Ou entao: “Poderia me dizer onde fica o banco mais préximo?”, “... © hospital?”, “... 0 shopping center?” Ou ainda: “Qual é 0 melhor caminho para se chegar & praia?”, “... ao sitio tal?”... “Conhego uma pessoa que vai viajar para a Costa Rica. Onde fica a Costa Rica mesmo?”. Quantas vezes fazemos perguntas como essas? Quantas vezes respondemos aelas? Com freqiiéncia, 0 meio mais eficaz de nos localizarmos no espaco urbano, principalmente em cidades grandes, é recorrer a um guia de ruas, que é a planta da cidade, ou a um mapa rodovidtio, se estivermos numa estrada. E, se quisermos conferir a localizagao de um pals (a Costa Rica, por exemplo), utilizaremos um atlas ou o globo terrestre. Além disso, com quantos graficos e mapas de diferentes tipos deparamos diariamente, em panfletos, jornais, revistas, livros e televisao? Sao grdficos de crescimento populacional, de taxa de inflagdo, de desemprego, de desempenho da economia, de variagéo na cotacao do délar. Freqiientemente também encontramos mapas regionais de alguma parte do mundo (uma regido em conflito, por exemplo), esbocos de roteiros e plantas de apartamentos a venda, entre muitos outros. Por isso é importante aprendermos a interpretar os diversos tipos de representacoes gréficas, sobretudo os mapas, que nos permitem, localizar nossa posigéo em relagéo a outros lugares e pessoas no espaco geografico. A bitssola constitui-se por uma aguiha magnetizada, que se mavimenta sobre um elxo, e sempre aponta para 0 norte. Usada ha séculos para orientacdo no espaco geogrético, fol fundamental nas Grandes Navegacées, a partir do final do século XV. Hoje utilizada como instrumento simples e prtico de orlentacdo pessoal. Navios e avides orlentam-se por sistemas mais sofisticados. Rosu-dos-ventos A rosa-dos-ventos indica 0s pontos car- deals, colaterais e subcolaterais com as fee: abreviaturas usadas internacionalmente (em bissolas, cartas néuticas, nave- bie gagéo aérea etc.). Em palses de lingua ses aH) 3 portuguesa, 0 Leste (também chamad Se Este) muitas vezes é representado por L 20 Oeste, por 0. Observe, na bassola da sutoudcete (650) pagina anterior, os pontos cardeais e colaterais, que permitem encontrar BSW rumos em mapas. 0 mostrador apre- [Pontes clara NE, SE, SW, NW senta os pontos cardeais e colaterais es- [Pontos subecatrais: NNE, ENE, ESE, 1, VS, WN, NNW critos em inglés. ‘np: CANADIAN Glo nd ti. Tr Oford Urty Prest, Ep Forma e movimento da Terra Nao se sabe exatamente quando 0 4 determinaséo da raamferéndaterrestre, por Eratéstenes homem descobriu que a Terra é redonda. “ Os antigos gregos, observando a sombra eo da Terra sobre a Lua durante os eclipses, j4 tinham certeza da esfe- 9 bee ricidade de nosso planeta. 0 desapa- sueogi ae preset x “ recimento progressivo das embarcagdes de sombra? 3 — que se distanciavam no horizonte do ee mar também fornecia argumentos aos Green defensores dessa idéia. Eratéstenes ausericia (276-194 a.C.), filésofo, astrénomo e Sasombee eons mateméatico grego, foi o primeira a calcular, hd mais de 2.000 anos, com uma preciséo impressionante para a €poca, a circunferéncia da Terra. Ao ler um papiro na Biblioteca de Alexandria, no Egito, da qual era diretor, ele descobriu que na cidade de Siena (loca- lizada ao sul, no vale do Nilo), ao meio-dia do solsticio de vero, os raios do Sol incidiam no fundo de um pogo, portanto perpendicularmente, sem formar sombras. Eratéstenes resolveu, entao, medir no mesmo dia e horario, em Alexandria, 0 Angulo formado entre os raios solares (que ali no eram perpendiculares) e uma estaca (veja a figura acima). Sabendo que a distancia entre as cidades era de aproximadamente 5000 estddios (cerca de 900 km), ele supés que a circunferéncia da Terra seria igual a essa distancia multiplicada por 360° (360 graus) e dividida pelo Angulo de incidéncia dos raios solares medido em Alexandria, que era de aproximadamente 7°. A diferenga entre a circunferéncia calculada por Eratéstenes e a determinada hoje, com o auxilio de métodos muito mais precisos, é bem pequena. 09 a ‘oqo onerucia 5 x A esfericidade de nosso planeta & responsavel pela existéncia das diferentes zonas climaticas: polares, temperadas e tropicais. Quanto mais nos afastamos do Equador, maior a inclinagao com que os raios solares incidem na superficie terrestre; a mesma quantidade de energia passa a se distribuir por uma area cada vez maior, 0 que torna as temperaturas progressivamente mais baixas (veja a figura). Incidencia obiqua dos raios solaree A mesma quantidade de energia solar incide sobre uma area menor nas proxi- midades do Equador e sobre uma maior nas regiées de latitudes mais elevadas. ‘cap NATIONAL groped fronce Washing 0. Nena Geog Soim, 1 Desde os primeiros anos da escola, aprendemos que 0 eixo da Terra é inclinado em relagdo a0 plano de sua érbita a0 redor do Sol, conforme se puue ver na llustragao a seguir. O movimento de translago e as estagies do no DH rmeverana Hen Ne ee io ero no " eee Bi N imemeno eel romstie8 cea ee cre ’ oa fone nears a ps Homitene Scant / longa 8 a ees hee 21 deere Teeneser reer seis Pireer ome deserts: : ‘tap CANAGIAN Oxo ws st, roi: urd Univers Pres, 15,1. sg equate, em ecal A primeira conseqiiéncia desse fato € a ocorréncia das estacées do ano, Entre 21 ¢ 23 de dezembro (a data e a hora de inicio das estag6es varia de ano para ano, conforme mostra a tabela adiante), o Hemisférlo Sul recebe os raios solares perpendicularmente ao Trépico de Capricérnio; dizemos, entao, que esta ocorrendo o solsticio de verao. Nesse dia comeca o verao no Hemisfério Sul, enquanto no Hemisfério Norte, onde os raios esto incidinudu com Inclinagao maxima, inicia- se 0 solsticio de inverno. Seis meses mais tarde, entre 21 e 23 de junho, quando metade do movi. 16 caroseann mento de translacdo jé se completou, as posigées se invertem: 0 Trépico de Cancer passa a receber 0 raios solares perpendicularmente, dando inicio ao solsticio de verao no Hemisfério Norte e ao de inverno no Sul (observe a figura a seguir). Em 20 ou 21 de margo e em 22 ou 23 de setembro, os raios solares incidem sobre a superficie terrestre perpendicularmente ao Equador, Dizemos entéo que esto ocorrendo os equinécios, ou seja, os hemisférios estéo iluminados por igual. Nesse momento iniciam-se no Hemisfério Sul 0 outono e a primavera, respectivamente. No Hemisfério Norte as estagdes sdo invertidas. 24 de junho Dura do dia | ~~ Duragdo da noite om: ore Univaraty ree 16 21 de dezembro ‘ap CANADIAN Ord wets, Entre 21 e 23 de dezembro, ocorre o solsticio de inverno no Hemisfério Norte € de verdo no Hemisfério Sul. Entre 21 23 de junho, ocorre o sofsticio de veréo no Hemisfério Norte e de inverno no Hemisfério Sul, Em 20 ou 21 de marco, acontece o equindcio de primavera no Hemisfério Norte, que coincide com 0 equindcio de outo- no no Hemisfério Sul. Em 22 ou 23 de setembro, acontece 0 equindcio de outono no Hemisfério Norte e de pri- mavera no Hemisfério Sul. Podemos concluit, pelas informagées anteriores, que os raios solares s6 chegam a incidir per- pendicularmente em pontos localizados na zona tropical, que por isso apresenta temperaturas mais elevadas. Nas zonas temperadas e polares, 0 Sol nunca fica a pino, os raios sempre incidem obliquamente. A segunda conseqiiéncia da inclinagéio do eixo terrestre a diferenca na duragdo do dia e da noite ao longo do ano. Nos dois dias de equinécio, quando os raios solares incidem perpendicu- larmente a0 Equador, o dia e a noite tm 12 horas de duracéio em qualquer ponto do planeta. No dia de solsticio de verao, ocorrem o dia mais longo e a noite mais curta do ano; jA no soisticio de inverno, acontecem a noite mais longa eo dia mais curto. Observe, na ilustragao anterior, que no Equador nao ha variagao no fotoperfodo e que a diferenca aumenta & medida que nos afastamos dele. Nas regides polares o dia e a noite podem durar meses. a. oquzico eoterucio “17 wY 0 dia e a hora do inicio dos solsticios e dos equinécios variam de ano para ano; conseqiientemente a duracao de cada estagao também varia. Veja na tabela abaixo as datas e horarios para os anos de 2005 a 2010: todos os parametros foram calculados para a cidade de S40 Paulo (hora legal de Brasilia). Quando o horario de verdo estiver vigente, | acrescentar 1 hora. 09h3tmin 03 47 min 19h 21 min 16h 35 min 16h 23 min 09h 27 min 2219/2006 01h 08 min Verio 22/2006 21h2min 88,99 Qutono 2o/g/2007 21 08 min 92,76 Invern 2116/2007 1508 min 93,66 vera 292007 = 8 2uynareo07 20/3/2008 21/6/2008 een 21/12/2008 Inverno 88,99 9278 18h 20min 14h 45 min 14h31 min 18 croc Gordenadas geograficas © globo terrestre, como se pode ver nas figuras a seguir, pode ser dividido por uma rede de finhas imagindrias que permitem localizar qualquer ponto de sua superficie. Essas linhas determi- nam dois tipos de medidas: a latitude e a longitude, que em conjunto sao chamadas de coordenadas geogrdficas. Num plano cartesiano, como vocé j& deve ter aprendido ao estudar matemética, a localizago de um ponto é determinada pelo cruzamento das coordenadas x e y; numa esfera, 0 processo é semelhante, mas as coordenadas sdio medidas em graus. As coordenadas geograficas funcionam como “enderecos” de qualquer localidade do planeta. 0 Equador cérresponde ao circulo maximo da esfera, tragado num plano perpendicular 20 eixo terrestre, 0 que determina a diviséo do globo em dois hemisférios (do grego hemi, ‘metade’, e sphaera, ‘esfera’): 0 Norte e 0 Sul. A partir do Equador, podemos tracar circulos pa. ralelos que, 4 medida que se afastam para o norte ou para o sul, diminuem de diametro. Esses circulos, chamados paralelos, sao identificados por sua distdncia ao Equador, medida em graus. Essa distancia é a latitude, que pode variar de 0° a 90° tanto para norte quanto para sul. Conhecer apenas a latitude de um ponto, porém, nao é suficiente para localiza-lo, Se Procurarmos, por exemplo, um ponto 20° ao sul do Equador (20° S), encontraremos nao apenas um, mas infinitos pontos situados ao longo do paralelo 20° S. Isso comprova a necessidade de uma segunda coordenada para nos permitir localizar um determinado ponto. Para determinar a segunda coordenada, a longitude, foram tragadas linhas que cruzam os paralelos perpendicularmente. Essas linhas, que também cruzam o Equador, sao denominadas meridianos. Observe na figura que tados os meridianos tém 0 mesmo tamanho e se encontram nos dois pdlos. Como referéncia, convencionou-se internacionalmente adotar como meridiano 0° o que passa pelo Observatério Astronémico de Greenwich, nas proximidades de Londres (Inglaterra). Esse meridiano divide a Terra em dois hemisférios: Ocidental (a oeste) e Oriental (a leste). Assim, os demais meridianos poem ser identificados por sua distancia, medida em graus, ao meridiano de Greenwich. Essa distancia é a longitude e varia de 0° a 180° tanto para leste (E) quanto para oeste (W). ‘A grade do paralelos @ meridianos (coordenadas geogaticas) Meridianos (longitudes) NATIONAL gograpi stuart asthe wer Washington, D.C: Nats Goole Soy, 2018 oaziGo cong oe Ww on a Se procurarmos, por exemplo, um ponto de coordenadas 20° S e 44° W, sera facil encontré-lo: estarA no cruzamento do paralelo 20° S com o meridiano 44° W. Consultando um mapa, verificaremos que esse ponto est muito préximo de Belo Horizonte, Minas Gerais. Para localizar uma Area com exatidéo, indicam-se as medidas em graus, minutos e segundos. As coordenadas geogrAficas de Belo Horizonte, por exemplo, sao 19°55'15” S e 43°56'16" W. 0 meridiano 0%, tracado nos jardins do Observatorio Astronémico de Greenwich, nas proximidades de Londres. Turistas tiram fotos com um pé no He- misfério Ocidental e outro no Hemisfério Oriental. Fusos hordrios Por causa de seu movimento de rotacao, a Terra apresenta dias e noites. Como conseqiiéncia, varios pontos da superficie do planeta apresentam diferenga de horarios. Observe a figura: ‘Movimento de rotacdo, datas ¢ fusos hordrios Crquanto na maior parte de Brasil séo 10 horas da noite do sbado, na Coréia € no Japéo, do outro Jado do planeta, séo 10 hhoras da manhé do domingo. No ‘mesmo momento, na costa oeste dos Estados Unidos séo 5 da tarde do sdbado, em Cuba, assim como na maior parte da costa leste norte-americana, sao 8 da noite e na Africa e na Europa comeca a madrugada do domingo. 0 planeta tem, simul- taneamente, duas datas, que mudam em dois pontas: no fusa em que for meia-noite e no fuso oposto ao meridiano de Green- wich, ponto pelo qual passa a linha internacional de mudanca de data ocEANO | fmudanga ery) aon ‘Ap: NATIONAL gaa fest se fhe wr, Washinton D.C: Naas! Goapephe Sey 2p Dividindo-se os 360 graus da esfera terrestre pelas 24 horas de duracdo do movimento de rotacao, resultam 15 graus. Portanto, a cada 15 graus que a Terra gira, passa-se uma hora, e cada uma dessas 24 divisdes recebe 0 nome de fuso horério (veja 0 mapa). Desde a chamada Conferéncia Internacional do Meridiano, realizada em 1884 em Washington (Estados Unidos), as regides situadas num mesmo fuso adotam 0 mesmo hordrio. Foi também nessa conferéncia que se convencionou adotar 0 meridiano de Greenwich como a linha de refe- réncia para medir as longitudes ¢ acertar 0s relégios em todo o planeta. Para lanlo, definiu-se 0 seguinte procedimento: camoces, 0 fuso de referéncia se estende de 7°30’ para leste a 7°30’ para oeste do meridiano de ich, 0 que totaliza uma “faixa”’ de 15 graus. Portanto a longitude na qual termina o fuso inte a leste € 22°30’ E (e, para o fuso correspondente a oeste, 22°30’ W). Somando nuamente 15° a essas longitudes, obteremos os limites tedricos dos demais fusos do planeta. As horas mudam, uma a uma, A medida que passamos de um fuso a outro. No entanto, como linhas que os separam cortam varias unidades polftico-administrativas ao meio, os paises ‘Fzeram adaptagées estabelecendo, assim, os limites praticos dos fusos, na tentativa de manter, na medida do possivel, um hordrio unificado num mesmo pais, estado ou provincia. No caso dos fusos te6ricos, bastaria, para determinarmos a diferenca de hordrio entre duas localidades, saber a dist€ncia leste-oeste.entre elas, em graus, e dividi-la por 15, a medida de cada fuso. Porém, com a adogao dos limites prdticos, em alguns locais os fusos podem medir mais ou menos que os tradicionais 15°, Observe 0 mapa. J Herrio universat de Greennicn (EET Horrotraconada === Lina cesta tn eta i a q i : 2 ; : Para evitar os transtormos provocados pela diferenca de horério em regiées muito povoadas e/ou integradas economicamente, varios paises optaram pelos fusos praticos, adaptacées que fazem com que os limites dos fusos coincidam com limites administrativos ou passem por regides pouco povoadas. Alguns poucos paises utilizam um hordrio intermedtério, como a fndia, que adota um fuso de +5 h 30 min em relacdo a Greenwich. 0 mapa de fusos do planeta mostra que as horas aumentam para leste e diminuem para ceste, de qualquer referencial adotado. Isso ocorre porque a Terra gira de oeste para leste. Como 0 Sol nasce a leste, & medida que nos deslocamos nessa diregéio, estamos indo para um local onde © Sol nasceu antes; portanto nessa regio as horas estao “adiantadas” em relagdo ao local de onde partimos. Quando nos deslocamos para oeste, entretanto, estamos nos dirigindo a um local onde 0 Sol nasce mais tarde; portanto nesse lugar as horas estao “atrasadas” em relagao ao nosso ponto de partida. tN ‘occ eonemagia “21 — Fusos hordrios brasileiros Por possuir uma grande extensdo territorial na direcao leste-oeste (34°47'30" E, 73°59'32" W),J 0 Brasil abrange quatro fusos horarios, como se observa no préximo mapa. O hordrio de Brasilia adotado como hora legal brasileira, esta 3 horas defasado em relagao ao de Greenwich. (Para acer. tar seu reldgio de acordo com a hora legal brasileira, medida pelo relégio atamico de césio de Observat6rio Nacional, acesse o site ). Com a adogao do horario de verao em nosso pais, essa diferenca diminui para 2 horas e, quando esta vigorando 0 horario de verao europeu, aumenta para 4 horas. aOR os} Note que em alguns estados de grandes dimensdes ha mais de um fuso horario e que 0 fuso~ 2h é exclusivo de ilhas ocednicas bra- : siieiras, come Fernando de No- z ronha. —-—— Compare 0 mapa de fusos hordrios com 0 que mostra os estados brasileiros em que vigora 0 horario de verdo (a seguir) e perceba que, durante sua vigéncia, a hora oficial do pais se iguala ao horario do nosso primeiro fuso e que o horario do estado de Mato Grosso do Sul, que estd no terceiro fuso, iguala-se ao hordrio de varias Areas das regides Norte e Nordeste, localizadas no segundo fuso, Esse fato, além de exigir cuidados com o planejamento de viagens e horarios diferenciados para 0 funcionamento dos bancos, faz com que, em muitos estados brasileiros, os programas de televisdo transmitidos ao vivo do Sudeste sejam recebidos num horario mais cedo. Por exemplo, um telejornal Produzido € exibido em Sao Paulo ou Rio de Janeiro as 20 h locais é visto no Amazonas as 19 he no Acre as 18 h. Quando vigora o hordrio de verdo no fuso de Rrastlia, o programa é visto 35 18 h 17 h, respectivamente, quando a maioria das pessoas ainda est voltando do trabalho. 22 aroceru wa Hordrio de verdo Geralmente, o hordrio de verao & adotado apenas nos estados brasileiros mais distantes da Linha do Equador, onde a diferenca de fotoperiodo permite que essa medida proporcione eco- semia no consumo de energia : eicirica (veja 0 mapa ao lado). Bras Rorro de veréo ee | frais ees Mudangas de horro na noite de 19 de outubro de 2009, Nos meses finais e iniciais do ‘Ameia-noite de Brasilia, ano, o dia tende a ser mais lon- aa 0 que a noite (sobretudo nos estados mais ao suk do pais), e jsso significa que o Sol ali nas- ce antes das 6 he se pée depois das 18 h. Nas proximidades do Tropico de Capricérnio, por exemplo, ao adiantarmos os re- J6gios em uma hora, o Sol passa @ nascer aproximadamente en- tre 6 he 6h 30 mine a se pér entre 19 h 30 mine 20 h. 0 horario de veréo é adotado nos meses de outubro a fevereiro, quan- do os relégios so adiantados em uma hora. No mapa estao indicados os estados que adotaram a medida no periodo 2003-2004. ‘Alay: MINISTER a Minas 0 ere MIE. Dp ee - ‘Sanne uebnnnetafepeascertrortnarae20p@>, Asta 90 2 Assim, em sua maioria, as pessoas saem do trabalho ou da escola e chegam em casa antes de escurecer, quando ainda nao hé necessidade de iluminagao publica, comercial e doméstica. A economia nesse perfodo é significativa por ser ele 0 horério de pico do consumo de energia, jd que, ao chegar em casa, as pessoas também ligam chuveiros e aparelhos elétricos. Na realidade, a economia de energia total pequena, aproximadamente 0,5%; no entanto, representa muito no horario de pico, como se constata na seguinte tabela: Redugdo equivalente comparativa Sudeste/Centro-Oaste 1690 5 Consumo de ponta da Grande Curitiba e de Londrina Sul 560 6 Consumo de ponta da cidade de Porto Alegre [PERADOR Naina do Skene tie — ONS Darvel em: mw oni Asean ee 2 209, . aN tocuzcio conerugo 23 ward Nas proximidades do Equador, a medida nao é adotada porque a variagao de fotoperiodo, quando existe, é muito pequena. Caso se adotasse o hordrio de verao nessas regides, a energia economizada a noite seria gasta pela manha: quando as pessoas acordassem, provavelmente as 6 h (astronomicamente 5h), @ © Sol ainda nao teria nascido e elas precisariam acender as luzes, aumentando © consumo residencial de energia. Apés as restrigdes ao consumo de energia elétrica impostas no Brasil em 2001, quando os reservatérios das hidrelétricas estiveram num nivel abaixo do normal por causa da falta de chuvas, a populacdo adotou algumas medidas aue reduziram ainda mais 0 consumo residencial de energia, como substituigao *, al de lampadas incandescentes por fluorescentes, de aparelhos antigos por novos mais econdmicos e desligamento de alguns equipamentos domésticos. _- ~ 0 hordtio de verao é um recurso adotado em muitos pafses para evitar ; \ sobrecarga no sistema de produgao e distribuigdo nos periodos de pico, uma vez que a energia elétrica ndo pode ser armazenada, ou seja, ela precisa ser consumida a medida que é gerada. Vocé precisa saber 1. Quais so as conseqiiéncias da esfericidade do planeta e da inclinacao do eixo terrestre para a insolagao e as estacdes do ano? 2. Como foram identificados os trépicos de Cancer e Capricdrnio na esfera terrestre? 3. Qual a diferenga entre os limites tedricos e praticos nos fusos horarios? 4. Por que 0 Brasil no adota o hordrio de verao em todos os estados? ei Me Maat No site do Observat6rio Astronémico Frei Rosdrio da Universidade Federal de Minas Gerais, € possivel obter uma série de informagdes sobre astronomia. Sao muito interessantes as animagoes que mostram 0s movimentos de translacéo e de rotagao do planeta, as diferencas de duragio do dia nos solsticios ‘equinécios, a insolacdo diferencial da Terra por causa da inclinagao de seu eixo ete. Disponivel em -. Acesso em: 24 nov. 2003. 0 Departamento de Astronomia do Instituto de Fisica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Coferece diversas informagées sobre astronomia: sistema de coordenadas, estacbes do ano, posigées do Sol ete. H4 também uma animacdo que mostra os satélites do sistema de posicionamento global (GPS) ‘em movimento ao redor da Terra. Acesse o site: . Acesso em: 24 nov, 2003. Pera visualizar um mapa-miindi permanentemente atualizado com os fusos horarios civis de todos os paises e para saber @ hora exata em diversas cidades do mundo, acesse o site: -. Acesso em: 24 nov. 2003. 24 coouru Os mapas CoV ory Evolucio dos mapas mapa é uma das mais antigas formas graficas de comunicacdo, precedendo a prépria escrita. Nele os elementos que compdem a paisagem geografica so representados por pontos, linhas, texturas, cores e textos, ou seja, sdo usados signos, simbolos proprios da cartografia. Mas, por mais detalhado que seja, um mapa serd sempre uma representagao parcial, e nao completa, da realidade. Seu objetivo fundamental é 0 de permitir o registro ea localizagao dos elementos da paisagem ¢ nossa orientacao no espaco geogrdfico. Na maioria das vezes, um mapa representa uma parte da superficie terrestre, que é esféri- ca. Para visualizarmos toda a superficie do planeta, temos de recorrer a um globo — que, por ser uma representagao tridimensional, permite observar a esfericidade dos oceanos e continentes — ou a um planisfério, também chamado mapa-mindi, que € bidimensional. Os mapas primitivos eram gravados em pedra ou argila. Depois passaram a ser desenhados em tecidos, pergaminho ou papiro. Com a invengao da imprensa, comegaram a ser feitos em ori- ginais de pedra ou metal e em seguida impressos em papel. Hoje, s40 desenhados em computador e podem ser analisados diretamente na tela antes de serem impressos. 0 mapa mais antigo de que se tem nott- cia é 0 de Ga-Sur, encontrado em 1930 nas ruinas dessa cidade, situada a uns 300 quilémetros ao norte da antiga Babilénia, no atual Iraque. Trata-se de um esbogo rtistico gravado num pedaco de argila cozida de 8 cm x 7 cm. Estima- se que tenha sido feito por volta de 2500 2.C. na Mesopotémia, pelos sumérios. Museu de Bago, Iraqi NasisPUstock Pts Hoje em dia, mapas semelhantes a este, da Nasa, elaborado com base em imagens de satélite, mostram o planeta inteiro com muita fidelidade. Esta imagem representa a superficie terrestre a noite. As luzes de ruas, fAbricas, aeroportos, estadios etc. destacam as regides mais deservolvidas ou populosas da Terra. As éreas mais brifhantes 840 as dreas urbanas, nas quais hd maior uso de iluminagdo artificial, mas no s4o necessariamente as mais poputosas. es 0 advento dos satélltes e dos computadores permitiu grandes avangos nas técnicas de coleta, ‘manipulagéo, armazenamento e representacao de informagées da superficie terrestre, causando grande impacto nos processos de elaboracao de mapas e nos conceitos da cartografia. Numa conceituagao de 1991, Fraser Taylor, professor e pesquisador do Departamento de Geografia e Estudos Ambientais da Universidade Carleton, em Ottawa (Canada), considerou que esses recentes avangos tecnolégicos ja foram incorporados pela cartografia, definida por ele como “a organizacdo, apresentacao, comunicagéo e utilizagéo da geo-informacao nas formas grdfica, digital ou tatil pode incluir todas as etapas desde o levantamento dos dados até 0 uso final, seja de mapas, seja de produtos relacionados a informagao espacial’. Classificagao de cartas Mapa carta A palavra mapa, de provével origem carta- ginesa, significa “toatha de mesa”. Os navegadores @ os negociantes, ao discutir sobre rotas, caminhos, localidades etc., em locais piblicos, rabiscavam diretamente nas toafhas (mapas), surgindo, dal, 0 documento grafico, donde a antiguidade, tao itil a todos. A palavra carta, iqualmente, parece ser de origem egipcia e significa papel, que vem dieta- mente de papiro. Mum caso ou no outro, é 0 mate- rial através do qual a comunicacao se manifesta. Nos paises de Iingua inglesa hé uma nftida diferenca entre mapa e carta. “Tanto mapa quanto S MARTINELLI, Marcello. Cartografia tematica: cademo de mapas. 26 crrosrn SS carta, naturalmente, se relacionam principalmente com a parte sélida do terreno, mas 0 mapa encar- rega-se da parte descoberta, e a carta com a porcao submersa”’ (segundo H. S. L. Winterbotham]. Em suma, mapa é o termo mais geral, enquanto carta é destinada unicamente a representacdo néutica ou ‘maritima, lacustre e fluvial. Em francés sé existe a palavra carta. A Unica excecao é o termo mappe- monde. 0 alemdo, igualmente, sé usa carta (Karte ou Landkarte). Em pertugués, como os dois vocdbulos coexis- tem, carta e mapa tém, praticamente, tudo em co- mum, A tradi¢ao, entretanto, néo permite que se ‘Sao Paulo: Edusp, 2003. (Académica; 47). p. 16. chame mapa o documento ligada diretamente a navegacao ou de cunho oceanogréfico. Em decor- réncia do surgimento da navegacao aérea, por ana- logia, temos carta aerondutica ao lado de carta néutica, +H uma certa tendéncia, no Brasil, em empre- gar 0 termo mapa quando se trata de documento mais simples ou mais diagramético. Ao contraria, 0 documento mais complexo, ou mais detalhado, tende a denominagao de carta. Quando, igualinente, se trata de sévle carto- grdfica, a propensao € para carta. ree A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) dé a seguinte definicdo 20 termo mapa: “Representacdo grdfica, em geral uma superficie plana e numa determinada escala, com a represen tacao de acidentes fisicos e culturais da Superficie da Terra, ou de um planeta ou satélite”. Ji a palavra carta tem a seguinte explicacdo: “Repre- sentacdo dos aspectos naturais e artificiais da Terra, destinada a fins préticos da atividade huma- na, permitinde a avaliacao precisa de distancias, diregées e a localizacao plana, geralmente em mé- dia ou grande escala, de uma superficie da Terra, subdividida em folha, de forma sistematica, obede- cido um plano nacional ou internacional”. Plantas Conquanto a palavra planta seja mais usada, & entretanto, sindnimo de plano. A principal carac- teristica da planta é a exigiidade das dimensdes da rea representada. A outra é, sem dlivida, a ausén- cla de qualquer referéncia & curvatura da Terra. 0 nosso diciandrio assim define: “Carta que repre- senta uma drea de extensao suficientemente restri- ta para que a sua curvatura ndo precise ser levada em consideracéo, e que, em conseqiiéncia, a escala possa ser considerada constante”. Ja que a representacdo se restringe a uma rea muito limitada, a escala tende a ser muito grande e, em consequéncia, a aumentar o ndmero de detalhes. Mas é a prevaléncia do aspecto da rea diminuta que caracteriza a planta. Dai, recorde-se, planta de um jardim, planta de uma casa etc. Do Ponto de vista mais cartografico, é a planta urba- ‘na, sobretudo, com a sua intengao cadastral que é mais caracteristica. OLIVEIRA, Céurio. Curso de cartogratia moderna, 2. ed. Rio de Janelee: IBGE, 1993. p. 33, ee Diante da complexidade do espaco geografico, algumas informagGes sdo sempre priorizadas em detrimento de outras. Seria impossivel representar todos os elementos fisicos, econdmicos, humanos e polfticos num dnico mapa. Por isso, um mapa & sempre uma simplificacao da real dade, feita para atender o interesse do usuario. Os mapas podem ser clasificados em topogréficos (ou de base) e tematicos. Num mapa topografico, procura-se representar 0 espago geografico o mais préximo possivel da realidade, dentro das limitagdes impostas pela escala. Numa carta topografica, as varidveis da superficie da Terra sao representadas com detalhes e localizagao precisa, o que torna possivel identificar a posi¢do planimétrica —_ fenémenos geograficos representados no plano, na tivrizontal: cidades, campos agr{colas, florestas etc. —e a altimétrica — representacao vertical, altitude do relevo — de qualquer elemento do espaco geogrdfico. Mapa e carta topograficos sao resultantes de levan- tamentos sistematicos de varias entidades, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica (IBGE), érg4o do governo federal, ¢ o Instituto Geografico e Cartografico (IGC), do governo do estado de Sao Paulo (veja um trecho da folha Tremembé da Carta Topografica do Brasil — escala 1:50 000 na pagina 29). Como o préprio nome sugere, os mapas topogréficos servem de base para outras representac6es de temas selecionados da realidade: os mapas temdticos. Os mapas tematicos contém informagées selecionadas sobre determinado fendmeno ou tema do espaco geografico: aspectos naturais (geologia, relevo, vegetacdo, clima etc.) ou sociais (popu- lagao, agricultura, inddstrias, urbanizagao etc.; veja o mapa a seguir). Nesses mapas a preciséo planimétrica ou altimétrica tem menor importdncia; a representacdo quantitativa e qualitativa dos temas selecionados € mais relevante. EN suunis “ 27 w 7 ™ 28 csrostr we Diversiioadas Hi Paaias (martimas, lacusties, fuviais) Seranas BB estancias hidrominerais _ ae Fura eeotursmo) Hi retpiosas Este é um exemplo de mapa tematic: Para a representacdo da realidade no mapa, é necessério estabelecer uma correspondénci entre as dimensdes do terreno e as do papel. Essa relacdo é feita por meio de uma escala, qué expressa quanto os elementos do espago geogréfico foram reduzidos para caberem numa folha d papel ou numa tela de computador (veja indicagao de sites, no final dos capitulos, nos quais é pos: sivel observar intevativamente mapas em diversas escalas). A escala € considerada pequena quando se reduzem muito os elementos (imagine quanta vezes o planeta Terra tem de ser reduzido para se produzir um planisfério do tamanho desta folhal e grande quando os elementos nao so muito reduzidos. Por exemplo, 6 impossivel encontrarmo: uma rua de qualquer cidade num mapa-miindi, porque na escala utilizada nesse tipo de repre: sentacdo até mesmo uma metrépole se torna apenas um ponto. Para representar uma rua, € pre- ciso usar uma escala adequada, como, por exemplo, a de 1:10000 (veja o quadro “Usando escala” e a planta do bairro de Botafogo (RJ) da pagina 31). : Representagées em escala pequena mostram Areas muito extensas, com poucos detalhes e sa geralmente chamadas de mapas; jd representacdes em escala grande mostram Areas menores, porém com maior grau de detalhamento, e so chamadas de cartas. Representacdes em escal muito grandes e com alto grau de detalhamento so chamadas de plantas. Assim, para localizai uma cidade de grande importancia regional, como Recife, por exemplo, podemos utilizar 0 map: do Brasil; entretanto, se quisermos localizar a cidade de Sanharé, que & pequena, teremos d recorrer a um mapa do estado de Pernambuco e, para localizar ruas e avenidas, de Recife ou d Sanharé, devemos consultar a planta da cidade. No caso de Recife, cidade de grandes dimensées, pode-se recorrer ao guia de ruas, que é uma planta dividida em paginas. (|= copia de estate Nesta escala, até mesmo as ca- |» Capita dopais pitais dos estados brasleires f- | gam Do Foor ai cam reduzidas a pontos no mapa. |; ——__}_ ccna SWELL rs Ge Gece Sh SSP Bs 208 pT Também podemos utilizar cartas topogréficas, como as publicadas pelo IBGE na escala 1:50 000, para obter uma série de informagées sobre determinadas regides do territério bra- sileiro: dreas urbanas, vilarejos, fazendas, rios, altitudes do terreno, estradas etc. Observe a seguir um trecho de uma folha da Carta Tonogrdfica do Brasil. Trata-se da reproducao de uma parte do municipio de Tremembé, no estado de So Paulo: ern = ak ah art it Trecho da folha de Tremembé (SP) da Carta Topografica do Brasil, na escala de 1: 50 000. AAs curvas de nivel (ou isofpsas) so linhas que tunem os pontos do relevo que tém a mesma alti- tude. Tracadas no mapa, permitem a visualizagéo tridimensional do relevo. i Quanto maior a declividade (inclinagéo) do relevo, mais préximas as curvas de nivel se apresen- ‘tam no mapa; quanto menor a declividade, maior 0 afastamento entre elas. Observe, na carta topogré- fica do IBGE, da pagina anterior, a distribuicao das curvas de nivel, a organizacdo da rede de drenagem e as diferentes declividades das ver- tentes, fatores que podem facilitar ou dificultar a i mecanizagao agricola, tornar os solos mais ou menos suscetiveis & erosdo ou a desmoronamentos, | facilitar a construgo de rodovias € ferrovias, favorecer a instalagao de fabricas etc. Determinacio de curvas de nivel Fewer ocr Narr Howard Nowe Ye oa iy 8 Son, 98 508 aap 00 ot As curvas de nivel correspondem a intersecgdo en- tre o terreno e um conjunto de planos horlzontais Imagindrios, separados por altitudes iguais. } Usando a escala Vamos desenvolver um exemplo de como a escala pode ser usada, Para acompanhar, observe 0 trecho da carta de Tremembé, apresentada ante- riormente, e considere as seguintes convengées: E = escala D = distancia na superficie terrestre d= distancia no mapa Suponhamos 0 seguinte problema: Que distancia um motorista deve percorrer saindo da estrada préxima ao Hospital do Senhor Bom Jesus, até o encontro com a rodovia 66? Pela carta apresentada, essa distncia mede cerca de 9,5 centimetros. Para medi numa carta a extenséo de linhas irregu- lares, como rodovias, ferrovias, rios etc., utiliza-se um aparetho chamado curvimetro. Em sala de aula, pode-se estender um barbante sobre o tracado de uma rodovia, como no exemplo anterior, estica-lo € ‘medi-lo com uma régua, Temos: E = 1:50000 Logo: 1-cm (no mapa) = 50.000 cm (na superficie terrestre) ou seja: 1 cm (no mapa) = 0,5 km (na superficie terrestre) Temos ainda: d = 9,5 cm E queremos saber: D = ? Aplicando uma regra de trés simples: lem — 0,5 km 950m —D D = 9,5 cm: 0,5 km D=4,75 km Portanto: D=d-E A resposta ao problema seria: a distancia a ser per- corrida pelo motorista é de 4,75 km. A partir desta relacdo (D = d - E), € possivel obter a distancia no mapa e sua escala: __Uma escala pode ser expressa de duas formas: Em alguns mapas, abaixo da escala . Acesso em: 28 nov. 2003. O Departamento de Engenharia dos Transportes da Escola Politécnica da Universidade de So Paulo oferece varias informagdes sobre Cartografia — slides do curso, glossario, links etc. — no endereco: ‘ Acesso em: 28 nov. 2003. 7 36 > aurocurn Ss Ces representacao grafica, umas das linguagens da comunicagao visual, pode ser feita por meio de mapas ¢ de graficos. Para represeilar as relacOes entre os fendmenos (sociais “. 9u naturais) do espaco geogréfico, os gedgrafos produzem mapas, enquanto os esta- t{sticos elaboram graficos. Diariamente deparamos com essas representagdes nos noticidrios televisivos, na Internet, em Jornais e revistas. 0s mapas e gréficos utilizam signos convencionados. Para entendé-los e extrair deles todas as informagées, é itil nos familiarizarmos com esse tipo de linguagem, aprendendo a decodificar seus simbolos e convencoes. Taro aes Ba Elaboraclo oe gros no computador. 0 stad ob So Paul, E quase impossivel fothear um Jornal, uma revista ou mesmo consultar a Internet, sem encontrar diversos tipos de gréficos e mapas. Estes sdo exemplos recentes, obtidos de diferentes fantes. aS REPRESENAGO GRAF 37 Cartografia tematica Todo mapa apresenta algunas informagées essenciais e “responde” a certas perguntas. A primeira pergunta que geralmente fazemos quando observamos um mapa é: onde se localiza determinado elemento? Para facilitar a localizagéo dos elementos representados, 0 mapa apre- senta, como ja estudamos, uma rede de coordenadas de latitude e longitude ou uma quadricula (mais usada em plantas) formada por letras e niimeros. Como também ja vimos, em toda repre- sentagao cartografica ha uma escala, que nos revela a proporcao entre os elementos geograficos representados no mapa e esses mesmos elementos na realidade. Os mapas podem, entretanto, apresentar mais do que a localizagao de um fendmeno no espa- G0 geografico e sua proporgao (0 tamanho relativo). Padem mostrar a diversidade dos fenémenos: seus aspectos qualitativos (que respondem as perguntas “o qué?” e “qual?”), quantitativos (“quanto?”), ordenador (a ordem em que estao arranjados) e dindmicos (sua variagdo ao longo do tempo e sua movimentagéo no espaco geografico), além de outros aspectos. Para representarmos todos esses aspectos, podemos utilizar pontos, linhas ou reas, dependendo da forma como 0 fenémeno analisado se manifesta no espago geogratico, Por exem- plo: Brasilia, ou qualquer outra cidade, sera um ponto no mapa da geografia politica brasileira, como o da pagina 29; qualquer rodovia ou ferrovia sera uma linha atravessando uma determina- da regido ou pats, como nos mapas da pagina 282; a cultura do trigo, ou outra qualquer, tera sua rea de cultivo destacada por uma cor ou textura no mapa agricola de um pais, como no mapa da pagina 528 (observe 0 quadro a seguir). Ao fazermos isso, como vimos no capitulo anterior, estamos representando temas da realidade e, portanto, entranda nas dominios da cartografia tematica. A cartografia temética facili- ta a intervengao planejada porque Paraa Pontos diferenciados Linhas diferenciadas Areas diferenciadas nos auxilia a compreender os aa @ temas que compdem o espaco Stereos a an geografico. & importante lem- brarmos que esses temas — so- A 5 ciais e naturais — organizam-se Vv feet de forma sistémica (ou seja, estdo ~ arenes interligados) no espago geogré- fico; logo, a intervengao num Pontos enados Lintaserdenadas Areas ordenadas aspecto da realidade interfere em Oo outros. Veja, ne quadro av lado, | Guasha Oo algumas das possibilidades de Jj Sserdenstay oO ae Uda representaco dos fendmenos da o <—<22 realidade por meio da cartografia ene tematica. . a = | Para Pontos proporcionais Linhas proporcionais Areas proporcionsis. Tepresaiagso “4 dioemen ‘quantidade. Z . a 7 ~ 38> carostns — Construido sobre uma base car- tografica que mostra os limites politicos da América do Sul e seus principais ros, 0 mapa tematico ao lado evidencia os recursos minerais e energéticos dos paises sul-americanos, indicando sua di- versidade e distribuicdo. Para represen- tar fendmenos qualitativos e pontuais como esses, 0 mais adequado é utilizar pontos com formas diferentes. Ha varios exemplos de fenémenos pontuais que po- dem ser registrados em mapas: cidades globais (pagina 485), refinarias de pe- tréleo no territério brasileiro (pagina 402), tipos de industria nos Estados Unidos (pagina 293) e na Alemanha (pagina 303), mineragéo na Africa do Sul (pagina 357) etc. Para cartografar fenémenos qualitativos e lineares como oleodutos e gaseodutos, mostra- dos no mapa a seguir, foram utilizadas linhas diferenciadas (veja também o mapa na pagina 408). Observe que no mapa do Oriente Médio também estado cartografados fenémenos qualita- tivos pontuais (refinarias de petréleo e portos), por intermédio de pontos diferenciados, e quali- tativos zonais (bacias petroliferas e de gas natural), por meio de cores diferentes. HA outros | Retinara de petro 4 Porto poteaitero ‘dep: CHABLIER,dncaves. (Dic Als de 2 sdle Paris Nathan. 202.15. exemplos de fendmenos geo- graficos lineares que podem ser cartografados: redes de transporte (rodovias, ferro- vias, hidrovias, veja nova- mente o mapa da pagina 282), redes de alta tensdo, rotas aéreas etc. eX nepresergio GRAF 39) YY we wT Sobre um mapa topogréfico em que aparecem os limites politicos e os principals rios da América do Sul, foi registrada a densidade demogrdfica dos paises sul-americanos, conforme se observa a seguir, Trata-se de um fenémeno zonal quantitativo e ordenado; sua distribuicao foi destacada com o uso de cores — as Areas sao pintadas de modo que se estabeleca um tipo de hierarquia entre as cores (da mais clara para a mais escura, a medida que aumenta a densidade). Ha muitos outros fendmenos zonais que cons- eee an tantemente anarecem regis- trados em mapas por meio de cores. Veja alguns exemplos onde todas as cores sao dife- renciadas: tipos climaticos da zona tropical (ver pagina 91), tipos climaticos do Brasil (p4- gina 104), compartimentagéo do relevo brasileiro (pagina 83), formacées vegetais do mundo (pagina 139), dominios morfoclimaticos no Brasil (pa- gina 149), uso do solo nos Es- tados Unidos (pagina 528) etc. | Habitantes por km? ‘OCEAN oe PACIFICO (mifecs dehetitenies) | Upserye que este mapa também re- 1 mais do 10 ‘ ° mre 5 Senice | gistra as populacdes das principais i oe ___ cidades sul-americanas (em faixas | pes __ de valores) e para isso foram utili- os 0 + de05ai9 zados pontos de tamanhos propor- Laer cionais. ‘Adap= SOLONEL,Wichel, Grand ads oaujoursbvi Pari: Hache, 2001p. 123 SSS ee a As cidades podem ser representadas por pontos simples, quando 0 que importa & apenas localizé-las no espaco geografico, mas também podemos destacar o tamanho de suas populagdes, como foi feito no mapa acima, ou enfatizar a relagao hierarquica entre elas (relacdo que se estabelece com base em diversos critérios: infra-estrutura de servicos, influéncia na rede urbana brasileira ou mundial etc.), como se pode verificar no mapa a seguir. Neste caso estA se registrando um fenémeno pontual ordenado. Fenémenos ordenados também poder ser representados por linhas, como a hierarquia das rodovias, ou por areas, como a densidade demografica do mapa — acima ou a idade das formacées geolégicas brasileiras (ver mapa na pagina 76). ‘amon one i = Sune OCEANO ATLANTICO TZ] mete los A Merpol nacional i | © Metropole regional © Cento regional oe ee a0. Também € possfvel representar cartograficamente fendmenos dinamicos (espaciais e tempo- rais) presentes no espaco geogréfico. Esses fenémenos podem ser analisados em seu dinamismo no tempo e no espaco, como o grau de destruicdo da Mata Atlantica desde o inicio da colonizagéo brasileira ou a movimentagao da populacao no territério brasileiro desde o inicio do processo de industrializagao do pals. Os mais conhecidos exemplos de mapas que representam fendmenos dindmicos so aqueles que mostram fluxos de passageiros e de cargas em rotas mar{timas (veja mapa na pagina seguinte), fluxos de migrantes (ver mapa na pagina 449), principais rotas aéreas, fluxos de informacées etc. num determinado territério. Além das diregées, podem ser registradas as quantidades propor- cionais desses fluxos, utilizando para isso diferentes larguras de linhas ou setas. Ha um tipo particular de mapa tematico em que as areas dos paises, por exemplo, sd0 mos- tradas em tamanhos proporcionais & importancia de sua participagao no fenémeno representado. Esse tipo de mapa é chamado de anamorfose geografica. Uma das mais conhecidas anamorfoses geogréficas & a que mostra o tamanho dos pafses considerando sua populagdo em relagéo ao total do planeta. Ha diversas possibilidades de representar fendmenos pela anamorfose: participagao dos paises na distribuigdo da riqueza mundial (veja figura na pagina seguinte), na emissao de diéxido de carbono (ver pagina 109), nos gastos com armas, no consumo de energia, na produgao industrial ou no comércio global etc. BN emeenugio gis © 41 ww ‘ap RULES Sars of war eorapy 2 Mere HD, 2p. Observe que este mapa indica quantidade de fluxo (um tema linear proporcional). As linhas mais espessas ind cam trafegos mais intensos. 2 sgevoncrmemmenarsecescn semanas ee i : eo te eta ssetiget andl i NONTGRAL Thy ORFARGES, Pipe Werea. eset 28 ppnow tne co ‘tb augers panes tenes de Pe PINON a per Numa anamorfose geografica, os elementos representados (distribuig¢ao da riqueza mundial, neste caso) néo -apresentam a mesma escala, e também néo hé fidelidade nas formas. Em contrapartida, é mais facil percebe 0 peso da participacao de cada pais no fenémeno representadd, pois essa participacao é proporcional a drea mostrada. Um grafico estabelece relacao entre as informagées da realidade que podem ser quanti- jas, ou seja, expressas em forma de ntimeros. Ha diversos tipos de graficos: de linhas, colunas, de barras, de setores, polares etc. Como destaca o texto a seguir, 0s graficos sao utili- IS para expressar dados estatisticos de forma mais rapida e clara do que a tabela. Grafico estatistico 0 gréficd estatistico é uma forma de apresen- realmente itl, como os apresentados a seguir: 4o dos dados estatisticos, cufo objetivo é o de 4) Simplicidade — o gréfico deve ser desti- duzir, no investigador ou no piiblico em geral, tuido de detalhes de importancia secundéria, assim impressao mais répida e viva do fendmeno em como de tracos desnecessarios que possam levar 0 lo, Jd que os aréficos falam mals rapido com- pseryador a uma andlise morosa ou com erros. Pe ere +b) Clareza — 0 grdfico deve possibilitar uma Para tornarmos possivel uma representagao s fica, estabelecemos uma correspondéncia entre (2'72t2 Interpretacdo dos valores representativos ae do fenémeno em estudo. termos da série e determinada figura geomé- a = eile pila cclerieiia rakaeicaia ©) Veracidade — 0 aréfico deve expressar a resentado por uma figura proporcional. verdade sobre 0 fendmeno em estudo. 3 A representacao gréfica de um fenémeno deve ‘ORESPO, Anténio Arnot. Estatistica facil. 17. ed. ‘So Paulo: Saraiva, 2002, p. 38. Por exemplo, num gréfico que mostra taxa de inflagao mensal de um pais, a cada més sorresponde um determinado indice de elevacao dos pregos ao longo do ano (observe o grafico da sagina seguinte). Podemos também fazer um grafico da taxa de inflagéo anual ao longo de um eeriodo: de 1970 a 2000, por exemplo. No sistema de coordenadas cartesianas, desenvolvido pelo fildsofo e matematico francés René Descartes (1596-1650), utilizam-se duas varidveis, uma marcada sobre o eixo X (abscissa) = outra sobre o eixo Y (ordenada), a partir da origem 0. Cada par dessas variaveis X ¢ Y define um ponto P no campo do grafico. No exemplo seguinte (grafico de finha), indicamos no eixo X os meses do ano (tempo) e no Y os indices de inflagéo (valores), conforme a tabela. Cada més corresponde a um indice, definindo os diver- sos pontos P. Fevereiro _ Margo - Abril Maio en. a 0 fndice Nacional de Precos ao Consumidor Amplo (IPCA), Julho utilizado pelo Banco Central para a fixagao das metas de Agosto = inflagao no Brasil, mede a variagdo mensal de precos a0 Setembro consumidor para as familias com rendimentos entre 1 ¢ 40 Outubro salérios minimos, independentemente da fonte de renda. A REientna pesquisa de precos abrange as regiées metropolitanas do Steramti at Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, Sdo pee Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador, Curitiba, Distrito Fede- INSTITUTO Breseio de Geografia a Eetaatice —I8GEVBenco de ral e Goldnia. Com base na média desses indices regionais, sdos agregadas. Disponivel em: . 0 IBGE obtém o indice nacional. ‘Acasso om: 72 jan 204 aN nerresermio GRA 43 SF 44 caroourn Graficos de linha séo indicados para representar séries estatist- $e ( as cronolégicas, como a taxa de a ad | inflacdo ao longo do ano, tempe- é e ratura mensal durante 0 ano, e FESS < & | crescimento da populacdo mune erro we oF ___aetereninado periodo ete Para a elaboracao de gréficos cartesianos, além de linhas podemos utilizar barras ou colunas (este livro contém varios exemplos desse tipo de grafico). 0 climograma, um dos mais comuns, combina estas duas possibilidades ao utilizar um gré- fico de coluna para expressar o indice pluviométrico © um de linha para a variagéo da temperatura ao longo do ano. Observe a figura ao lado (nas paginas 100-105 vocé encontraré mais gréficos desse tipo). Veja também, a seguir, os indices de inflagdo no Bra- sil expressos de duas maneiras: por meio de um gré- fico de colunas e de um grafico de barras. ‘Neste climograma, as colunas expressam a quantidade de chuva de cada més, mensurada em milimetros (valores ao lado direito do gréfico). A linha mostra a variacdo da temperatura més a més a0 longo do ano (valores ao lado cINE. MeASMiJaduaue 7OONID: esquerdo). Ic peel erin i ir as 8 rar Num grafico de setores os diferentes valores séo representados por partes ou “fatias” de um circulo e séo proporcionais ao total do fenémeno representado. Para tragar essas “fatias”, adota- Se como ponto de origem o centro do circulo. Nesse tipo de grafico, a soma de todos os valores representados (100%) corresponde ao circulo inteiro (360°). Pode-se descobrir o valor de cada setor aplicando uma regra de trés simples e depois construir o grafico usando um transferidor: Total (100%) 360° Setor (x%) x” 0 grafico de setores também é popularmente conhecido como “grafico de pizza" (observe o segundo grafico da préxima pagina). Varios outros fenémenos podem ser representados por Graficos de setores: distribui¢ao dos usuarios da Internet (ver pagina 178), composigao do consumo de derivados de petréleo no Brasil (pagina 412) etc. 9: Graficos de colunas ou de barras podem ser usados para representar qualquer série estatistica: histérica, geografica ou categérica, mas sao utilizados mais para essa Ultima. Além dos grAficos citados, mais utilizados, ha outros, como o polar. Baseado na represen- tacao polar ou trigonométrica dos pontos num plano, ideal para mostrar séries cronolégicas ciclicas, ou seja, que apresentam de- terminada periodicidade: pluviosida- de ou temperatura ao longo de um pe- fodo de tempo, o consumo de energia elétrica no més ou no ano, taxa men- sal de inflagdo etc. Observe novamen- te, agora num grafico polar, os indices da inflacdo brasileira em 2003. ‘Neste gréfico polar, os valores de cada més ‘ram ligados com uma linha, e a figura Sermada foi colorida para facilitar a visua- Heacao. etal he Plog abso mei andro, dan: BRINAVES | ‘Outras lingues asiaticas 0.9% 0 grdfico de setores é indicado para representar um fenémeno categérico; por exernplo, a lingua dos usudrios da Internet no mundo, ressaltando as partes em que o grafico se subdivide. raf xis —IBGEBarc de Dados re gored, eset 2 in 2 tN psec nica © 45 SF Fique atento: vocé vai perceber que os conhecimentos sobre representagdes graficas, ada ridos neste capitulo, poderao ser muitos titeis para decodificar diversas informacdes que ap recem cotidianamente em mapas e grdficos nos noticiarios televisivos, jornais, revistas, livros. na Internet. precisa saber 1. Qual é a diferenca entre cartografia topografica ¢ cartografia temitica? 2. 0 que € um mapa tematico? 3. Qual € a importancia da cartografia tematica? 4. Compare os quatro graficos dos indices mensais da inflacdo brasileira no ano de 2003 (de linha, de colunas, de barras e polar). Qual deles expressa mais claramente essa informagao? Qual € 0 de leitura mais facil? 5. Construa dois gréficos para expressar as informagées da tabela a seguir, Quais so os tipos de grafico mais indicados para este caso? Reino Unido Canada Todos os outros paises Mundo me WORLD development indicators 2008, Westngton, DO: The Ward Bank, 200, ee Ma O site do Instituto Brasileiro de Geografia ¢ Estatistia (IBGE) oferece diversos mapas tematicos do Brasil. Clicando em “Servidor de mapas", voce poderd visualizé-los e imprimi-los. Disponivel em: . Acesso em: 3 dez, 2003, Para visualizar mapas — mundiais, regionais € nacionais — e plantas de diversas cidades do mundo, acesse a biblioteca ur-fiie wv site Ua Universidade do Texas em Austin. Disponivel em: csrosumn Vocé precisa saber | 0 que é sensoriamento remoto? O que € ¢ como funciona o GPS? O que é um SIG e qual sua utilidade? Pa MCU aid Digitando o nome ¢ o niimero da rua ou avenida a que se pretende it, aparece na tela do computador a planta da cidade com um ponto indiéando exatamente o local procurado. 0 sisterna também mostra (0 melhor caminho entre dois pontos: basta digitar o enderego em que se esté € 0 enderego a que se deseja ir. Servigo oferecido para as principais cidades do pais. Disponivel em: . Acesso em: 15 abr. 2004. 0 projeto Brasil Visto do Espaco da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecudria — Embrapa — oferece imagens (geradas pelos satélites Landsat 5 ¢ 7) de cada um dos estados brasileiros, cobrindo 100% do territério nacional. Através de aproximacées sucessivas é possivel visualizar detalhes de cidades, reas industria, rios, barragens, montanhas, florestas, desmatamentos, entre outros elementos do espago geogréfico brasileiro. Disponivel em: . Acesso em: 15 abr. 2004. No site do Centro de Previséo de Tempo e Estudos Climaticos (CPTEC) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) estdo disponiveis varias imagens de diversos satélites mostrando 0 deslocamento das massas de ar sobre 0 territério brasileiro e, portanto, permitindo a previsdo do tempo. Disponivel em: . Acesso em: 15 abr. 2004. No site do Departamento de Engenharia de Transporte da Escola Politécnica da Universidade de S80 Paulo hd diversas informaces sobre SIG/GPS e sensoriamento remoto, além de um glossério. Disponivel em: . Acesso em: 15 abr. 2004. 7X ‘Tovoosils WoDeR ARIAS hCaTOGRARA "53 Y

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