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05 PENSADORES experiéncia possivel e podemos, seguindo o fio condutor daquelas analogias, chegar de nossa percepsao da limalha de ferro raiado, co- nbecemos a existéncia de uma matéria magnética que pervade todos (05 corpos, embora uma percepsao imediata desta matéria nos seja impossivel pela constituiczo de nossos érgaos. Com efeito, segundo as leis da sensibilidade e segundo o contexto de nossas percepsdes, numa experiéncia também tropecariamos na intuigéo imediata empi rica da mesma se nossos sentidos fossem mais sutis, mas sua grosseria nio diz respeito & forma da experiéncia em geral. Portanto, aonde alcanga a percepedo e o que dela depende segundo leis empiricas, até 14 chega também nosso conhecimento da existéncia das coisas. Se no comegarmos da experiéncia ou se ndo procedermos segundo leis da interconexéo empirica dos fendmenos, nos vangloriamos em vao de querer adivinhar ou procurar a existéncia de qualquer coisa. Mas 0 iidealismo faz. uma poderosa objecdo a estas regras para provar media- tamente a existéncia e € naturaimente aqui que se faz necesséria a refutagdo do mesmo. REFUTAGAO DO TDEALISMO O idealismo (entendo aqui o material) & a teoria que declara a existéncia dos objetos no espaco fora de nds ou simplesmente duvidosa e indemonstrdvel ou falsa e impossivel: 0 primeiro & 0 idealismo proble- mético de Descartes, que declara indubitavel apenas uma afirmaco empiric (assertio), a saber, et sou; 0 segundo € 0 idealismo dogmatico de Berkeley que declara o espago, com todas as coisas as quais adere como condicao inseparével, algo impossivel em si mesmo e por isso mesmo também considera as coisas no espaco como simples ficcdes. O idealismo dogmatico € inevitavel quando se encara © espaco como propriedade que deve ser atribufda as coisas em si mesmas; com efeito, assim junto com tudo ao qual serve de condigéo ele € um nao-ser. ‘Mas afastamos o fundamento deste idealismo na estética transcenden- tal. O idealismo problemético, que nao afirma nada a respeito disto, mas alega a incapacidade em mediante experiéncia imediata provar uma existéncia fora da nossa, é racional e esta de acordo com uma maneira filos6fica de pensar bastante meticulosa, a saber, no permitir juizo decisivo algum sem que antes tenha sido encontrada uma prova suficiente. A prova exigida tem portanto que por A mostra que das coisas externas possuimos também experiénicia e nao s6 imaginacao, o que com certeza ndo poderé acontecer sendo quando pucermos provar KANT que mesmo nossa experiéncia interna, indubitavel para Descartes, s6 € possivel pressupondo uma experiéncia externa Teorema A simples consciéncia, mas empiricamente determinada, de minha pro- pria existéncia prova a existéncia de objetos no espago fora de mim. Prova Estou consciente de minha existéncia como determinada no tem- po. Toda a determinacao temporal pressupée algo permanente na pe cepgio. Mas este permanente nao: pode ser algo em mim, pois preci: samente minha existencia no tempo pode ser pela primeira vez. de- terminada por este permanente.’ Portanto, a percepgio deste perma- nente s6 € possivel por uma coisa fora de mim e ndo pela mera repre- sentagio de uma coisa fora de mim. Por conseqiiéncia, a determinagao de minha existéncia no tempo s6 & por meio da existéncia de coisas reais que percebo fora de mim. Ora, a consciéncia no tempo estd ne- cessariamente ligada a consciéncia da possibilidade desta determina- ‘do temporal, logo também esté necessariamente ligada a existéncia das coisas fora de mim como condicéo da determinacéo temporal, isto é, a consciéncia de minha prépria existéncia € simultaneamente uma consciéncia imediata da existéncia de outras coisas fora de mim. Ohseroagio 1. Na prova precedente, notar-se-d que 0 jogo do idea- lismo voltou-se contra ele mesmo com muita razao. Este admitia que a tinica experiéncia imediata é a interna e partir dela apenas inferimos coisas externas, mas isto sé de maneira incerta como em todos os casos em que a partir de efeitos dados se infere causas determinadas, pois em més mesmos pode residir a causa das representades que atribuimos, talvez erroneamente, a coisas externas, 56 que aqui é provado que a experiéncia externa & propriamente imediata? que s6 por seu intermédio € possfvel nao a consciéncia de nossa propria exis- téncia, mas a determinacéo da mesma no tempo, isto é, experiencia 1 Chas mosicages desta pasngem supeidas por Kant no preci & segunda edgio da Cron ‘Ue Reco arn nota 12. (NY dos F) 2 ‘Aconeiéncia fit da esac de coisas externas fo épressuposta, mas provada no presente testers quer tos dens conta ou no da possblldade dessa concincs. A questo acerca dests pomildade sena de saber se possuiner 0 wm sentido Intern, mas eum exteo,e sim ‘Fjeras ume imaginagio extemar Por oso lado, & clare que para sequer nos imaginarmos algo ‘Como extero, so 6, pa apresentr exe algo ao sentio ra inuiio, € preciso que i tenhamos tim sruslo eterno ¢ que medians tal lene que distingie Emedalarmonte ene a simples re ‘iptvidade de una iui exer ex espontaidade que caractriza toda a maginagac, Com fet, o simples imaglnarse um sentido externa anularia mesmo afceldade de insiio, «qual tleve ser deerminads pela capaciade de Imagisarso.

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