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Universidade Federal da Paraiba Centro de Ciéncias e Tecnologia Departamento de Engenharia Mecanica Area de Materiais e Processos de Fabricagao Oficina Mecanica Modulo 1/3 COCeECEOCECCOCECEECOCCECECCOCEECEEELEFCECCCEOe Ferramentas Manuais. Referéncias bit Escalas. Metro Articulado i Tintas para Tragagem Tragagem.. Mesa de tragagem ... Desempenos....... Calgos ou Blocos. Cantoneiras..... Compassos... Graminho Riscador.. Régua da controle. Esquadros. Calibradores de foiga Calibradores de brocas. Escantithdes, Calibradores de raios. = Calibradores de roscas(pente de roscas Calibradores de angulo: cme Paquimetro.... Micrémetto.... = Relégio Comparador.... Rel6gio Apalpador.... Projetores...... Maquina de Medi¢ao por Coordenadas. wemVono Martelos. Macetes...... Talhadeiras Bedames.... Pungées.... Morsas, Grampos e Placas... Arco e Serra. . Limas... Alicates.. Chave de Fenda. Chave de Bocas... Machos de roscar.. Tarraxas.... Alargadores....... araficas.... MEDICAO instrumento de medida ¢ 0 meio pelo qual podemos conhecer com grau de preciso previamente estabelecido, quais as dimensSes de uma pega. A medicdo pode ser direta ou indireta. A medigao direta é quando a medida da pega é feita por mio de um instrumento de medida, paquimetro, micrémetro, etc. E medig&o indireta € quando se faz através de um instrumento no graduado, que transfere a dimenso a ser conhecida para outro, onde serd feita a leitura. Os instrumentos tipicos usados para se fazer leituras indiretas séo os compassos de articulagfo interna e externa, As medidas indiretas nunca so rigorosamente exatas, Quando se mede varias vezes um mesmo objeto, verifica-se que os resultados sto diferentes e isso acontece por varios motivos. Entre estes motivos esta a dilatago dos instrumentos. A leitura direta tem a precisto da menor di Escalas Se vocé ja conhece a régua graduada, vai ampliar seus conhecimentos. Caso contrério, serd necessario vocé ter esse conhecimento, uma vez que a régua graduada, assim como 0 metro articulado e a trena, é muito usada em mecanica. A régua, 0 metro articulada e a trena so os mais, simples entre 0s instrumentos de medigao linear, A régua apresenta-se, normalmente, em forma de lamina de ago a0 carbono ou de ago inoxidavel. Nessa lamina estdo gravadas as medidas em centimetro (cm) € milimetro (mm), conforme o sistema métrico, ou em polegada e suas fragdes, conforme o sistema inglés. A escala & 0 instrumento de medigdo baseado no qual muitos outros instrumentos foram desenvolvidos. As escalas sio de tal modo importantes e to freqdentemente usadas em uma variedade de aplicagdes que sdo oferecidas numa verdadeiramente surpreendente selegdo para atender as necessidades de trabalho, Elas variam de tamanho, a partir de uma pequena com um quarto de polegada de comprimento para medir rebaixas, recessos e canais de chaveta, até as grandes com 12 polegadas de cumprimento. O acabamento cromo-acetinado proporciona atualmente as escalas uma vida util maior e também maior facilidade na leitura. AS escalas de ago so graduadas no sistema inglés, métrico ou em ambos os sistemas numa mesma escala. Podem ser graduadas em cada borda de ambos os lados e graduagSes do sistema inglés mais finas so comumente de M64" quando fracionérias. Graduagdes métricas mais finas sf0 usualmente om els Escala comum Variagdes na escala de ago Inspetores mecdnicos optam pela escala de 150 mm (6") por ser o comprimento ideal para se carregar consigo. Para tas finalidades, uma escala temperada ¢ recomendavel Por ser fina e flexivel além da ampla rigidez que proporciona garantia de paralelismo na borda de contato, “Pequenas escalas de ago esto disponiveis com extremidane afilada para medidas interas de pequenos furos, fendas estreitas, partindo de um ressalto, ete O detalhe da gancho que é fomecido em varias escalas € decididemente Pratico. Nio $9 possiblita um ponto de apoio preciso na extremidade da eseala para ajustagem de weebBSSOS «ete, como também pode ser usado para fazer medigdes onde ¢ impossivel Escala graduada (régua graduada) Utiliza-se a régua graduada nas medigdes com "erro admissivel * superior & menor Sraduacio, Normalmente, essa graduacdo eqdivale a 0.5 mm ov l/3e As réguas Sreduadas apresentam-se nas seguintes dimensdes: 150, "200, 250, 300, $00, 600, 1000, 1500, 2000 ¢ 3000 mm. As mais usadas na oficina sfo as de150 mon (6) ©3000 mm (12") ‘A seguir estdo relacionados alguns tipos de réguas graduadas: % Régua de encosto interno. referéncia, + Régua sem encosto. referéncia, * Régua com encosto. Destinada medi externa, a qual é utilidade como encosto. + Régua de profundidade. Utilizada nas medigdes de canai # Régua de dois encostas. Dotada com referéncia externa. E utilizad: Destinada a medigées que apresentem faces intimas de Nesse caso, devemos subtrair do resultado o valor do ponto de s40 de comprimento a partir de uma face i ou rebaixos internos de duas escalas: uma com referéncia interna e outra la principalmente pélos ferreiros, ETI DIES, = FIFI IID Dole PEPER ETE SOOO PP EPP + Régua rigida de ago-carbono com secdo retangular, _Utilizada para mediggo de deslocamentos em méquuinas-ferramenta, controle de dimensSes lineares, trasagem, ete. Caracteristicas De modo geral, uma escala de qualidade deve apresentar bom acabamento, bordas retas e bem definidas, e faces polidas. As réguas de manuseio constante devem ser de ago inoxidavel ou de metais tratados termicamente. E necessirio que os tragos da escala sejam gravados, bem definidos, uniformes, equidistantes e finos. A retitude © © ero maximo admissivel das divisdes obedecem as normas internacionais. Leitura no sistema métrico Cada centimetro na escala encontra-se dividido em 10 partes igueis e cada parte eqdivale a 1 mm. Assim, a leitura pode ser feita em milimetro. Leitura no sistema inglés de polegada fracioniria. Nesse sistema, a polegada divide-se em 2, 4, 8, 16... partes iguais. As escalas de brecisdo chegam a apresentar 32 divisdes por polegada, enquanto as demais s6 apresentam fragoes de 1/16” A leitura na escala consiste em observar qual trago coincide com a extremidade do objeto. Na leitura, deve-se observar sempre a altura do trago, porque ele facilita a identificagao das partes em que a polegada foi dividida. Conservagao * Evitar que a régua caia ou aescala fique em contato com as ferramentas comuns de trabalho; Evitar riscos ou entalhes que possam prejudicar a leitura da graduagao; ‘Nao flexionar a régua, isso pode empena-la ou quebra-la; io utilizé-la para bater em outros objetos; Limpa-la apés 0 uso, removendo a sujeira. Aplicar uma leve camada de dleo fino, antes de guarda-la. toee Metro articulado © metro articulado é um instrumento de médigdo linear, fabricado de madeira, aluminio ou fibra. No comércio o metro articulado ¢ encontrado nas verses de | me 2m A leitura das escalas de um metro articulado é bastante simples: faz-se coincidir 0 zero da escala com 0 topo do objeto a medir. O trago da escala que coincidir com a outra extremidade mostrara a medida Metro articulado Conservagao % Abrir o metro articulado de maneira carreta + Evitar que ele safra quedas e choques. + Lubrificar suas articulagdes. Trena Trata-se de um instrumento de medigdo constituido por uma fita de ago, fibra ou tecido, graduada em uma ou em ambas as faces, no sistema métrico e/ou no sistema inglés, ao longo de seu comprimento, com tragos transversais, Em geral, a fita esté acoplada a um estojo ou suporte dotado de um mecanismo que recolher a fita de modo manual ou automatico. Tal mecanismo, par sua vez, pode ou no ser dotada de trava A fita das trenas de bolsa so de ago fosfatizado ou esmaltada e apresentam largura de 12,7 mm e comprimento entre 2 me § m. Quanto 4 geometria, as fitas das trenas podem ser planas ou curvas. As de ‘geometria plana permitem medir perimeiros de cilindros, por exemplo. As trenas apresentam, na extremidade livre, uma pequenina chapa metilica dobrada em angulo de 90°. Essa chapa é chamada encosto de referencia ou gancho de zero absoluto. ‘ { ‘ { : { ( ( ; ( . ( { { { 7 : ( { . ‘ ‘ ( : ‘ { : { . , . ‘ \ 7 ‘ . ‘ . ‘ ‘ ‘ ‘ ‘ ‘ ‘ ‘ ‘ ‘ , _ a a % es 5 Sak Sabah Sa Sk ad Sd fal adda ad ad ek ak Nak Yada BSCrresesseseeseeees Trenas de Precisio A trena de precisio proporciona uma légica de um instrumento de medigao graduada além dos praticos limites de uma escala de ago. Apesar de ser fornecidas em comprimentos até 30 metros (100 pés),so na entanto, precisas. padrao de temperatura é 20°C, coeficiente de dilatagdo é 0,0065mm par metro cada grau centigrado, ou 0,19 mm por grau centigrado em 30 metros, a padrio de tensionamento para (renas de ago até 30 metros de comprimento, apoiadas horizontalmente em toda extensio, € 4.5 quilos (10 libras). Assim como as trenas de bolsa, as trenas longas de preciso esto disponiveis numa variedade de graduagdes, normalmente em milimetros, e sob encomenda, em milimetros e polegadas, somente em polegadas, como também com graduagdes especiais ‘como decimal e centesimal de pé coma também em polegadas. Trenas de Precisio A trena de preciso proporciona uma légica de um instrumento de mi graduada além dos praticos limites de uma escala de ago. Apesar de ser fornecidas em comprimentos até 30 metros (100 pés),sio na entanto, precisas. padrao de temperatura € 20°C, coeficiente de dilatagdo € 0,0065mm par metro cada grau centigrado, ou 0,19 mm por grau centigrado em 30 metros, a padrio de tensionamento para (renas de ago até 30 metros de comprimento, apoiadas horizontalmente em toda extensdo, ¢ 4.5 quilos (10 libras) Assim como as trenas de bolsa, as trenas longas de preciso esto disponiveis numa variedade de graduagdes, normalmente em milimetros, e sob encomenda, em milimetros e polegadas, somente em polegadas, como também com graduagSes especiais como decimal e centesimal de pé coma também em polegadas. Tintas para tragagem Os riscos feitos pela ponta do riscador sobre a pega devem ser bem nitidos para facilitar o trabalho posterior a que a peca sera submetida. Sobre uma superficie de ferro fandido bruto, por exemplo, os riscos poderiam confundir-se com riscos préprios do material ou até desaparecer. Uma superficie usinada porém néo acabada dificilmente permitiria uma tragagem satisfatoria. Por essas razes é que as superficies das pegas 4 serem tracadas sofrem um tratamento com as chamadas tintas para tragagem. ‘Algumas vezes cobrimos com tinta as superficies acabadas ou envernizamos superficies polidas que no poderdo ser marcadas por riscos permanentes. ‘As principais tintas para tragagem sfo; giz, leite de cal, leite de gesso, alvaiade, sulfato de cobre, goma-laca, etc. Um critério de emprego das tintas de tragagem é : 1) Para pecas brutas fundidas, forjadas ou apenas desbastadas: ¢ Giz em forma de pedra ou mesmo em barra empregado sobre a superficie. A desvantagem é que a pintura desaparece com o tempo. Leite de cal que € uma mistura de cal, agua e cola. % Leite de gesso; 0s dois iltimos deixam a superficie um pouco aspera, no sto nada resistentes a0 atrito e que apos a pintura & necessirio esperar secar. fa a base de alvaiade - constituida de branco de Zn (03 Zn); terebentina (agua raz vegetal) e dleo de linhaga (6leo secativo). b) Para superficies usinadas de ferro e ago ¢ As superficies usinadas de ferro e ago so pintadas com sulfato de cobre dissolvido em agua. Para isto as pecas devem ser perfeitamente limpas ¢ isentas de graxa ou dleo. O sulfato € aplicado com pincel ou com bucha de pano gu estopa. E um produto t6xico, ©) Para superficies de peyas usinadas, polidas © tinta de pouca espessura; # goma-laca : 6 um verniz colorido feito com goma laca + 96% de alcool, apresenta uma coloracao vermelha (devido a fuesina). As coberturas com tinta, verniz ou sulfato so preferiveis ao giz, etc. porque sio mais fixas. SEP IG GGT C EVIE EeaE QUITE Tracagem. Tragagem é um termo usado em oficinas, que inclui o assentamento de linhas, circulos, centros, etc., sobre a superficie de qualquer material para servir de guia para esquematizagao da peca acabada. Tragagens finas e precisas sio um dos melhores exemplos, da habilidade de um profissional. Essas habilidades incluem a escolha ¢ uso adequados de riscadores, compassos, tracadores, cinteis, graminhos, réguas, esquadros € transferidores. E muito importante manter as pontas dessas ferramentas afiada e sem rebarbas para poder fixar com preciso centros, raios, bordas e cruzar pontos. Quando ‘usar pungies de centro isso deve ser feito com extremo cuidado. Produzir cavidades profundas ou rasas usando um pungio de centro requer pritica, contudo pungSes automaticos que tém embutido um martelo ajustével € um enorme recurso, por liberar mao e olho para fixar a pega sem liberar 0 olhar do exato ponto de contato. Tragagens finas ¢ precisas aumentam de valor na proporgdo que cresce a necessidade de produzir cada vez melhores gabaritos, dispositivos, ferramentas e maquinas, ixagdo de Pecas Muitos tipos de instrumentos sfo usados para fixar pegas em operagdes de usinagem, tragagem, verificagéo € inspegao, lama em desempenas, cantoneiras, ou em varios tipos de placas e dispositivos de fixagio em maquinas operatrizes. Estes incluem relogios apalpadores, localizadores de centro, blocos em V, localizadores de arestas ¢ outros dispositivos, Veja figura a baixo. A figura a cima mostra a fixagdo de uma determinada peca para sua tragagem. Tracagem, Tragagem é um termo usado em oficinas, que inclui o assentamento de linhas, circulos, centros, etc., sobre a superficie de qualquer material para servir de guia para esquematizagfo da pega acabada. Tragagens finas e precisas so um dos melhores exemplos, da habilidade de um profissional.Essas habilidades inchiem a escolha e uso adequados de riscadores, compassos, tragadores, cinteis, graminhos, réguas, esquadros e transferidores. E muito importante manter as pontas dessas ferramentas afiada e sem rebarbas para poder fixar com preciso centros, raios, bordas e cruzar pontos. Quando ‘usar pungées de centro isso deve ser feito com extremo cuidado, Produzir cavidades profundas ou rasas usando um pungio de centro requer pratica, contudo pungdes autométicos que tém embutido um martelo ajustavel é um enorme recurso, por liberar mio e olho para fixar a peca sem liberar o olhar do exato ponto de contato, Tragagens finas e precisas aumentam de valor na proporgdo que cresce a necessidade de produzir cada vez melhores gabaritos, dispositivos, ferramentas e maquinas Fixagio de Pecas Muitos tipos de instrumentos so usados para fixar peas em operagdes de usinagem, tragagem, verificagéo e inspegdo, lama em desempenas, cantoneiras, ou em varios tipos de placas e dispositivos de fixagdo em maquinas operatrizes. Estes incluem reldgios apalpadores, localizadores de centro, blocos em V, localizadores de arestas ¢ outros dispositivos. Veja figura a baixo. A figura a cima mostra a fixago de uma determinada pega para sua tragagem. EE” Mesas de tragagem As mesas se constituem de uma Placa geralmente de ferro fundido ow de granito montada sobre uma base, acabamento da superficie da acordo com fim a Para a protegao da mesa de tragagem deve-se cobrir a uma tampa de madeira quando nao estiver em Uso. Quanto ao tamanho as mesas de sua face com cunhas de regulacao que Veja figuras a seguir: A base de alvenaria apresenta a vantagem de ndo empenar a mesa, A 5 horizontabilidade da mesa ¢ obtida de wma vez por todas durante a montagem A horizontabilidade s6 € absolutamente necesséria quando desejamos ' tirar linhas verticais por meio do fio de prumo 0 que nao é muito usado. Desempenos - Séo mesas bem parecidas com as mesas de tragagem Portiteis porém a sua planidez é mais rigorosa, pois, servem para a verificagao de planidez de pegas Podem ser retangulares quadradas e circulares. Sao feitos de ferro fundido cinzento de grao muito finos de granito preto ou de ceramica com acabamento finissimo e de alta estabilidade, Veja figura a baixo: Foce de controle {plano retiticado) Cobo Calgos ou blocos As superficies em bruto da pega niio devem tocar diretamente sobre a face da mesa de tragagem. As pecas devem ser colocadas sobre calgos ou blocos que permitam a colocagio de pegas na posigao desejada, 0s calgos podem ser 1. Altura fixa 2. Altura ajustavel Os calgos de altura fixa podem ser # Calgo em V sirnples; ‘# Calgo em V duplo ou combinado; # Calgo em X; Calgos paralelos ou simplesmente paralelos Os calgos so geralmente usados aos pares, sendo de ferro fundido, madeira dura, aluminio, etc Se colocarmos apoiado em calgas em V um prisma de se¢ao quadrado as linhas Paralelas @ mesa de tragagem sero paralelas diagonal da segdo quadrada, para pecas Cilindricas leves usamos os GRAMPOS que se prendem rigidamente aos calcos, Nos calgos de altura ajustavel temos geralmente um parafuuso que permite por sua Totago uma variagao de altura Esses calgos se parecem muito com os macacos ¢ so também utilizados na montagem de pegas sobre as mesas das maquinas ferramentas Bloco em X i Cantoneiras ¢ cubos de tracagem As cantoneiras e os cubos de tragagem sio utilizados para a fixago das pegas a serem tragadas. A fixagdo da pega as cantoneiras ou aos cubos ¢ feita por meio de grampos especiais ou por parafusos e porca que so alojados em rasgos existentes nas cantoneiras ¢ cubos As cantoneiras e cubos so geralmente feitos de ferro fundido cinzento ou de chapas soldadas tendo suas faces perfeitamente planas e em esquadro. Estes instrumentos séo destinados a tragagem ao ar, © uma vez fixa a pega, se alterarmos a posigo da cantoneira ou cubo sobre a mesa de tragagem teremos a pega em trés posigdes principais no espago (trés eixos perpendiculares entre si). 12 Cantoneira de precisao Blocos (ou cubos) para fixaco de pegas durante a tragagem. BOUT G TPIT Ieee eee Compassos. Varios tipos de compassos so fornecidos para medig&es sem graduaglo. Séo particularmente dteis para medir distancias entre superficies ou sobre superficies ou ainda Para comparar medidas baseadas num padro, como por exemplo escalas graduadas. Considerando seu uso eventual na inspe¢do de pegas em tomos, os compassos “munca” devem ser usados enquanto a pega estiver girando, no minimo as leituras serdo imprecisas e ilusérias. E ha sempre o perigo de se ter a ferramenta arrancada das maos. Tipos de compassos: Compasso de pernas chatas; Compasso de centrar; Compasso de ponta; Cintel. toes A seguir esto representados os compassos através de figuras Compassos com pernas chatas tanto para medidas internas como externas, sio feitos no tipo com mola em arco, e trazem uma porca ajustavel e parafusos que se movimentam contra a pressio da mola Compassas com dispositive de transferéncia de medidas (externo e interno) io uma variagdo das compassos de jungdes com trava, que possuem um batente ou parada positiva numa perna com movimenta livre, encaixada numa ranhura existente numa lamina auxiliar, A pema livre pode ser introduzida em rebaixos internos ou externos de anéis, flanges ou outras obstrugdes © depois retornar ajustagem original através da parada positiva para entdo aleitura, Compassos de ponta sio usados para tirar medidas entre linhas ou pontos, para transferir medidas tomadas de uma escala de ago, e para tragar circulos ou arcos. As pontas sto afiadas e temperadas e as pernas paralelas permitem que intimas mediges sejam feitas por comparagio visual em lugar do tato, Os compassos de ponta so limitados em seu alcance por causa da abertura de suas pernas, e se tormam menos eficientes em tragagens e aplicagdes similares quando as pontas esto decididamente inclinadas em relagio & superficie que est sendo tracada. Compassos de centrar (hermafroditas) combinam uma ponta reta com uma curva ¢¢ so usados para tragar linhas paralelas a partir de uma borda ou para localizar 0 centro de uma pega cilindrica Cintel - 0 cintel é um instrumento especial (um compasso especial) destina do a tragar arcos de circunferéncias com grandes raios ( 0 tamanho destes raios no permitem que estes sejam tragados com um compasso comum), Graminho E usado para tragar linhas a distancia exata de superficies planas e paralelas a essas superficies, E 0 mais importante instrumento de tragar, sendo contude muito usado também como instrumento de transferir dimensées. ‘A base na qual se articula a haste é de ferro fundido, podendo ter sua superficie inferior plana ou com entalhe em V para se apoiar sobre superficies cilindricas. A parte inferior da base ¢ retificada. Ha dois tipos de graminho, + Singelo; + Universal O graminho singelo é sempre de haste fixa podendo ser graduada ou nao. O graminho singelo de haste graduada é um instrumento de precistio enquanto 0 de haste no graduada é de uso comum, chamado graminho ordinério ou de tomneiro. O graminho ¢ universal quando sua haste ¢ inclinével a 270°. 15 Graminho Singelo Graminho Universal Os graminhos de haste nfo graduada para que se possa ajustar a sua ponta numa determinada altura, necessita de uma régua graduada em posigao vertical, e que se chama briza, A mesa de tragagem deve dispor de uma colegéo de grampos de varios tamanhos para fixacao de pegas a serem tragadas. Para que a sapata do graminho deslize com facilidade sobre a mesa de tragagem costuma-se colocar um pouco de grafita que é um étimo lubrificante sélido; assim séo climinadas as trepidagGes que sto prejudiciais & nitidez do tragado. As partes componentes de um graminho sio Riscador; Suporte mével da articulagio do riscador, Haste ou coluna; Fixadores; Base ou sapata, teres O riscador é de ago temperado tendo uma ponta reta e uma curva. O suporte mével da articulagZo do riscador, de ago ou de bronze permite a elevagdo ou abaixamento bem como o giro do riscador. A haste sobre o qual trabalha 0 suporte da articulagdo do riscador € de ago podendo ser fixada em qualquer posi¢ao em relagdo a sua base ou sapata. Os fixadores permitem levar as pontas do riscador ao nivel desejado, de aproximado. Em seguida, uma ajustagem mais perfeita é obtida por meio de um parafuso de chamada, 16 AUELLLALALLLALLAUBLALALLARLLALATLATLULLLALALALALALADARAOOL eee eee eee ee aaa ee Pee e ee eee ee Tanto o graminho como a pega devem ser apoiadas sobre uma superficie perfeitamente plana como 0 desempeno. As linhas so tragadas na pega pelo movimento da base do graminho ao longo da ‘obra ou ao longo do desempeno, ao mesmo tempo que se apoia a ponta do riscador contra a pega, com pressdo apenas suficiente para se obter um trago visivel. Riscador O instrumento fundamental para o tragado em superficies metilicas é 0 riscador ou tragador, o riscador é um estilete de ago duro com pontas temperadas e agucadas, podendo ser uma teta e outra curva, para riscar em partes rebaixadas. O riscador é usado como um lapis com a ponta perfeitamente adaptada a uma régua de guia ou a outro apoio qualquer. Risca-se com presso suficiente para produzir urna marca bem visivel. N&o se deve passar 0 riscador duas vezes sobre a mesma unha porque esta se tornaria imprecisa, As pontas do riscador devem ser conservadas bem afiadas A eee Bp] Riscador de bolso Algumas vezes para 0 tragado sobre metais e ligas leves (por exemplo ligas de aluminio € de magnésio) emprega-se em vez do estilete de ago um lapis, de grafite, duro com ponta bem agucada Os tragadores compdem-se de haste, cabo e ponta. A haste pode ser cilindrica matica eo cabo € geralmente recartilhado para facilitar 0 manejo. E aconselhavel quando néo se estiver usando o tragador manter as suas pontas fincadas em borracha ou cortica. Quanto ao manejo os tracadores podem ser manejados diretamente a mio ou par meio de graminbo. Para que o tragado possa ser claramente visivel, a superficie da ser previamente coberta ou pintada com uma fina camada de tinta. 7 Régua de controle Réguas de controle so instrumentos para a verificacao de superficies planas, construidas de aco, ferro fundido ou de granito, Apresentam diversas formas ¢ tamanhos, € classificam-se em dois grupos: + réguas de fios retificados, + réguas de faces lapidadas, retificadas ou rasqueteadas. Reéguas de fio retificados (Biselada) Construida de ago-carbono, em forma de faca , temperada retificada, e com 0 fio ligeiramente arredondado. E utilizada na verificagao de superficies planas. Régua Biselada Para verificar a planicidade de uma superficie, coloca-se a régua com 0 fio retificado em contata suave sobre essa superficie, verificando se hd passagem de luz. Repete-se essa operagdo em diversas posigdes. Régua triangular ~ Construida de aco-carbono, em forma de triangulo, com canais ‘céneavos no centro e em todo o comprimento de cada face temperada, retificada e com fios arredondados. Régua triangular 18 Ro GCEGGEGECEE oo te ¢ ts € ¢ « E utilizada na verificagao de superficies planas, onde no se pode utilizar a Biselada ‘Réguas de faces retificadas ou rasqueteadas Existem trés tipos de régua com faces retificadas ou rasqueteadas © de superficie plana; + paratela plana; ¢ triangular plana. Régua_de_superficie plang - Confeccionada de ferro fundido, ¢ usada para determinar as partes altas de superficies planas que vao ser rasqueteadas. E 0 caso, por exemplo, das superficies de barramento de tomo. Régua de superficie plana Régua paralela plana - Confeccionada de granito negro, é utilizada na verificag3o do alinhamento ou retilineidade de méquinas ou dispositivos. Possui duas faces lapidadas foce retificada face retificada Régua paralela Régua triangular plana - Feita de ferro fundido, é utilizada para verificara a planeza de duas superficies em angulo agudo ou o empenamento do bloco do motor. Pode ter ngulo de 45° ou de 60°. 19 foces retificogas Régua triangular plana Uso da régua de controle de faces retificadas ou rasqueteadas Coloca-se uma substancia sobre a face que entrara em contata com a superficie. No casa de pegas de ferro fundido, usa-se uma camada de zarcio ou azul da prissia, Para pegas de aco, utiliza-se negra de fumo. Ao desliza-la em varios sentidos, sem pressiona-la, a tinta indicara os pontos altas da superficie. Dimensdes Sempre que for possivel, a régua deve ter um comprimento maior que o da superficie que sera verificada ‘As dimensdes das réguas encontradas no comércio esto tabelados e indicados nos catalogos dos fabricantes. Condigdes de uso: # Verifique se as arestas ou faces de controle estéo em perfeitas condigdes, antes de usar as réguas Conservacaio + Nao pressionar nem atritar a régua de fios retificados contra a superficie + Evitar choques, + Nao manter a régua de controle en contato com outros instrumentos. + Apés 0 uso, limpa-la e lubrificé-la adequadamente (a régua de granito no deve ser lubrificada) Guardar a régua de controle em estojo. + Em caso de oxidagdo (ferrugem) nas superficies da régua de ago ou ferro fundido, limpa-las com pedra-pomes e dleo. Nao usar lixa. 20 Esquadro Combinado © esquadro combinado basico se constitui de uma régua graduada temperada e um esquadro combinado mével com meia esquadria, bolha @ riscador. Por si proprio o mais versatil e util instrumento de medigao e tragagem, que pode ser usado como esquadro normal, meia esquadria, calibrador de profundidade, calibrador de altura e nivel. Acrescentando um esquadro de centrar consegue-se um meio facil de se localizar 0 centro de pegas cilindricas ou quadradas. Veja figura a seguir: Esquadro ‘ combinado completo centrar OWraristeridor de Gras € Ui Cabeote giratdrio com leitura direta € dupla graduagda de 0° a 180°, em diregdes opostas. Isso permite leituras diretas de &ngulos acima ou abaixo da régua. Os transferidores s40 fornecidos no tipo reversivel com apoios de ambos 08 lados (sob encomenda 0 tipo nao reversivel com um apoio), ¢ S40 equipados com bolha muito prética Um prisioneiro reversivel de fixagao permite girar a régua longitudinal ou transversalmente sem a remogaio do parafuso ou-da porca e assegura um preciso alinhamento da régua com os esquadros. Os esquadros deslizam suavemente para qualquer ponto ao longo da régua e podem ser removidos de modo que © esquadro principal (que tem uma bolha) possa ser usado como nivel. A régua pode entao ser usada como uma escala avulsa. 0 esquadro principal tem uma face precisa a 90° retificada e outra a 45° com meia esquadria, traz um riscador temperado e bolha. Os esquadros de centrar tem as faces cuidadosamente usinadas. Esquadros E um instrumento em forma de Angulo reto, construido de ago, ou granito. Usa-se para verificagdo de superficies em angulo de 90°. 21 Os esquadros sao classificados quanto & forma e ao tamanho. Forma > Esquadro simples ou plano de uma s6 pega. > Esquadro de base com lamina lisa, utilizado também para tragar. > Esquadro com lamina biselada, utilizado para se obter melhor visualiza¢do, em virtude da pequena superficie de contato, Esquadro de coluna ou cilindro- nadrao Esquadro de base Esquadro de fio bisselado Tamanho Os tamanhos dos esquadros so dados pelo comprimento da lamina e da base: veja tabela a seguir: Dimensées em mm (de acordo com as normas da ABNT) Lamina | 50 [75 [100 | 150 | 200 | 250 | 300 | S00 | 750 [7000 ]1500 (Base _| 40 | 50 | 70 [100 [ 130 165 [200 | 330 {500 | 660 [1000 22 | GIVI FI eI IAEA ea EE IEEE GGA S SUUIIIIIII IIIT IIIS Conservacao > Manter os esquadros livres de batidas; > Conservé-los sem rebarbas, limpos; > Lubrificaos e guarddtos em lugar onde nao haja atrito com outras ferramentas (0 esquadro de granito nao deve ser lubrificado). Cilindro-padrao e coluna-padréo € um esquadro de forma cilindrica, fabricado de ago-carbono temperado e retificado. Usa-se para verificago de superficies em Angulo de 90°, quando a face de referéncia é suficientemente ampla para oferecer bom apoio. O cilindro-padréo tem sua base rigorosamente perpendicular a qualquer geratriz da sua superficie cilindrica. Também a coluna-padréo possui as duas bases rigorosamente perpendiculares a qualquer dos quatro planos estreitos talhados nas suas arestas longitudinais e cuidadosamente retificados. 23 Calibres de folga (apalpadores) Sao também denominados calibres espagadores, canivetes de espessuras ou sondas. Constam de uma colegao de laminas de ago temperado reunidas entre si dando o aspecto de um canivete tendo cada lamina uma dimensio linear caracteristica (espessura ou largura, sendo a largura somente para grandes dimensSes).. Estes calibres se destinam a determinagao de folgas existentes entre superficies planas ou nao; entre superficies cilindricas temos como exemplo tipico a determinago de folgas dos mancais, As diversas laminas tém a sua dimensio caracteristica expressa em fragdo decimal da polegada ou do mm. A combinagdo dessas latinas permite a regulagem dos tuchos dos motores de émbolo ¢ a de terminagdo de espagamento desde 0,0015" até 0,031" Na figura 66 temos um calibre do sistema métrico com as seguintes laminas cénicas: 0,04 mm, 0,05 mm; 0,06 mm; 0,07 mm; 0,08 mm 0,10 mm; 0, 15 mm; 0,20 mm e 0,30 mm, Lembremos que esses calibres quando em medidas métricas, porém de fabricagao inglés ou americana Possuem escrito .20 significando 0,20 mm. Para utiliza o calibre procura-se uma 1%nina ou uma combinago de laminas que melhor se adaptem a folga. Ainda para medir espagamento usamos os calibres de laminas cénicas com graduagao no bordo. 24 ] Calibres para brocas [As brocas Possuem um diémetro caracteristico que pode ou nio vir escrito sobre as mesmas; somente as brocas de didmetro muito reduzido é que nao possuem indicagao do seu didmetro (falta de espago para gravagao). ‘A indicagio do diémetro pode ser direta ou indireta. ‘A indicacdo direta quando temos por exemplo uma broca de 2" que apresenta a marcagao 2" (em geral somente brocas de fametro superior a 1/2" € que possuem indicagao direta do diametro). A indicagio indireta ¢ feita por meio de letras ¢ de nlimeros, assim temos: a) da letra Z equivalente a um diametro de 0,413" até a letra A equivalente a. um diametro de 0,234"; b) do numero 1 equivalente a um didmetro de 0,2280" até o numero 80 equivalente a um diametro de 0,0135" Calibres para ferramentas de corte s calibres para ferramentas de corte também chamados escantilhdes se destinam 1a verificago dos angulos das ferramentas usadas para 0 corte de roscas bem como para a colocagao da ferramenta em posigéo de trabalho. Na figura a seguir temos dois escantilhdes, 0 primeiro com angulo de 60° e © segundo com Angulo de 55°; além do angulos os escantilhdes geralmente possuem escalas lineares em milimetros e meios milimetros e ainda a polegada dividida em 14, 20, 24 e 32 partes, Estas escalas permitem a determinagao do passo ou do nimero de fios por polegada. 25 A figura a cima, mostra a utilizagio de um escantilhio na definiggo — do-—_posicionamento (perpendicular) da ferramenta para se abrir rosca_ no tomo mecénico Enquanto que a figura ao lado mostra alguns escantilhoes. Calibres para raios As laminas sdo reunidas em forma de canivete, possuindo cada lamina uma curva convexa com um determinado raio e uma curva céncava do mesmo raio. Na figura a seguir temos dois calibres para raio, sendo o primeiro com os raios expressos em milimetros e o segundo com raios expressos em fragdes bindrias de polegada Também ha calibres com os raios expressos em milésimos da polegada Gabarito (ou verificador) de raios 26 Calibradores para passos e perfis de roscas Esses calibres também chamados pontes para roscas so formados por uma série de laminas dentadas (perfil e passo) reunidas em forma de canivete. Sdo usados para a identificagdo répida de urna rosca quer externa, quer interna. ‘Na figura a seguir temos um canivete para roscas do sistema whitworth em que sobre furos cada limina vem gravado 0 numero de fios por polegada, por exemplo, 19 significa 19 fios por polegada. Calibradores de angulos {As laminas sfo reunidas em forma de canivete, possuindo cada lamina gravado em seu topo um Angulo. _O angulo gravado nas laminas variam de 1° a 45°. Na figura a seguir temos mostra um calibrador de angulo. 27 Paquimetro paquimetro é um instrumento usado para se fazer leituras lineares, que podem ser intemas, externas, de profundidade, etc. constituido basicamente por uma régua sobre a qual destiza um cursor com um ndnio. Nomenclatura Onde: Oretha fixa Nénio em polegada Cursor Bico fixo Encosto mével 41. Nénio em milimetro 13. Escala em milimetro oNaes Orelha mével Parafuso de trava Escala em polegada Encosto fixo 10. Bico mével 42. Impulsor 14. Haste de profundidade DOAN 28 ERAREBLALLLLLLLLLALALLLALALADALLALALLALAUDOERRRREREEEEL Tipos de Paquimetros: A seguir esto listados 0s tipos de paquimetros mais comuns. O paquimetro universal é o mais comum, principalmente devido a sua versatilidade que permite seu * uso em quase todo tipo de trabalho. Paquimetro | Paquimetro eee ale , ye ) digital Paquimetro tragador de § alturas. Paquimetro para medigao de dentes de engrenagens 29 Paquimetro com reldgio A figura ao lado mostra um Paquimetro de altura, equipado com medidor de relégio. Nénio O nénio é uma escala auxiliar que localiza-se sobre 0 cursor e se desloca sobre a escala fixa possibilitando assim aumentar a resolugdo do instrumento. 30 Principio de funcionamento: Escalas do N6nio Escala fixa (LJ). 0 " 10 0 10 Escala Mével (L2 ~ escala do nénio) Considere um seguimento da escala fixa (principal) L1 e uma escala mével (secundaria) L2.Divida o segmento da escala fixa em n partes iguais, de modo que, cada divisdo da escala fixa tenha um comprimento D. Divida agora a escala mével em n + k partes iguais de modo que cada diviséo tenha d de comprimento. Dai entao temos 0 seguinte:, L1=n*D eL2 =(n + k).d como, L1 @ L2 tem o mesmo comprimento. Entao: L1=L2 on*D=(ntkl*do Seja 8 a diferenga entre o comprimento de uma divisao da escala fixa em relagdo a cada divisdo da escala mével, ou seja 6=D-d o d=D-5 © que substituindo na equago anterior nos da. 31 n n D-5=5 *Do-8= D-Do ntk ntk n tk 6= D-——*Dos=— 0 ntk ntk Logo, se 0 2° trago do nénio coincide com algum trago da escalla fixa, este tera ultrapassado-o uma distancia 5, se for 0 3° a distancia serd 28 © assim por diante, Estdo, se considerarmos L1 como o valor ultrapassado na escala fixa, Para obtermos a leitura real faremos: L=L1+i8 tk L=Li+i* *D ONDE: L=medidatotal e 1=(1,23,...)*5 nak Resolugao em milimetros: Tenha a escala do nénio um comprimento de 9,00 mm e esteja dividida em 10 partes iguais. Entao: = 0.90 mm Como 6 = D ~d, ent&o: 10 8 = 1.00-0.90=0.10 mm Exercicios Exemplo: a) Paquimetro em milimetro. romemos como exemplo a letra" a“ do exercicio a seguir: Na escala fixa a leitura 6 2.00 mm e o nénio coincide na 11° diviséo, como @ resoluco do paquimetro é 0.05 milimetros temos: 32 GCLALasaiL 2,00 0,55 ENTAO A LEITURA NA LETRA A E 2,55 mm. 2,55 mm Entdo a letra “a” do exercicio (ver figura seguinte) seguinte 6 2.55 mm. RESOLVA OS DEMAIS EXERCICIOS: Bo, 190, 170. 149.150 Oe ees 6S 8 tle a) b) teitura Bose 2P 20s 3 sae Cra S2, Mm Oe bs 5 678 80 ww 6) leitura 2) leitura —— hy) leitura 33 Resolugao em polegadas: Sendo 0 comprimento da escala mével 1/16" da polegada, e estando ela dividida em oito partes iguais teremos: 8=1/ 128” dapolegada Exercicios Exemplo: a) Polegada milesimal. Tomemos a letra do exercicio seguinte. Na escala fixa temos 2,100 “e no nénio temos 0“ entéo a medida sera 2,100 2,100" 0.000". A medida é: 2,100“ (polegadas) 2,100 “ Exemplo: b) Polegada fracionéria ‘Tomemos a letra g do exercicio seguinte. Na escala fixa temos 0/ 16” € no nénio temos 1/32". A medida seré 1/32’. O/16"+1/32' /32” A medida é 1/32"(polegadas) RESOLVA OS DEMAIS EXERCCIOS( na proxima pag! 34 COECECCOEEEOCOGCEEEOECOEEOCCEEEECEECEEEG ©) leitura d) leitura. ‘As leituras a cima estio todas em polegada milesimal ao passo que as medidas a baixo + esto em polegada fracionéria. oe = (abel rel vert reli 2 de 2 1 e)leitura 1/32“ fleitura = =. a eae fgheeahr | 1 g) leitura hy) leitura = sa Fc = = tere emo om phy : Tm i) leitura ... j) leitura 35 Micrémetro E um instrumento de alta preciso, destinado a fazer Medigées internas, externas, de profundidade, de didmetros de roscas, etc. © emprego do micrémetro na industria cresce cada vez mais devido a crescente necessidade de preciso, principalmente em pegas intercambiaveis Nomenclatura: A figura mostra as principais partes constituintes de um micrémetro, e a seguir temos a descri¢do de suas respectivas funcdes. * Arco — & uma pega constitvida de aco especial ou ferro fundido e fatado teoricamente para aliviar as suas tensdes. Serve para der suporte as faces de medic&o, * Face — so constituidas de material de grande dureza, pois precisam fesistir bem @0 desgaste. Suas faces de contato devem sor totalmente paralelas. ee ——— operadior, isto porque 0 contato com as méos do operador provaria uma pequena dilatac3o em sua estrutura, * Fuso — pega de grande preciso muito semethante a um paratuso, Gonstruida de ago especial e tratada terrmicamente. A parte roscada 0 fuso trabalha ligada a porca no interior da bainha * Porca — localizada no interior da bainha tem por finalidade ajustar 0 fuso micrométrico, quando necessério. * Bainha — € o envoltério do fuso e traz em sua superticie externa a escela principal do instrumento eo trago de referencia para medicoes 36 + Tambor — esté ligado ao fuso micrometrico e gira junto com este de modo que se desloca sobre a bainha tornando possivel a realizagao de medig6es. Sobre a superficie externa do tambor encontra-se a escala centesimal de medidas. Catraca — fem por finalidade manter constante a pressao de medigao. + Trava— usa-se para travar 0 fuso numa posi¢do determinada. Garacteristicas: Os micrémetros caracterizam-se por: * Capacidade — refere-se ao alcance maximo entre as faces de contato. Os mais comuns so: 0 4 25 mm, 25 2 50mm, ou, 0a 1"*e 182”. + Resolugéo - a resolucdéo esté ligada a menor medida que o instrumento tem condigao de realizar (0.01 mm, 0.001 mm, .001” ou 0001"). + Aplicagao — 0 que torna um micrémetro apropriado ou néo para se fazer tal medigdo sdo as suas caracteristicas e a sua forma, Algumas das mais comuns formas de micrémetros esto apresentados a seguir. Principio de funcionamento: O funcionamento do micrémetro € muito semelhante ao de um conjunto parafuso porca o que os diferencia é a precisdo da roscado fuso micrométrico. Temos que a cada volta completa do fuso, o tambor tem um avango igual 20 passo da rosca. Sobre a superficie externa do fambor encontra-se uma escala na qual se efetua a medica (isto em conjunto com a linha de referencia e a escala localizadas na bainha, ainda podendo conter na bainha um nénio ver figura a baixo). Principio do nénio 4=0,4000" 2=0,0500" — Leitura;0,4690" 19 =0,0190 04690" 10 | oize¥s91960 ° * n~ So 37 Tipos de micrémetros: A seguir estéo apresentados alguns exemplos de micrémetros. Micrémetro Micrémetro convencional Parae clctronico “af digital Micrémetr ode arco profundo Micrémetro de profundidade Micrémetro. ; especial e ee para medio dorcacas Be arodes co ica S Ee paredes de fuhns O que indica qual dos micrémetros deve ser empregado é a natureza do trabalho que se quer executar que esté diretamente ligado as caracteristicas do instrumento e a geometria da peca. Leitura em milimetro A seguir, temos um exemplo do calculo da resolugéo de um micrémetro em milimetro, Exemplo: Queremos saber a resolugdo de um micrémetro que apresenta as seguintes caracteristicas: 0 passo da rosca do seu fuso micrométrico & igual a 0,50 mm e o seu tambor apresenta-se dividido em 50 partes iguais. Solugo. Para encontrarmos a resolug&o basta dividirmos 0 passo da rosca do fuso pelo ntimero de divisées do tambor ou seja: Passo R= > n.° de divisdes do tambor Assim teremos entéo: 0,50 mm R= =) R=001 mm 50 divisdes Logo, quando se gira o tambor e se avanga até a primeira divisdo graduada na superficie do tambor, 0 fuso micrométrico teré avangado exatamente 0,01 mm. Existem micrémetro com nénio que tém resolucao de 0,001 mm. Para se obter tal preciso acrescenta- se na bainha um nénio 39 A seguir temos alguns exercicios. Veja 0 primeiro destes exercicios. Temos que na escala milimetrada o alcance 6 de 53,00 mm, no tambor temos 0,08 mm @ no nénio coincide com o sexto trago. Logo: 53,00 00,08. 53,08 mm. Entéo, a primeira leitura do exercicio 6 53,08 mm. Resolva os demais. a] ee Leitare: 40 Leituras em polegadas Temos a seguir um exemplo do célculo da resolugéo de micrémetro no sistema inglés de medic&o. EXEMPLO: Tenha a rosca do fuso micrométrico 40 fios por polegada, esteja na bainha uma escala de comprimento 1” ¢ esteja esta dividira em 40 partes iquais e ainda esteja a escala do tambor dividida em 25 partes iguais. Entéo. R= —— =0,025" 40 © que significa que cada diviséo da bainha mede 0,025" de comprimento. Continuando, agora dividamos a menor diviséo da escala da bainha pelo n.° de divisées do tambor. 0,025" R= = 25 divisées ),001" Ou seja, cada diviséo vale exatamente 0,001". porém se sobre a bainha estiver localizado um nénio a resolug&o passara a ser: 0,001" —— =0,0001" 10 Um decimo de milésimo de polegada. Agora resolva os exercicios de leitura. : Veja 0 exercicio ” a” na préxima figura. Temos na escala da bainha 0,200", e no tambor 0,000". entao: 0,200" 0,200” Logo, a leitura é duzentos milésimos de polegada. 4l Resolva os demais: °) Leitura: ....... Leituira: sess Leitura:.... Leitura:... 9) h) Leitaras eessssesne Leitura:... 42 Relégio comparador O relégio comparador é um instrumento de medigéo por comparagao, dotado de uma escala e um ponteiro, ligados por mecanismos diversos a uma ponta de contato. O comparador centesimal ¢ um instrumento comum de medigao por comparago. As diferengas percebidas nele pela ponta de contato sio amplificadas mecanicamente e irdo movimentar 0 ponteiro rotativo diante da escala. Quando o ponta de contato sofre uma pressio e o ponteiro gira em sentido horario, a diferenga é positiva. isso significa que a pega apresenta maior dimensao que a estabelecida, se o ponteiro girar em sentido antiorario, a diferenga sera negativa, ou seja, a pega apresenta menor dimensdo que a estabelecida. Veja figura a seguir Reldgio comparador Existem varios modelos de relgios comparadores. Os mais utilizados possuem resolugao de 0.01 mm e com curso que varia entre 1 mm e 10 mm. Mecanismos de amplificacao Os sistemas usados nos mecanismos de amplificagdo sao por engrenagem, por alavanca e mista. Amplificagdo por engrenagem 43 Os instrumentos mais comuns para medigo por comparagzio possuem sistema de amplificacao por engrenagens. As diferengas de grandeza que acionam 0 ponto de contato so amplificadas mecanicamente. A ponta de contato move o fuso que possui uma cremalheira, que aciona um trem de engrenagens que, por sua vez, aciona um ponteiro indicador no mostrador. Nos camparadores mais utilizados, uma volta completa do ponteiro corresponde a um deslocamento de 1 mm da poiita de contata. Como o mostrador contém 100 divisdes, cada divistio eqitivale a 0,01 mm. Amplificagao por alavanca © principio da alavanca aplica-se a aparelhos simples, chamados indicadores com alavancas, cuja capacidade de medigao é limitada pela pequena amplitude do sistema basculante. Durante a medi¢ao, a haste que suporta o cutelo mével desliza, a despeito do esforgo em contrario produzido pela mola de contato. O ponteiro - alavanca, mantido em contato com os dois cutelos pela mola de chamada, gira em frente a graduagao. Amplificagao mista E 0 sesultado da combinagao entre alavanca e engrenagem. Permite levar a sensibilidade até 0,001 mm, sem reduzir a capacidade de medigao. Condigdes de uso Antes de medir uma pega, devemos nos certificar de que o reldgio se encontra em boas condigdes de uso. A verificagao de possiveis erros é feito da seguinte maneira: com o auxilio de um suporte de relogio, tomam-se as diversas medidas nos blocos padrao. Em seguida, deve-se observar se as medidas obtidas no relégio correspondem és dos blocos. Sao encontrados também calibradores especificos para relégios comparadores. Antes de tocar na pega, o ponteiro do reldgio comparador fica em uma Posigdo anterior a zero. Assim, ao iniciar uma medida, deve-se dar uma pré- carga para 0 ajuste do zero. 44 LAAAAAAAAAAAAARARAAAAAARAAARA REE E AE RLARBABABABAD AS Colocar o relégio sempre numa posigdo perpendicular em relagdo pega, para no incorrer em erros de medida. ‘onservz Descer suavemente a ponta de contato sobre a pera; Levantar um pouco a ponta de contato ao retirar a pega; Evitar choques, arranhées e sujeira; Manter o relégio guardado no seu estojo; Os relégios devem ser lubrificados internamente nos mancais das engrenagens. oseeoe Relégio com ponta de contata de alavanca (apalpador) E um dos reldgios mais versateis que se usa na mecdnica, seu carpo monobloco possui trés guias que facilitam a fixagao em diversas posigdes. Existem dois tipos de relégios apalpadores. Um deles possui reversio automatica da movimento da ponta de medig%o; outro tem alavanca inversora, a qual seleciona a diregio do movimenta de medigao ascendente ou descendente. O mostrador é giratorio com resolugao de 0,01inm, 0,002 mm, 0,001" 0.0001", veja figura a seguir Relégio apalpador 45 Por sua enorme versatilidade, pode ser usado para grande variedade de aplicagdes, tanta na produgéo como na inspegao final. Sd0 exemplos destas aplicagdes: + Excentricidade de pegas. ¢ Alinhamento e centragem de peas nas maquinas, + Paralelismo entre faces. + Medigées intemas. + Medigées de detalhes de dificil acesso Conservacao Evitar choques, arranhées ¢ sujeira, Guarda-lo em estojo apropriado Monta-lo rigidamente em seu suporte. Descer suavemente a ponta de contato sobre a pega, etc. 46 Projetores Quando uma pega é muito pequena, fica dificil visualizar seu perfil e verificar suas medidas com os aparelhos e instrumentos jd vistos. Esse problema 6 resolvido com os projetores de perfil. ‘Os meios dticos de medigao foram empregados, no inicio, como recurso de laboratério, para pesquisas etc. Pouco a pouco, foram também conquistando: as oficinas, nas quais resolvem problemas, facilitam a produgdo e melhoram a qualidade dos produtos. Hoje, os projetores {4 trabalham ao lado das maquinas operatrizes ou, muitas vezes, sobre elas, mostrando detalhes da propria pega durante a usinagem. Existem basicamente dois tipos de projetores: os CN e os CNC ,veja as firas a seguir: Projetor CNC: Maquina de projegao CNC (controle numérico computadorizado) No modelo CNC a medigo ¢ feita por computador, através de um software em um PC comum, ou em um micro especial (veja a seguir as figuras). Em alguns casos pode-se ter interagindo com o programa de medicao um ambiente CAD. 47 Micro especifico Projetor CN Maquina de projegio CN (comando ‘Numérico). Aqui nesta maquina hé a necessidade de que o operador desloque manualmente seus eixos e interprete os resultados A baixo temos um exemy as leituras e fazer sua interpretagdo. iplo de mostrador que 0 operador utiliza para obter Mostrador de coordenadas para maquina CN 48 Caracteristicas e funcionamento: © projetor de perfil destina-se 4 verificaglo de pegas pequenas, principalmente as de formato complexo. Ele permite projetar em sua tela de vidro a imagem ampliada da peca. Esta tela possui gravadas duas linhas perpendiculares, que podem ser utilizadas como referéncia nas medigdes. ( projetor possui uma mesa de coordenadas mével com dois cabegotes micrométricos, ou duas escalas lineares, posicionados a 90°. ‘Ao colocar a pega que sera medida sabre a mesa, obtemos na tela uma imagem ampliada, pois a mesa possui uma placa de vidro em sua érea central que permite que a peca seja iluminada por baixo e por cima simultaneamente, projetando a imagem na tela do projetar. O tamanho original da pega pode ser ampliado 5, 10, 20, 50 ou 100 vezes por meio de lentes intercambiaveis, 0 que permite a verificagdo de detalhes da pega em varios tamanhos. Em seguida, move-se a mesa até que uma das linhas de referéncia da tela tangencie o detalhe da pega e zera-se 0 cabegote micrométrico (ou a escala linear). Move-se navalmente a mesa até que a linha de referencia da tela tangencie a outra lateral do detalhe verificado. O cabegote micrométrico (ou a escala linear) indicara a medida O projetor de perfil permite também a medigdo de angulos, pois sua tela é rotativa e graduada de 1° a 360° em toda a sua volta A leitura angular se faz em um nénio que permite resolugdo de 10’ (nos projetores mais modernos a indicag4o 6 digital), ‘Outra maneira de verificacdo pode ser utilizando um desenho da peca feito em acetato transparente e fixado na tela da projetor. Projegao diascépica [contorno) Na projegao diascépica, a iluminacéo transpassa a pega que sera examinada. Com isso, obtemos na tela uma silhueta escura, limitada pelo perfil que se deseja verificar. Para que a imagem nao fique distorcida, 0 projetor possui diante da \ampada um dispositivo éptico chamado condensador. Esse dispositive concentra a feixe de luz sob a pega. Os raios de luz, nao detidos por ela, atravessam a objetiva amplificadora, Desviados por espelhos planos, passam, entao, a iluminar atela A projeco diascépica é empregada na medi¢ao de pegas com contomas especiais, tais como pequenas engrenagens, ferramentas, roscas etc. Projegao episcépica (superficial) Nesse sistema, a iluminagdo se concentra na superficie da pega, cujos detalhes aparecem na tela. Eles se tomam ainda mais evidentes se 0 relevo for nitido e pouco acentuado. Esse sistema é utilizada na verificagao de moedas, circuits impressos, gravagées, acabamentos superficiais etc. 49

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