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EXMO. SR. DR.

JUIZ DE DIREITO DA 1 VARA CRIMINAL DA COMARCA DE


TERESINA

PROCESSO: XXXXXXXXXXXXXXX
Autor: Ministrio Pblico
Denunciado: Caio
Caio, j qualificado nos autos do processo em epgrafe, vem, presena
de V. Exa., atravs de seu advogado infra assinado, procurao em anexo,
apresentar CONTESTAO na ao penal promovida pelo Ministrio Pblico,
que alega a consumao de crime de Estelionato com aumento de pena por
ser tratar de crime contra entidade de direito pblico, nos moldes do o caput e
3 do art. 171 do Cdigo Penal, o que faz mediante as razes de fato e de
direito, a seguir aduzidas.

I. DOS FATOS
Alega o AUTOR, que em conformidade com o inqurito policial, em
dezembro de 2014, a rede de panificadoras, de propriedade do Denunciado,
passou por uma fiscalizao de rotina da Eletrobrs, sendo constatado um
consumo inferior e incompatvel com a tenso fornecida. E que aps uma vistoria,
a Eletrobrs oficiou a delegacia do 12 distrito policial, que instaurou inqurito
policial e no transcorrer da investigao, houve a realizao de percia tcnica, na
qual se concluiu, em laudo, pela existncia de desvio de energia eltrica.
Culminando

no

indiciamento

do

denunciado

por

estelionato

em

continuidade delitiva.
Ocorre Excelncia, que a pea inicial da ao no preenche os requisitos
do art. 41, do CPP, pois da narrativa dos fatos no decorre o crime tipificado na

denncia e nem to pouco, trs suporte probatrio suficiente para a concluso


condenatria. Assim, tornando a pea inicial inepta.

II. DOS FUNDAMENTOS


Preliminarmente os fatos supracitados demostram sem sombra de dvidas
que a pea inicial no preencheu, em conformidade, os requisitos do art. 41, do
CPP, sendo esta absolutamente inepta.
Ademais, tambm no esto presentes os requisitos para o recebimento
da denncia (art. 395, do CPP), pois a deficincia do suporte probatrio, no faz
justa causa para a propositura da ao penal.
Em verdade ainda, dada a carncia de provas, no houve a correta
tipificao para o suposto crime de desvio de energia eltrica que se caso o
fosse, estaria enquadrado, no art. 155 com 3 do Cdigo Penal (Furto).

III DO PEDIDO
Face ao exposto, e por tudo mais que dos autos consta, requer-se que
sejam acolhidas as preliminares suscitadas na presente contestao, com fulcro
nas razes expostas, sendo rejeitada a pea inicial da ao.

Nestes termos,
Pede e aguarda deferimento.
Teresina, 28 de abril de 2015.

Julio Cesar Carvalho


Advogado
OAB/PI XXXX

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