O texto Tecento a manh, de Joo Cabral de Melo Neto nos traz alguns
possveis questionamentos: Ser que somos verdadeiramente unidos? Ser que
sozinhos podemos construir algo slido ou ainda promover transformaes em
nossa sociedade?
possvel entender a partir da leitura do texto de Joo Cabral de Melo Neto
que a unio algo transformador. Para se construir uma manh necessrio mais
que um galo. Assim em sociedade, para se construir algo que seja bom preciso
que seja bom pelo menos para a maioria. Neste ponto chegamos ao primeiro
questionamento: Ser que somos verdadeiramente unidos, a ponto de pensarmos
primeiro no bem geral? Para respondermos a essa questo basta olharmos um
pouco para o lado, para nossa prpria realidade. Pare. Reflita. E a? Respondido?
O mundo est em crise: Mais um avio cai ou desaparece com centenas de
vitimas. Israel e Palestina... bum! Pois ! No Brasil: So Paulo sem gua, Fabio
Raposo e Sininho presos, protestos, copa, Back Bloc, protestos. Todos esses
acontecimentos nos remetem ao nosso segundo questionamento: Ser que
sozinhos podemos construir algo slido ou ainda promover transformaes em
nossa sociedade? De acordo com o texto Tecendo a manh a resposta no, pois
preciso disseminar valores, ideais, cultiv-los, arraig-los em nossa cultura para que
possamos comear a pensar em mudanas (os galos que interligam seus cantos). E
fundamental cantar uma msica s.
Unio a palavra-chave trazida por Joo Cabral de Melo Neto, e nela
podemos refletir sobre questes polticas, econmicas, mas principalmente refletir
sobre questes sociais. atravs da unio da populao e de seus governantes que
possveis pensar em transformaes e transformaes longe de armaes como
bem coloca o autor.
Dessa maneira possvel dizer que o texto Tecendo a manh de Joo Cabral
de Melo Neto traz a unio como tema central, a imagem dos galos construindo o
tecido da manh pode ser entendido como uma metfora dos trabalho em grupo
(unio). Essa temtica nos leva ainda a questionar nossa realidade e nos perguntar
se de fato ligamos nossos cantos em prol de um mesmo tecido.
Dayane Timoteo
28/07/2014
Poeminha do Galo