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QUALIDADE DE AMOSTRAS COMERCIAIS DE PLANTAS MEDICINAIS E PRODUTOS FITOTERAPICOS: DROGAS INSCRITAS NA FARMACOPEIA BRASILEIRA —— eed MARIA DAS GRAGAS LINS 8RANDAO™ PATRICIA DE OLIVEIRA’ RAQUELA MOREIRA’ ROSANE M. SILVA ALVES’ (MANUELA T, VIEIRA’ LIGIA M, MOREIRA-CAMPOS* ‘Laboratério de Farmacognosia e “Laboratério de Controle de Qualidade de Produtos Farmactuticos € Cosméticos, Faculdade de Farmacia, Universidade Federal de Minas Gerais. Av. Olegirio Maciel, 2360. 30180-112 Belo Horizonte A utilizagdo de produtos a base de plant nais vem sendo muito estimulada no Brasil devido a uma série de fatores, dentre eles, 0 alto custo dos medicamen- tos industrializados. A prética da fitoterapia segura encon- tra aqui, no entanto, uma série de dificuldades que vio desde a identificagdo correta do material botinico utiliza- do, ocasionada pela vasta variedade de espécies vegetais, dispontveis, & inexisténcia de estudos sobre a seguranca & cficécia de grande parte das plantas. O papel do farmacéu- tico é de importincia fundamental neste contexto, tendo fem vista se tratar do tinico profissional da drea de satide capacitado tecnicamente, para atuar nesta drea (MOREIRA & cols. 2001). Desde 1995, o Ministério da Satide (MS) ver imple- ‘mentado uma série de medidas visando 0 aprimoramento do produto fitoterdpico comercializado no Brasil. Dentre elas esté a publicagiio de monografias atualizadas para as drogas vegetais na Farmacopéia Brasileira, uma vez que a ‘mesma é responsdvel por estabelecer os padres de qu: dade das drogas. A quarta edicdo da Farmacopéia Brasilei- ravem sendo editada desde 1988 e, em 1996, foram publica- das as primeiras monografias para drogas vegetais dentre beladona, boldo, camomila, céscara sagrada, eucalipto, ha- mamelis, ipecacuanha, jaborandi, sene e valeriana, recentemente, uma resolugio dispds sobre 0 registro de produtos fitoterspicos e recomendou a preparagio de me- dicamentos a base de aleachofra, alho, babosa, boldo-do- chile, caléndula, camomila, confrei, erva-doce, gengibre, horteld, melissa, maracujé e sene, plantas que contam com estudos de seguranga e eficécia determinados (BRast 2000), Emestudos anteriores, demonstramos a precarieda- de em que se encontra o comércio de algumas plantas me- dicinais e produtos fitoterdpicos no nosso meio (PEREIRA € ‘cols, 1997, BRANDAO, 1997, BRANDAO €cols., 1998, PEREIRA € ‘cols. 2000). No presente trabalho deserevemos os resulta- dos obtidos das andlises de outras amostras comerciais de ‘email: branlins@dedalus.lcc.ufmg.br drogas vegetais © produtos fitoteripicos, especialmente aquelas que contam com monografia na Farmacopéia Bra- sileira 4* Ediga0, | MarmuateMironos Foram analisadas 51 amostras de boldo, camomila, ‘edscara sagrada, eucalipto, jaborandi, sene e valeriana (dro- ‘gas vegetais), adquiridas em farmacias/drogarias (28 amos- ‘ras), ervanarias (11) e mercadossupermercados (12) da regido metropolitana de Belo Horizonte, As anélises labo- ratoriais foram realizadas de dezembro de 1998 a julho de 2000, como parte integrante de um Programa de Treinamen- to de Pessoal langado pela Agéncia Nacional de Vigilancia Sanitéria, em 1998. ‘Cada amostra foi analisada buscando verificar as formas, procedéncias e os pesos médios de cada produto. Foram também estudadas as condigdes de rotulagem, em- balagens e bulas, verificando a existéncia das informagoes ‘exigidas pela portaria n® 6 da SNVS/MS (Brast..., 1995). Cada amostra foi submetida a estudo de identidade (Caracterizagies organolépticas, macroseépicas e micros- ce6picas), verificagdo dos caracteres de pureza (porcenta- ‘gem de umidade, elementos estranhos e cinzas totais) € verificagdo da presenca e teor dos constituintes quimicos, ativos ou nio (marcadores quiimicos), segundo as téenicas, preconizadas pelas respectivas monografias da Farmaco- Sia Brasileira 4"Edigo, Os resultados obtidos foram com- pparados com o descrito nas monografias e com os apresen- tados por amostras referencias das drogas. -ResuutaposeDiscussio Qs resultados globais das andlises encontram-se nas Tabelas 1 a3. A Tabela 1 apresenta a porcentagem de aprovagiio e reprovago das amostras, segundo suas pro- cedéncias. A Tabela mostra que maior porcentagem de amostras teprovadas (50%) foram provenientes de ervand- ris, sendo que a maior causa de reprovacaio foram os equf- s bnfarme, v.13, n° 11/12, 2001 ‘vocos quanto a identificagdo do material botinico comerci- alizado. Trata-se de um fato bastante justificdvel, tendo em ‘vista que nestes estabelecimentos as plantas so reconhe- cidas unicamente por meio de seus nomes populares. Mais, de um tergo das amostras reprovadas (34.8%) foram prove~ nientes de farmécias/ drogarias. As causas das reprova- ‘gdes estiveram relacionadas principalmente & presenga de impurezas ¢ teor de constituintes quimicos abaixo do esta- belecido pela Farmacopéia. A escassez de material no per- mitiu analisar por completo as amostras provenientes de supermercados e, assim, calcular as porcentagens. ‘Tabela 1: Porcentagem de aprovagio e reprovacio das amostras, segundo suas procedéncias Famacias/Drogaias | Supemmercados Envanarias: 478 48 182 Rak 16.7 50.0 ‘A Tabela 2 apresenta as porventagens de reprova-

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