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Lago Morto

vejo a distncia
imagens frias.
pintam um lago morto.
todo emoldurado
por dura moldura,
poliestireno de alto impacto.
sua superfcie, finssima, negra como o
fim,
um horizonte de eventos.
s intuo o que l ocorre:
infinitas colises,
luz e lampejos,
imagens falsas,
subliminares,
que me batem a mente
como revelaes bblicas.
h um ponto vermelho a margem.
como um olho possudo esttico.
h um outro ponto,
verde,
desesperanado,
que quando brilha, salienta uma
morta vida de alto e bom som.
e quando superfcie do lago,
luzem formas,
vozes vagas,
violentas
vertiginosas
s vezes chiam chiados chorosos
cheios de nada. sem sinas. nonadas.

so pessoas ou almas ou espritos?


ou so, no fundo do raso, imaginaes?
ento, formas mesomrficas
atraem olhos grandes e mopes
varejeiras cegas,
ouvem tudo,
acatam tudo,
anseiam tudo,
tudo um fim.
o lago lampeja.
e vozes outras, formas outras,
se sucedem,
to rpidas, to incompreensveis,
to invisveis,
que no se distinguem nunca o que so.
se que so.
adormeo com o lago morto em
minha mente,
com sua luz negra que amordaa meus
olhos.
de repente acordo.
e a TV que me v me suado,
me compra
com sonhos lindos,
com canes lindas,
com corpos lindos,
com sorrisos lindos,
e ela me nina.
to logo ouo,
o lago morto emerge a minha frente,
raso
raso
raso
raso
com imagens frias.

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