Anda di halaman 1dari 15
Acorer Cerah— “Citnias Geligias Encino ¢ Investig «sua Htris" 2010 RETROSPECTIVA PETROGEOQUIMICA DOS ACORES. ‘UMA PRIMEIRA APROXIMACAO. AZORES PETROGEOCHEMISTRY RETROSPECTIVE. FIRST APPROACH Franca, Z.'7, Rodrigues, B’, Forjaz, V. H.'? RESUMO Este documento representa um percurso no tempo sobre os trabalhos, de indole petrogeoquimica, «que um niimero significativo de investigadores tem desenvolvido sobre os Acores. O conhecimento mais profundo da realidade geolégica deste arquipélago passa pela compreensio dos fendmenos que ocorrem. no interior da Terra, dos processos magmiticos precursores dos eventos vuleinicos, causa iiltima do surgimento dos Acores nesta regiio do Atlintico Norte. Neste contexto, a evolugio das metodologias para atingir estes objectivos esti bem patente nos contetidos dos trabalhos que sequencialmente se rememorou. A diversificacio de virias “ferramentas” geoquimicas e geofisicas, ¢ a conjugacio dos dados obtidos por essas vias, conduzem a uma visio mais clarificadora da realidade geolégica. O conhecimento cientifico puro nio constitui o tinico mébil de todas as obras enumeradas. Ele é tio mais significativo ¢ importante quanto mais ele possa contribuir, como se vislumbra em alguns dos artigos aqui apresentados, para salvaguardar as populagdes dos Acores da perigosidade que esté associada aos seus vuleBes. Os autores estio cientes que esta foi a aproximagio possivel, a um tema que consideram aliciante ¢ importante para quem pretende desenvolver trabalhos desta indole no arquipélago dos Acores, face as condicionantes editoriais. PALAVRAS-CHAVE: Acores, Petrogeoguimica,isétopos, phuma mantéica ABSTRACT ‘The main goal of this paper is to remember many researches that developed petrogeochemistry investigations since settlement of Azores Islands. The geologic reality of this archipelago pass through inside Earth phenomena understanding, of precursor magmatic processes of volcanic events, last responsible by emergence of Azores islands on Atlantic North region. The evolution of the methodologies used to obtain that goals are obvious in different sequential works. The conjugation of geochemistry and geophysical data give a more clarify at geologic reality. Furthermore pure scientific Knowledge imports contribute for assessment and prediction of voleanic hazard in sense to protect Azores population, Some papers appoint in this direction. The authors consider that a general vision on all Azores geochemistry investigation developed until the present time is an important step for furure researches; however, imperious more depth paper analysis vwas conditioned by editorial rules LINTRODUGAO A partir de meados do século XV, altura em que ocorreu 0 povoamento dos Agores, assistiu-se a um. crescente interesse pelas especificidades geovulcinicas do arquipélago, que desde sempre consticuiram um desafio & compreensio de uma pléiade de intelectuais que ligaram e projectaram estas ilhas, durante virias épocas, para além do limite ihéu ¢ Atléntico. Entre os grandes vultos agorianos destaque-se Gaspar Frumoso (sé. XVID, eronista, historiador, humanista e investigador de renome intemacional que, com a sua obra “Saudades da ‘Terrn”, deu a conhecer, sob varias vertentes, os Acores, a par de outros arquipélagos Departamento de Geocéncian, Universidade dos Agores, Rua Mic de Daas, Ap. 1422, 9601 — 801 Ponta Delgada, Porn sfenex@aotense pt, onnenerensse pe ‘Obseraténn Vuleanoligicne Georémico ds Agones Departament de Geocincs, Univeidae de Swe, Campiss Universo de Santiago, 3810 = 198 Avs, Porn: oalsoncteabe pt Va Il, Cpt = Geog dr Aries das cs da Mars | 3 uonidal ba @ mcr “fmneronha@ fe- 6p PE No ambito deste trabalho, Gaspar Frumoso teri que ser considerado pioneito na descricio de rochas do arquipélago. Posteriormente, muitos outros, englobando uma estirpe de naturalista de excepcional valor, tais como Webster 1821, Buch 1825, Bedemar 1837, Hartung 1860, Fougué 1873, Darwin 1876, Miigge 1883, Canto e Castro, 1888, Lacroix 1893, para citar apenas alguns, enriquecem 0 patriménio literirio e cientifico arquipeligico. No entanto, s6 no século XX, com Esenwein (1929) é que surgem os primeiros trabalhos de investigacao, de indole geoquimica, desenvolvidos sobre rochas do arquipélago dos Agores A evolueio do saber em geral, e de forma particular 0 geolégico, tem caminhado desde sempre Indo a lado com o progresso tecnolégico. Na realidade, este avanco reflecte-se, também nos Acores, principalmente a partir de meados dos anos 60 do século passado, sendo testemunhado através de um ereseente mimero de trabalhos de investigacto desenvolvidos no ambito da Geologia/Vuleanologia Objectivando-se fazer neste escrito uma abordagem ao estado de arte do conhecimento petrogeoquimco das ilhas agorianas procedeu-se, numa primeira aproximacio, a uma evocagio dos cientistas que através da sua investigagio conteibuiram para uma melhor compreensio da génese ¢ evolucio vuleanomagmatica da regio, Neste contexto, perfilam-se: Berthois, 1953, Assuncio 1961, Forjaz 1963, Baker 1966, Cann 1967, Assungio ¢ Canilho 1969/1970, Schmincke Weibel 1972, Girod e Lefevre 1972, Self 1973, Schmincke 1973, Schilling 1975a,b, Flower ef al. 1976, Monod e Varet 1976, Self ¢ Gunn 1976, White #! al. 1975, White ef al. 1976, Fernandes 1977, White e Schilling 1978, White ¢f al. 1979, Hawkesworth ¢f al. 1979, Fernandez 1980, Fetter 1981, Widom 1991, Storey 1981 ¢ 1982, Marriner ¢f al. 1982, Storey ef al, 1984, Chovellon 1982, Schmincke « al 1982, Fernandez 1982, Demande « al 1982, Lemarchand 1984, Benhamou ¢ Lemarchand 1984, Fideauk 1984, Feraud ¢f ai, 1984, Maund 1985, Rodrigues #f ai. 1985, Morisseau 1987, Lemarchand 1987, Rodrigues ef al. 1989, Storey ¢f al 1989, Davies 1989, Tolstikhin ef ai 1991, Widom ¢/ a 1992, Franga 1993, Rodrigues ef al 1993, Widom ef al 1993, Almeida ¢ Rodrigues 1993, Franca ¢ Rodrigues 1993/4, Oskarsson ef al 1994, Franga e Rodrigues 1995, Franca ef al. 1995, Mungal e Martin, 1995, Franga ¢! al. 1995b, Oskarsson ef al. 1995, Rodrigues «/ al. 1996, Mungall e Mastin, 1996, Bourdon ef al 1996, Widom e Shirey 1996, Turner ¢f al, 1997, Kurz ef al, 1997, Widom ef al 1997, Yu ef a. 1997, Oskarsson ¢f al 1998, Moreira ef a 1999, Dosso ef a 1999, Franca 2000, Almeida 2001, Claude- Ivanaj ¢f a/. 2001, Franga ¢ al. 2001, Rodrigues 2002, Schaefer «/ a. 2002, Moreira ¢ Allegre 2002, Widom e Farquhar 2003, Ridoléi ¢ al 2003, Franca eal. 2003, Haase e Beier 2003, Franca ¢ Laranjeira 2004, Cooper 2004, Franca 2005, Franca ¢f al. 2005 a ¢ b, Bourdon ef a. 2005, Santos ef a/ 2005, Madurcira ¢ a/ 2005, Widom 2006, Franca ¢f a, 2006a, Franca ¢¢ al 2006b, Franca ef ai 2006c, Franca ¢f al, 2006d, Madureira ef 4/ 2006, Beier 2006, Yang ¢/ ai 2006, Elliote ef a/ 2007, Lago ef al 2007, Nielsen ef ai. 2007, Snyder ¢f al 2007, Ribeiro ef a! 2007a e b, Ribeito ef a/ 2008, Franca e/a! 2008, Madurcira f a! 2008, Machado a/ 2008, Simon ¢f a/ 2008. Ef interessante referenciar que estes cientistas raramente focalizaram a globalidade das ilhas, incidindo maioritariamente sobre determinadas ilhas ou, em casos mais particulares, em complesos vulednicos de algumas dels Discussio Conjugando os dados dos diversos autores procede-se a uma sintese de alguns dos trabalhos mais, representativos, entre os demais citados, tentando caracterizar 0 arquipélago a fonte ou fontes magmaticas, sob © ponto de vista petrogeoguimico. Neste entrosamento constata-se que as ilhas do arquipélago dos Acores sio essencialmente basilticas, embora ocorram também, com menor representatividade, rochas de natureza dcida (Fig, 1). Ao invés do observivel nas ilhas do Pico, Sto Jorge ¢ Santa Maria, predominantemente constituidas por basaltos ou basaltos alcalinos picriticos, as restantes ilhas apresentam uma litologia mais variada que se extende dos basaltos alcalinos picrticos aos traquitos, englobando também havaitos e mugearitos (Self e Gunn 1976). A generalidade das rochas do arquipélago projecta-se no campo dos basaltos alcalinos, coexistindo, no entanto, algumas rochas que se inserem na firea dos basaltos transicionais. Este facto foi constatado, por alguns investigadores, nomeadamente, Schmincke 1973, na ilha Terceira, Fernandez 1982, nas séries mais antiges do Nordeste (ha de Sio Miguel), Maund 1985, na Serra das Fontes (ilha Graciosa), Rodrigues ¢f a. 1996, n0 Complexo Vulcinico das Furnas (Sio Miguel) ¢ Franca ¢/ al, 1995b, na ilha do Pico. Schmincke ¢ Weibel 1972 ¢ Schmincke 1973 reportam a existéncia de traquitos comenditicos, nas ilhas Terceira e Sio Miguel, ¢ de comenditos ¢ panteleritos, na ilha Terceira. Maund 1985 refere a presenca de traquitos comenditicos e comenditos na Graciosa e Rodrigues ¢/ ai. 1996, constatam a existéncia de comenditos ¢ tiolitos no complexo vuleinico das Furnas, em Sio Miguel. A anilise dos elementos maiores de rochas das diferentes ilhas permite a 4 | aa, Can = Gog os Aria dat. oe ds Maia constatagio de que: (1) as lavas da ilha Terecira sio mais peralealinas, mais sobressaturadas ¢ tém razdes NazO/K20 mais elevadas do que as lavas com correspondentes indices de diferenciacio (L.D.) de Sio Miguel (Schmincke 1973); (2) Sio Miguel é a ilha mais potissica (Schmincke ¢ Weibel. 1972; Schmincke 1973); G3) a generalidade das lavas da Terccira tendem a ser mais saturadas em siliea do que as das outras ithas (White ef ai 1979) e (4) Santa Maria para além de apresentar basaltos altamente subsaturados exibe, igualmente, os basaltos mais s6dicos do arquipélago (White ¢? a! 1979). As diferencas geoquimicas inter- ilhas acentuam-se a nivel dos elementos em traco. eet ta se uot meters eee mpone ii ii i more Be a Ht Fig. 1 - Diagrama Total Alealis Silica (TAS), em % ponderais, com os campos estabelecidos por Cox ot «al 1979 (gegundo Franca, 2008), Neste contexto, até aos anos 90, os diversos autores abaixo reportados conclufram que (1) as rochas de Sto Miguel mostra concentragées mais elevadas de Rb, Cs, Ti, Ba, Cr, Hf, Ta, Th, Sr e terras raras leves (LREE), do que idénticas rochas das outras ilhas (White ¢f al, 1979), bem como é evidente uma vvariacio regular nas razbes isotdpicas e nos elementos incompativeis de E. para W, que parece relacionada com a idade das formagdes vulcinicas (Feraud ¢f al. 1980; Fetter 1981); (2) os basaltos de Santa Maria apresentam altos contetidos de Ba, Sr, Hf, Ta, P € LREE (White ef a 1979) e valores anémalos de Y; (3) as Flores ¢ 0 Corvo tém os modelos mais fraccionados de terras raras, altas concentracdes de Rb, Cs, Ba, Ta, Th e valores elevados de Ta/Hf (White ¢f a! 1979), razées isotdpicas de St comparaveis as do MORB da zona da Plataforma dos Acores ¢ razdes de 2*Pb/2™Pb relativamente elevadas ¢ compativeis com a hhipstese de uma fonte enriquecida em 2Th radiogénico (Lemarchand 1987); (4) na ilha do. Faial observam-se raz6es relativamente altas de Rb/Sr, La/Sm e Ta/Hf; (5) na Terceira as lavas denotam altos teores de Ba ¢ terras raras pesadas (HRRE), ¢ simultaneamente baixas concentracées de Sr, Hf, Ta e Th (White +f al 1979); (6) as ilhas Terceira, Sio Jorge € Graciosa tém caracteristicas geoguimicas muito hhomogéness ¢ idénticas as da Zona FAMOUS, excepto no que se refere as razdes Th/H que sio nitidamente menores nesta zona (Lemarchand 1987) ¢ (7) as ilhas do Pico e do Faial apresentam caracteristicas geoquimicas intermédias entre 0 grupo constituido pela Terceira, Sio Jorge ¢ Graciosa e 0 formado por Santa Maria ¢ Séo Miguel (Lemarchand 1987). ‘A ineidéneia de rochas da série alcalina nas diferentes ihas contrasta com o canicter toleitico dos basaltos da Crista Média Atlantica (MORB). Nio obstante, as diferencas sio mais notérias quando se comparam os basaltos das ilhas ocednicas (OTB) com os basaltos “normais” da Crista Média Atlantica - MORB-N, do que com os basaltos da CMA que interactua com a Plataforma dos Acores - MORB-E (cnriquecido). Relativamente 20s OTBs e 20s MORBs-E as diferencas mais significativas manifestam-se Volume I, Cape I~ Googie dor Arpitlags dor Apres ¢ da Maire | 8 por uma maior concentragio de elementos de largo raio iénico (LILE) nos OIB. Entre as possiveis explicacdes para este facto, a que parece mais plausivel é a de que os dois tipos litoldgicos terio resultado de uma mesma fonte mantélica, através de diferentes graus de fusio parcial que ter ocorrido a diversas profundidades. Na sealidade, a anilise do quadro I, permite inferir que 0 grau de fusio dos basaltos alcalinos devera ser aproximadamente metade do dos toleitos, 0 que conduziré a um entiquecimento duplo em LILE. nos primeiros (White ¢ al. 1976 e White ¢f al 1979) ‘Quadro I. Comparacio das concentracées médias dos LILE, em ppm, nos MORBs da Plataforma dos Agores e ‘80s basalts alcalinos dasilhas dos Agores. [ K Rb Ge se Ba Sm Y___Ma/(terFe) | MORBQ) | 46m OM | 01% aI 166 a o1B nao 950258 72 (1) White e Schiling 1978 (2) valores caleulados (White a 1979) as A similaridade das razées Mg/(MgtFe"’) e das concentragoes de Ni, Cr, Co e Sc das lavas menos evoluidas destes toleitos e dos basaltos alcalinos exclui a hipdtese de que as diferencas observadas resultem de diferentes magnitudes de cristalizacio fraccionada, a partir de uma tinica fonte mantélica. Por outro lado, o facto das razdes isotépicas de St em seis das ilhas dos Agores serem idénticas as dos toleitos da CMA adjacente, com valores que variam entre 0.70332 e 0.70354, apontam também no sentido de fontes, mantélicas geoquimicamente semelhantes, embora, podendo apresentar ligeiras heterogeneidades. Relativamente as ilhas do Pico, Faial e sobretudo Sio Miguel, onde as razdes isotépicas de Sr, nesta ilha, chegam a atingir o valor de 0.70525, White ¢f ai. 1976 e White ef a. 1979 sugerem que poder-se-io ter originado a partir de fontes mantélicas distintas das restantes. As diferencas, entre 0s toleitos dos segmentos normais da Crista Média Ocefnica e os da zona que interactua com a Plataforma dos Acores, expressam-se, especialmente, por um maior entiquecimento em LILE, isétopos de St e de Pb (Hart ¢ a 1973, Tatsumoto 1966 in Schilling 19752), bem como de Fe e de Ti (Schilling 1975a e Schilling 1975) dos MORB-E relativamente 20s MORB-N. Estas ocorréncias levaram idealizacio de um modelo que considera que os MORB-N sio provenientes da astenosfera empobrecida, enquanto que os da Plataforma dos Agores resultam da mistura do magma de uma pluma subjacente as ilhas do arquipélago com 0 ‘magma parental dos MORB-N (Shilling 19754, Shilling 1975b, White «fai. 1976, White ¢ Schilling 1978 e White ¢f ai, 1979). Ainda, é advogado por White ef al, 1979 ¢ Widom ef al, 1992, que tanto os basaltos alealinos como os toleitos da Plataforma devem ser originados a partir de uma mesma pluma mantélica, embora os primeiros, pelas suas caracteristicas especificas, exijam um enriquecimento adicional de componentes com afinidades de manto enriquecido (enriched mantie - EMI ou EMII), White e Schilling 1978, White ef al. 1976 e White ef al. 1979 consideram que a taxa de injeccio do material da pluma & suficientemente elevada, pelo que, ultrapassando o volume requerido para colmatar o espaco resultante da expansio das placas litostéricas. sobrejacentes, vai contribuir para o espessamento da plataforma ¢ consequentemente para o aparecimento, nesta regio, de uma anomalia gravimétrica positiva, Pelo estado desenvolvido sobre lavas histéricas ¢ pré-histéricas das ilhas do Pico, Faial, Sio Jorge, Terceira © Sio Miguel, Flower ef ai 1976, concluem nao haver evidéncias geotérmicas que sustentem a existéncia de uma pluma térmica na regio dos Acores. Consideram que as variacdes detectadas em determinados parimetros, tais como, La/Sm, K/Na ¢ La/P seriam uma consequéncia do controle exercido durante a fFusio parcial por determinadas fases mineralégicas existentes na paragénese da fonte. Os mesmos cientistas referem que as variagdes que ocorrem nos magmas primitivos dos Agores se relacionam fundamentalmente (1) com heterogeneidades do manto, resultantes do papel desempenhado por fases secundétias ricas em LILE, que em condigdes de estabilidade de pressio © temperatura facilitam a remogio de liquidos primitivos empobrecidos em LILE ¢ de composigio idéntica & dos toleftos ¢ (2) com diferentes graus de fasio parcial. Defendem, ainda, que a instabilidade geofisica da regio, eriada pela interaccio de um sistema complexo de estruturas, conduz a processos de extrema fraccionacio do manto due, associados a baixas taxas de fusio parcial, levariam a valores excepcionalmente clevados das razes de La/Sm, Sr/Sr e K/Na, especialmente nos magmas de Sio Miguel. A recorréneia a um maior mimero de estudos isotépicos nos tiltimos anos tem permitido criar uma série de cenatios geoquimicos para a regio dos Acores, o que € manifestamente demonstrativo da complexidade regional em que o arquipélago se insere. A maior parte dos trabalhos de investigagio desenvolvidos, para além de tentarem caracterizar a fonte magmética através da variabilidade das r226es 6 | Vode I, Capt 1— Gel dos Argus dos Aare da Masia isotépicas dos OTBs, objectivam dar consisténcia 4 hipétese da existéncia de uma pluma mantéliea que consubstancie o wulcanismo anémalo que ocorre nesta zona atlantica ¢ que foi responsive pela edifiacio das virias ilhas acorianas actuais e do pasado. Neste imbito, ¢ focalizando-nos no caso particular da ilha de Sio Miguel (Hawkesworth ef al. 1979, White #/ al 1979, Davies et ai. 1989, Widom ef al. 1997, Haase € Beier 2003, Elliot ¢f , 2007) constataram a existéncia, ao longo da ila de Sio Miguel, de importantes hheterogencidades existentes no que concemne As assinaturas igotopicas de Sr, Nd, Pb, He e Hf, Widom ef al, 1997 reconheceram a existéncia de uma correlacio (1) positiva entre a distancia & zona ocidental da itha de S40 Miguel ¢ as razdes de St e Pb ¢ (2) negativa entre Na:O/K20, resultante do incremento do K para leste (Fig.2a, 2b e 2c). Na sequéncia destas variagdes conjectura-se que o magmatismo associado 4 ilha de Sio Miguel resulta de uma mistura de duas fontes mantélicas: uma empobrecida, responsivel pelo vuleanismo da parte ocidental e idéntica & dos toleitos da Plataforma dos Acores (MORB-E) e outra enriquecida, associada & edificacao da parte oriental, do tipo EMI. 22 @ cS 20 F 13h ° 18 Nag0 1 K70 ae 12 © 0.7055 + ° 0.7050 + a 0704s | ° 878¢/ 88s 7040 + 0.7035 | © 09 206 (2040p O30 45208539350 Distancia (km) a partir do extreme ocidental de Sto Miguel Fig, 2—Variagio de (@) NasO/K:O; (b) ®Sr/"Sr e (6) 8*Pb/2Pb em da distincia a parte ocidental da ha de Sio Miguel (modifcado de Widor «al 1997) A explicacio para a ocorréncia deste manto enriquecido, segundo aqueles autores, aio é explicivel através da incorporacio de sedimentos terrigenos subductados, que embora podendo consubstanciar diversos aspectos nao aclaram, por exemplo, o comportamento de algumas razdes inter-clementares, nem 1 recente diminuicio de Th/U do manto enriquecido que ¢ posta em evidéncia através da sistematiea dos is6topos de Th ¢ Pb. Entre 05 varios argumentos considerados insere-se a variabilidade da razio Cs/Rb por ser considerada como um dos mais importantes factores indicadores do contributo de sedimentos no manto, No caso particular de Sio Miguel, esta razio determinada em basaltos de toda a ilha é relativamente baixa ¢ constante, com valores compativeis com os encontrados em MORBs em muitos OIBs, distanciando-se, portanto, das razdes mais elevadas ¢ variveis dos sedimentos, da crusta continental superior ¢ dos basaltos das ilhas em arco. Ao invés, verifiea-se que hé uma apreciivel similitude entre os elementos em traco ¢ as assinaturas isot6picas do manto enriquecido de Sio Miguel Velen, Capi ~ Genoa des Arias ds Apres ¢ da Mada |7 com 0 manto litosférico subcontinental. Na realidade, visionando a figura 3, verifica-se que, comparando (os modelos de alguns elementos em trago do manto enriquecido de S40 Miguel com 0 valor médio dos xendlitos peridotiticos hidratados com flogopite potdssiea e richetrite (PP), em ambos os casos, a par de ‘um enriquecimento em Rb, K e Zr existe um empobrecimento em Ba e Nb. Mais interessante é verificar, na mesma figura, que por adi¢io de 4% de um componente do tipo PKP (valor médio) a0 manto empobrecido de Sio Miguel se produz uma fonte mantélica com caracteristiea muito semelhantes as do manto enriquecido desta ill. £ aes FE vaormect-run 28 ol 13 F mcommponene Bef Stata #3 eae g a ‘Sao Miguel Gs Th U Pb Rb Ba Nb K Zr TI Fig. 3 — Varlacio inter-elementar da fonte mantélica entiquecida de Sio Miguel ¢ do valor médio de xendlito peridotcicos hidearados com Aogopite potissica e richetsite -PKP (modificado de Widom «al 1997) Articulando todos os dados Widom ef a! 1997 formularam a hipétese de que 0 enriquecimento do ‘manto, responsivel pela formacio da parte oriental de Sio Miguel, teré decorrido na sequéncia da abertura do Atlintico 0 que possibilitou que uma “limina” do manto subcontinental litosférico, da Africa Ocidental ou da Peninsula Ibériea, se tivesse alojado na base da litosfera ocefinica subjacente & zona leste desta ilha, A fusio desta “Kimina” contaminante subcontinental litosférica decorreria do fluxo de ealor proveniente da propria pluma dos Acores. Moreira ¢/ a 1999, através de estudos centrados nas assinaturas de hélio «, de certa forma concordantes com 2 geoquimica do chumbo, identificaram 3 grupos de ilhas acorianas, que Turner ef ai 1997 j4 tinham proposto baseando-se, por sua vez, na sistemética dos elementos traco € nos isétopos de U-Th: (1) Sio Miguel, com altas razbes de *He/He ; (2) Faial, Graciosa © Santa Maria com razées idénticas 20s MORBs ¢ (3) Pico e Terceira com valores mais dispares, mais dispersos, variando dos tipicos MORBs aos relativamente mais primitivos (Fig. 4). A conjugagio dos vvirios dados permitiram que Moreira ca! 1999 alvitrassem dois modelos que tentam explicar a génese do arquipélago. Numa primeira hipétese & considerada uma fonte profunda isotopicamente heterogénea, contendo uma mistura de sedimentos terrigenos subductados, crusta oceénica alterada € material do manto inferior. Na sequéncia de baixas taxas de fusio a assinatura da parte fértil da mistura, directamente relacionada com os sedimentos, manifesta-se preferencialmente na zona do Nosdeste de Sio Miguel, enquanto nas restantes ilhas as caracteristicas exibidas resultam de uma maior taxa de fasio e de uma mistura em que prevalecem a crusta ocenica reciclada ¢ os materiais dos mantos inferior ¢ superior. A heterogeneidade desta fonte pode seflectis as caracteristicas da propria fonte ou resultar da contaminaca da plums, oriunda de uma maior profundidade, por materiais aprisionados a menores profundidades. A segunda hipétese propde a existéncia de uma pluma profunda isotopicamente homogénea, com uma assinatura do tipo “Tereeira” (material do manto inferior e do tipo HIMU- componente mantélico com sazbes isotépicas de Pb extremamente elevadas). Neste contexto, as especificidades da ilha de Sio Miguel resultariam da fusio, por influéncia do calor da pluma em ascensio, de heterogeneidades muito localizadas, nomeadamente crusta oceinica subductada € sedimentos guardados debaixo do continente Norte Americano durante a subduccao e que terio sido recielados no manto superior durante a abertura do Atlintico Norte e posteriormente englobadas na pluma em ascensio (Fig. 5) 8 | Vator I, Capt 1 Geli os Arg es oes do Mada eund Ors Soman ‘150000 Son | dae © 100000 2 3 45 108 10 407 4He (ccSTP/a) Fig. 4 — Diagrams de razies de ‘He/He versus concentractes de ‘He para amostras de algumas ithas do arquipélago dos Agotes (modificado de Moreita ef a/1999) _ Expansiodotundeocenico pe : =A Z PG 9 Ogemme cP Oe . 9 ramarraces Fig, 5 Evolucdo esquemitica da abertura do Atintico (a) acompanhada de delaminacio da litosfera subcontinental e (b) enriquecimento do manto de Sio Miguel por reciclagem do ‘material antigo ¢ localizagio da “Pluma da Terceita” (modificado de Moreica ¢ a/ 1999) Este modelo em termos gerais é semelhante a0 de Widom ef al, 1997 e parece igualmente suportado através das assinaturas isotépicas de Os de Sio Miguel. De facto, a invariabilidade das razbes isotépicas deste elemento ao longo da illa, com valores idénticos ao da pluma dos Acores, é comprovativa da influéncia insignificante que incorporagio de 4¥% do manto litosférico subcontinental, empobrecido em Re, na sequéncia da evolucio geoldgica da Terra, provoca naquela pluma; pelo contritio, como anteriormente visto, a mesma proporgio de uma fraccio de manto litosférico subcontinental do tipo PKP tem efeitos expressivos em outros isétopos € em elementos traco incompativeis (ver figura 3). Mediante estudos tendo por base razdes isotépicas de ™Ne/Ne, determinadas em amostras da ilha Terccira, Madureira ¢fa/ 2005, detectaram que as rochas daquela ilha patenteavam valores mais primitivos dos que os MORBs, Tal constatagio permitiu concluir que aquelas rochas teriam a assinatura do reservatério mantélico que alimenta o hotspot dos Agores, relativamente no desgaseificado, ¢ com caracteristicas mais primitivas. Concluiram, ainda, que a sistemética do Ne se mostrava mais eficiente do que a do helio na identificagto de botsots que interactuam com as cristas oceinicas ¢, que sio assim, dominados pelos valores tipicos dos MORB. Elliot ¢ al 2007 refutam os modelos anteriores, contrapondo que as rxz5es oboe Il, Cape 1— Genoa ds Argues des Ars eda Madina |9 clevadas de Th/Nb € La/Nb, exibidas pelo manto enriquecido de Sio Miguel, € apontadas por outros, podem ser justificadas baseando-se, principalmente, na sistemitica isotépica do par Sm-Nd e Lu-HE, nio necessitando do contributo de sedimentos terrigenos ou de litosfera continental o que é, de certa forma, corroborado por Haase ¢ Beier 2007. E. sugerido, entio, que para a formacio de um componente enriquecido do tipo S40 Miguel oriental bastaria que uma fonte granatifera tivesse sofrido um grau de fusio moderado, de aproximadamente 2%, ficando o liquido isolado durante um longo periodo, provavelmente superior a 2 Ga antes de ser misturado em pequenas proporgdes (<5%) com 0 manto mais comum. Tendo em conta que nio existem indicios de alteracio sub-superficial ou de modificagées associadas a processos de subduccio parece presumivel, segundo estes autores, que © componente enriquecido de Sio Miguel estivesse subjacente 4 placa litosférica, nao integrando o edificio vulcinico. Assim sendo, durante © seu alojamento por debsixo daquele edificio teri havido desgasificacio, provocando um incremento na r2z40 U/He, tal como o que se pode inferir pelas altas raz6es de “He/*He que as amostras enriquecidas de Sio Miguel exibem, de acordo com os valores apresentados por Moreira 1 al. 1999. Bourbon ¢ al. 2005, adoptando 0 modelo proposto por Moreira etal. 1999, no que concerne 20 posicionamento do centro da pluma dos Acores na proximidade da Terceira, verificaram que as ilhas préximas daquele centro sio caracterizadas por maiores razées de actividade de (2"Th/2U) e menores de (@'Pa/25U) do que as que se encontram mais afastadas. Alvtram estes autores que, embora as correlacées de Th/24U) © @"Pa/24U) com os isdtopos de Se, Nd e Pb possam ser explicadas pela presenca de um componente especifico da ilha de Sto Miguel, as variages entre @’Th/*U) € 'Pa/2U) impoem que o centro da pluma se caracterize por uma pressio de fusio inicial mais profunda, associada a mais répidas taxas de fusio comparativamente com a periferia da plums. No entanto é pressuposto que a taxa de fusio nos Acores é mais lenta do que no Hawaii e na Islandia implicando uma mais lenta velocidade de ascensio ‘no centro da pluma dos Acores. Por outro lado € alegado que a presenga de Agua na fonte ¢ responsivel pelo comportamento atipico do ('Th/*¥U), em fangao da distincia a0 centro da pluma, uma vez que a ‘agua induz uma fusio a maior profundidade, com baixas taxas de fusio, 0 que provocaria um aumento na razio ("Th/?#U). O modelo numérico tridimensional construido por Bourbon ¢ al. 2005, embora com todas as condicionantes apontadas, pde em evidéncia uma zona de maior temperatura, de maior velocidade de ascensio ¢ de mais baixa taxa de actividade Pa/U, identificével com © ponto quente dos Acores (Fig.6). Ainda que salientando as restrigBes que 0 modelo pode apresentar € adiantado que a velocidade de ascensio deve rondar os 3 a 4em/ano no centro da pluma ao contririo da periferia com valores da ordem de lem/ano. Estes valores, nitidamente inferiores aos do Hawaii ¢ Islindia, sio suficientes para explicarem as razdes isotdpicas de Ps-U ¢ Th-U observadas no centro dos Acores. Outros trabalhos, incidindo na anilise da sistematica do dsmio, tentam igualmente caracterizar a pluma, bem como inferir sob a profundidade a que a mesma é gerada, Assim, Widom ¢ Shirey 1996 constataram que (1) as razdes isotdpicas de Os que sio patenteadas nas rochas de Sio Miguel, Terceira, Graciosa, Sio Jorge, Faial e Pico exibem um leque de valores aproximadamente idéntico ao da maior parte dos basaltos das ilhas oceinicas de todo o mundo; (2) entre as ilhas no se observam diferencas sistematicas, a0 invés do que pode ocorrer dentro de cada ilha, tal como, no caso particular da Terceira onde as razbes de ""Os/™Os estio compreendidas entre 0.128 e 0.195, valores estes praticamente idénticos aos verificados para a quase globalidade do arquipélago (0.122 — 0.195); (3) Sio Miguel apresenta altas concentracdes de Os € uma variacio isotépica de Os bastante limitada, a0 contrario do que acontece 20 longo desta itha relativamente a outros is6topos, como Sr, Nd, Pb, Th e He, como sobejamente referido, ¢ (6) os valores médios dos is6topos de Os da pluma dos Agores ¢ de muitas outras plumas sio ‘muito mais elevadlos do que os supostos valores do manto superior ou de qualquer grupo de condritos. 10 | ato I, Caps 1 Geng os Aries ds Ase da Madeira Fig 6 - Modelo numérico tridimensional selacionando @'Pa/2U), velocidade de ascensio da pluma e variacio da temperatura com a distincia a0 centro da plums. A velocidade de ascensio & expressa em m/ano. O eixo dos X 6 paralelo a CMA (modificado de Bourbon etal 200 Para estes investigadores a pluma seria responsivel pelo comportamento isot6pico do Os, enquanto que, para os restantes isétopos, 0 manto litosférico subcontinental desempenharia um papel predominante, Tendo em conta, as clevadas razées isotépicas, acima assinaladas, que se observam nas ithas oceénicas, é de supor que a pluma tenha origem a nfvel do camada “D ou da parte mais interna do manto, podendo ser o aticleo externo a fonte de Os que, disecta ou indirectamente, a enriquece. Esta hipdtese € consonante com a existéncia de plumas ascendendo da interface micleo-manto inferior. Anderson ef a/, 2000 e Meibom ef al 2003 contrapéem que as variacoes isot6picas de He ¢ Os existentes centre 0s MORBs ¢ 0s OIBs se podem explicar através de misturas de diferentes proporcées de dominios zadiogénicos nio radiogénicos de diferentes idades do manto superior heterogéneo, reciclado, que teri sofrido variiveis graus de fusio parcial. A formacio dos bnispts seria explicada por ascensio astenosférica como resposta a fracturaio relacionada com complexo sistema tectonico actuante na regiao Agores. 025 g 5 Somnl 020 Esme i 4 Grins 3 Fae! 2 oss Segoe ° oo <8 010 0 80 100 150 200 Os (pa/a) Fig. 7 — Diagrama de variacio !Os/!™Os versus concentragdes de Os para amostras de algumas ilhas do arquipélago dos Acores (iu Widom e Shirey 1996) lame, Cpl 1 Geog dos Arup dos Are ds Mars | 1 Por outro lado, a existéncia de uma pluma parece, segundo Yang ef a. 2006, ser detectada através da interpretacio de um modelo de tomografia sismica que evidencia anémalas baixas velocidades das ondas P sob 0 boizot, que segundo estes autores esti localizado a NE da Terceira. A anomalia observada desenvolve-se a0 longo das ihas ¢ por debaixo do centro da Plataforma dos Acores, ligando-se a uma outra de forma colunar situada a NE da Terceira que se prolonga desde aproximadamente os 250km de profundidade até pelo menos 20 topo da Zona de Transicio do Manto (Fig. 8). Tal facto levou aqueles investigadores a inferirem (1) que a coluna de baixa velocidade das ondas P corresponde ao local da Pluma dos Acores e (2) que esta é desviada para SW, quando ascende através da parte mais externa do manto, 0 gue parece suportado pelos dados geogrstficos, geoquimicos ¢, até, pela propria evolucao da juncdo tripla dos Acores. dngio Tiga do Agores| 1 arcora TR Rite de Tercera Fig, 8 — Modelo esquemitico mostrando a interaccio Iotpotcrista na regiio dos Acores. MAR-Crista Média Atlintica; ATJ - Juncio Tripla dos Acores; TR ~ Rifte da Terceita; F ~ Faia P ~ Pico; T — ‘Terceira. Linhas paralelas ao rife representam possiveis anteriores posicionamentos dos riftes sssociados ‘com a migracio da ATJ. A seta indica a disecgio do movimento oral das placas Afsicana e Euroasitica priximo dos Agores relasvamente ao lotshar (modificado de Yang etal 2006). ‘Numa visio mais abrangente, ¢ de cariz preventivo, todos os estudos desenvolvidos devem contribuir, em ilkima instincia, para um melhor conhecimento do vuleanismo do arquipélago. Esta preocupagio esti implicit, por exemplo, no trabalho de Snyder ef al 2007 que, através de medidas de alta precisio de 2"Ra-2"Th-2#U e de concentragdes de Ba, conseguiram determinar os tempos de permanéncia dos magmas relacionados com as erupgdes do Fogo A ¢ de 1563 A.D., ambas do vulcio do Fogo (Sto Miguel). A relagio entre a duragio de fraecionacio € o volume de material vulcinico emitido nas duas erupedes variou de forma proporcional. Na realidade, 0 volume de 0.7 km* DRE. (equivalente a rocha densa) de lnpilli traquitico foi emitido depois de 4700 anos de fraccionagao magmética enquanto que os 0,14 km? DRE, relativos 4 erupcio de 1563, resultaram de um diferencia¢io magmitica apenas da ordem dos 50 a 80 anos. Conhecimentos desta narureza sio fundamentais na avaliacio da perigosidade vulcinica associada a importantes vuledes compésitos com cimaras magmiticas ¢ com periodos de vulcanismo de alta explosividade do tipo pliniano a subpliniano recorzentes em algumas ilhas do arquipélago. Neste Ambito, os autores deste artigo encontram-se envolvidos em virios projectos, com equipas de outras Universidades Nacionais e Estrangeiras, com 0 objectivo de caracterizarem geoquimica e geofisicamente 0 arquipélago, de forma global integrada, tendo sempre como meta a atingir 0 melhor entender a dinimiea da regio, os sistemas processos magmiticos, 0 vuleanismo e a recorréncia vuleinica visionando a salvaguarda das populagdes que constituem a patriménio humano dos Acores. REFERENCIAS Almeida, ML. (2001) A fonte mantéiea a eepiio dos Agores: constrangimentos impostos peas caractersticas geoguimicas de rochas wulciniess © de xendlitos ulteamificos. Tese de Doutoramento em Vuleanologia. Departamento de Geociéncas, Universidade dos Agores. 274 p. Almeida, ML, Rodsgues, B. (1993) Petrografia dos xendlitos peridotticos do Complexo Vulednico das Sete Cidades (Ma de Si0 ‘Miguel, Agores). Agoreana, 74) 583-601 Anderson, DLL. (2000) The satistcs and distribution of helium in the mantle Tt. Geol, Rev. 42: 289-311 Assungio, CT, (1961) Estudo peteogrifco da iba de S. Miguel (Acores). Com, Serv. Geol. Portugal, tomo XLV: 81-176. Assuncio, CFT, Canlho, MIL. (1969-70) Notas sobre petrografia comparada das ilhas Atkntcas Arquipélagos dos Agores € de Cabo Verde), Bol. Mas. Lab. Min. Geol. Fue: Cséncias Lisboa, 11/2 305-342, Baker, XJ. 1966) Blocks of Platonic Aspect ina Bastc Lara fom Fal, Avores. Geologie! Magarin 103 (1 51-60. 12 | Von I, Coin 1~ Ge tar Arie do. es a Maia Bedemae,V. (1837) Resumo de observes peogcas (Madera, Porto Santo € Agores nos anos de 1835 « 1836 fe Arquivo dos cores. Vol X:289-296 Fier, C. 2006) The magmatic evolution of Oceanic Patcaus: a case study from the Avores. Dissertation sir Eeangung det ‘Doktorgrades der Mathematisch: Naturvissenschafchen Fakulit de Christan-Albrechts- Universitit 2u Kil, 128 ‘Benhamou, G., Lemarchand, F (1984) Petrologie des ils de Flores et Corvo (goes, Portal). Relatio 29 ‘Berthos, 1. (1953) Contribution 3 ude lithologique de Mirchipel des Agores. Com, Serv. Geol Port, 34, 198p. Bourdon, B, Langmuir, CH, Zinder, A. (1996) Ridgehorspor interaction along the Mid-Arlanic Ridge berween 37°30" and 40°SON: the UTh disegutbeium evidence Harth and Planetary Seienee Letters 142 (1-2 175-189. Bourdon, B, Turner, 8. P., ibe, N, M. (2008) Partial melting and upwelling rates hencath the from 4 U — series isotope perspective. Farth and Planetary Science Lerers 239: 42 - 36, Cana, [R. (1967) A second occurrence of dalyte and petrology of some ejected syenite blocks feom S, Miguel, Azores. ‘Nineralogical Magarine, 36,278: 227-232, (Caso, E.V-P.C. (1885) Recherches mcrographigus sur quelgus ches de Mle de San Migs, (gone) Tmprimese Nation, 7.91 Chovelon, P. (1982) Evolution voleanotectonique des des de Faial ex de Pico. Aschipel des Agores- Atlantique nord, Thise prdsenite a TUniventité de Pars Sud Centre d Orsay. 93p. CClande-Iwana, C., Jordon, JL, Alllgre, CJ. 2001) 25U29Th>Ra fractionation in historical lavas from the voces long source heterogeneity vs. metasomatism Fngeeprnts, Chemical Geology, 176 (1-4): 295-310. Cooper, KM, Bier, JM, Asimow, P.D, Langmuir, CH. (2008) Oxygen isotope evidence for the origin of enriched mantle Dbeneath the mid-Adancie edge, Kath and Planctary Science Letters, 220 (3-4: 297-316. Cox, KG., Bell, .D., Pankhurst, RJ. (1979) The ineepretation of igacous cocks, George Allen and ava, London. 450p, Darvin, C. (1876) Geological Observations on Volcanic Islands snd parts of South Ameria visited during the voyage of FEMS. "Peagle! 2d edition, Loadon: Smith Flder and Co. Davies, G.R., Nowy, My, Geslach, B.C. Cl, A. (1989) A combined chemical and Pb-Se-Nd isotope study ofthe Azowes and Cape Verde hor spots the geodjnamic implicarons. I: Saunders, A.D. & Norey, MJ. (eds), Magatim in the Ocsan Basins, Geological Society Special Publication 42° 281-255, Demande, R. Fabrila, A. Gerard, F Tundt, Chovelon, P. (1982) Prospection géothemnigue, ils de Pal et de Pico (‘oes Rapport aéologique, géochimique et gravimésrique - Rapport davancement, Rapport BRGM 82 SGN (03 GTHL. 20p, Doss, I, Bougaut, IL, Langmuir, C, Bollinger, C. Bonnier, O. Exoubleau, J. (1999) The age and distibution of mantle heterogeneity along the Nid Atlantic Ridge 31—41°N), Earth and Planetary Sccace Letters, 170 3) 269-286 Eliot, 7, Blichest-Tof, |, Heumana, A., Koewicr,G., oxaz, V. (2007) The origin of enriched mantle beneath S Avores. Geochimica ct Cosmochimica Acta 7 219-240 Esenvten,P. (1929) Zu Peteogeaphie dee Aoten. Z. Val, 3 12: 128-227 Evense, NM, Hamilton, PJ, O°Nions, RIK, (1978) Rare earth abundances in chondeiic meteorites. Geochim. Cosmochim, Acta, 42: 1199-1212. Féraud, G., Kancoka, I. ¢ Agee, J.C Sei Lett, 6: 275-286. Peraud, G., Schmincke, HU, Liew, |, Gostaud, J, Ptehaed, G., Ble, U. (1984) New K-Ar ages, chemical analysis and magnetic data of rocks from the islands of Santa Maria (Azores), Porto Santo and Madea (Madeiea Archipelago) and Gran Canaria (Canary island). Arquiplago, 5: 213-240, eeaandes, NM. (1977) Geochim de lil de Sto Jonge (Agores). Memoir presente ala fault des Enades Supercures en vue de Tobtention de la Maitse es sciences (Geologie). Universite de Montreal, Faculte des Arts et des Sciences, Departement de Geologie 17 Fernandes, LA. (1980) Geology and petrology of the Nordeste voleanic complex, ‘Society of America Buletn 9 (12) 675-680. vod io Miguel, (1980) K/Ar ages and stress pattern inthe Azores: geodymamic implications. Farth Planet jo Miguel, Azoces: Summary. Geological Fernand, L.A. (1982) The petrology and geochemistry of the Nordeste Voleanic Complex, 145-158, Fetter, P. (1981) Tle de So Miguel (Agores) Stecturologi ct Petologi. Thése pour obteni le te de Docteue Séme eyele en Pétrographie ~ Voleanologie, Université de Pacis Sud, Cente Orsay. 4p Fideauk, P. (1984) Chemistry of peralkalin flee rocks from Sio Miguel and Tercera, Azores. Thesis for the degre of doctor of. Philosophy in the Univessry of Reading. 3159. Flower, MJ, Schmincke, H.-U., Bowman, H. (1976) Rare arth and other trace lements in historic zorean lvas. J. Volcano (Georrm, Res, 1): 127-147 ori, VF. (1963) Litta de rochas doe Agores. Boletim do Niicleo Culnual da Horta (Agoees) 3 (2): 183-164, Fougué, F. (1873), Voyages péologiques aux Agores, I Lile de ‘Teeevea. Rese der DaaxsMondey, ler Ja, XLT année, seconde periode, CITT: 4065, Franca, Z. (1993) Contrbuicio para 0 estado dos xendlitos sienticas do AryuipGlago dos Agores, Tese. Provas de Aptidio Pedagogica e Capacidade Cicntifiea, Departamento de Geodncss, Universidade dos Agores Ponts Delgada. 216p. Franga, Z (2000) Origom « evolugio petrligica © geoguimica do vuleanismo da ha do Pico, Dissertagio para a obtencio do grat de Dotor em Geologa, 372 pp, Univ. dos Agores, Ponta Delgada Feanga, Z. (2005) Petsclogia do arquipdlago dos Acoces. lie FORJAZ, VII. Atlas Bisico dos Agores. Observatério Vuleanoligico « Geottemico dos Agores (Fd). Ponta Delgada Miguel, Azores. Arquipélga : 3, Vale IL, Cape 1— Geooia ds Argue dor Aor: de Madina |B Franca, Z, Rodeigues, B. (1993/94) Nowa sobre 2 distibuicio espacial de xendlicos sieticos no arguipélago dos Agores. Geociencas, Rev. Univ. Aveiro, 8 (1-2) Franca, Z, Rodrigues, B. (1995) Distrbuigio modo de java de xendlitas sentient no arguipdlaga dos Agores, Poster i ‘Congresso Nacional de Geologia™. Porto. Dezembro. 1995. Franga, Z, Almeida MET, WabenstinN, (1995) ~ Sobre a ocorénca de ents manticos mama ava dha do Pico, Ci, 1147-52, Franca, Z., Rodsgues, B., Cruz, JV, Carvalho, MR., Nunes, .C. (19958) Ensaio de orientagio para estudo petrligico € eoquimico das lavas istics daidha do Pico — Agones. IV Congresto Nacional de Geologsa, Porto, Mem. Mus, Lab. Mio, (Geol. Fae. Cineias Porto, 4723-74 Franga, Z., Rodrigues, B, Arata, V, Tassnar, C, Aparicio, A, Cauz, JX, Nunes, J.C, Paria, VF. (2001) Estado googuimico ‘comparativo entre a lavas histricas da las do Grupa Centel do Arguipelago dos cores. Resumox ~ IT] Congeesso Trico {ba Geoguimica, Zaragoca, Espanha. 20:25 Franca, Z, Cruz, LV, Nunes, .C., Foriaz, V.H. (2003) Azores historical eruptions: geochemieal fextures and clad erupive styles. Abstacis, Week A ~ XX General Assembly of she Intemational Union of Geodesy and Geophysics Junko /Tulb Sapporo Japio:p. ASE Franca, Z., Laranjcita, P2004) Database of Azores Rock Geochemisty: First Approach. 3 Jomadas Intermacionsis de “Vulcanologa da Ilha do Pico —Liveo de Resumos Alargados”. Outubro. Sho Rogue do Pico p. 32-34, Franea, Z. Lago, M., Nunes, |.C, Gale, C., Foraz. VT, GillA., Aranz, E, (20052) Mineral composition and geothemometey in allali basalts of the Coe Island (Azores, Portugal). V" Congreso Ibérico de Geoguimics y IX" Congreso de Geogimics de Expaas, Soria, 20-23 de septiembre de 2008. Euitado por el Servicio de Informética de la Diparacion Provincial de Sora Biblioteea Fleeténica de la Excma. Dipuracin Provineal de Sora. Niim.6 Comunicacsin publieada en CD y Libeo de Resimencs, pp $2-63 (ISBN: 84.95099-88-8) ranea, Z, Lago, Lago, M. Nunes, .C, Gale, C, Poriae, VL, Gl, A. Aeranz, E. (20058) Geochemistry of alkaline basalts of the ‘Corvo Island (Azores, Pornigal): Preliminary data. V" Congreso Tacricn de Genguimica y TX" Congreso de Geoguimica de pais. Falitado por el Servicio de lnformitica de la Diputacién Provincial de Soria. Biblioteca Fleetnica de la Exema ‘Diputacin Provincial de Sora. Nim. 6. Comaniaciin pabiada en CD y Libr de Resimenes, pp 42-51 (ISBN: S4-95009.88-8) Branca, Z, Lago, ML, Galé, C, Nunes, LC, Pueyo, O., Gi, A. Amany, E., Foriaz, VL, Pocori, (20063) Geochemistry of ‘Corvo Islnd Basalt (Azores, Poetugl): Considerations about Nagina Sources and Genetic’ Processes. “4 Jornada nternacionais de Vuleasologia da ha do Pico ~ Liveo de Resumos Alsspados”. Nato. Laes do Pico, p. 31-33. rang, Z., Lago, M., Galé, C, Nunes, .C., Pueyo, O, Gil, A. sanz, EForiag, VL, Pocovi, A. (2006) Mafc Ecaves from the Coevo Island Baslts (Azores, Bortugal): Pecliminary Data “# Jomnadas Imernacionais de Vleanologia da Tha do Pico — Liven de Resumos Alarados”, Maio, Lajes do Pico, p3436. Franga, Z., Arata, V>. Aparicio, A, Fria, V. (2006e) Two Atlantic potentially dangerens statovoleanoes in different stage of ‘evolution: Teide-Pico Viejo (Canary Islands) and Montanha do Pico (Azores islands). Fourth Conference Cities on Voleanoes. TAVCEL Quito-Fquador: Astracts Volume. P.56.Jsn.2006 Franca, Z, Tassiasi, C., Cew, J, Aparicio, A., Ara, V., Rodsigues, B,(2006d) Petrology, gcochemisty and Se-Nd-Pb isoropes ‘of the voleanie rocks from Pico — Azores (Portygal) Jousnal of Valeanology and Geothermal Research, Special Tssue (Voleanic Geology of Azores Islands") 156 (1-2): 71-89. Feanca, Z., Lago, M., Gal, Ubide, T, Widom, E, Asanz,E., Foriaz, VAT. (2008) Composition of gabbeoie xenoliths in Flores Island (\vores, Portugal), Macia 9. Revie de la Sociedad Espa de Minerslogts, Espata euruoso, G. (1978 Saudades da Terra, Ed Insinato Cultural de Ponta Delgada, 6: 432p. Girl, M, Lefure, C (1972). props des andestes des Acores. Conti. Mineral. Petro. 15: 159-166. Haase, K. N., Beier, C. (2003) Tectonic control of ocean island basalt sources on So Miguel, Azores. Geophysical Reseaech Leer, 30 (16), 1856, di 10.1029/2003G1.017500. Hare S, Schihag, J-G., Powell, J. (1973) Basalts fom leeland and along Reykjanes Ridge: Se isotope geochemisty: Nature, ‘246 104-107 Hartung, G. (1860) Die \zoren in ihrer auBeren Fesehcinung und nach ihver geognostisehen. Natur. I-VITI. Bngelman Verlag, eipig,350p. Hawkesworth, C, Nomy, M, Roddick, J, Vollmer, R_ (1979) \ONd/Nd" and *Sr/Se rating from the Azores and theie ‘significance in Ll-element enriched mantle. Nature, 280: 2831 Kucz, MD, Moore, RB., Kammer, D.P, Gulesserian, A (1997) Aa isotopic seu of radioncarboa-dated alkali basalts feom Sio ‘Migu!, Azores implications forthe origin ofthe Avores hor spot. Eacth& Plannetary Science Letters, submitted acois, A. (1893) Les enclaves des roches woleanigues. Mécon, Peotar, Imps Lago, Mx Franga, Z», Gal C, Widom, E, Aeran,E., Foriz,N-H., Pueyo.O, e Ubi, (2007) Gabbroic enclaves ofthe Corvo ‘land (Azoees, Porugal). VI Congreso Thérco de Geoguimica. XV Semana de Geoguimies Vila Real. Porte Lemazchand, , (1984) Les sées voleaniques de Fail, Agores: comportement des éments chimiques dans leur evolution. Thése ‘de Béme cycle, Univ, Piette et Marie Cari, 2p, ‘Lemarehand, P. (1987) Les series voleaniques de Payal (Aen) Fade pewologique et geochimigue. Can, F Earth So. 24: 334353, Machado, A., Azevedo, JMNM Almeida, DPM. Chemale, F. (2008). Geochemistry of Voleanie Rocks fom Fail [land (Auors). E-Terra. Revista Hleetenica de Giéncis da Terra. GEOTIC: Sociedade Geokigiea de Portugi. ISSN 1645-0388 Volume 5, 5° Maduscia, P., Morera, M, Mata, J, Alégee, Cj. (2008) Primitive neon isotopes in Tercciea Island (Azores archipelago). Earth and Planetary Seience Letters 283: 429-440. 14 | ato I, Cp Geng da: Aree der qr Mati Madurcira,P., Mata J, Moreira, M, Queiroz, G. (2006) Caracteristcas elomentares e isotipicas (He ¢ Ne) das lavas da Terceira (cores) implicagies petrogenéscas. VII Congresso Nacional de Geologia,Fsvora; 198-196. Nadureica,P, Mata J, Morera, M. (2008) The Ne isotope signature of Terecira lavas (Avores): evidence for Ne seeydling? ‘Revista Eleeunica de Cincias da Terr, §, 111-8 Narrinee, GF, Nory, MJ., Gibson, LL. (1982) The petrology and geochemistry of the Agua de Pau Voleano, Sao Miguel, Avores. Arguipdago. 3139-173, aun, J (1985) The Voleanic Geology, Petrology and Geochemistry of Caldeiea Voleano, Graciosa, Azores 2nd its bearing on ‘ontemporancons felsie-mafie oceanic island voleanism. PRD Thesis, University of Reading, 333p. Meibom, A., Anderson, D. L, Sleep, N. H, Pei, R., Chambedain, C. P, Hen, NT, Wooden, JL. (2003) Are high °He/‘t¥e ‘ratios in oceanic basalts an indicator of deep-mantie plame components? Earth and Planetary Science Letters 6552: 1-8 Merch, N., Buouaed, H, Var}. (1981) Péteologe la série woleanigue de Tle de Fal (Agores). Bl. Voleanol. 44: 831-847, Monod, T., Varet, J (1976) Decouverte denclaves de syenites quartifees ct autres roches associcesplutoniques dans Ile de Floees (‘cores Bull Soe. Geol. France 7, 18, 6: 1625-1630. Moceaa, M., Doueelance, R, Kurz, MD, Dupeé, B. Allgre, CJ. (1999) Helium and lead isotope geochemistry of the Mores Archipelago, Farth and Planetary Seience Letters 169 (1-2) 189-205. Moceea, M., Allégre, CJ. (2002) Rare gas systematics on Mid Adancic Ridge (37-40°N), Earth and Plnetary Science Letters 198 (G4 401-416 Mosseau, M. (1987) Ls eruptions hyelromagmatiques t les xenoktet attic signification geotheemigue. Exemples de Flores et de Fail (gore). These préscntée pour obtent le itze de doetcur en Seiences de IUniversité de Pass XI - Orsay. 317p. Migge, ©. (1883) Petsogeaphische Untersuchungen na Gesteinen von den Avorcn, Neues Jahrbuch fir Mineralogic, Geologie ‘und Paltontologie 189-244. Mungall, J. € Martin, R. (1995) Petrogenesis of baal-comendite and basale-pantellrte suites, Tercera, Azores, and some implications for the origin of ocean-island rhyolites. Contrib. Mineral Peto, 1193-55, Mungall,J.e Martin, R. (1996) Exteeme differentiation of peralkaline shyolte, Tercera, Azores: A moder analogue of strange lake, Labrador? The Canadian Mineralogist, 34:769-777 Nicken, SG, Rebkimper, M., Brandon, A. D., Norman, MD, Turner, , O'Reilly, 8. Y; (2007) Thallium isotopes in Teeland and ores lavas—lenplicaions for the sole of altered crust and mantic geochemistry Harth and Planctary Seience Letters 264 (2007) 332-345 Osarsson, N., Rodigues, B, Franca, Z, Almeida, M.H, (1994) Relacério de Progresso sobre o estudo pewollgico © geoquimico ddo Vuleio das Humas Sto Miguel, Acores) 11 A - Petrologia / Geoguiesca. Programs Enviconment CH. Contract CE reference ERB EVSV ~ C192 - 0173. COskarsson, N., Rodrigues, B, Franca, Z., Almeida, MH, (1995) Relatrio Final sobre o estado petrligica geoguimico do ‘Vuleio das Fura (Sto Migucl, gore). 1 B= Chemistry and peteogeness of the Furnas volcanic center, Si0 Migucl, Agares. Programa Environment CE. Contract CEC reference ERB EVSV - C192- 0173, Ostarsson, N., Peanca, Z, Almeida, MIL, Rodeigues, B., (1998) Chemisty and petrogeacsis of the Furnas voleanic center, So ‘Miguel, Agores:polybari Fractionation of alkaic magma. Tn: R. Casale, \M. Pyikas,G. Sgvaldason e G. Vougikalakis (Fd), Proceedings of the 2nd European Laboratory Voleanoce Workshop » Santorini (Grécia. European Commission-Voleanic Risk, DG XII-Environment and Climate Programme, FUR 18161 EN; 541-548. Ribeico, I, Franca, Z. Rodrigues, B, Forjz, VL (20a) Fest approach to geochemical study of Sio Jorge lavas, Azores. General Assembiy, Vienna, Austria, 15 ~20 Apet. Ribeiro, L, Feanga, Z, Rodrigues, B., Forjar, V.H. (2007) Preliminary geochemical analyses of Sto Jonge island, Azores (Goldschmit Conference. Colina. Alemanha, Ribeiro, LPs Franga, Zs Fora, V. HL, Abreu, MP, EMEPC@ team (2008) Estimated pressure and temperature during magma ‘extraction beneath Sio Jorge Island, Azores Geophysical Research Abstracts, Vol. 10, EGU2008-A-10548, I 7962/gra/TEGU2008-A-10848 EGU General Assembly Ridolf, F, Renzulli, A. Santi P, Upton, B. (2003) Evolutionary stges of npstallization of weakly peralkaline from eject inthe plinan deposits of Aga de Pau vole (Sdo Migud, Azoes flan). Mineralogie! Nagavine 67,4. 749.767 Rodrigues, B. (2002) Condicionantes Geoestraturis da Evolugio Geaguimiea dos Veleanitos da Tha de Santa Maria. HI Jornadax Tntemacionais de Vuleanologia da Tha do Pico - Livro de Resumos, Nbr. Laje do Pico, 61-62 Rodeigues, B, Alves, CMA. Serralheeo, 8, Poraz, VI. (1985) Nots petvia sobre a petrlogia © geoguimies da dha de Sanex ‘Mara, cores, Membrias cla Academia das Ciéncas, ¢XXVIE 71-91 Rodrigues, B, Foriaz, VF. Gaspar, 1. (1989) A preliminary note on the geochemical evolution of voleansm in S, Miguel Ikan, (Azores). Doe. CV/INIC. 07/87 Rodigues, B., Gaspar, |, Almeida, M., Queiroz, G» Pacheco, J, Wallenstein, N., Franca, ., Feereira,T. (1993) Reltéro de ‘Progresso sobre o estado petoligica e geoguimico do Vuleio das Furnas (Sio Miguc, Agar). I Estratigraia, amosteagern © petrogeafia. Programa Environment CE. Contract CEC reference ERB EVV - C192. 0173 Rodrigues, B., Franca, Z., \lmeida, MH, (1996) O estude petrogico e geoguimico do vul ‘Laboratrio das Fumas) 1A = Peologia / Geoguimica, Relatéro de progress. Suatos, LP, Aeciaoli, MLH., Praga, Z., Nunes, J.C, Poraz, VL, Sousa, P.,Palicios, . (2008) Contebuigdo para o estado das ‘variagies litogeoquimicss do Valeo do Fogo (tha de Sio Miguel ~ Agores) Actas da NIV Semana da Geaguimiea edo VIII CCongresso de Geoquimica dos Pases de Lingua Portuguesa, 1 216 Julho, Aveio. Univeesidade de Aveeo, Departamento de Geoeiéncas; 1-144 10 Miguel, Agores = Value I, Cape 1— Geoegia de Argupiles dos Aor: da Madina | Schuefer, B, Turner, S., Parkinson, 1, Rogers, N, Hawkeswoth, C. (2002) Recycled Archaean aceanie mantle hihosphere in the Azores plume, Naruze 420: 324327, Sehlling, JG. (1975a) Avores mantle blobs: rare-earth evidence, Farth & Planet. Si Let 25: 103-118 Schilling, J-G. (1975b) Rare earth variations across “normal” ridge, 2, and East Pacific Rise, 2-19 S, and evidence on the ‘composition of the underlying low-velocity layer. J. Geophys. Rex i 1489-1473, Sehmincke, 1-U. (1973) Magmatic evolution and tectonic seyime in the Canary, Madeira and Azores Islands Groups. Geological Society of America Bulletin 84 633-648 Sehmincke, H-U., Weibel, M- (1972) Chemical study of rocks feom Madein, Porto Santo, and Sto Miguel, Tercia (Azores) Tb. Mince. Abh, 117, 3: 253-281, Scbimineke, FLU, Staudiga, 11, Brey, G. (1982) Mantle heterogeneity in the North Atlantic ~ Evidence fiom accanie islands. Arguipalago 3: 133-134 Self, S. (1973) Recent voleanism on Tercsra, Avores. Thesis submited for the degree of Doctor af Philosophy - Geology ‘Department, Imperial College, Landon. 236, Self, 8, Guna,B. M. (1976) Peteologs, volume and age selations of alkaline and sarurated peralkaline voleanies from Tercces, Avores. Contrib, Miner. Perl, 34 293-313. Simon, N., Neumann, ER, Bonadiman, C., Coltori, M., Delpech, G., Grégoire, M, Widom, (2008) Ukra-refractory domains in the oceanic mantle lithosphere sampled as mantle xenoliths a ocean islands. Journal of Petrology, 49,6: 122312 Sayder, D., Widor, E, Petrus, \J., Carton, R. W., Schmincke, IL-U. (2007) Time scales of formation of zoned magma chambers: Uscris diseguiibea in the Pogo A and 1563 AD. trachyte depois, So Mga, Azores Chemical Geology 236: 138-158 Stocey, M, (198!) Teachysc pyroclastcs from Agua de Pau voleano, Sio Miguel, Azozes evlution of « magma body over 4000 eats. Contr. Mince, Petool 78: 423-432, Stocey, ML. (1982) Petrogenesis of the recent trachytic pyroclastic succession of Agua de Pau Voleano (Sio Miguel, Azores) (Abst). Arguipelago 3: 175-176 Store, M, Wolif,-A, Bales, SD. (1984) Mixed-magma lavas from the zoned magma chambers of gaa de Pas and Furnas volcanoes, So Miguel, Aree: evidence supporting etal sealing. FOS (Transactions of the American Ccophsiel Uo) 5: 1122 Stoees, M. Wolff, .A., Nor, MJ, Mariner, G.(1989) Origin of hybrid lavas from Agua de Pau voleano, Sio Migucl, Azores. Ta Saunders, A” & Nowy, MC (eds), 1989, Magmatism ia the Ocean Basins, Geol Soe. Sp. Publ. 42: 161-180, Tolstkin, IN., Kamensky, UL, Foraz, VL, Polpak, BG., Konoder, VL, Kudeyavtsx, D. (1991) Helium isotopes inthe gases ‘of Sio Migutl, the Azores Plateau. Int. Geol. Re. 3, 9 930-940. ‘Turner, S, Hawkesworth, C., Rogers, N. King, P. (1997) U-Th isotope disequlibria and occan island basalt generacen in the Avores Chemical Geology 139" 43-164 Webster, JW. (1821) A description ofthe island of St Michael. RP. & C. Williams Ed, Boston. 244 pp. White, W, Schling,J-G. (1978) The nature and exgin of geochemical variations in Nfid-Adlantc Ridge basalts fom the Cente Noeth Aalanee. Geochim. Cosmochim. Aeta #2: 1501-1316, White, WM, Hart, SR, Shilling, |-G, (1978) Geochemistry of the Azoces and the Mid-Adlanie sige: 29° N to 6D°N, Tinstirution Year Book 224-234 White, WM, Schilling, ]-G., Ha, SR. (1976) Evidence forthe Azores mantle plume from steontium isotope geochemistry ofthe (Central Noeth antic, Nature 263, 5879: 689-663, White, WAL, Tapia, MDM, Schiling, J-G. (1979) ‘The petrology and geochemistry of the Avores Islands. Contrib, Mineral Peteol 69. 201-213, Wider, E.(1991) Petcogenctc processes and timescales of young alkane voleanic rocks, Sao Miguel, Azores. Doctoral thesis, University of California Santa Cru. Widom, E, (2006) Origin of Mantle Heterogeneity in the Azores: A Re-Os Isotope Pecspectve "4 Jomnadas Intemacionais de ‘Vuleanologia da Tha do Pic. Livro de Resumos Alargados”. Maio. Lajes do Pico p.73-75. Widdom, F., Shes, SB. (1996) Os isotopo systematics in the Azores: implications for mani plume sources, Fath Pan, Sci. Let 142: 451-468, Widom, E, Farguhar, J. 2003. Oxygen isotope signatures in olivines from Sto Miguel (Avores) basal: implications for enastl ‘and mandle processes, Chemical Geology 193, (3-4): 237-255. Widom, E, Palaez, |B, Gill] B., Schmincke, H1-U. (1992) Th-SeP isotope corceations in the Azores, EOS Fall, 651 Widom, E, Gill, |B. Sehmincke, H.-U. (1993) Syenite Nodules as a Long-Term Record of Magmatie Activity in Agua de Pao ‘Voleano, Sao Miguel, Azores. Jonenal of Petrology 34(3): 929-953, Widom, F., Casson, R.W., Gill .B, Sehanincke, H-U. (1997) TheSt-Na-Pb isotope and trace clement evidence forthe origin af the So Miguel, Azores, enriched mantle source, Chemical Geology 140 (1-2): 49-68. Yang, T., Yang S, Lee, S. Sean, Cy Hung, SH. (2006) Upper mande structure beneath th frequcney seismic tomography. Earth and Planetary Science Letters 250-1126 Yu, D., Fontignie, D., Schilling, J-G. (1997) Mane plume-ridge interactions inthe Centeal North Atlantic: Nd isocope seudy of ‘Mid Aeantie Ridge basalts from 30°N to S0°N, Earth and Planctary Science Letters 146 (1-2): 259-272, sores hotspot feom Bit 16 | Vetowe I, Capit I~ Geog der Argues das Aor da Madeira Ciéncias Geoldgicas: Ensino, Investigac&o e sua Histéria Volume III Geologia das Ilhas dos Arquipélagos dos Acores, Madeira e Geologia das antigas Colénias Publicagéo Comemorativa do “ANO INTERNACIONAL DO PLANETA TERRA” Associac&o Portuguesa de Gedlogos Sociedade Geoldgica de Portugal J.M. Cotelo Neiva, Anténio Ribeiro, Mendes Victor, Fernando Noronha, Magalhaes Ramalho

Anda mungkin juga menyukai