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sem a mesma viocia © ares transtormando-os om bls. amar — st gor polo Gadaatas? O mal, enela, era amy artes — ds procestos sees efeto do pret conato © nao loam per ce ecer na condigdo transcendente de ndo-objeto. Sao objetos curiosos, manacesaectravegantes — mas objets. sendo 0 retomar — (© caminho seguido pela vanguarda russa mostrou-se bem mais profundo Os contra-relevos de Tatlin e Rodchenko, como as arquiteturas suprematistas de Malevitch, indicam uma evolucdo coerente do espago representado para 0 espaco real, das formas representadas para as formas criadas. ‘A mesma luta contra o objeto verifica-se na escultura moderna a partir do Cubismo. Com Vantongerloo (De Sti!) a figura desaparece completamente; com os construtivistas (Tatlin, Pevsner, Gabo, a massa é eliminada e a escul tura despoja-se da sua condigao de coisa). O fendmeno 6 parecido: se a pintura que nada representa 6 atraida para a drbita dos objetos, com muito mais forga essa atragao se exerce sobre a escultura ndo-figurativa. Tornada objeto, a escultura livra-se da caracteristica mais comum aquela: a massa Mas isso ndo basta. A base que equivale na escultura a moldura do quadro — fora eliminada. Vantongerloo ¢ Moholy-Nagy tentaram realizar esculturas ‘que se mantivessem no espago, sem apoio. Pretendiam eliminar da escultura © peso, outra caracteristica fundamental do objeto. E 0 que se verifica é que, fenquanto a pintura, liberada de sua intengdo representativa, tende a aban- donar a superficie para se realizar no espaco, aproximando-se da escultura, esta, liberta da figura, da base © da massa, jd bem pouca afinidade mantém ‘com 0 que tradicionalmente se denominou escultura. Na verdade, ha mais. afinidade entre um contra-relevo de Tatlin uma escultura de Pevsner do que entre esta e uma obra de Maillol, de Rodin ou de Fidias. O mesmo se pode dizer de um quadro de Lygia Clark uma escultura de Amilcar de Castro. Donde se conclui que a pintura ¢ a escultura atuais convergem para um onto comum, afastando-se cada vez mais de suas origens. Tornam-se objetos especiais — ndo-objetos— para os quais as denominagdes de pintura e escultura |é talvez nao tenham muita propriedade. FORMULAGAO PRIMEIRA, © problema da moldura e da base, na pintura @ na escultura, respectivamente, ‘nunca tinha sido examinado pelos criticos em suas implicagées significativas, estaticas. Registrava-se o fendmeno, mas com um detalhe curioso que esca~ Pava a verdadeira problematica da obra de arte. O que nao se percebia é que 8 propria obra colocava problemas novos e que ela procurava escapar, para Sobreviver, ao circulo fechado da estética tradicional. Romper a moldura € fliminar a base ndo so, de fato, questdes de natureza meramente técnica ou isica: trata-se de um esforgo do artista para libertar-se do quadro convenci- ‘onal da cultura, para reencontrar aquele ‘deserto’, de que nos fala Malevitch, onde @ obra aparece pela primeira vez livre de qualquer significagao que ndo Sela a de seu préprio aparecimento. Pode dizer-se que toda obra de arte fende dorag Um néo-objeto @ que esse nome s6 se aplica, com preciséo, aquelas Fas que se realizam fora dos limites convencionais da arte, que trazem essa necessidade de desiimite como a intengéo fundamental de seu aparecimento.

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