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NUMERO E ORIGEM: @ ANALISE DE 1s972015.60R2 ANATEL CONSELHEIRO aan CONSELHEIRO RELATOR RODRIGO ZERBONE LOUREIRO 1. ASSUNTO. Proposta de submisséo ao procedimento de Consulta Pablica da minuta para 0 novo Regulamento sobre Equipamentos de Radiocomunicagio de Radiag&o Restrita (RERR), em substituigao ao aprovado pela Resolugo n° 506, de 1° de julho de 2008, e de alteragtio do Regulamento dos Servigos de Telecomunicagdes (RST), aprovado pela Resolugéo n° 73, de 25 de novembro de 1998, do Regulamento de Gestio da Qualidade do Servigo de Comunicagiio Multimidia (RGQ-SCM), aprovado pela Resolugao n° 574, de 28 de outubro de 2011, do Regulamento do Servigo de Comunicagio Multimidia (RSCM), aprovado pela Resolugdo n° 614, de 28 de maio de 2013, ¢ do Regulamento do Servigo Limitado Privado (RSLP), aprovado pela Resolugiio n° 617, de 19 de junho de 2013. [2 EMENTA SOR. SPR. CONSULTA PUBLICA. PROPOSTAS DE NOVO REGULAMENTO SOBRE EQUIPAMENTOS DE RADIOCOMUNICACAO DE RADIAGAO RESTRITA E DE ALTERACAO DO REGULAMENTO DOS SERVIGOS DE TELECOMUNICAGOES, DO REGULAMENTO DE GESTAO DA QUALIDADE DO SERVICO DE COMUNICAGAO, MULTIMIDIA, DO REGULAMENTO DO SERVICO |DE COMUNICACAO MULTIMIDIA E DO REGULAMENTO DO SERVICO LIMITADO PRIVADO. ACESSO A REDE MUNDIAL DE COMPUTADORES. RADIAGAO. RESTRITA. MEIOS CONFINADOS. DISPENSA DA PREVIA AUTORIZAGAO. ART. 131, §§ 2° E 3° DA LEI 9.472, DE 1997. SUBMISSAO AO PROCEDIMENTO DE CONSULTA PUBLICA E REALIZAGAO DE AUDIENCIA PUBLICA. 1. Proposta de submissfo ao procedimento de Consulta Piiblica da minuta para 0 novo Regulamento sobre Equipamentos de Radiocomunicagio de Ra (RERR) ¢ de alteragdo do Regulamento dos Servigos de Telecomunicagi Regulamento de Gesto da Qualidade do Servigo de Comunicagiio Mul ia (RGQ- SCM), do Regulamento do Servigo de Comunicag&o Multimidia (RSCM) e do Regulamento do Servigo Limitado Privado (RSL?) 2, Atualizagé: ia do progresso tecnolégico € ajustes de compatibilizagio com 0 arcabougo regulatério ¢ com as resolugdes ¢ padronizagSes intemnacionais, bem como completa reestruturago do texto, que torna o instrumento normative muito mais claro e melhor organizado e dele retira dispositivos que guardam maior afinidade com outros regulamentos da Agéncia, 3. A simplificagéo administrativa © a desoneragio do fardo regulatério podem ser grandes aliadas para fomentar o desenvolvimento das telecomunicagées, propiciando um ambiente favordvel a0 empreendedorismo, a livre competigao e a inovagio de servigos, funcionalidades ¢ modelos de exploragiio. Ademais, tomam-se ainda mais importantes quando so concomitantemente elementos de estimulo para a plena coneretizagio de politicas inclusivas ¢ a universalizago do acesso as tecnologias de informagdo e comunicagio. 4, A exploragdo dos servigos de telecomunicagdes deve ser organizada ¢ pautada de modo que se dé o estimulo necessario e 0 tratamento proporcional e adequado as Bis 3.2, 33 34 35. 38. 39. 3.10. 3.11. 3.12. 3.13. Pagina 2 de 20 da Andlise n° 159/2015-GCRZ, de 21/08/2015. diversas situagdes nas quais so desenvolvidas as atividades de telecomunicagdes, sob critérios tais como relevancia social, complexidade tecnolégica e competigiio do mercado, dentre outros, além do respeito aos principios constitucionais ¢ legais, as normas gerais de protegdo 4 ordem econdmica e, claro, ao interesse piiblico. Tendo como fundamento a prerrogativa conferida Anatel pelo § 2° do art. 131 da LGT de definir os casos que independem de outorga, a proposta busca desburocratizar © acesso a exploragdio de dois servigos que permitem a conexdo a internet (no caso, 0 SCM e 0 SLP) quando utilizando redes de suporte & prestagio que empregam apenas meios confinados e/ou equipamentos de radiocomunicagdo de radiago restrita, No caso do SCM, a dispensa somente aplica-se as prestadoras com até 5,000 (cinco mil) acessos em servigo. Em qualquer caso, a dispensa nfo exime a prestadora da obrigatoriedade de atendimento das condigdes, requisitos e deveres estabelecidos na legislagao ¢ na regulamentago, e o dever de comunicar previamente A Agéncia o inicio das atividades, em sistema eletrénico proprio da Anatel, sendo que essa informago deverd ser atualizada anualmente, até o dia 31 de janeiro. A proposta prevé ainda, para os casos que independem de outorga, a dispensa da obtengdo da Licenga para Funcionamento de Estagdo para as estagdes de telecomunicagdes das redes de suporte a prestagdo de SCM e do SLP que util exclusivamente meios confinados e/ou equipamentos de radiocomunicagéo de radiagiio restrita, Pela submissio da minuta & Consulta Pablica pelo periodo de 60 (sessenta) dias & realizagdo de 1 (uma) Audiéncia Pablica em Brasflia/DF, REFERENCIAS ] Lei n° 9.472, de 16/07/1997 (Lei Geral de Telecomunicagdes - LGT); Resolugdo n° 73, de 25/11/1998, que aprova o Regulamento dos Servigos de Telecomunicagées (RST); Resolugdo n° 259, de 19/04/2001, que aprova o Regulamento de Uso do Espectro de Radiofrequéncias (RUE); Resolugiio n° 506, de 1°/07/2008, que aprova o Regulamento sobre Radiocomunicagio de Radiagdio Restrita (RERR); Resolugio n° 574, de 28/10/2011, que aprova o Regulamento de Gestiio da Qualidade do Servigo de Comunicagiio Multimidia (RGQ-SCM); Resolugao n° 612, de 29/04/2013, que aprova o Regimento Interno (RI) da Anatel; Resolugdo n° 614, de 28/05/2013, que aprova o Regulamento do Servigo de Comunicagdo Multimidia (RSCM); Resolugdo n° 617, de 19/06/2013, que aprova o Regulamento do Servigo Limitado Privado (RSLP); Informe n° 17/2012-RFCEE/RFCE, de 14/09/2012; Informe n° 15/2013-RFCEE/RECE, de 24/04/2013; Parecer n? 945/2013/JCB/PFE-Anatel/PGF/AGU, de 14/08/2013; Informe n° 42/2014-ORER-PRRE/SOR-SPR, de 26/05/2014; Matéria para Apreciagiio do Conselho Diretor (MACD) n° 28/2014-PRRE/SPR, de 26/05/2014; ipamentos de 2o1s90128034 GoRZBIOKA) 3.14. 3.15. 3.16. 3.17. 3.18, 3.19. Pagina 3 de 20 da Anélise n° 159/2015-GCRZ, de 21/08/2015. Anilise n° 92/2014-GCRZ, de 19/08/2014; Mem. n° 005/2015-GCRZ, de 30/01/2015; Andlise n° 24/2015-GCRZ, de 30/01/2015; Mem, n° 20/2015-PRREJSPR, de 10/04/2015; Informe n° 21/2015-ORER-PRRE/SOR-SPR, de 10/04/2015, que possui, entre seus anexos, a Anélise de Impacto Regulatério (AIR) “Auforizagdo de Servigo de Telecomunicagées no caso de Uso de Equipamentos de Radiacéo Restrita ou Meios Confinados”; ¢ Processo n° 53500.020152/2012 RELATORIO 4.1.2. 4.13. 4.14, 4.15, 4.1.6. 4.17. 4.18, DOS FATOS Em 14/09/2012, a entio Superintendéncia de Radiofrequéncia e Fisealizagio (SRF), mediante o Informe n° 17/2012-RFCEE/RFCE, deu inicio a proposta de revistio do Regulamento sobre Equipamentos de Radiocomunicagio de Radiagio Restrita (RERR), com o objetivo de atualizar a regulamentagdo vigente nesse segmento de rapido desenvolvimento tecnolégico. Em 24/04/2013, a SRF, por meio do Informe n° 15/2013-RFCEE/RFCE, relata contribuigdes recebidas de centros de pesquisa, da indistria e do Ministério das Comunicagées. Em 14/08/2013, instada a se manifestar, a Procuradoria Federal Especializada (PFE) junto a Anatel expediu o Parecer n° 945/2013/JCB/PFE-Anatel/PGF/AGU, mediante © qual apresentou suas consideragdes e sugesties de ajuste redacional. Apés a reestruturagio da Agéncia, promovida pela edigdo de seu novo Regimento Interno (RI), aprovado na forma de anexo & Resolugao n° 612, de 29/04/2013, 0 processo passou a ser conduzido pelas Superintendéncias de Planejamento e Regulamentago (SPR) ¢ de Outorga e Recursos a Prestagéo (SOR), que realizaram em conjunto a instrugao dos presentes autos. Em 26/05/2014, por meio do Informe n° 42/2014-ORER-PRRE/SOR-SPR, SPR ¢ SOR analisaram as recomendag6es do rgtio de consultoria juridica ¢ fizeram os ajustes pertinentes. Nessa oportunidade, também foram incluidas na proposta as sugestoes do Grupo de Trabalho especialmente constitufdo pelas areas técnicas da Agencia, Em 26/05/2014, mediante a Matéria para Apreciagaio do Conselho Diretor (MACD) n° 28/2014-PRRE/SPR, os autos foram submetidos, via Superintendente Executiva, & apreciagdo deste Conselho Diretor. Em 02/06/2014, por intermédio da Comunicagio de Tramitagdo (CT) n° 58.345, 0 processo foi distribuido ao meu Gabinete para relato perante este Orgio Colegiado, ‘A matéria foi entio pantada na 759, 764* ¢ 768° Reunides do Conselho Diretor (RCD), realizadas em 02/10/2014, 27/11/2014 e 05/02/2015, respectivamente, quanto solicitei prorrogagao do prazo de relatoria pelas razées ¢ fundamentos que exporei na préxima Segiio desta Anilise. 2n1ssoi2o34 aca 7ey9V4) 4.1.10. 4.1.11. 42, 4.2.1. 4.2.2, 423, 424. 425. Pégina 4 de 20 da Anélise n? 159/2015-GORZ, de 21/08/2015. Em 30/01/2015, remeti os autos do processo & SPR, mediante 0 Mem. n° 005/2015- GCRZ, requerendo daquela Superintendéncia que avaliasse os eventuais impactos regulat6rios que decorreriam da inexigibilidade da outorga para a exploragao do SCM e do SLP pelas pequenas prestadoras de internet que empregam exclusivamente meios confinados e/ou equipamentos de radiocomunicagao de radiagdo restrita nas suas redes de suporte a prestagiio, Em 10/04/2015, por intermédio do Mem, n° 20/2015-PRRE/SPR, os presentes autos foram restituidos ao meu Gabinete. Os esclarecimentos solicitados foram. apresentados no Informe n° 21/2015-ORER/PRRE/SOR-SPR, de 10/04/2015, que ‘raz, entre seus anexos, a Andlise de Impacto Regulatério (AIR) “Autorizagéio de Servico de Telecomunicagdes no caso de Uso de Equipamentos de Radiagdo Restrita ou Meios Confinados”. So os fatos. Passo a opinar, DA ANALISE Como mencionado, tratam os presentes autos da proposta de submisséo ao procedimento de Consulta Pablica, com vistas a colher contribuigdes ¢ comentitios da sociedade, da minuta para o novo RERR, em substituigo ao aprovado pela Res. n? 506/208, e da alteragdo do RST (Res. n° 73/1998), do RGQ-SCM (Res. n° 574/2011), do RSCM (Res. n° 614/2013) e do RSLP (Res. n° 617/2013). ‘A necessidade de revistio do RERR decorre da répida evolugiio tecnolégica dos equipamentos que se utilizam dessas porgdes especiais do spectro de radiofrequéncias — aquelas destinadas ao uso comum, n&o Autorizado, por equipamentos de radiocomunicagio de radiagGo restrita -, e do proceso de padronizagao internacional a elas associado. Esse segmento de equipamentos para telecomunicagSes possui uma enorme relevancia ¢ sio largamente difundidos ¢ utilizados na sociedade, Enquadram-se como equipamentos de radiocomunicagaio restrita os adaptadores Wi-Fi e Bluetooth e uma grande variedade de equipamentos médicos, industriais, de telemetria controles remotos e alarmes de todos os tipos, para citar apenas alguns dos mais conhecidos. Nesse sentido, cabe mencionar que aproximadamente 60% (sessenta por cento) do total de equipamentos certificados anualmente junto & Anatel enquadra-se na categoria dos equipamentos de radiocomunicagao de radiagao restrita, 0 que revela a sua importineia para a prépria Agéncia, que precisa de procedimentos internos adequados, eficientes e atualizados para tratar dessa demanda e de condigdes de ensaio claras ¢ objetivas para a atividade de certificagao e homologagfio de produtos € equipamentos para telecomunicagies. Outra razao para revisitar 0 RERR reside na necessidade de adequé-lo as novas normas e regulamentos aprovados por esta Agéncia, como os novos RSCM e RSLP (editados em maio ¢ junho de 2013, respectivamente) ¢ as recentes alteragdes das condigdes de uso de certas faixas do espectro de radiofrequéncias. Em vista do exposto, a claboragio da proposta considerou nfio apenas as contribuigdes das diversas areas da Agéncia, advindas principalmente da Consulta 201590128034 GoRZBIOK 428, 4.2.9. 4.2.10, 42.11. 4.2.12, Pagina 5 de 20 da Anilise n° 159/2015-GCRZ, de 21/08/2015. Interna n° 549/2012 © do Grupo de Trabalho SOR/SPR, mas também as Recomendagdes e Resolugdes da Unitio Internacional de Telecomunicagdes (UIT), as decisdes tomadas no ambito da Comissio Interamericana de Telecomunicagses (Citel) e do Mercosul, € de reunides com Organismos Certificadores Designados (OCD) ¢ Laboratérios de Ensaio, com a indiistria e com setores do governo brasileiro Além das atualizagdes necessérias em decorréneia do progresso tecnoldgico e dos ajustes de compatibilizago com o arcabougo regulatério e com as resolugdes & padronizagées internacionais, a nova proposta incorpora inovagdes importantes, como a previsio de faixas de Banda de Radiofrequéncia Ultralarga (UWB, do ingl Ultra Wide Band), © faz. uma completa reestruturagiio do texto, que tora o instrumento normativo muito mais claro e melhor organizado, bem como retira do RERR dispositivos que guardam maior afinidade com outros regulamentos da Agencia, Em consequéncia dessa reorganizagao, a area técnica acrescentou a proposta con nos autos do processo em epigrafe a revisdo do RST, no sentido de nele incorporar as regras hoje presentes no RERR que tratam da dispensa de cadastramento e de licenga para funcionamento de stages que fagam uso de equipamentos de radiocomunicago de radiago restrita, constantes do art. 3° deste Regulamento. ‘Tal dispositive do RERR, todavia, nao foi meramente transposto para o RST. Com 0 objetivo de rever uma antiga incongruéncia no tratamento de situagées muito assemelhadas — qual seja, enquanto as interligagdes das redes de telecomunicagdes para uso do préprio executante realizadas com equipamentos de radiocomunicagio de radiagao restrita so dispensadas da outorga de servigo e do licenciamento, 0 mesmo no ocorre quando so empregados meios confinados para realizar essa mesma interligagZo, para a qual sto exigidos ambos —, consta nos autos a sugestio de ampliar 0 Ambito de aplicagiio do dispositive para dispensar também os equipamentos e estagdes que empregam meios confinados. Ao debrugar-me sobre essa proposta, © as razSes de fato e de direito que fundamentam a opgdo sugerida, ocorreu-me, todavia, que poderiam ser abarcadas outras situagdes entre aquelas para as quais a outorga nfo ¢ exigida, considerando que essa inexigibilidade, se devidamente direcionada, pode operar como uma importante ferramenta de promogiio da simplificagdo administrativa, da competigfio do setor e da ampliagdo do acesso aos servigos de telecomunicagées. Entendo ser esse o caso das pequenas prestadoras que proveem 0 acesso A rede mundial de computadores mediante equipamentos de radiocomunicagio de radiagio ita e meios confinados. E acredito que 0 momento é oportuno para discutir iniciativas e agdes de fomento & difusio da incluso digital, avaliando medidas que possuam 0 condo de desburocratizar 0 inicio da prestagio e reduzir 0 Gnus regulatério incidente. Outrossim, alteragGes significativas no arcabougo normative ~ como & 0 caso da construgao de assimetrias regulatérias ~ demandam que o Orgiio Regulador atue com especial atengiio e responsabilidade. I? preciso mensurar os eventuais impactos das propostas e suas alternativas, bem como os custos, beneficios e agentes impactados 201590120034 acRZa}94) 4.2.13. 4.2.14. 4.2.15. 42.16. 4.2.17. Pagina 6 de 20 da Analise n° 159/2015-GORZ, de 21/08/2015. pela sua adogdo, para que os efeitos pretendidos possam ser efetivamente aleangados. Por tais motivos, optei por remeter os autos & SPR, mediante 0 Mem. 005/2015- GCRZ, de 30/01/2015, conforme ja relatado, para que assim este Colegiado possa discutir a proposta tendo & sua disposigtio o maximo de informagdes pertinentes ¢ as consideragdes e sugest6es da drea técni Em apertada sintese, solicitei daquela Superintendéncia a avaliagdo dos eventuais jpactos regulatérios da incluso, dentre as situagdes de inexigibilidade de outorga para a exploragdo de servigo de telecomunicagdes (¢, consequentemente, da licenga para funcionamento de estagdio) do SCM e do SLP — este apenas para fins de acesso a internet — quando explorados por pequenas prestadoras empregando equipamentos de radiocomunicago de radiagio restrita ou meios confinados, tendo por base a prerrogativa conferida & Anatel pelo § 2° do art, 131 da Lei n° 4.742, de 16 de julho de 1997 (Lei Geral de Telecomunicagdes, LGT). Em resposta, a frea técnica produziu o Informe n? 21/2015-ORER-PRRE/SOR/SPR, de 10/04/2015, e a AIR “Autorizagdo de Servigo de Telecomunicagées no caso de Uso de Equipamentos de Radiagdo Restrita ou Meios Confinados” (anexa a0 Informe), como j4 destaquei alhures. Conclufdo o estudo, sugere que a Anatel dispense da outorga para a exploragiio dos servigos e da licenga para funcionamento das estagSes as prestadoras que se enquadrarem na definigao de Prestadora de Pequeno Porte ¢ apresenta a correspondente minuta de alteragéio normativa, que veremos mais adiante. Conforme se observa, a discussao dos autos em tela passou a orbitar em torno de dois grandes temas. O primeiro, quanto 4 edig%o de um novo RERR, com vistas a atualizd-lo ¢ adequa-lo ao arcabougo normativo vigente. E 0 segundo, a discutir a possibilidade de construir uma assimetria regulatéria que permita fomentar as atividades de telecomunicagdes que provejam acesso A rede mundial de computadore Para tomar mais organizada a explanagao da matéria, apresentarei cada um deles em separado nos préximos pardgrafos desta Anilise. Alteragaes do RERR Prefacialmente, destaco 0 seguinte trecho do Informe n° 42/2014-ORER- PRRE/SOR/SPR, de 26/05/2014, que bem sintefiza a importincia de realizar as alteragdes para a adequagdo do texto ao dinamismo desse segmento de produtos equipamentos para telecomunicagées, in verbis: 5.16. De inicio, cumpre lembrar que um dos fatores que mais motivou as recentes alteragBes reside na forma como 0 texto normativo foi construido. O Regulamento precedente tinka foco nna regulamentagdo dos equipamentos. Cada condiedo especifica era determinada pelo tipo de produto que se pretendia regular e sobre especificacdes que tratam do uso do espectro e do ‘comportamento especifico da tecnologia utilizada. Em razdo disso, mesclavam-se, no bojo da norma, elementos tecnolégicos inerentes aos equipamentos e elementos de utilizagito do espectro de radiofrequéncia, estes tltimos conforme previsito legal 201590128034 GoRZRVOKA) 4.2.18, 4.2.19. 4.2.20. Pagina 7 de 20 da Andlise n° 159/2015-GCRZ, de 21/08/2015. 5.17, Consequentemente, a cada mudanga de comportamento da tecnologia, ou em razdo do surgimento de um novo produto ~ ainda que se wiiizasse o espectro de radiofrequéncia da ‘mesina forma que os outros produtos jé regulados ~ seria necessdrio alterar ou revisar @ Regulamentagao. Em vista disso, diferentemente do RERR atualmente vigente, que tem por objeto a caracterizagiio dos equipamentos € 0 estabelecimento das condigdes de uso do espectro de radiofrequéncias a eles destinado, a minuta para o novo Regulamento propée regras mais simples e flexiveis, concentradas em torno das condigées de ccupagio do espectro © nao mais em caracteristicas intrinsecas de determinadas teonologias ou categorias e familias de equipamentos. Ainda nessa linha de atualizagdes necessérias ao texto vigente, esclarece o Informe que a introdugdo dos produtos com a tecnologia UWB no RERR obedece as recomendagdes intemnacionais e est em linha com padronizagio adotada em paises como os Estados Unidos da América e 0 Canada, “o que possibilita minimizar 0 potencial de interferéncia entre ox sistemas nas faixas de radiofrequéncia envolvidas” (item 5.38.8 do Informe n° 42/2014-ORER-PRRE/SOR/SPR, de 26/05/2014). Depois, a area técnica justifica no mencionado Informe a opgio por remover do RERR as disposigdes relativas a dispensa de obtengao da Licenga para Funcionamento de Estago quando empregados equipamentos de radiocomunicagao de radiagio restrita (art. 3° do RERR), para reintroduzi-las no RST. Nessa toada, aproveita ainda para justificar a necessidade de consertar uma antiga incongruéneia que decorre da exigéncia de outorga do SLP e de Licenga para a interligaggo de redes que empregam meios confinados, tendo em vista que, para essa mesma interligagao, quando realizada com equipamentos de radiocomunicagao de radiagaio restrita, tais Tequisitos nao existem. Sendo vejamos, 5.21. Bm face da atualizagdo do escopo do regulamento e tendo em vista que este tem por objetivo estabelecer as condigdes de uso de radiafrequéncia por meio de equipamentos de radiagao restrita, entendewse que as disposigdes constantes do art. 3° do Regulamento aprovado pela Resolucdo n° 506/2008, abaixo transcrto, extrapolam o supracitado objetivo, 5.22. Consequentemente, a fim de dar maior consistoncia ao arcabougo regulatério, buscow-se © instruntento normativo que melhor coaduna com as disposigBes relativas ao tratamento das outorgas e do licenciamento das estagées que uilizam equipamentos de radiagio restrita, 5.23. Nesse cendrio, observarse que 0 Regulamento dos Servigos de Telecomunicagdes, aprovado pela Resolugdo n° 73, de 25 de novembro de 1998, por se tratar do regulamento que define as regras gerais de outorga ¢ de uso das redes de suporte & prestagdo dos servigos de telecomunicagdes ¢ instruniento normativo mais adequado para recepcionar os dispositivos do citado art, 3° 5.24. De forma similar, percebeu-se a partir do histérico de solleliagBes junto & Anatel uma nnecessidade de adequagao regulamentar no que diz respeito a utilizagdo dle melos confinados ara comunicagdo em redes destinadas a uso préprio. Atualmente, exige-se, para esse caso, autorizacito de Servigo Limitado Privado e consequentemente o licenciamento das estagdes vinculadas a este servigo. 5.25. Assim, pode-se verificar uma incongruéncia no tratamento de situacdes similares na simacdo regulamentar atual: no caso onde a luterligacto enire os pontos da rede de uso rrdprio sefa reallzada exclusivamente por equipamentos de radiocomunicacdo de radiacho restrita, esté dispensada a autorizacdo de servico e o licenciamento de estacdes: por outro 201590128034 6cRZ05)9\4) Pégina 8 de 20 da Anélise n® 159/2015-GCRZ, de 21/08/2015. rente meios confinados para realizar a mesma interligacio, Jado, caso se utilize exigem-se ambos, [Grifei] 5.26. A fim de dar tratativa & inconsisténcia de que trata o item 5.25, passow-se ao estudo dos impactos de se isentar de autorizagao de servigo ¢ licenciamento de estacdes a utilizagdo de ‘meios confinados para interligacdo dos pontos de redes destinadas ao uso préprio, nos termos do disposto no §2° do art, 131 da LGT. 5.27. O principal impacto observado na proposta de isenciio em tela diz respeito & arrecadacdo dos valores referentes as Taxas de Fiscalizagao, Foi entdo realizada pesquisa no Sistema de Gestdo de Créditas - SIGEC da Anatel e verificado que os valores arrecadados, considerando a soma entre os anos de 2007 e 2013, com o servigo eltado no item 5.24 representam apenas 0,0016% do montante total recebido em decorréncia destas taxas. Essa ‘mesma eomparaedo realizada ano a ano munca superou o percentual de 0,0018%. 5.28. Portanto, dada a insignifiedncia dos valores envolvidos em comparaciio aos custos ‘Impostos tanto ao setor regulado quanto & Anaiel, considera-se que os beneflcios obtidos com @ alteragdo proposia superam, em muito, as possiveis perdas em arrecadagdo, justficando 0 alinkamento com 0 tratamento dispensado ao caso similar em que se utiliza equipamento de radiagio restrita, 5.29, Dessa forma, propdem-se as seguintes alteragdes a0 Regulamento dos Servigos de Telecommicagaes: 42.21. Concordo com a eliminagio das regras de dispensa do licenciamento do RERR, conforme sugerida. Todavia, no que concerne as alteragdes no RST, meu entendimento difere um pouco do apresentado pelo corpo téenico da Agéncia e serd apresentado em detalhes mais adiante nesta Andlise. Continuemos. 4.2.22, Outro ajuste relevante no RERR diz respeito 4 auséncia de protegio contra interferéncias prejudiciais ou de ages de coordenagiio do uso do espectro de radiofrequéncias, independentes da fonte interferente, de forma a compatibilizar esse Regulamento ao disposto no Regulamento de Uso do Espectro de Radiofrequéncias (RUF) e a padronizagfo internacional constante do Regulamento de 4.2.23, De acordo com a redagio do RERR vigente (art. 4°, pardgrafo tinico, e art. 6°), os equipamentos de radiocomunicagio de radiag4o restrita operam em carater secundario, 0 que significa que cles nfo tém direito A protegio contra eventuais interferéneias prejudiciais, Em outras palavras, diferentemente do que ocorre com as estagdes que operam em cardter primétio, para as estagdes operando em caréter secundario nao é possivel exigir do Estado que tome as ages necesséirias com vistas 2 imediata cessagiio das transmissGes interferentes em caréter secundario. 4.2.24. No entanto, estagdes que operam em cariter secundério podem invocar da ‘Administragao Publica 0 procedimento de coordenagiio de uso do espectro (é 0 que também ocorre nas eventuais situagdes de interferéneia entre estagdes operando em cariter primério), de modo a garantir 0 uso harménico do recurso. Isso, no entanto, no se aplica aos equipamentos de radiocomunicagao de radiagao restrita, para os quais 0 procedimento de coordenagio no pode ser invocado por questdes de ordem técnica e econdmica. 4.2.25. Por essa razio, na atividade de administragdio do espectro de radiofrequéncias desempenhada pela Anatel, diversos cuidados prévios so tomados para garantir a coexisténcia pacifica dos equipamentos de radiocomunicagiio de radiagao restrita ¢ 0 adequado compartilhamento do bem piblico espectral, com o estabelecimento de 201590128034 6cRZ6}9\4) 4.2.26, 4.2.27. 4.2.29, 4.2.30. Pagina 9 de 20 da Andlise n® 159/201S-GCRZ, de 21/08/2015. condigdes ¢ limites de operagio para os mencionados equipamentos ~ esse & justamente 0 objeto do Regulamento que ora se discute ~ e com a adogio do procedimento de certificagéo e homologacio de produtos e sistemas para telecomunicagdes, ao qual fodos os equipamentos dessa espécie se submetem, principalmente da imensa Essas ages, repiso, stio sempre prévias, Em razi variedade de produtos ¢ equipamentos disponiveis no mercado e dos baixissimos niveis de intensidade de campo eletromagnético que produzem, associadas a sua alta mobilidade, agées de mitigagdo © protegaio contra eventuais interferéneias ou ainda de coordenagao de uso compartilhado sio virtualmente invidveis ¢ impraticdveis. A boa noticia, por outro lado, é que ages a posteriori no sio realmente necessitias, Basta que sejam corretamente seguidas as normas e padres nacionais e internacionais ¢ respeitadas as condigdes operacionais e os limites de ocupagio do espectro, com a devida comprovagio mediante o procedimento de certificagio ¢ homologagio, que restard assegurada uma solugio técnica dtima de compartilhamento do recurso espectral dentro dos limites naturais de sua ocupago, Concordo, portanto, com a sugestio do corpo técnico da Agéncia de ajustar o instrumento normativo no que concerne a essa questéio. Por oportuno, colaciono a redagio por ele sugerida, com um pequeno ajuste de redagfo, a ser inserida nos novos art. 3° (regra geral) e 5° (etiquetagem) do Regulamento proposto, este tiltimo com vistas a facilitar a informagdo sobre a inexisténcia de protegio dos equipamentos contra interferéncias prejudiciais, a qual poderd constar tanto da etiqueta do produto, quanto do seu manual de instrugSes, a critério do fabricante, in vorbis: Art. 3°. As estagies de radiocomunicagdo correspondentes a equipamentos de radiago restrita ndo tem direito & protecao contra interferéncias prejudiciais provenientes de qualquer outra estagto de radiocomunicagito nem podem causar interferéncia em qualquer sistema ‘operando em caréiter primério ou secundério, Pardgrafo tinico. Os equipamentos de radiagao restrita que vierem a causar interferéncia prejudicial em qualquer sistema operando em caréter primério ou secundério devem cessar ‘seu funcionamento imediatamente, até a remocdo da causa da interferéncia, Art. 5°. Os equipamentos de radiagio resirita devem conter no produto, em lugar facilmente visivel, ou no manual de instrugdes fornecido pelo fabricante, em local de destaque, a seguinte declaragdo: "Este equipamento opera sem direito & proteedo contra interferéncia prejudicial, ainda que proveniente de estagdes do mesmo tipo, e ndo pode causar interferéncia prejudicial a estagdes operando em caréter primério ou secundiirio”. Por fim, destaco ainda que no citado Informe estio pontuadas as alteragdes decorrentes da edigdo da Resolugdo n° 558, de 20/12/2010, que destina as faixas de radiofrequéncia de 451 MHz a 458 MIlz e de 461 MHz a 468 MHz. ao Servigo Mével Pessoal, ¢ da Resolugdo n° 625, de 11/11/2013, que igualmente destina ao SMP a faixa de 698 MHz a 806 MHz. nsiderando atendidos os requisitos regimentais ¢ reconhecida a conveniéneia ¢ oportunidade da proposta em comento, afora pequenos ajustes de cunho meramente 2o1s90128004 GeRZVOK) 42.31 4.2.32. 4.2.33. 4.2.34, 4.2.35. 4.2.36. Pagina 10 de 20 da Andlise n° 159/2015-GCRZ, de 21/08/2015. redacional, proponho aos meus pares a acolhida da minuta submetida pela area técnica para o novo RERR, nos termos constantes do Anexo desta Anilise. Inexigibilidade de outorga para a exploracéo do SCM e do SLP Considero 0 procedimento de submissio de matéria normativa a Consulta Pablica ao qual a presente proposigao, a principio, ato continuo se submeterd — um momento especialmente privilegiado para o debate de temas importantes para o setor ¢ para a sociedade como um todo, visto que possibilita aos atores apresentar suas consideragdes, preocupagdes e pontos de vista, e, dessa forma, promover uma discussao franca e aberta dos rumos que a atuag&o do Orgio Regulador deve seguir. Vejam-se, por exemplo, as Consultas Piblicas (CP) n° 25/2014 e n° 26/2014, que tratam respectivamente da revisdo do Plano Geral de Metas para a Universalizagio (PGMU) € dos Contratos de Concessio do Servigo Telefénico Fixo Comutado (STFC) para o préximo quinguénio, que tive a oportunidade de relatar perante este Orgiio Colegiado e propus levar para amplo debate a incluso, no bojo das obtigagées de universalizagdo, de metas que visam A ampliagio dos enlaces de infraestrutura com tecnologia de fibra dtica, que considero essenciais para o desenvolvimento do setor de telecomunicagses ¢ a inclusio digital dos micleos populacionais mais afastados dos grandes centros urbanos. Nessa mesma toada, i. ¢., de um momento especialmente privilegiado para o debate e um tema tdo importante, proponho abrir nesta Consulta Péblica uma segunda frente de discussio de iniciativas que este Orgiio Regulador pode abragar para promover a incluso digital da populago que reside na periferia dos grandes centros e nos rinedes mais distantes deste Pais, Como via para atingir tal objetivo, tenho como fundamental a construgio de uma assimetria regulatéria que dé um tratamento diferenciado as pequenas prestadoras de internet, A simplificagio administrativa ¢ a desoneragio do fardo regulatério podem ser grandes aliadas para fomentar o desenvolvimento das telecomunicagées, propiciando um ambiente favorivel ao empreendedorismo, a livre competi¢&o ¢ & inovagio de servigos, funcionalidades e modelos de exploragio. Ademais, tornam-se ainda mais importantes quando so concomitantemente elementos de estimulo para a plena concretizago de politicas inclusivas e a universalizagio do accesso as tecnologias de informago e comunicagio, No que toca as assimetrias regulatérias, a exploragio dos servigos de telecomunicagdes deve ser organizada e pautada de modo que se dé o estimulo necessirio © 0 tratamento proporcional € adequado as diversas situagdes nas quais silo desenvolvidas atividades de telecomunicagées, sob critérios tais como relevancia social, complexidade tecnolégica ¢ competigio do mercado, dentre outros, além do respeito aos prinefpios constitucionais e legais, as normas gerais de protegao & ordem econdmica e, claro, ao interesse piblico. No exercicio de seu poder-dever legal como administradora dos servigos de telecomunicagées, ¢ no cumprimento de sua missio institucional, de promover o 201590128034 Gonz EV9K4) 42.37. 4.2.38. 4.2.40. 4.2.41 4.2.42. Pagina 11 de 20 da Anélise n® 159/2015-GCRZ, de 21/08/2015. desenvolvimento do setor, a Agéncia tem estabclecido regras assimétricas que atenuam a carga regulatéria das pequenas prestadoras enquanto que exigem maior comprometimento dos grandes grupos econémicos — em especial onde detenham Poder de Mercado Significativo (PMS) ¢ nas relagdes de consumo com os usuérios finais dos servigos. ‘As externalidades dessas medidas tendem a gerar pregos mais acessiveis, ineremento na qualidade, maior miimero de pessoas com acesso aos scrvigos de telecomunicagdes, impulso A economia e geragdio de empregos, entre outros tantos passiveis de mengao. ‘A titulo exemplificativo de regras assimétricas, so dignas de mengdo as disposigdes, constantes do Plano Geral de Metas de Competigtio (PGMC), do Regulamento Geral de Direitos do Consumidor de Servigos de Telecomunicagdes (RGC) e do préprio RSCM. Estes dois tltimos, RGC ¢ RSCM, impoem regras muito mais simples flexiveis para as Prestadoras de Pequeno Porte (aquelas que possuem até cinquenta mil acessos em servigo) € as micro prestadoras (com até cinco mil acessos em servigo). Com isso em mente, 0 que proponho, em resumo, é fazer uso da prerrogativa conferida & Anatel pela LGT de definir os casos que independem de outorga para desburocratizar 0 acesso A exploragio de dois servigos que permitem a conexdo a internet (no caso, o SCM e 0 SLP) quando empregando redes de suporte que operam apenas com meios confinados e/ou equipamentos de radiocomunicagio de radiagio restrita, Quanto & possibilidade juridiea de inexigibilidade da prévia outorga, importa observar o previsto nos §§ 2° ¢ 3° do art. 131 da LGT, que se aplica aos servigos de telecomunicagdes explorados no regime privado. In verbis: Art, 131. A exploracdo de servico no regime privado dependerd de prévia autorizacto da Agéncia, que acarretaré direito de uso das radiofrequéncias necessarias. § 2° A Agéncia definird os casos que independerdo de autorizacto. § 3° A prestadora de servigo que independa de autorizagdo comunicaré_previamente @ Agéncla 0 iniolo de suas atividades, salvo nos casos previstos nas normas correspondentes. (rite) Tal prerrogativa insere-se no Ambito da competéneia da Anatel de, em nome da Unidio, organizar a exploragio dos servigos de telecomunicagses, tanto no que se refere a0 seu disciplinamento normative quanto a fiscalizagiio da execugdo dos servigos e da utilizagdo de recursos escassos. ‘A Exposig&o de Motivos da LGT, ao tratar das caracteristicas do regime privado de exploragiio de servigos de telecomunicagdes, destaca tal prerrogativa de dispensa de prévia autorizagiio administrativa, no contexto de exercfcio da atividade ordenadora pelo érgiio regulador, sendo vejamos: Li] por forga de lei [..] serio estabelecidas as linhas que definirao quais os servigos de telecomunicagio — dentre os que nfo expressamente indicados como “servigos piblicos” e, 201590128034 ocRZeyo}4) 42.43, 4.2.44, 4.2.45. 4.2.46. Pagina 12 de 20 da Anélise n° 159/2015-GCRZ, de 21/08/2015. portanto, residualmente, colocados na érbita da atividade econémica desempentiada pelo particular — que necessitario de prévia autorizagio administrativa, destinada @ assegurar prestagio compativel com o interesse coletivo. ‘A atividade ordenadora do Estado, nas maos do érgto regulador, néo eliminard o necessétio cespago de liberdade individual, eis que todos os condicionamentos que imporé, fundados na lei, terdo estreita vinculagto com uma finalidade piblica real, concreta ¢ poderosa. ‘Assim, a explorago dos servigos de telecomunicagdes em regime privado, deveré 0 interessado obter prévia autorizagio do Estado, dispensada esta nos casos definidos pela Agéacia.! Vale destacar que 0 exercicio de tal prerrogativa ndo implica reniincia ao exerci da atividade regulatoria da Agéncia, vez que a lei afasta dessa algada somente os servigos nfo classificados como telecomunicagdes*, ou aqueles utilizados nos limites de uma mesma edificagao ou propriedade’. Ha, tao somente, a ampliagdo do espago de liberdade dos prestadores de servigos, que poderdo iniciar sua explorago sem a necessidade de prévia autorizagio da Agencia, resguardada, obviamente, a observancia das normas legais e regulamentares que a disciplinam. ‘A Exposigtio de Motivos da LGT, mais uma ver, ao discorrer sobre 0 amplo escopo da disciplina normativa da Unigio em matéria de telecomunicagGes, esclarece melhor a delimitagaio dos graus de intervengiio do Estado na exploragiio desses servigos: ‘Tanto as operagbes de telecomunicagSes que forem qualificadas como servigo pablico, quanto fas que assim no forem, estando sujeitas, com maior ou menor intensidade, & disciplina normativa de competéncia da Unifio, devem ser por esta fiscalizadas. Os operadores de telecomunicagses, em ambos os setores, ficam submetidos, assim, e nos termos da lei, & autoridade da Unio, que atuard ora como Poder concedente, ora como responsével por fazer respeitar, pelos que exercem atividades privadas, as normas que as disciplinam. ‘Nio conyém que @ lei estabelega definigSes, Isso cabe & doutrina, Mas, as vezes, a lei deve faz8-lo. E 0 que ocorre no caso. O Projeto de Lei em pauta inicia o Livro Ill definindo servigo de telecomunicagées, telecomunicagaio e estagio de telecomunicacoes (art. 57). Propicia, por um lado, excluir de sua regulagio servigos que nfo estejam tipificados como tal, como ocorre com servigas de valor adicionado (art. 58) [..] ¢, por outro, restringe o aleance de suas normas. as atividades que nfo estejam confinadas aos limites de uma mesma edificago, propriedade movel ou imével." Tem-se, assim, a partir do exercfcio da prerrogativa legalmente conferida & Agéncia por meio do art. 131, §2° da LGT, a delimitaglio de cendrio de menor ingeréncia € controle estatal, voltado a estimular o surgimento de novos agentes, in casu, no nicho de mercado de prestagio do servigo banda larga fixa em localidades de menor atratividade econdmica, A fea técnica, no bojo da AIR elaborada nos autos, ponderou sobre a questiio tributéria envolvida numa eventual decisto de dispensa de outorgas de servigos e, em decorréncia ldgica, do licenciamento para instalago e funcionamento de estagdes de radiocomunicago, que implicaria na prética, redugdo de arrecadagdo tanto de valores ' FI, 59 da Exposigio de Motivos. *LGT: “Art, 61 [.] § 1° Servigo de valor adicionado nao constitui servico de telecomunicagdes, classificando- se seu provedor como usudrio do servigo de telecomunicagdes que lhe dé suporte, com os direitos e deveres Inerentes a essa condigiio.” SLGT: “Art. 75, Independerd de concessdo, permissio ou autortzacao a atividade de telecomunicagBes restrita aos limites de wma mesma edificagéio ou propriedade mével ou imével, conforme dispuser a Agencia.” PI, 48 da Exposigio de Motivos. 201590128034 Gen 7ay9K4) 4.2.47. 4.2.48, 4.2.49. 201590120004 PAgina 13 de 20 da Ané ise n° 159/2015-GCRZ, de 21/08/2015. referentes ao prego piblico devido pelo direito de explorago dos servigos, como das taxas de fiscalizagaio de instalagao e de funcionamento de estagbes. Vale relembrar, todavia, que tal questio jé foi enfientada pela Agéncia por ocasiéo da revisio regulamentar que resultou na edigiio da Resolugdio n.° 506, de 1°/07/2008, quando foi introduzida a possibilidade de dispensa de exigéncia de licenciamento ou cadastramento para instalago e funcionamento de estagdes que fagam uso de equipamentos de radiagao restrita. A Anilise n.° 221/2008-GCAB, de 20/05/2008, do Conselheiro Antonio Domingos Teixeira Bedran, que apresentou a versio final da Minuta que resultou na edigdo da Resolugao n.° 506/2008, para deliberago do Conselho Diretor, assim consignou: 3.3.3.8, Propositalmente, deixei por tltimo a analise da mudanga no at. 3°, pois erefo que esta alteragdo contribuiré de forma postiva no esforgo nacional de inclusdo digital, 0 que de certa forma explica as 224 contribuigbes recebidas na consulta piblica sobre esse assunto 3.3.39. A redagio proposta pela SRF para o art. 3° apresenta um grande avango por liberar de autorizagio o servigo de interesse restrito que utiliza equipamento de radiagdo resrta. Assim, 0s prestadares de servigas que se enquadrarem nas condigdes do art. 3° estado livres de taxas do FISTEL PPDUR e PPDESS, o que significa um grande incentivo para a inelusto digital no pais 3.3.3.10, A pergunta que surge 6 a de 0 porqué da nao extensio dessa facilidade para os ‘servigas de intresse coletivo nas pequonas localidades. Com respaldo no art. 131, §2° da LGT, creio que isso poderia ser feito para os municipios com pequena densidade demogréfica, por cexemplo, com menos de 50,000 mil habtantes. 3.33.11, Tenho conviegdo que essa medida representatia uma enorme contribuigdo da Anatel para a inelusfo digital no nosso pals. Essa minha convicgdo vem primeiro do grande namero de rmensagens que a Agéncia recebe de todas as partes do pais clamando pela liberagao das taxas do Fistel para as estagées que usa equipamentos de radiagdo restrita em pequenss localidades, em segundo lugar pela leiture das contribuigdes recebidas na consulta pablica, que também clamam por medidas semelhantes, Seria importante, assim, que SRF apresentasse estudos 20 Conselho Diretor sobre tal extensiio na préxima atualizagio deste Regulamento. A época, nenhum dbice ou impedimento legal foi aventado, de sorte que a redagtio do art. 3° foi ao final definida nos seguintes termos: ‘Art. 3° As estagbes de radiocomunicagio, que fizerem uso de equipamentos de radiagio restita ccatacterizados por este Regulamento, esto isentas de cadastramento ou licenciamento para instalagfo e funcionamento. Parigrafo (nico. Quando a atividade de telecomunicagdes desenvolvida pela estagio de radiocomunicagio extrapolar os limites de uma mesme edificago ou propriedade mével ow imével, e as estagbes de radiocomunicagdes fizerem uso de equipamentos definidos nas Segdes IX e X deste Regulamento, aplicam-se as seguintes disposigdes: = quando o funcionamento dessas estagGes estiver associado A exploragio do servigo de telecomunicagtes de interesse coletivo, seré necesséria a correspondente autorizagtio do servigo, bem como o licenciamento das estagbes que se destinem &: interligaglio as redes das prestadoras de servigos de telecomunicagbes; ou ») interligago a outras estagGes da propria rede por meio de equipamentos que néo sejam de radiagdo resrita; Il - quando o funcionamento dessas estagdes servir de suporte a rede de telecomunicagdes destinada a uso proprio ou a grupos determinados de usuarios, sera dispensada a obtengao da autorizagto de serviga, devendo ainda, caso as estagbes estejam operando em conformidade ‘com as alineas a ou b do inciso I deste artigo, ser cadastradas no banco de dados da Agéncia; GoRZa}9)8) Pagina 14 de 20 da Anélise n° 159/2015-GCRZ, de 21/08/2015. IIT 08 incisos I e IK nfo se aplicam quando as estagBes operarem nas condigdes previstas no § 2° do art. 39, deste Regulamento, Nesse caso, seré necessaria a autorizagiio de servigo, assim ‘como o licenciamento das estagbes. 4.2.50. A meu ver, embora a proposta possa implicar alterago do cenério futuro de expectativas de arrecadagio tributiria de valores de prego piblico, TF! e TFF, néo hé, aqui, qualquer inovagtio em matéria tributiria, alterago de definigies do fato gerador das respectivas obrigagSes tributérias ou, mesmo, ampliagao de hipsteses de exclusio, suspensio ou extinglio de eréditos tributérios, matérias que dependeriam de previsdo legal especifica, & luz do que dispde o Cédigo Tributatio Nacional: Art, 97, Somente a lei pode estabelecer: 1-2 instituigto de tributos, ou a sua extingo; I1- a majoragaio de tributos, ou sua redugdo, ressalvado 0 disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 & 65; III ~ a dofinigdo do fato gerador da obrigagao tributdria principal, ressalvado o disposto no 101 do § 3° do artigo 52, edo seu sujelto passivo; IV -a fixagiio de aliquota do tributo ¢ da sua base de célulo, ressatvado o disposto nos artigos 21,26, 39, 57 65; V = a cominagio de penalidades para as agtes ou omiss6es contrérias « seus dispositivos, ow para outras infrages nela definidas; VI- as hipéteses de exclusdo, suspensto ¢ extingzo de créditos tributétios, ou de dispensa ou redugdo de penalidades 1, seguem todas 4.2.51. As dofinigdes trazidas pela Lei n2 5.070, de 07/07/1966, a Lei do Fi intocadas, ao classificar como sujeitos passivos do pagamento da TFI e da TF as empresas outorgadas de servigos de telecomunicagies, in verbis: § 1° Taxa de Fiscalizasio de Instalagiio € @ devida pelas concessionétias, permissionéias autorizadas de servigos de telecomunicagdes e de uso de radiofiequéncia, no momento da ‘emissio do certificado de licenga para o funcionamento das estagbes. (Redacdo dada pela Lei n° 9.472, de 1997) § 2° Taxa de Fiscalizagto de Funcionamento é a devida pelas concessionétias, permissiondrias autorizadas de servigos de telecomunicagSes ¢ de uso de radiofrequéncia, anualmente, pela fiscalizagio do funcionamento das estagbes. (Redago dada pela Lei n° 9.472, de 1997) § 3°... Vetado, §4° As taxas de qu tata este artigo no incidem sobre as estagbes rio base, e repetidors, de baixa poténcia dos servigos de telecomunicagdes de inteesse coletivo cuje poténcia de pic nméxima, medida na saida do transmissor, no seja superior a 5 W (cinco watts). (Ineuido pela Lei n® 13.097, de 2015) § 5° Incidem sobre as estagSes rio base, ¢ repetidoras dos servigos de telecomunicagdes de jeresse coletive, com poténcia entre 5 W (cinco watts) ¢ 10 W (dez waits), valores de taxas de fiscalizagao de instalagio equivalentes a 10% (dez por cento) dos valores aplicaveis as demais estagdes rédio base, ¢ repetidoras do servigo. _(Incluido pela Lei n° 13.097, de 2015) § 6° Considera-se estago radio base, ou repetidora de baixa poténcia o equipamento definido ha forma do art. 156-A da Lei n° 9.472, de 16 de julho de 1997. (Incluido pela Lei n? 13.097, de 2015) 4.2.52, Ressalte-se, ademais, que o universo de potenciais sujeitos passivos da incidéncia de um tributo é mutante, inclusive, por razdes aleatérias & atuagao da Agéncia, como é 0 caso do encerramento de atividades de prestadores de servigos, ou, por outro lado, 0 201590128034 GoRZA}94) 4.2.53. 4.2.54, 4.2.55. 4.2.56. 4.2.57. Pagina 15 de 20 da Anélise n? 159/2015-GCRZ, de 21/08/2015. ingresso de novos agentes no mercado, como ocorre, alids, em qualquer universo de relagdes sujeitas a incidéncia tributéria, de sorte que tal correlagio afigura-se relevante apenas a titulo de avaliagdo de impactos regulatérios, mas ndo enquanto 6bice ao exereicio da prerrogativa atribuida pela Lei Geral de ‘Telecomunicagses a Agéncia. Mormente tendo em vista que a presente proposta enderega ao debate, em Consulta Pablica, de opgo regulatéria de incremento & politica de fomento a incluso digital jé iniciada pela revisfio normativa que resultou na edigo da Resolugao n.° 506/2008. Isto posto, quanto as alternativas para operacionalizar a dispensa da outorga para as pequenas prestadoras de acesso A internet, na AIR foram avaliadas 7 (sete) possibilidades: a) Alternativa A —Dispensar apenas prestadoras do SLP que atendam a um némero reduzido de usuarios; ) Alternativa B — Dispensar apenas prestadoras do SLP ¢ do SCM que atendam a um nimero reduzido de usuarios ©) Alternativa C — Dispensar prestadoras de quaisquer servigos de telecomunicagdes que atendam a um numero reduzido de usuarios; 4) Alternativa D — Dispensar apenas prestadoras do SLP, independentemente do miimero de usuarios; ©) Alternativa E — Dispensar apenas prestadoras do SLP e do SCM, independentemente do nimero de ususrios; D Alternativa F — Dispensar prestadoras de quaisquer servigos de telecomunicages, independentemente do nimero de usuatios; e g) Alternativa G ~Manter a situago vigente. Em variados niveis, avaliou-se na AIR 0 quanto cada alternativa representaria em termos de diminuigfo das despesas e da burocracia imposta sobre as pequenas prestadoras, que néo precisariam mais submeter-se ao processo de prévia outorga. Nessa toada, foram considerados custos com a documentagdo, a elaboragio de projeto ténico e o pagamento do Prego Pablico pelo Direito de Exploragdo de Servigo de Telecomunicagées ¢ pelo Direito de Exploragio de Satélite (PPDESS) das Taxas de Instalagdio e de Funcionamento das EstagGes licenciadas, entre outros. Por outro lado, também foram avaliados os possiveis beneficios (como a redugao dos gastos administrativos) e custos (como a eventual redugdo atrecadatoria) para a propria Agéncia, Além disso, uma preocupagao constante do corpo técnico foi a de procurar estabelecer mecanismos para acompanhar a evolugio dos servigos prestados pelas pequenas prestadoras dispensadas da necessidade de prévia autorizagao. A solugio para essa questio viria na forma do prévio cadastramento em um sistema interativo proprio da Anatel, que expediria automaticamente um “Certificado de Prestadora”, © qual deveria ser prorrogado/renovado anualmente. De acordo com 0 2o1se012404 GCRZAVOXE) PAgina 16 de 20 da Analise n° 159/2015-GCRZ, de 21/08/2015. exposto nas pgs. 10-11 da AIR (fls. 164v-165 dos autos, analisando a Alternativa A), in verbis: Independentemente dos benefleios observados com a adogdo da Alternativa A, poderia ser levantada, nesse momento, preocupacdo com uma suposta auséncia de controle do setor pela Agéncia. A esse respeito, ressaltesse que a auséncia de autorizagao nto implica o desconhecimento da Anatel dagueles que pretendem prestar os servicas, pois a prépria LGT estabelece, no supracitado § 3° do art. 131, que a prestadora de servico que independa de ‘autorizagao conunicard previamente a Agéncia o inicio de suas atividades, salvo nas casos previstos nas normas correspondentes. Nesse sentido, observa-se que no dmbito da dispensa de autorizagao, caberia exigir-se um cadastro minimo da entidade, que poderia ser feito por meio eletrénico na pagina da Anatel, ‘envolvendo, por exemplo, sua denominagio, CNPJ, nome do servico de telecomunicagdes prestado e um nimero de registro, gerando-se automaticamente um Certificado de prestador, ‘0 qual ideniifcaria a entidade (para os usuérios, outras prestadoras e para a prépria Anatel € seus drgdos de fscalicagéo e acompanhamento). Outro aspecto relacionado a ideia de auséncia de controle & de que a Anatel ndo teria informagdes sobre a quantidade de usuarios do servico, Em que pese o fato de que hoje a Agéncia jd nio disp8e dessa informagao para o SLP, pode-se vislumbrar a obrigagdo de que todas as prestadoras, inclusive aquelas dispensadas na necessidade de autorizagio, necessitem informar periodicamente 0 quantitative de usuérios atendides. Nessa hipétese, caso a prestadora ndo_incluisse a informacdo em wm sistema automatizado da Ayéncia, 0 Ceriificado seria cancelado, [Grifos meus) 4.2.58, Por fim, um iiltimo ponto de intenso debate diz respeito ao estabelecimento de um viximo de usuarios atendidos pela pequena prestadora como condigdo para a jlidade da outorga. Foram estimados os impactos em trés cendrios de dispensa: (1) até 5,000 (cinco mil) usuarios, (2) até 50.000 (cinquenta mil) usuérios ¢ 3) até 1.000.000 (um milhio) de usuarios. 4.2.59. A escolha dos dois primeiros contornos tem como referéncia os marcos estabelecidos no RSCM e no RGC, anteriormente mencionados nesta Andlise, Quanto & marca de um milhio, esclarece a AIR que tal montante indicaria uma prestadora com porte inte para exercer influéncia em todo o mereado (fl. 166%): A esse respeito, a principal caracteristica do limite de 5.000 usuérios é abarcar na situagao de dispensa de autorieagdo apenas as prestadoras que hoje possuem pouguissimas obrigagées, ou ‘gia, aquelas euja prestagdo a Agencia tem menor necessidade de fiscalizar. Ao se aumentar o limite para 50.000 usudrios, passa-se a ineluir as prestadoras consideradas de pequeno porte, que também possuem poucas obrigagdes e, por conseguinte, nao necessitam de forte controle pela Agéncia Quando se chega ao limite de 1,000,000 de usuérios, situagdo em que hoje apenas 3 prestadoras se enguadram (no universo daquelas que ndo fazem uso de radiofrequéncias ‘autorizadas), haveria praticamente uma liberalizacdo geral da necessidade de autorizaedo de servico, 0 que pode deixar sem sentido econdmico a manutendo de apararo regulamentar exclusivamente para processar um mimero inflmo de autorizagdes para prestadoras que excedessem o limite. Ipg. 25 da AIR, as fis. 167 dos autos] 4.2.60, Feitas essas consideragdes, a AIR conclui como methor solugo a dispensa de ‘outorga das prestadoras do SCM e do SLP com até $0,000 (cinquenta mil) usuérios, ‘201590128034 GRAB NIKE) 4.2.61 4.2.62. 4.2.63. 4.2.64, 4.2.65. 4.2.66. Pagina 17 de 20 da Andlise n° 159/2015-GCRZ, de 21/08/2015. mediante prévio cadastramento eletrénico, com a consequente emissio do Certificado de Prestadora, “que a habilitaré para a prestagdo do servico”. Esse certificado, de acordo com a proposta, deve ser prorrogado até o fim de janeiro de cada ano, quando entio a prestadora atualizaré o seu quantitativo de usuérios. Além disso, sugere a dispensa do licenciamento das estagdes de telecomunicagdes das prestadoras do SCM (que é um servigo de interesse coletivo) e de todas as estagdes de servigos de interesse restrito (0 que inclui o SLP) que utilizarem exclusivamente meios confinados e/ou equipamentos de radiocomunicagao de radiagio restrita, bem como a dispensa de licenciamento das estagdes de fodos os servigos de interesse coletivo que utilizarem exclusivamente equipamentos de radiocomunicagao de radiag&o restrita. Ou seja, no caso dos outros servigos de interesse coletivo ~ 0 Servigo ‘Teleftnico Fixo Comutado (STFC), 0 Servigo Mével Pessoal (SMP) ¢ o Servigo de Acesso Condicionado (SeAC) — nao ha previsdo de dispensa do licenciamento para as estagdes de telecomunicagdes que empregam exclusivamente meios confinados. Finalmente, aponta o Informe n° 21/2015-ORER-PRRE/SOR-SPR, de 10/04/2015, no item 5.15 (fls. 159), a necessidade de ajustar também o § 4° do art. 1° do RGQ- SCM, no sentido de excluir as Prestadoras de Pequeno Porte do SCM da obrigatoriedade da apresentagio periddica de uma série de informagGes previstas no Anexo I desse Regulamento. Pois bem. Parabenizo a area técnica pelo excelente trabalho desenvolvido e pelas importantes consideragdes trazidas ao debate, que sero muito titeis para a discusso tanto neste Orgio Colegiado quanto na Consulta Publica que se avizinha, Recomendo fortemente a leitura da AIR e dos demais documentos constantes dos autos, visto que tragam uma sélida descri¢ao do tema, sio bastante informativos © bem resumem varias das possibilidades de abordagem da matéria, explorando as vantagens e desvantagens de cada uma, Tenho, no entanto, algumas contribuigdes simples a fazer. A primeira delas é puramente de forma: parece-me mais apropriado, especialmente neste momento de submissio da proposta ao procedimento de Consulta Piblica, adotar uma redagao mais préxima do dispositivo da LGT (art. 131, §§ 2° e 3°), paralelizando na regulamentagiio os exatos termos legais, na medida do possivel. Ainda quanto & forma, exploragio dos servigos de telecomun redito que os casos de inexigibilidade da outorga para a ages devem ser previstos na regulamentagao especifica de cada servigo. O que proponho, entZo, é que o RST traga apenas um permissivo geral, com base na redagdo constante da LGT, sem fazer mengo direta a qualquer servigo em particular. Consequentemente, faz-se necessério alterar também o RSCM € o RSLP. Em termos de mérito, acredito que & prematuro utilizar como eritério de corte para 0 SCM as Prestadoras de Pequeno Porte (PPP), que possuem até 50,000 (cinquenta mil) acessos em servigo. A opgiio pelas prestadoras com até 5.000 (cinco mil) acessos, por outro lado, permitird uma experimentagdo regulatéria mais controlada e melhor direcionada ao piblico-alvo pretendido, as pequenas prestadoras das freas de periferia e do interior do Pais. Além disso, a depender dos resultados coneretos da 201590128034 GCRZEYOXA 4.2.67. 4.2.68. 4.2.69. 4.2.70. 42.71, 42.72, 42.73. Pagina 18 de 20 da Anélise n° 159/2015-GCRZ, de 21/08/2015. medida ora proposta, a norma poderd ser facilmente revisitada no futuro para ampliar esse limite. Para 0 critério de corte do SLP, primeiro, cumpre destacar que o conceito de PPP sequer se aplica, visto que ele s6 faz. sentido para os servigos de interesse coletivo — ou, dito de outra forma, onde ha consumidores e é possivel a livre competicao, Nesse sentido, veja-se a definigao constante do art. 2°, inciso VIII’, do RGC. Ademais, em se tratando de redes de suporte a prestago que empregam equipamentos de radiocomunicagéio de radiagao restrita (i. e., sem outorga de radiofrequéncia), os executantes habituais do SLP sto prefeituras municipais organizagdes sociais comunitarias, que muitas vezes o utilizam justamente com fins de acesso & internet, além de hospitais, universidades, tribunais ¢ fundagdes piblicas (fs, 163v/165 dos autos). Considerando o mote de desburocratizagaio e desoneragaio regulatéria que dirige a presente proposta, entendo que sequer & necessiria a limitago do nimero de usuarios nesses caso: ‘A op¢fio pela prévia comunicago do inicio das atividades da empresa em sistema letrénico préprio da Anatel para 0 SCM e para o SLP, todavia, deve permanecer, assim como a obrigagfo de atualizar anualmente as informagGes cadastrais, dado impacto que possui para a capacidade da Anatel de monitoramento ¢ anélise do setor. ‘Nilo concordo, no entanto, que o “Certificado de Prestadora” seja uma condigao de habilitagdo para a prestagio do servigo. Na forma como foi redigido 0 dispositive proposto, 0 Certificado acaba por se tornar uma subespécie de outorga, uma versio exageradamente simplificada e gratuita da Autorizagéio Administrativa, Ao meu ver, niio é isso que se depreende do § 3° do art, 131 LGT, que separa muito bem as duas coisas. Na realidade, basta uma simples declaragio eletrinica que ateste que a prévia comunicagio foi protocolizada com sucesso no sistema interativo da Agéncia. Outrossim, é importante compreender que a auséneia de Certificado nao implica em prestagiio clandestina do servigo. Assim, para evitar possiveis entendimentos duibios, proponho excluir a mengio ao Certificado da redago do dispositivo. nalmente, uma iiltima considerago no sentido de acompanhar a sugestio de ajuste do § 4° do art. 1° do RGQ-SCM, mas substituindo as PPP por prestadoras com até 5.000 (cinco mil) acessos em servigo, pelas razes jé mencionadas. Considerados todos os pontos acima enumerados, a redago que proponho para a Resolugaio de alterago regulamentar € a seguinte, in verbis ‘Art. 1° Publicar 0 Regulamento sobre Equipamentos de Radiocomunicagao de Radiago Restrita, na forma do Anexo a esta Resolugto, Art, 2° Revogar a Resolugo n° 506, de 1° de julho de 2008, publicada no Didrio Oficial da Unio de 07 de jutho de 2008. 5 “Art, 2° [..] VIII ~ Prestadora de Pequeno Porte: Prestadora de servigo de telecomunicagdes de interesse coletivo com até 50.000 (cinguenta mil) acessas em servico ou, em se tratando do Servico Telefénico Fixo Comutado prestado nas modalidades de Longa Distancia Nacional ~ LDN e Internacional ~ LDI, aguela com até 50.000 (cinquenta mil) documentos de cobranga mitidos pela Presiadora de STFC e por outras em seu ‘nome, por més, considerando ambas as modalidades. " 2onsso12s034 Gor zy9K4) 21ss0128034 Pagina 19 de 20 da Anélise n° 159/2015-GCRZ, de 21/08/2015. Art. 3° O Regulamento dos Servigos de Telecomunicagdes, aprovado pela Resolusio n° 73, de 25 de novembro de 1998, passa a vigorar com os seguintes acréscimos: “ant 33. gr gz § 3° Os casos que independeriio de autorizagio sero estabelecidos em regulamentagio specifica. (NR)” G) Art. 62-A. As estagbes de telecomunicagdes das redes de suporte & prestagao de servigos de interesse coletivo que utilizarem exclusivamente equipamentos de radiocomunicagao de radiagao resrita sto dispensadas de licenciamento, Pardgrafo nico, O disposto no caput se aplica também as estagbes de telecomunicagbes das redes de suporte a prestagio do SCM que utilizarem exclusivamente meios confinados, no caso de prestadoras dispensadas da obtengo de outorga para prestagio do servigo por regulamentagio especifica. (NR)” G) “Art. 66, Pardgrafo tinico. Os casos que independerio de autorizagio sero estabelecidos em regulamentagiio especifica. (NR)” Go) “Art 75-A. As estagdes de telecomunicagbes das redes de suporte a prestago de servigos de interesse restrito que utilizarem exclusivamente equipamentos de radiocomunicagio de radiagdo restrita sfo dispensadas de licenciamento, Parfgrafodnico. © digposto no eaput se apica também as estagdes de telecomunicagdes das redes de suporte& prestagdo do SLP que utlizarem exclusivamente meios confinados, no caso de prestadoras dspensadas da obtengo de oitorga para prestagao do servigo por regulamentado especfica. (NRY" Art 4° parigrafo 4 do antigo 1° do Regulamento de Gestio da Qualidade do Servgo de Comunicagdo Multimdia, aprovado pela Resolugio n° 574, de 28 de outubro de 2011, pasa & vigorar com a seginte eda “54° As informagBes constantes do Anexo I deste Regulamento devem ser forecidas & Agencia por todas as prestadoras do SCM com mais de 5.000 (cinco mil) acessos em servi. (NRY" Art 5° O Regulamento do Servgo de Cominicasao Mulimidi, aprovado pela Resolugdo n° 614, de 28 de main de 2013, passa a vigorar acreseido do seguinte arti “Ast 10-A,Independe de autorizagto a prestagio do SCM nos casos em que as redes de telecomunicagdes de suporte & exploragao do servigo utilizarem exclusivamente meios confinados e/ou equipamentos de radiocomunicagao de radiagao restrita. § I° A dispensa prevista no caput aplica-se somente as prestadoras com até 5.000 (cinco mil) aessosem servigo § 2 A presiadora que fier uso da dispensa prevsta no caput comunicerdpreviamente & ‘Ag6nciao inicio do suas ativdades em sistema eletrnico proprio da Anal § 3° A presiadora que Sizer uso da dispensa prevista no eaput atualizaré seus dados cadastrai analmente, ato dia 31 de janeiro, em sistema cletrOnico proprio da Anal § 4 A dispense prevista no caput ato exime prestadrn da obrigatoriedade de aendimento das condigbes, requsitos e deveres cstabeleidos na leglslag’o ena regulamentalo. § 5° Atingidoo limite de acessos em servigoprevisto no §1°, a presadora ted 180 (cento ¢ oitenta) dies para providenciar a competenteoxtorga para explorago do servigo. CNR)" ocr z0)9)4) gina 20 de 20 da Andlise n° 159/2015-GCRZ, de 21/08/2015. Art, 6° O Regulamento do Servigo Limitado Privado, aprovado pela Resolugao n° 617, de 19 de junho de 2013, passa a vigorar acrescido do seguinte artigo: “Art, 5-A. Independe de autorizagdo a exploragdo do SLP nos casos em que as redes de telecomunicagdes de suporte a exploragtio do servigo utilizarem exclusivamente meios confinados e/ou equipamentos de radiocommunicagio de radiagio restrta § 1° A prestadora que fizer uso da dispensa prevista no caput comunicaré previamente & ‘Agencia o inicio de suas atividades om sistema eletrénico proprio da Anatel. § 2° A prestadora que fizer uso da dispensa prevista no caput atualizaré seus dados cadastrais anualmente, até o dia 31 de janeiro, em sistema eletrdnico proprio da Anatel § 3° A dispensa prevista no caput no exime a prestadora da obrigatoriedade de atendimento das condig6es, requisitos © deveres estabelecidos na legislago ena regulamentagio, (NR)” Art. 7° Esta Resolugdo entra em vigor na data da sua publicagao. 4.2.74, Diante de todo o exposto, proponho submeter 4 Consulta Publica, pelo prazo de 60 (sessenta) dias, as propostas de novo Regulamento sobre Equipamentos de Radiocomunicagao de Radiagao Restrita e de alterago do Regulamento dos Servigos de Telecomunicagées, do Regulamento de Gestio da Qualidade do Servigo de Comunicagao Multimidia, do Regulamento do Servigo de Comunicago Multimidia € do Regulamento do Servigo Limitado Privado, nos termos da minuta em anexo, 4.2.75. Adicionalmente, proponho a realizagao de 1 (uma) Audiéncia Pablica, em Brasilia DF, durante o periodo de Consulta Publica. [5 CONCLUSAO ] Diante do exposto, proponho submeter ao procedimento de Consulta Publica, pelo prazo de 60 (sessenta) dias, incluida a realizagiio, durante o periodo, de 1 (uma) Audiéneia Publica, em Brasilia — DF, as propostas de novo Regulamento sobre Equipamentos de Radiocomunicago de Radiagfio Restrita (RERR), em substituigo ao aprovado pela Resolugao n° 506/2008, e de alteragio do Regulamento dos Servigos de Telecomunicagdes (RST, Resolugdo n° 73/1998), do Regulamento de Gestio da Qualidade do Servigo de Comunicagio Multimidia (RGQ- SCM, Resolugio n° 574/201), do Regulamento do Servigo de Comunicagao Multimidia (RSCM, Resolugao n° 614/2013) ¢ do Regulamento do Servigo Limitado Privado (RSLP, Resolugiio n° 617/2013), nos termos da minuta Anexa a esta Anélise. 6. ANEXO Anexo — Minuta de Consulta Publica sobre Propostas de novo RERR e de alteragdo do RST, do RGQ-SCM, do RSCM e do RSLP, com seus respectivos anexos, [ASSINATURA DO CONSELHEIRO RELATOR RODRIGO ZERBONE LOUREIRO 201590128034 GCRZBVOXE) ANEXO DA ANALISE N° 159/2015-GCRZ, DE 21/08/2015. MINUTA DE CONSULTA PUBLICA E ANEXOS AGENCIA NACIONAL DE TELECOMUNICACOE: CONSULTA PUBLICAN® ——, DE DE DE 2015. Propostas de novo Regulamento sobre Equipamentos de Radiocomunicagio de Radiagdo Restrita, em substituiga0 a0 aprovado pela Resolugio n° 506, de 1° de junho de 2008, ¢ de alterago do Regulamento dos Servigos de ‘Telecomunicagdes, aprovado pela Resolugao n° 73, de 25 de novembro de 1998, do Regulamento de Gestio da Qualidade do Servigo de Comunicagiio Multimidia, aprovado pela Resolugio n° 574, de 28 de outubro de 2011, do Regulamento do Servigo de Comunicagdo Multimidia, aprovado pela Resolugio n° 614, de 28 de maio de 2013, ¢ do Regulamento do Servigo Limitado Privado, aprovado pela Resolugaio n° 617, de 19 de junho de 2013. 0 CONSELHO DIRETOR DA AGENCIA NACIONAL DE ‘TELECOMUNICAGOES, no uso das aitibuigdes que lhe foram conferidas pelo art. 22 da Lei n® 9.472, de 16 de julho de 1997, ¢ pelo art. 35 do Regulamento da Agéncia Nacional de Telecomunicagées, aprovado pelo Decreto n? 2.338, de 7 de outubro de 1997; ‘Na elaboragiio da proposta levou-se em consideragao: 1) _ que, de acordo com o disposto no inciso VII do art. 19 da Lei no 9.472, de 1997, cabe & Anatel administrar 0 espectro de radiofrequéncias, expedindo as respectivas normas; 2) que, de acordo com 0 que dispde o Art. 161 da Lei n* 9.472, de 1997, a qualquer tempo poder ser modificada a destinagdo de radiofrequéncias ou faixas, bem como ordenada a alterago de poténcias ou de outras caracteristicas téenicas, desde que o interesse piblico ou o cumprimento de convengSes ou tratados intemacionais assim o determine; 3) a necessidade de a Anatel promover e acompanhar a evolugio tecnolégica das radiocomunicagées, editando e atualizando os regulamentos pertinentes; 4) aoportunidade de promover e fomentar a entrada de novas tecnologias no pais, bem como estimular 0 desenvolvimento da indistria nacional de equipamentos de radiocomunicagées, flexibilizando a estrutura da norma, com o objetivo de dar maior celeridade no estabelecimento das condigdes de uso pertinentes do espectro radioelétrico, visando facilitar a comercializagiio e operagao dessas tecnologias por meio de equipamentos de radiocomunicagio de radiagdo restrita; 5) a oportunidade de se tratar a isengio de outorga de autorizagio de servigo de telecomunicagdes ¢ de uso de radiofrequéncias e, consequentemente, de licenciamento das estagdes de telecomunicagdes que fagam uso de equipamentos de radiocomunicagao de radiagio restrita no ambito de ‘um instrumento normativo adequado, visando a consisténcia regulatéria; e 6) oque consta do processo n* $3500.020152/2012. Como resultado dessa Consulta Piblica, a Anatel pretende: 1) Publicar novo Regulamento sobre Equipamentos de Radiocomunicagéo de Radiagio Restrita, na forma do Anexo a esta Consulta Piblica. 2) Revogar a Resolugdo n° 506, de 1° de junho de 2008, publicada no Diario Oficial da Unidio de 7 de julho de 2008. 3) Alterar 0 Regulamento dos Servigos de ‘Telecomunicagées, aprovado pela Resolugo n° 73, de 25 de novembro de 1998, o Regulamento de Gestio da Qualidade do Servigo de Comunicagdo Multimidia, aprovado pela Resolugdo n° 574, de 28 de outubro de 2011, 0 Regulamento do Servigo de Comunicago Multimidia, aprovado pela Resolugio n° 614, de 28 de maio de 2013, € 0 Regulamento do Servigo Limitado Privado, aprovado pela Resolugdo n° 617, de 19 de junho de 2013, na forma do Anexo a esta Consulta Pablica. © texto completo da proposta em epigeafe estard disponivel na Biblioteca da Anatel, no enderego abaixo e na pagina da Anatel na Internet, no enderego http://www.anatel.gov.br, a partir das 14h da data da publicagao desta Consulta Piblica no Diario Oficial da Unido. As contribuigdes ¢ sugestdes fundamentadas e devidamente identificadas devem ser encaminhadas exclusivamente conforme indicado a seguir e, preferencialmente, por meio de formulério eletrénico do Sistema Interativo de Acompanhamento de Consulta Pablica, disponivel no enderego na Intemet hitp:/wwww.anatel.gov.br, relativo a esta Consulta Pablica, até as 24h do dia de de 2015, fazendo-se acompanhar de textos altemnativos ¢ substitutivos, quando envolverem sugestées de incluso ou alteragao, parcial ou total, de qualquer dispositivo. inhadas por carta, fax ou Serio também consideradas as manifestagdes que forem encan correio eletrdnico, recebidas até as 18hdodia de de 2014, para: AGENCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAGOES — ANATEL SUPERINTENDENCIA DE OUTORGA E RECURSOS A PRESTAGAO CONSULTA PUBLICA N° ae DE DE 2015. Propostas de novo Regulamento sobre Equipamentos de Radiocomunicago de Radiagao Resttita ¢ de alterago do Regulamento dos Servigos de Telecomunicagdes, do Regulamento de Gesttio da Qualidade do Servigo de Comunicagio Multimidia, do Regulamento do Servigo de Comunicagao Multimidia e do Regulamento do Servigo Limitado Privado. Setor de Autarquias Sul ~ SAUS, Quadra 6, Bloco F, Térreo — Biblioteca 70070-940, Brasilia-DF Fax.: (061) 2312-2002 Eletronico: lioteca@anatel. gov.br ‘As manifestagdes recebidas merecerdo exame pela Anatel ¢ permanecerio posteriormente A disposigao do piiblico na Biblioteca da Anatel. JOAO BATISTA DE REZENDE Presidente do Conselho ANEXO A CONSULTA PUBLICA N° XX, DE XX DE XXXXXX DE 2014, RESOLUCGAO N° XXX, de XX de XXXXXX de 2014. Publica o Regulamento sobre Equipamentos de Radiocomunicagio de Radiagio Restrita e altera 0 Regulamento dos Servigos de Telecomunicagées, 0 Regulamento de Gesttio da Qualidade do Servigo de Comunicagio Multimidia, 0 Regulamento do Servigo de Comunicagdo Multimidia e 0 Regulamento do Servigo Limitado Privado. © CONSELHO -DIRETOR DA AGRNCIA—- NACIONAL_—DE TELECOMUNICAGOES, no uso das atribuigdes que Ihe foram conferidas pelo art. 22 da Lei n? 9.472, de 16 de julho de 1997, ¢ pelos arts, 17 ¢ 35 do Regulamento da Agéncia Nacional de Telecomunicagdes, aprovado pelo Decreto n° 2.338, de 7 de outubro de 1997, CONSIDERANDO 0 disposto no inciso VIII do art. 19 da Lei n° 9.472, de 1997, que atribui & Anatel a administragio do espectro de radiofrequéncias © 0 uso de érbitas, expedindo as respectivas normas; CONSIDERANDO 0 disposto no Art. 161 da Lei n® 9.472, de 1997, que determina que a qualquer tempo podera ser modificada a destinago de radiofrequéncias ou faixas, bem como ordenada a alteragfo de poténcias ou de outras caracteristicas técnicas, desde que o interesse puiblico ou o cumprimento de convengies ou tratados internacionais assim o determine; CONSIDERANDO os comentarios recebidos decorrentes da Consulta Pablica n° XX, de XX de XXXX de 2014, publicada no Diario Oficial da Unio do dia XX de XXXX de 2014; CONSIDERANDO 0 que consta dos autos do Processo n° 53500.020152/2012; ¢ CONSIDERANDO deliberagio tomada em sua Reunitio n? XX, de XX de XXXXX de 2014, RESOLVE: Art. 1° Publicar o Regulamento sobre Equipamentos de Radiocomunicagiio de Radiagao Restrita, na forma do Anexo a esta Resolugao, Art, 2° Revogar a Resolugiio n° 506, de 1° de julho de 2008, publicada no Diétio Oficial da Unio de 07 de julho de 2008. Art. 3° O Regulamento dos Servigos de Telecomunicagées, aprovado pela Resolugao n° 73, de 25 de novembro de 1998, passa a vigorar com os seguintes acréscimos: “Art, 53... gl’... § 2°... § 3° Os casos que independerfio de autorizago sero estabelecidos em regulamentagio specifica. (NR)” Go) Art. 62-A. As estagdes de telecomunicagdes das redes de suporte A prestagdo de servigos de interesse coletivo que utilizarem exclusivamente equipamentos de radiocomunicagao de radiagdio restrita so dispensadas de licenciamento. Pardgrafo tinico. O disposto no caput se aplica também as estagGes de telecomunicagdes das redes de suporte & prestagiio do SCM que utilizarem exclusivamente meios confinados, no caso de prestadoras dispensadas da obtengio de outorga para prestago do servigo por regulamentagiio especifica. (NR)” ( “ALL, 66... Pardgrafo nico. Os casos que independerdio de autorizagio serio estabelecidos em regulamentagao especifica. (NR)” Go) “Art. 75-A. As estagbes de telecomunicagdes das redes de suporte & prestagiio de servigos de interesse restrito que utilizarem exclusivamente equipamentos de radiocomunicagao de radiagiio restrita sfo dispensadas de licenciamento. | Pardgrafo tinico. O disposto no caput se aplica também as estagdes de telecomunicagdes das redes de suporte A prestagdo do SLP que utilizarem exclusivamente meios confinados, no caso de prestadoras dispensadas da obtengiio de outorga para prestago do servigo por Art. 4° O pardgrafo 4° do artigo 1° do Regulamento de Gestio da Qualidade do Servigo de Comunicagio Multimidia, aprovado pela Resolugdo n° 574, de 28 de outubro de 2011, passa a vigorar com a seguinte redagiio: “§4° As informagdes constantes do Anexo I deste Regulamento devem ser fornecidas & ‘Agéncia por todas as prestadoras do SCM com mais de 5.000 (cinco mil) acessos em servigo. (NR)” Art. 5° O Regulamento do Servigo de Comunicagio Multimfdia, aprovado pela Resolugao n° 614, de 28 de maio de 2013, passa a vigorar acrescido do seguinte arti “Art. 10-A. Independe de autorizagiio a prestagdio do SCM nos casos em que as redes de telecomunicagées de suporte exploragtio do servigo utilizarem exclusivamente meios confinados e/ou equipamentos de radiocomunicagiio de radiagiio restrita, § 1° A dispensa prevista no caput aplica-se somente as prestadoras com até 5.000 (cinco mil) acessos em servigo. § 2° A prestadora que fizer uso da dispensa prevista no eaput comunicard previamente & Agencia o inicio de suas atividades em sistema eletronico proprio da Anatel. § 3° A prestadora que fizer uso da dispensa prevista no eaput atualizara seus dados anualmente, até o dia 31 de janeiro, em sistema eletrOnico proprio da Anatel. cadast § 4° A dispensa prevista no caput nfo exime a prestadora da obrigatoriedade de atendimento das condigdes, requisitos e deveres estabelecidos na legislagdo e na regulamentagao. § 5° Atingido o limite de acessos em servigo previsto no §1°, a prestadora teré 180 (cento ¢ oitenta) dias para providenciar a competente outorga para exploragio do servigo. (NR)” ‘Art, 6° O Regulamento do Servigo Limitado Privado, aprovado pela Resolugio n° 617, de 19 de junho de 2013, passa a vigorar acrescido do seguinte artigo: “Art. 5A. Independe de autorizagio a exploragiio do SLP nos casos em que as redes de telecomunicagdes de suporte & exploragio do servigo utilizarem exclusivamente meios confinados e/ou equipamentos de radiocomunicagao de radiagao restrita. § 1° A prestadora que fizer uso da dispensa prevista no eaput comunicaré previamente & ‘Agencia o inicio de suas atividades em sistema eletrdnico préprio da Anatel. § 2° A prestadora que fizer uso da dispensa prevista no eaput atualizaré seus dados cadastrais anualmente, até o dia 31 de janeiro, em sistema eletrénico proprio da Anatel. § 3° A dispensa prevista no caput niio exime a prestadora da obrigatoriedade de atendimento das condigdes, requisitos e deveres estabelecidos na legislagdo e na regulamentagao, (NR)” ‘Art. 7° Esta Resolugio entra em vigor na data da sua publicagiio. JOAO BATISTA DE REZENDE, Presidente do Conselho ANEXO A RESOLUGAO N° XXX, DE XX DE XXXXX DE 20XX. REGULAMENTO SOBRE EQUIPAMENTOS DE RADIOCOMUNICAGAO DE RADIAGAO RESTRITA CAPITULO I = DOS OBJETIVOS E DEFINIGOES Art. 1° Este Regulamento tem por objetivo estabelecer condigdes de uso de radiofrequéncia por meio de equipamentos de radiagao restrita, conforme previsto no art. 163, § 2°, inciso I da Lei n° 9.472, de 16 de julho de 1997, Art. 2° Para os efeitos deste Regulamento, stio adotadas as seguintes definigses além de outras estabelecidas pela legislagio e pela regulamentagao: 1. Estabilidade de Frequéncia: desvio maximo da radiofrequéncia em tomo do seu valor nominal no transmissor e receptor; IL. Equipamento de Radiocomunicaglio de Radiagaio Resttita: termo genético aplicado a equipamento, aparclho ou dispositivo, que utilize radiofiequéncia para aplicagdes diversas em que a correspondente emissio produza campo eletromagnético com intensidade dentro dos limites estabelecidos neste Regulamento e que atende aos requisitos téenicos para certificagdio e condigées de uso de radiofrequéncia estabelecidas pela Agéncia; IIL Faixa de Radiofrequéncias: Segmento do espectro de radiofrequéncias onde a emisstio da radiofrequéncia fundamental se restringe; IV. Faixa de radiofrequéncia ultralarga: emissGes intencionais com largura de faixa fracionéria maior ou igual a 20%, ou com uma largura de faixa, medida entre os pontos de 10 dB do pico da portadora, maior ou igual a 500 MHz, independente da largura de faixa fraciondria; V. _Interferéncia Prejudicial: qualquer emissto, irradiagao ou indugtio que obstrua, degrade seriamente ou interrompa repetidamente a telecomunicagdo; VI. Largura de Faixa: Quantitative, dado em Hertz, que expressa a diferenga entre as radiofrequéncias que limitam uma faixa de radiofrequéncia; VIL Largura de Faixa Fraciondria: £ a relagdo entre a largura de faixa do canal e a frequéncia central do canal expressa por 2(fi-f1)/ (fir + fi), em que fy e fj, indicam o limite superior e inferior do canal_respectivamente; VIII. Localidade: & todo 0 lugar do territério nacional onde exista aglomerado permanente de habitantes, nos termos e critérios adotados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica ~ IBGE; IX. Modulagiio Digital: processo pelo qual alguma caracteristica da onda portadora (frequéncia, fase, amplitude ou combinagio destas) & variada de acordo com um sinal digital (sinal constituido de pulsos codificados ou de estados derivados de informago quantizada); X. Salto em Radiofrequéncia: técnica na qual a energia & espalhada mudando a radiofequéncia central de transmissio varias vezes por segundo, de acordo com uma sequéncia de canais gerada de forma pseudoaleatéria, Essa mesma sequéncia é¢ usada repetidamente, de forma que o transmissor recicla continuamente a mesma série de mudanga de canais; XI. Sequéncia Direta: técnica na qual se combina a informagao do sinal, que normalmente digital, com uma sequéncia bindria de maior velocidade, cuja combinago resultante é entio usada para ‘modular a portadora de radiofrequéncia o resultando no espalhamento do sinal transmitido; XII. Sequéncia Pseudoaleatéria: sequéncia de dados binérios que tem, na sua formagio, a0 mesmo tempo algumas caracteristicas de sequéncia aleatéria e também algumas de sequéncia néo aleat6ria; » CAPITULO IL DAS CONDICOES GERAIS. Art. 3° As estagées de radiocomunicagio correspondentes a equipamentos de radiago restrita, niio tém direito a protego contra interferéncias prejudiciais provenientes de qualquer outra estagio de radiocomunicagao nem podem causar interferéncia em qualquer sistema operando em cardter primétio ou secundario, Parigrafo ‘nico. Os equipamentos de radiagio restrita que vierem a causar interferéncia prejudicial em qualquer sistema operando em carter primério ou secundério devem cessar seu funcionamento imediatamente, até a remogao da causa da interferéncia, Axt, 4° Os equipamentos de radiagio restrita operando de acordo com o estabelecido neste Regulamento devem possuir certificaglio emitida ou aceita pela Anatel, de acordo com as normas vigentes. § 1°, 0 certificado deve conter a condigtio de radiago restrita conferida ao equipamento, bem como a indicagdo da méxima intensidade de campo em uma determinada distincia, conforme especificado neste Regulamento, e o tipo de elemento radiante permitido na utilizagio do equipamento. § 2°, Alternativamente, pode constar no certificado um valor de poténeia méxima de transmissio ou de densidade de poténcia em lugar da intensidade de campo, se assim estiver especificado neste Regulamento. Art. 5°. Os equipamentos de radiago restrita devem conter no produto, em lugar facilmente visivel, ou no manual de instrugdes fornecido pelo fabricante, em local de destaque, a seguinte declaragio: “Este equipamento nao tem direito 4 proteg4o contra interferéncia prejudicial, ainda que proveniente de estagdes do mesmo tipo, ¢ nao pode causar interferéncia prejudicial a sistemas operando em carater primario ou secundério”. Art. 6° Todo equipamento de radiagfio restrita deve ser projetado para assegurar que seja utilizada apenas a antena comercializada com o equipamento, exceto quando indicado o contritio neste Regulamento, Parégrafo tinico. © uso de uma antena incorporada (com conexdes permanentes) ao equipamento, ou de uma antena que usa um conector no genérico, é considerado suficiente como atendimento ao disposto no eaput. Art. 7° Nas faixas de radiofrequéncias da Tabela I no é admitido uso de radiofrequéncia por meio de equipamentos de radiago restrita, Nestas faixas, admitem-se somente emissOes espuirias provenientes dos mencionados equipamentos que estejam operando em outra faixa. ‘Tabela I Faixas de radiofrequéncias com restrigdes de uso MEz, "MHz. MHz GHz 0,090-0,110 13,36-13,41 399,9-410 535-546 0,495-0,505 16,42-16,423 608-614 6,65-6,6752 2,1735-2,1905 16,69475-16,69525 952-1215 8,025-8,5, 4,125-4,128 16,80425-16,80475 1.300-1.427 9,0-9,2 4,17725-4,17775 21,87-21,924 1.435-1.646,5 93-9,5 4,20725-4,20775 23,2-23,35 1.660-1.710 10,6-11,7 6,215-6,218 25,5-25,67 1.718,8-1.722,2 12,2-12,7 6,26775-6,26825 37,5-38,25 2.200-2.300 13,25-13,4 6,31175-6,31225 73-74,6 2.483,5-2.500 14,47-14,5 8,291-8,294 48-752 2.655-2.900 15,35-16,2 8,362-8,366 108-138 3.260-3.267 20,2-21,26 8,37625-8,38675 149,9-150,05 3.332-3.339 22,01-23,12. 8,41425-8,41475 | 156,52475-156,52525 3.345,8-3.352,5 23,6-24,0 12,29-12,293 156,7-156,9 4.200-4.400 31,2-31,8 12,51975-12,52025 242,95-243 4,800-5.150 36,43-36,5 12,57675-12,57725 322-335,4 Acima de 38,6 Parigrafo tinico, Excepcionalmente, os seguintes casos estio autorizados a fazer uso de radiofrequéncia por meio de equipamentos de radiagao restrita nas faixas da Tabela I: (MICS) esttio autorizados a operar na limitada a 25 microwatts em uma I. Os Sistemas de Comunicagdes de Implantes Médic faixa de 402 MHz a 405 MHz, desde que a poténcia (e.i..p) ¢ largura de faixa de referéneia de 300 kHz. IL, Os sensores utilizados em Aplicagdes de De radiofrequéncia em varredura operando entre 1.705 kHz. a 37 MHz, desde que: as emissOes apenas varram as bandas listadas na Tabela I; b.a varredura nunca fique parada nas bandas listadas na Tabela I; ¢ c.a emissiio fundamental permanega fora das bandas listadas na Tabela I por mais de 99% do tempo em que o dispositive permanece com a transmissio ativa, sem compensagio da frago de tempo em que o sistema permanece ativo (duty cycle). TIL, Qualquer equipamento operando nas faixas de radiofrequéncias acima de 38,6 GHz previstas nos Anexos deste Regulamento; IV. Os transmissores que operarem em faixa de radiofrequéncia ultralarga atendendo as condigdes do Anexo XIII; V. Dispositivos operando na banda de 24,0-24,25 GHz esto autorizados a produzir emissdes fora das faixas nas bandas de 48,0-48,5 GHz e 72,0-72,75 GHz, que no devem exceder aos limites estabelecidos no Art, 8°. Art, 8° As emissées de um equipamento de radiagiio restrita ndo devem ser superiores aos niveis de intensidade de campo especificados na Tabela II, exceto nas faixas de radiofrequéncias e componentes espectrais para as quais é explicitamente estabelecido o contrario neste Regulamento. § 1° A intensidade de campo de qualquer emissio de espirios e de harmdnicos nio deve exceder valor da emissio da frequéncia fundamental. § 2°0 valor de pico da intensidade de campo da frequéncia fundamental nfo deve ser superior a 20 dB do limite de valor médio aplicével. § 3° Nas faixas 54-72 MHz, 76-88 MHz, 174-216 MHz e 470-806 MHy, a operagio de equipamentos de radiagdio restrita somente podera ser feita sob condig6 especificas estabelecidas neste Regulamento. Tabela I _ Limites Gerais de Emissio Faixa de radiofrequéncias ntensidade de campo Distincia da Medida (Miz, onde ndo especificado) (microvolt por metro) ___(metro) 9-490 kHz 2.400/¢kHz) 300 490-1705 ktlz 24.000/f{KEz) 30 1,705-30 30 30 30-88 100 3 88-216 150 3 216-960 200 3 Acima de 960 500 _ 3 § 4° A intensidade de campo de um equipamento de radiagaio restrita operando nas faixas 26,96- 27,28 MHz e 49,82-49,90 MHz no deve exceder a: 1 — 10,000 microvolts por metro a 3 metros do emissor, para as emisses na radiofrequéncia portadora, empregando o detector de valor médio;, II — 500 microvolts por metro a 3 metros do emissor, para as emiss6es fora de faixa, inclusive harménicas, em qualquer radiofrequéncia afastada mais de 10 kHz da portadora, empregando 0 detector de valor médio. § 5° A intensidade de campo emitida por equipamentos de radiago restrita operando nas faixas de 40,66 MHz. a 40,70 MHz no deve exceder 1,000 microvolts por metro a 3 metros do emissor, utilizando detector de valor médio, sendo que a intensidade de campo de quaisquer emissdes fora desta faixa de radiofrequéncia nfio deve exceder aos limites gerais da Tabela Tl. § 6° Aos equipamentos de radiagao restrita operando nas faixas de radiofrequéncias 902-907,5 MHz, 915-928 MHz, 2.400-2.483,5 MHz, 5.725-5.875 MHz e 24,00-24,25 GHz aplicam-se as seguintes condiges de uso: I~a intensidade de campo medida a uma distancia de 3 metros, utilizando detector de valor médio, nfo deve exceder ao especifieado na Tabela III; Io valor de pico da intensidade de campo de qualquer emissdo nfio deve exceder o valor médio especificado na tabela IIT por mais de 20 dB; € III —as emissdes fora das faixas de radiofrequéncias especificadas, exceto harménicos, devem estar atenuadas por, no minimo, 50 dB do nivel de pico da fundamental ou atender aos limites gerais de emissfio da Tabela II, prevalecendo a menor atenuagiio. 7 Tabela IIL Intensidade de Campo da Radiofrequéncia Fundamental Harménicos (milivolt por metro) |} (microvolt 30 500 Intensidade de Campo de Radiofrequéncia Fundamental 902-907,5 MHz. 915-928 MHz 50 2.400-2.483,5 MHz, 50 5.725-5.875 MHz 50 24,00-24,25 GHz § 7° A utilizagio da faixa 433 - 435 MHz por equipamentos de radiago restrita poderd ser feita com poténcia irradiada limitada ao valor maximo de 10 mW (e.i..p), devendo as emissdes fora das faixa de radiofrequéncia especificada ser inferiores a 2nW (¢.i.7,p) para radiofrequéncias de até 1000 MHz e 20 nW (e.iy,p) para radiofrequéncias superiores a 1000 MHz. § 8° Aplica-se o limite de emissto de intensidade de campo mais restritivo nas radiofrequéncias de transigiio das tabelas de limite estabelecidas neste Regulamento, exceto quando explicitamente estabelecido 0 contratio. CAPITULO II DAS CONDICOES ESPECIFICAS DE USO Art. 9° As disposigées estabelecidas nos anexos deste Regulamento apresentam, entre outros aspectos, limites de emissio alternativos aqueles do art. 8°, destinados a aplicagdes especificas em determinadas faixas de radiofrequéncias. Parigrafo tinico, As restrigdes de operagdo listadas no Anexo I devem ser atendidas quando indicadas nas faixas de radiofrequéncia dos demais Anexos deste Regulamento, Art. 10, Emissées indesejéveis fora das faixas de radiofrequéncias explicitadas nas disposigées estabelecidas nos anexos deste Regulamento, sem prejutzo do disposto no § 1° do art. 8°, devem set atenuadas para os limites da ‘Tabela II, exceto nas faixas de radiofrequéncias e componentes espectrais para as quais é explicitamente estabelecido o contrério neste Regulamento, Art. 11, Para as aplicagdes especificas previstas nos anexos deste Regulamento, nos casos em que o limite de poténcia fora da faixa e espuirios ndo seja definido, aplica-se o limite de poténcia na faixa de operagao (P) reduzido em: I- pelo menos 25 dB para qualquer radiofrequéncia afastada em mais de 50% e até 100%, inclusive, do centro da largura de faixa autorizada;, I- pelo menos 35 dB para qualquer radiofrequéncia afastada em mais de 100% e até 250%, inclusive, do centro da largura de faixa autorizada;, IL- pelo menos 43 + 10 log(P) dB ou 35 dB (0 que resultar em menos atenuagio) para qualquer radiofrequéncia afastada em mais de 250% do centro da largura de faixa autorizada, onde P é a poténcia maxima de transmissio do rédio em Watts. Art, 12, Para as aplicagdes especificas previstas nos anexos deste Regulamento, nos casos em que a estabilidade de radiofrequéncia nfo seja definida, a radiofrequéncia fundamental deve ser mantida no intervalo abaixo definido, a fim de minimizar a possibilidade de operagaio fora de faixa. [fine + 0,1.Cfsup ~ find] < £< [foup~ 0,1 (Esup ~ fin] onde: fige= valor da radiofrequéncia do limite inferior da faixa permitis fiyp = valor da radiofrequéncia do limite superior da faixa permitida CAPITULO IV DAS DISPOSICOES FINAIS E TRANSITORIAS Art.13. Os equipamentos de radiago restrita existentes na data de publicago deste Regulamento, que niio atendam ao aqui estabelecido, poderdio continuar em operago até o final de sua vida itil, e ser comercializadas regularmente as unidades remanescentes no comércio, distribuidas pelo solicitante da homologagéo antes do vencimento, suspensio ou cancelamento dos respectivos certificados, desde que a Anatel nao determine o recolhimento do produto, nos termos da regulamentagao vigente. Anexo I Restrigdes de Operagao Art. 1° A Operagao dos equipamentos de radiocomunicagao de radiagio restrita esto sujeitas as restrigdes abaixo, quando mencionadas nos Anexos deste Regulamento. I. ML. Vv. VIL Vu. VI. Ix, XI. XI. XI. xiv. Xv. XVI. XVIL. XVII. XIX, XX. XXI. XXiIL, XXII, XXIV. XXV. XXVL XXVIL Emissfo restrita a transmissio de um sinal de controle tais como aqueles usados com sistemas de alarme, dispositivos de abrir e fechar porta, chaves remotas; E permitida transmissdes periddicas em intervalos regulares predeterminados em transmissdes de supervistio ou de varredura para determinar a integridade sistémica de ‘transmissores utilizados em aplicagdes de seguranga; ‘Nao é permitida a operagiio de Telecomandos (ou controles remotos) para brinquedos; Nao & permitida a operagio de sistemas de transmiss4o continua, tais como voz ou video; Nao é permitida a operagiio de sistemas de transmissdo de dados, exceto aqueles relacionados com a identificag4o de componentes do sistema; Uso restrito a aplicagdes médicas e bioldgicas; Uso restrito a aplicagdes médicas e biologicas nas dependéncias de hospitais ¢ clinicas; Para uso em Sistemas de Comunicagdes de Implantes Médicos (MICS); Para medigio de Caracteristicas de Material; Proibida a comunicagao de voz ou transmisso de qualquer outro tipo de mensagem; Uso restrito em ambientes internos a edificagdes; Uso restrito aos portadores de Certificado de Operador de Estagdes de Radioamador (COER) de qualquer classe; A antena nio deve ter ganho em relagio ao dipolo de meia onda ¢ somente deve ser utilizada com polarizago vertical a uma altura méxima em relago ao solo de 18 metros; Operagdo em veiculos parados; Operagdio em veiculos em movimentos; Operagdo em dispositivos instalados na vista frontal de veiculos; Oneragdo em dispositivos instalados na vista lateral ou traseira de veiculos; Uso restrito a estagées fixas; Uso restrito por microfone sem fio; ‘Nilo € permitida a operagiio em Aeronaves ou Satélites; Uso restrito & operagiio de aeromodelos; Uso restrito 4 operacao de modelos de superficie; ‘Nao é permitida a interconexiio com redes que dio suporte aos servigos prestados em regime piiblico ou privado de interesse coletivo; ‘Nilo ¢ permitido o uso por equipamentos sensores de perturbagdio de campo; ‘Nilo ¢ permitido o uso em residéncias; Operagao em sistemas de protegdio de perimetro; Operagiio em Sistemas de Identificagdio Automatica de Veiculos; Anexo I Operagiio Periddica Art. 1° Sistemas que operem de forma descontinua com as caracterfsticas de duragdo da transmissao e dos periodos de siléncio regulares, devem operar de acordo com as condigdes estabelecidas neste Anexo; Pardgrafo Unico. Quando aplicavel, as seguintes abreviagdes devem ser consideradas: I. DT: Duragdo da Transmissio; ¢ Il, DS: Duragao de Siléncio entre transmissdes. Limite de sctabil Limite de Poténeia | Poténcia ou Faixade _ |/#tgma| Estbilidade) Congigoes de | Restristo de | ou Intensidade de | Intensidade de Radiofrequéncia rect cin | USO do spectro | —Operagio | Campo na Faixa de | Campo Fora da Faixa | Prequéncia poner peragaio Faixae L _ | Espirias 40,66-40,70 5, | DT=Is6 10s a - | anor | DNS Iselre : 1.000 Vim a3m | 100 Vin 23m ‘Anexo I, Art. 1, 40,66-40,70 - +0,01% DI<5s Incisos I, HL, IV | 2.250 hV/ma3m | 225 pV/ma3m MB ay ‘Anexo I, Ar. 1, 40,66-40,70 : 40.01% Ispor | Tncisos 1, H, WL, | 2.250 xV/ma3m | 225 pV/ma3m MHz, hora fee 70-130 MHz | 3% | act 12 : 500 Vim a3m | 50 pVim a 3m | 2 12 | roseps>30epr | ose Anexol, Art. I, 70-130 MHz Dl °) Art. 12 DT <5s Incisos I, HL, 1V | 1.250 pV/ma3m } 125 pV/ma 3m ev. 5 = ‘Anexo I, Art. 1, ro-130MHz | 925%) ani2 | PPSIspor | incisos 1, I, | 1.250 V/ma3m | 125 pV/ma3m fe hora ae 025% 7 DI 30-pr : a3m (1) a3m [1] AnexoT, Ar. TP 0.25% | Art. 1.) 1.25043.750 | 1250375 wowraMiz | | ania Dress fniosi mI] ivimasm it) | Vim an (1 Anexo I, Art 1° 0.25% DT30¢DT | pVima 3m fi) _| Vm a 3m [1] TnexoT, Ar. 1° 0.25% 2 Art 1's) 3.750012.500 | 375 1.250 aooaronmte | 7° | ani | press | neiosiT IV) ivima Sm (i) | vine m[) - "Limite de ; Limite de Poténcia | Poténcia ou Faixade | Eargura) Establidade Restrigfo de | ou Intensidade de | Intensidade de Radiofrequéncia F ©. | Uso do Espectro| Operagio | Campo na Faixa de | Campo Fora da requéneia e r peragio Faixae LL Espirias Anexo 1, Art P 0.25% DT=35 Limite de Limite de Poténcia ou Faixa de | Largura de ae Condigses de |Rewvieso} | Povtneis ou | Intensidade de Radiofiequéncia| — Faixa © ig | USO do Espectro ‘ © | Campo Fora da Frequéncia Operago| Campo na Faixa | CAMPO Toe deOperagio | eS Salto em 902-907,50 7 Radiofrequéncia: Mize 915-928 | BMA | ani2 | NCS>=35;¢ - iwel | @-2048) (4) MHz <04sa cada 0,4 s*NCS. | fo em 902-907,50 | 250 kHz <= Radiofrequéncia; Miz 915-928 | BW20[1}< | Ar.12 [17<=NCS<35;] - 025} | (P-204B) (4) MHz 500 ktiz eDT<=0,4sa cada 0,4 s*NCS, Sequéncia direta 902-907,50 ‘ou outras ; Muze o1so8 | RW™ | ar.12 | téenicas de 7 ata (® -20 dB) [4] MUz modulagio digital | Salto em | Radiofrequéncia; eae aAni2 |15<=NCS<75;| - 125 mW [2] | (P-204B) [4] DI<=04sa cada 0,4 s*NCS, Salto em Radiofrequéncia; | eae - Art12 | NCS>=75,DT|- IW 22] (P20 dB) [4] <= 04 sacada | 04 s*NCS, 2400-2483,50 | BWOLI]> | Sequéncia direta | Wpke | @ | MHz” | sookrz | 4% !? |“ oworpM; : saBm(3}_| (2048) 4) Salto em Radiofrequéncia; 575.5850 MHz} MHz | Ar12 | NCS>=75,e | wp] | @-204B) (4) | DT<04sa cada30s._| Sequéneia direta ou outras s7as.saso Miz) WSU | ar. 12 | téenicas de - Pat (P20 4B) [4] : modulago digital a Notas [1]: Largura de Faixa medida entre os pontos a 20 dB (BW20), ou 6 dB (BW6), em relago ao pico da portadora |do canal. [2]: Poténcia de Pico Maxima na Safda do Transmissor. [3]: Pico de densidade espectral de poténcia, em uma resolugao de largura de faixa de 3 kHz durante qualquer intervalo de tempo de transmissio continua. [4]: Valor limite em relaglo & maxima poténcia (P) observada na faixa de operagio, em uma resolugao de Jargura de faixa de 100 kHz. Anexo VII Acesso sem Fio em Banda Larga para Redes Locais Art, 1° Equipamentos, aparelhos ou dispositivos, uilizados em aplicagdes diversas em redes locais sem fio que necessitem de altas velocidades de transmissio, ou seja, de pelo menos 6 Mbit/s, operando nas faixas 5.150-5.350 MHz 5.470-5.725 MHz, devem operar de acordo com as condigdes estabelecidas neste Anexo, ¢ devem ser utilizados em aplicagdes do servigo mével. Parigrafo ‘nico. As aplicagies do servigo mével a serem usufiuidas pelos usuarios dos Sistemas sso sem Fio em Banda Larga para Redes Locais serio nomadicas, ou seja, ace fio em que o terminal do usuario pode se mover livremente dentro da drea de cobertura mas que, quando em uso, permanecera estacionétio. Att, 2° Nas faixas 5.250-5.350 MHz ¢ 5.470-5.725 MHz, Aplicagdes de Acesso sem Fio em Banda Larga para Redes Locais deve utilizar mecanismo de selegio dindmica de frequéncia (Dynamic Frequency Selection - DFS) com as seguintes caracteris 1-0 tempo de verificagao da disponibilidade do canal deverd ser de 60 segundos ¢ nenhuma ‘transmisstio deveré ser iniciada antes da verificagiio da disponibilidade do canal; IL ~ apés a verificaglio da disponibilidade do canal ¢ tendo sido identificada sua ocupagao, este canal estaré sujeito a um periodo de néo ocupago de 30 minutos; IIL para os equipamentos operando com maxima e.i.r:p. menor que 200 mW, 0 mecanismo DFS deverd ser capaz de detectar sinais interferentes acima do limiar de ~62 dBm, calculado durante um intervalo médio de 1 microssegundo; TV — para os equipamentos operand com méxima e.i,p, entre 200 mW e 1 W, 0 mecanismo DFS deverd ser capaz de detectar sinais interferentes acima do limiar de ~64 dBm, calculado durante um intervalo médio de 1 microssegundo; V ~ caso seja detectado um sinal interferente com valor acima do limiar de detecgtio do DES, todas as transmissdes no respectivo canal devem cessar dentro de 10 segundos. § 1° Admite-se 0 uso de mecanismo DFS na faixa 5.150-5.250 MHz, entretanto 0 uso deste mecanismo no é obrigatorio nesta faixa, § 2° Caso as estagdes controladoras utilizem 0 mecanismo DFS conforme especificado nesse artigo, suas estagdes controladas nilo necessitam desse tipo de selego. Art. 3° Os sistemas operando de acordo com os artigos 46 e 47 deste Regulamento, devem possuir um mecanismo de controle de poténcia de transmissio (Transmit Power Control - TPC) que permita a selegdo da poténcia de transmissio de forma dindmica e assegure um fator de mitigagio de pelo menos 3 dB. Pardgrafo nico. Excepcionalmente, seré permitido o uso de equipamentos sem 0 mecanismo TPC. Neste caso, o valor médio da poténcia e.i.r.p. deverd estar limitado a 100 mW para os equipamentos operando na faixa 5.150-5.350 MHz, ¢ a 500 mW para os equipamentos operando na faixa 5.470- 5.725 MH. ~ Limite de Limite de Largura de | Estabilidade n Restrigao Poténcia ou Poténcia ou adh Ae in| Faixado | de | Conigtes de 780) “ge | Intensidade de | Intensidade de a Canal | Frequéncia Pe Operagiio | Campo na F Campo Fora da de Operagio cae Esptirios Anexo T ‘Art. 2° 6 Art. 3° | 200 mW (© 5150-5350 MHz|—- a2 | icesnexo | (1 | omic [ay] 274M (2 iso XI o ° 1 W [1]; 50 5470-5725 Mila] = Ani | Ama ean 5 - | mW/MiFi. (2); | -2748Bm/Mtz [2] 250mW [3] Notas [1]: Limite maximo do valor médio da poténcia e.i.r.p; [2]: Limite maximo do valor médio da densidade espectral de poténcia e.i..p: [3]: Limite maximo da poténcia na saida do transmissor; Anexo VIIL Localizagio de Cabos Art. 1° Dispositivos usados de forma no continua com o objetivo de localizar cabos, linhas, dutos e elementos ou estruturas similares enterrados, devem operar de acordo com as condigdes estabelecidas neste Anexo. 7 7 “ Limite de Poténcia | Limite de Poténcia Paixa de Fstabitidade} Condigdes | Restrisfo | 4. iurensidade de | ou Intensidade de eee de | deUsodo | de : Radiofrequéncia. Frequencia | ‘Bopease. | Opetagao | Campo na Faixa de | Campo Fora da i 5 pera ‘Operagiio Faixa fame : Art. 12 : : 10W Art. 1 (exclusive) 45 —490 kHz - Art. 12 - - iW Art 1 Anexo 1X Identificagao por Radiofrequéncias Art. 1° Sistemas de Identificagao por Radiofrequéncia, compostos por dispositivo transceptor, que recebe ¢ envia sinais de radiofrequéncias, quando excitado por um equipamento transceptor interrogador, que tem a capacidade de efetuar a leitura, escrita ou modificagao das informagdes contidas no dispositivo, devem operar de acordo com as condigdes estabelecidas neste Anexo. Pardgrafo Unico. Quando aplicével, as seguintes abreviagdes devem ser consideradas: NCS: jimero de Canais de Salto; e Il, DT: Duragao da Transmissio, | Limite de Limite de . Largura de | Estabilidade Restrigto | Poténcia ow | Poténcin ow Ra ae Faixa do deen | de | Intensdade de} Intensidade do Canal} Frequéneia Operagiio | Campo na Faixa | Campo Fora da de Operagio Faixa (EF -50 dB) ou | 2.400xK(kHz) | Art. 11, 0 que teen) i oe - ~ | Vim a 300m (1) | resultar em menos _ atenuagio [6]; (EF 50 dB) ov 106.000 w/ma | Art. 11, 0 que ee . Ar. 12 - - 30m [I] | resultar em menos _ atenuagio [6]; (EF -50 dB) ow arenas . Art 12 : _ | 106900 vima } Art 1,0 (0m [1] | resultar em menos : atenuagio [6]; (EF -50 4B) ov 433,50-434,50 : te Z | 70359 uV/ma | Art. 11, 0 que MHz 3 3m[1] | resultar em menos a atenuagio [6]; (EF 50 dB) ov 70359 xVima | Art. 11, oque Ce . An 12 - - 3m [1] | resultar em menos _ atenuagto [6]; (EF -50 dB) ov 70.359 pVima | Art. 11,0 que eee - ae - - 3m[1] | resultar em menos _ _ atenuaglo [6]; (EF -50 dB) ow 902-907,50MHze | At : _ | 70359 Vima | Art. 1,0 que 915-928 MHz 3m{[1] | resultar em menos _ atenuagto [6]; 250 Kila = Salto em aoe oe MF ® | BW20<500| Art. 12 | Radiofrequéncia; | - iwpl (P-20 4B) [7] | kez 15 NCS>=35 Salto em < Radiofrequéncia; oooisone Nan | 2soestegs)| At 12 Neso=35,ebt |] - 1WP] (P-204B) [7] 04 sacada 0.4 s*NCS. i Limite de Limite de eade | Largura de | Estabilidade veo Restisto | Poténciaou | Poténcia ou pee Faixa do de |Condigves de Uso) Ge" | Intensidade de | Intensidade de ‘adiofrequéncia Canal sper Operagdo | Campo na Faixa | Campo Fora da dde Operagio Paixa a Salto em’ 250 kHz <= Radiofrequéncia; Seer ea | RE 20 || aries hee NCSeas| a 025W[2] | (-204B) [7] 300 ki [5] eDT<=04sa cada 0,4 s*NCS. __| Sequéncia direta 902-907,50 MHlze | BW6> S00 om outras téenicas 1 W (2h; ¢8 dBm 915-928MHz | kiz[s} | AT !2 | demodutagaio - i] @-204B) [7] digital i — a _ (EF -50dB) ow o4oo-2esa,s0 Mew! - foe . _ | 50.000 pvima | Art. 10,0 que 3m{[1] | resultar em menos atenuagio [6]; Salio em Radiofrequéncia; 2400-2483,50 Miz) = Art.12 |15<=NCS<75,e] — - 1smw] | @-204B) (7) DI<=04sa cada 0,4 s*NCS, Salto em Radiofrequéncia; 2400-2483,50 MHz] = Ar12 |NCS>=75,epDT| — - iwi} (P2048) (7) <= 04 sacada _ 0.4 s*NCS, : BWE> 500 Sequéncia direta TW[2ke 8 dBm 2400.2483,50 Metz] PG gy | ar 2 | Semen 7 ey (P-20 4B) (7] - (EF -50 dB) ou 50,000 V/ma | Art. 10,0 que Seen - eee - . Sim [I] {resultar em menos |__atenuagio [6I; Salio em Radiofrequéncin; 3725-5850MHz | 1MHz | Art.12 |NCS>=75,epT| — - we] (P2048) [7] <0,4 sacada 30 s. ot _ Sequéncia direta BW6> 500 ou outras técnicas 1W (2); 8 dBm sras.seso Miz | PO SPO] art 12 |e ee] + a (P2048) (7} _ i: digital : : 3.000 j°V/m a3m} 100 .V/m a 3m 2,90-3,26 Giz : Art 12 al 4 3,267-3,332 GHz : Art. 12 : ee nee ee ~ T Limite de Limite de a 7 Largura de | Estabilidade le Restrigaio Poténcia ou Poténcia ou Radi cin | Faixa do de | Condigdesde Uso) “de | Intensidade de | ntensidade de a Canal} Frequéncia *pectto | Operagiio | Campo na Faixa | Campo Fora da 7 _ de Operagiio Faixa ‘Anexol, pas sr ar . nto . Art.1°, |3.000 V/m a 3m| 100 V/m a 3m Tnciso [4] (4) XXVIII Anexo I, . ‘Art. 1%, {3.000 pV/m a 3m} 100 pV/m a 3m 3,358-3,60 GHz, 5 Art. 12 Te iM ni XXviL izando detector de valor médio. O valor de pico da ide de campo de qualquer emissiio néo deve exceder os valores médios especificados por mais de 20 dB; [2]: Poténcia de Pico Maxima na Saida do Transmissor. Equipamentos que fagam uso de antenas de transmissio com ganho direcional superior a 6 dBi, devem ter a poténcia de pico maxima na saida do transmissor reduzida para valores abaixo daquele especificado pela quantidade em dB que o ganho direcional da antena exceder a 6 dBi; [B]: Pico da densidade espectral de poténcia, em uma resolugao de largura de faixa de 3 kHz. durante qualquer intervalo de tempo de transmissio continua; [4]: Limite maximo de intensidade de campo por MHz de resolugao de largura de faixa; [5]: Largura de Faixa medida entre os pontos a 20 dB (BW20), ou 6 dB (BW6), em relago ao pico da portadora do canal. (61: ‘emissbes indesejaveis fora das Taixas de radiofrequéncias, exceto harm frequéncia fundamental (EF). [71: Limite de poténcia das emissdes indesejadas fora da faixa de radiofrequéncia em rela observada na faixa de operagio, em uma resolugdo de largura de faixa de 100 kHz. , em elagio ao nivel da io & maxima poténcia (P) Anexo X. ‘Telecomando ‘Art. 1° Sistemas de telecomunicagdes para a transmissio de sinais de rédio para iniciar, modificar ou terminar, & distancia, fungdes de equipamento, devem operar de acordo com as condigdes estabelecidas neste Anexo. Art. 2° O usuitio de um equipamento de telecomando funcionando de acordo com 0 estabelecido neste Anexo deve set orientado sobre a responsabilidade de operar convenientemente o sistema, a fim de evitar interferéncias prejudiciais nas estagdes licenciadas e na recepgao dos canais 4 ¢ 5 de televisto. Informagées sobre tal responsabilidade devem constar, com destaque, no manual de instrugdes fornecido pelo fabricante, r T Limite de Poténeia | Limite de Poténela Fainade | [arses | Estabiliéade| congigses de Uso do) Restrgdo de | ou Tntensidade de | ou Intensidade de Radiotrequénca | 2 Faiva | de spectro, Operagio | Campo na Faixa de| Campo Fora da ‘anal | Frequéneia ; | Operagio Fax Canalizagio (Ma) | AnexoT, Ar asg727a8 | gusta | qos | Fu26aisiaroos | ir incor | AW.) At ce el, 2saun6 [1] | IV, Ve XIU. “Anexo I, Ar 7725127259 | ei | oons% 5 Tr incsos | 25 WIR] tt w.Vexm.| yack ‘Anexo I, Art CCanalzagao (Miz) | ADE%O |, 50,7955099 | giaiz | 0.005%. | Fn=S0,78+n%0,02 | yy" 1Wk] Art 1 Hz e WW.V. Xie wi,2, 010) | Ys 53,05.53,85 Canatizasso qty | pe pa arate | 0.005% | Festoomoor | Wines | 1 wey An IL rel, 2n8() | YX 4 “Anexo I, Are Canalizagao (az) | ATE%O oe ata 8 kHz 0,002%. Frv=71,9940°0,02, ie 0,75 W [2] Art 11 Miz : Wy, VeXille 1,2, 3001] | Ve% 75,40-16,00 Canatiagso qty | TR 40-7600 | gate | 0.002%, | Fn-7539%n80,02 | Is 075 WB) Ant IL MHz z WV, VeXille W230) | Ne VEX Notas — [I]: Regra de Tormapi da Canalizagto a ser obedecida na faa de radiofiequéncia, que permite 0 cllculo da Frequéncia portadora (Fn) do canal de indicado por seu nimero de ordem “x” [2]: Poténcia de Pico Mé ya na Saida do Transmissor. Anexo XI Sistemas de Baixa Poténcia Operando em 19 GHz Timite de | ~Timite de ; Largura de | Estabilidade Restrigio | Potincia ou | Poténcia ou wadtchencia | Fatsado |" de | Comignesee soda | de | Intensade de Inensidade de ia | “Canal | Frequéncia Espo Operagto | Campo na Faixa | Campo Fora da dd Operasio Faixa Texagto por 18,82-18,87 Doe 100 mW [1}; 30} 43 + 10 log(P) 82-18 17M 1% | divisto no tempo : Gan 2 | 0.001% ono es ai ty T)Daplexagio por visto no tempo 19,16-19,26, e _ | 100 mW ft}: ©30 | 43-+ 10 fogtPy (Gk) ITMiz | 0.001% | >) Canalizagto (GHz) Bm 2) 6] FaoI9,155+n*001 2, 104) Notas {1}: Poténcia de saida entregue pelo transmissor & antena; [2]: Limite do valor médio da poténcia e.i.rp: [B]: Atenuago imposta & poténcia média das emissbes em uma resolugao de largura de faixa de 4 KFIz; deve estar atenuada de A= 43 + 10 log(P) dB, em que “P” é a poténcia média de saida, em Watt. [A Regra de formagdo da Canalizagao a ser obedecida na faixa de radiofrequeneia, que permite 0 eéleulo da frequéncia portadora (Fn) do canal de indicado por seu némero de ordem “nt Anexo XII Sistemas Operando na Faixa 57-64 GHz, T 7 ; ‘co | Limite de Poténcia | Limite de Poténcia Faixade | bargura de) Estabilidade } Condigdes | Restristo | 1, tmtensidade de | ou Intensidade de ia | Faixado | de | deUsodo| de ° en Radiofrequéncia | AMA? | ne ia | Kapcte. | Operacto | Ampona Faixa | Campo Fora da roa esp peragao | “de Operagéo _|_Faixa e Esplirias 1) Tabela I- para emissdes espiirias Anexo I, em _ Art. 1°, radiofrequén s76acHz | BWSnE | Art 12 : Incisos |!) 9 #Wlem2 [1] | shaixo de 40 GHz; la 2) 18 wWiem2 [2] : xxe |) '8HWem’ 21 |) 99 pwrem? a xxiv, |3)500mWB] | 3m - para emissées espirias entre 40 | Glize 2006Hz 1) Tabela I- para emissdes esplrias 1)9 uWem2 [1] | rNiofrequéncias | s764Gi | ANGE | Ar. 12 - 2) 18 uWem? [2] | abaiso de 40 GHz; | 7 3) 500 (mW) * 3 BW6 (MHz) /100 |2) 90 PWiem. & Ces (2) 100 | 3m - para emissdes (Miiz)} [4] ‘espiirias entre 40 _[Gtize 200GHz Notas [1]: Densidade de poténeia média de qualquer emissio, medida durante o intervalo de transmissio; [2]: Pico de densidade de poténcia de qualquer emissao medidas a 3 m da estrutura de radiagao com um detector de radiofrequéncias que tenha uma largura de banda de deteceto dentro da faixa 57-64 GHz ¢ que tenha largura de banda de video de pelo menos 10 MHz, ou utiliza um método de medigio equivalente; LB]: A poténcia total de pico na safda do transmissor;, [4]: Limite do pico de poténcia na saida do transmissor ponderado pela raaiio entre Largura de Faixa (em MH), ‘medida entre os pontos a 6 dB (BW6) do pico da portadora, eo fator de 100 MHz, considerando a medida com resolugtio de largura de faixa (RBW) de 100 kHz. Anexo XIII Operagiio em Faixa de Radiofrequéncia Ultralarga, Art. 1° Sistemas com emissdes intencionais com largura de faixa fraciondria maior ou igual a 20%, ou com uma largura de faixa, medida entre os pontos de 10 dB do pico da portadora, maior ou igual a 500 MHz, independente da largura de faixa fraciondria, devem operar de acordo com as condigdes estabelecidas neste Anexo. Limite de Poténcia ou | a Limite de Poténcia ou Restrgto de | Intensidade de |_Intensidade de Campo Operagdo | Campo na Faixa de | rora da Faixa e Espirias Operagdo 1) Art.10 (Abaixo de 960 MHz) ; 2) -53,3 dBm [2] (entre 960 ¢ 1164 MHz); Sistemas de 3) -75,3 dBm [2] (entre 3100- 10,600 | Formagio de | 1) 0 dBm [1 € 1164 e'1240 Miz); Miz Imagens |2)-41.3 dBm(2] |) -53,3 dm [2] (etre Médicas 1240 e 1559 Miz); 3) -75,3 dBm [2] (entre 1559 e 1610 MHz); 6) -51,3 dBm [2] |(Acima 1610MHz) __| 1) Art.10 (Abaixo de 960 MHz); 2) -75,3 dBm [2 (entre 960 ¢ 1164 MHz); 3) -85,3 dBm [2] (entre 1164 e'1240 MHz); 3100 - 10,600 Anexol, Art, |1)0dBm [te |4) -75,3 dBm [2] (entre MHz, 1°, Inciso XI | 2)~41.3 dBm [2] 1240 e 1559 MHz); 8) -85,3 dBm [2] (entre 1559 ¢ 1610 MH; 6) 53,3 dBm [2] (1610- 1990 MHz); & 7) 31,3 dBm 2] (Acima de 1990 MHz) 1) Ar. 10 (Abaixo de 960 MHz): 2) -75,3 dBm [2 (entre 960 1164 Miz); 3) -85,3 dBm [2] (ene | 1164 ¢ 1240 MHz); 3100 - 10,600 Dispositivos | 1) 0 dBm (1); € 4) -75,3 dBm [2] (entre MHz Portateis [3] |2)-41.3 dBm [2] | 1240.6 1559 MHz); 5) -85,3 dBm [2] (entre 1359 e 1610 Mizz); { 6) -63,3 dBm [2] (1610- 1990); 7)-613 dBm 2] | (Acima de 1990) T Estbldade | Condes Tatsade | cargun | Eble | Condes requéncia | de Faixa | rreauéncia | spectro Estabilidade | Condigdes ae Limite de Poténcia ou Large Here etree da | Restigtode | Intensidade de Intensidade de Campo de Faixa | Frequéncia | Espectro | OPeresto ao Fora da Faixa e Espiirias 1) Aw.10 (Abaixo de 960 Miz; 1) 08m (11; 2) -75,3 dBm [2] (entre 2)-41.3 dBm [2]; | 960. 1164 MHz); Sistemas de | 3) Todas as emissdes | 3) -85,3 dBm [2] (entre cre . 7 _ [Radar 4230 graus ou mais do | 1164 e 1240 MHz); Veicular; | plano horizontalna | 4) -75,3 dBm [2] (entre faixa de 23.6240 | 1240 ¢ 1559 MHz), GHz devem ser | 5) -85,3 dBm [2] (entre atenuadas em 35 dB. | 1559 © 1610 MHz)sc 6)-51,3 dBm (Acima 1610MHz) Notas: [I]: Limite de pico EIRP da emissfo contido em uma resolugao de largura de faixa de 50 Mz centrada na radiofrequécia na qual ocorre a maior emissio é radiada. E accitivel o emprego de resolugdo de largura de faixa diferente, nese eas0 0 limite de pico EIRP deve ser 20 log (RBW/50) dBm onde RBW & a resolueao da largura de faixa cempregada em MHz. [2]: Limite de Média EIRP medidos usando uma resolueo de largura de faixa de IMU, [3]: Dispostivo relativamente pequeno que podem ser portado nas mos enquanto esté sendo operado, e io empregam ‘uma infrastruturafixa. Estes dispositives podem operar tanto em ambiente interno quanto externo; Anexo XIV Bloqueador de Sinais de Radiocomunicagdes (BSR) Art. 1° Sistemas destinados a restringir 0 emprego de radiofrequéncias ou faixas de radiofrequéncias especificas para fins de comunicagées, utilizado exclusivamente no interior de uma mesma edificagio ou propriedade imével, devem operar de acordo com as condigdes estabelecidas neste ‘Anexo. Art. 2° As faixas de radiofrequéncias devem ser aquelas que o sistema se propée a efetuar 0 bloqueio de sinais e devem incluir as previstas para uso na comunicago entre o terminal de usuatio ea estagio radio base ou nodal ou entre terminais de usudrio dos seguintes servigos ou aplicagées: I1— Servigo Mével Pessoal; IIL - Servigo Mével Especializado; IV ~ Servigo Limitado Privado para aplicagdes de radiochamada; VI-Servigo de Comunicagio Multimtdia; vu vigo Telefénico Fix Comutado destinado ao piblico em geral (STFC); VIII Servigo Mével Global por Satélite; IX ~ Aplicagdes operando de acordo com o Anexo VI, X ~ outros servigos ou aplicagdes que vierem a ser designados em Ato especifico da Anatel. Att. 3° O estabelecido no art. 4° somente se aplica para interferéncias que vierem a ser causadas ‘a equipamentos operando em caréter primério fora dos limites da edificagao ou propriedade imével a que © Bloqueador de Sinais de RadiocomunicagGes se propde a efetuar o bloqu is de Art. 4° Condigdes adicionais relacionadas com 0 uso de equipamento Bloqueador de Si RadiocomunicagGes sero objeto de instrumento decisério especifico emitido pela Anatel.

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